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Nome do Exame:

Papilomavírus Humano, detecção de subtipos de alto risco, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Preparo (somente para clientes do sexo feminino) - Nas 48 horas anteriores ao exame, é necessário seguir os cuidados abaixo: -- não usar creme e/ou óvulo vaginal; -- não utilizar ducha nem fazer lavagem interna; -- não realizar exame ginecológico com toque e/ou ultra-sonografia transvaginal. -- não manter relações sexuais, com ou sem uso de preservativos. - O ideal é não fazer o exame durante a menstruação. II - Para clientes do sexo masculino - As coletas de material genital masculino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente nas Unidades Ibirapuera (até às 18 horas) e Paraíso (até às 21 horas). Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso.

Método

- Detecção do DNA de Papilomavírus humano (HPV) por método de captura híbrida, utilizando-se o kit comercial "Digene captura híbrida HPV alto risco", fabricado por Digene. - O teste detecta 13 subtipos de HPV de alto risco: HPV de RISCO ALTO/INTERMEDIÁRIO - TIPOS: 16/18/31/33/35/39/45/51/52/56/58/59/68

Valor de referência

- HPV de risco alto/intermediário (tipos 16/18/31/33/35/39/45/51/52/56/58/59/68): Negativo.

Interpretação e comentários

- Há uma clara associação entre a infecção pelo HPV de alto risco e o desenvolvimento de câncer de colo uterino. Cerca de 30 subtipos do vírus acometem o trato genital, embora o 16 e o 18 estejam mais freqüentemente associados a câncer de colo de útero. - A detecção do DNA do HPV pode ser feita por captura híbrida e por hibridação in situ, ambas realizadas pelo Valdevino. - A captura híbrida apresenta vantagens sobre a hibridação in situ, uma vez que é o único método aprovado pelo FDA para o diagnóstico de infecção pelo HPV, além de possuir maior sensibilidade, de ser executada de forma mais rápida, de detectar um número mais elevado de tipos do HPV e de ter maior reprodutibilidade interlaboratorial. Por outro lado, existem limitações. Os resultados da pesquisa por captura híbrida não podem ser correlacionados com os achados histopatológicos e não há possibilidade de realização dos testes em material fixado ou em parafina. Apesar disso, pelas características mencionadas e pela boa especificidade do método em relação à presença de alterações patológicas, a captura híbrida tem sido adotada como metodologia de referência para a detecção do HPV na grande maioria dos centros diagnósticos nacionais e internacionais.

Papilomavírus Humano, Hibridização in situ, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame é feito nos materiais abaixo, que podem ser colhidos no Valdevino ou enviados conforme as especificações também descritas a seguir: - biópsia fixada em formol tamponado a 10%; - fragmentos de tecidos incluídos em bloco de parafina, acompanhados da cópia do laudo original; - esfregaços citológicos ou raspado de lesão ou mucosa, de qualquer região, em 4 lâminas sinalizadas, fixadas em álcool 95%. Se for líquido, enviar refrigerado. - Para clientes do sexo masculino, caso a coleta seja realizada na região genital, os locais, dias e horários disponíveis são: -- De segunda a sábado, das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. -- De segunda a sexta, no período da tarde, somente nas Unidades Ibirapuera (até as 18 horas) e Paraíso (até as 21 horas). -- Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso. - Para coleta em material genital feminino, é necessário seguir os cuidados abaixo nas 48 horas anteriores ao exame: -- não usar creme e/ou óvulo vaginal; -- não utilizar ducha nem fazer lavagem interna; -- não realizar exame ginecológico com toque e/ou ultra-sonografia transvaginal. -- não manter relações sexuais, com ou sem uso de preservativos. - O ideal é não fazer o exame durante a menstruação.

Método

- Consiste na detecção de seqüências específicas de DNA em cortes de tecido ou preparados citológicos utilizando sondas (seqüência de ácido nucleico específico) marcada com biotina. - A biotina é detectada por um complexo enzimático e visualizada por uma reação colorimétrica através de um substrato. O sinal da Hibridização do DNA viral é visualizado precisamente no núcleo das células infectadas. - Hibridização "in situ" com sondas de DNA não radioativas. Sondas: 1) HPV: 6-11. 2) HPV: 16-18. 3) HPV: 31-33. 4) HPV: 6-11-16-18-30-31-33-35-45-51 e 52 (POOL).

Valor de referência

- Reação negativa.

Interpretação e comentários

- A positividade do exame permite o diagnóstico específico da infecção pelo HPV em lesões benignas, pré-cancerosas ou malignas. - A grande vantagem da hibridação in situ é a possibilidade de fazer a correlação dos achados com os aspectos morfológicos/histológicos das lesões sem que haja necessidade de material fixado em meios especiais, permitindo a análise de biópsias ou peças cirúrgicas fixadas em formol a 10%, material congelado, cultura de células, preparados citológicos ou blocos de parafina. - A hibridação in situ é o método de escolha para a detecção, nos esfregaços ou nos tecidos, de seqüências específicas dos ácidos nucléicos do genoma do HPV presente nas células-alvo e de suas relações com lesões citológicas ou histológicas. As sondas disponíveis discriminam grupos de vírus que são habitualmente considerados como agentes com potencial de alto risco para oncogênese (tipos 16-18 e 31-33) daqueles não comumente relacionados com o desenvolvimento de neoplasias malignas (tipos 6-11).

Papilomavírus Humano, por Captura híbrida, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Preparo (somente para clientes do sexo feminino) - Nas 48 horas anteriores ao exame, é necessário seguir os cuidados abaixo: -- não usar creme e/ou óvulo vaginal; -- não utilizar ducha nem fazer lavagem interna; -- não realizar exame ginecológico com toque e/ou ultra-sonografia transvaginal. -- não manter relações sexuais, com ou sem uso de preservativos. - O ideal é não fazer o exame durante a menstruação. II - Para clientes do sexo masculino - As coletas de material genital masculino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente nas Unidades Ibirapuera (até às 18 horas) e Paraíso (até às 21 horas). Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso.

Método

- Detecção do DNA de Papilomavírus humano (HPV) por método de Captura Híbrida, utilizando-se o kit comercial "HPV TEST HYBRID CAPTURE II", fabricado por Digene. - O teste detecta 18 subtipos de HPV, subdivididos em dois grupos: HPV de RISCO BAIXO - TIPOS: 6/11/42/43/44 HPV de RISCO ALTO/INTERMEDIÁRIO - TIPOS: 16/18/31/33/35/39/45/51/52/56/58/59/68

Valor de referência

- HPV de risco baixo (tipos 6/11/42/43/44): Negativo. - HPV de risco alto/intermediário (tipos 16/18/31/33/35/39/45/51/52/56/58/59/68): Negativo.

Interpretação e comentários

- Há uma clara associação entre a infecção pelo HPV e o desenvolvimento de câncer de colo uterino. Cerca de 30 subtipos do vírus acometem o trato genital, embora o 16 e o 18 estejam mais freqüentemente associados a câncer. - A detecção do DNA do HPV pode ser feita por captura híbrida e por hibridação in situ, ambas realizadas pelo Valdevino. - A captura híbrida apresenta vantagens sobre a hibridação in situ, uma vez que é o único método aprovado pelo FDA para o diagnóstico de infecção pelo HPV, além de possuir maior sensibilidade, de ser executada de forma mais rápida, de detectar um número mais elevado de tipos do HPV e de ter maior reprodutibilidade interlaboratorial. Por outro lado, existem limitações. Os resultados da pesquisa por captura híbrida não podem ser correlacionados com os achados histopatológicos e não há possibilidade de realização dos testes em material fixado ou em parafina. Apesar disso, pelas características mencionadas e pela boa especificidade do método em relação à presença de alterações patológicas, a captura híbrida tem sido adotada como metodologia de referência para a detecção do HPV na grande maioria dos centros diagnósticos nacionais e internacionais.

Paquimetria Ultra-sônica, Olhos, ambos

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Para a avaliação, aplica-se um colírio anestésico, cujo efeito dura por 15 minutos. - A paquimetria requer a cooperação do indivíduo avaliado, que precisa fixar o olhar durante o exame. II - Preparo - Não há necessidade de suspensão de medicamentos e de colírios em uso.

Interpretação e comentários

- O exame é indicado para auxiliar o monitoramento de medidas da pressão ocular em casos de suspeita de glaucoma ou de glaucoma já diagnosticado. Existem tabelas de conversão da pressão ocular dependentes da paquimetria da córnea. - Além disso, o recurso acompanha a evolução de doenças que influenciam na espessura corneana. Dessa forma, é utilizado para avaliar alterações na córnea que causam redução de sua espessura (doenças ectásicas, como ceratocone, degeneração marginal pelúcida e úlcera periférica de Mooren), traumatismos e úlceras (infecciosas ou não-infecciosas, como ocorre na artrite reumatóide do adulto e em outras doenças reumáticas assim como em casos de olho seco). Da mesma forma, o exame pode ser útil na avaliação de córneas com doenças que provocam aumento de sua espessura (edema após traumatismo, distrofias endoteliais e do estroma, ceratites herpéticas ou auto-imunes e alguns tipos de degeneração). Há também casos de malformações oculares com aumento da espessura da córnea (esclerocórnea e megalocórnea) e com redução da espessura (síndrome da disgenesia mesoectodérmica de Peters), nos quais a paquimetria também pode contribuir. - A espessura central normal da córnea varia de 470 a 550 micra. Abaixo desse limite, a córnea é considerada fina e, do ponto de vista diagnóstico, torna-se necessária a diferenciação de algumas alterações que podem causar afinamento de sua área central. Acima do limite de normalidade, a córnea é considerada espessa, o que implica a necessidade de investigação de alguma doença que esteja edemaciando e aumentando sua espessura.

Paracoccidioidomicose, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Contraimunoeletroforese.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- O Paracoccidioides brasiliensis é o agente etiológico da paracoccidioidomicose. Consideram-se significativos títulos maiores que 1:16. Nas formas clínicas com a doença em atividade, títulos mais elevados podem ser encontrados. Após tratamento específico, observa-se queda em tais valores. Existe a possibilidade de ocorrerem reações cruzadas com antígenos de outros fungos, especialmente do histoplasma, prevalecendo, para o diagnóstico, a reação que apresentar maior título com o respectivo antígeno.

Paracoccidioidomicose, Anticorpos, líquor

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em liquor colhido no Valdevino ou enviado. II - Para coletas no Valdevino - A detecção de anticorpos contra o Paracoccidioides brasiliensis complementa o exame de liquor, sendo necessário o agendamento prévio de um exame de liquor completo. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. III - Para materiais enviados - As amostras devem ser mantidas refrigeradas e entregues com, no mínimo, 1,0 mL de liquor.

Método

- Reação de fixação de complemento usando o antígeno do P. braziliensis.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- A análise dos valores das reações deve levar em conta o quadro clínico do indivíduo. Isso porque a positividade da reação pode refletir apenas o estado imunológico do paciente, que, assim, apresenta anticorpos séricos que apenas passaram para o líquido cefalorraquidiano. Evidentemente, títulos altos apresentam maior significância. De qualquer forma, todas as reações precisam ser consideradas para a conclusão diagnóstica.

Parasitológico, com Contagem de Ovos, fezes

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em fezes recentes ou refrigeradas por, no máximo, 12 horas após a coleta e colocadas em frasco sem conservador. - A amostra não pode ser contaminada com urina nem ser colhida do vaso sanitário. II - Interferentes - Nenhum tipo de laxante deve ser usado antes da coleta. - Da mesma forma, o cliente não pode receber contraste radiológico oral à base de bário, bismuto, magnésio e carbonato de cálcio nas 72 horas que antecedem o exame. III - Uso de medicamentos - O cliente só deve suspender a administração de medicamentos se houver orientação médica para tanto. - De qualquer forma, o ideal é que haja um intervalo de três semanas entre o uso de antiparasitários e a realização deste exame.

Método

- Método de Kato-Katz com contagem de ovos de helmintos, sempre que o resultado for positivo. - Método de concentração (Ritchie modificado). - Método especial para outros helmintos (Baermann-Moraes).

Valor de referência

- Ausência de formas vegetativas ou cistos de protozoários, ovos ou larvas de helmintos.

Interpretação e comentários

- Este exame é utilizado para determinar a carga parasitária em casos de parasitose por Schistosoma mansoni ou em inquéritos epidemiológicos.

Parasitológico, fezes

Orientações necessárias

- O cliente deve retirar, no Valdevino, os frascos adequados para a coleta do material e a folha de instruções.

Método

- Ritchie modificado e Baermann-Moraes.

Valor de referência

- Ausência de cistos de protozoários, ovos ou larvas de helmintos.

Interpretação e comentários

- Um único resultado negativo não afasta a possibilidade de parasitose, razão pela qual devem ser examinadas três ou mais amostras, colhidas em intervalos de 5 a 10 dias. - Quando houver história epidemiológica de consumo de carne bovina crua ou malpassada, convém solicitar também realização do método da tamisação, que é indicado para a pesquisa de proglótides de Taenia spp. - Caso a queixa principal seja prurido anal, o provável agente etiológico é o Enterobius vermiculares, o qual pode ser pesquisado por exame parasitológico colhido com fita gomada ou swab anal. - Os cristais de Charcot-Leyden são observados quando há infiltrado inflamatório, com predomínio de eosinófilos, e sua presença nas fezes pode estar associada a uma parasitose causada por E. histolytica, ancilostomídeos, A. lumbricoides, T. trichiura e, eventualmente, por G. lamblia ou, ainda, a processos alérgicos. - Os parasitas intestinais mais freqüentes são: - Parasitas patogênicos: -- Protozoários: -- Giardia lamblia; -- Entamoeba histolytica; -- Dientamoeba fragilis; -- Cryptosporidium; -- Isospora spp; -- Cyclospora; -- Microsporidia; -- Blastocystis hominis (pesquisado após a exclusão todas as outras causas de patologia intestinal). - Helmintos: -- Ascaris lumbricoides; -- Enterobius vermicularis; -- Trichiuris trichiura; -- Capillaria philippinensis; -- Strongyloides stercoralis; -- Diphyllobothrium latum; -- Taenia spp; -- Hymenolepis spp; -- Dipylidium caninum; -- Schistosoma mansoni; -- Clonorchis sinensis; -- Paragonimus westermani. - Parasitas não-patogênicos: -- Endolimax nana; -- Entamoeba coli; -- Entamoeba hartmanni; -- Entamoeba gingivalis; -- Iodamoeba butschlii; -- Trichomonas hominis; -- Chilomastix mesnili.

Paratormônio (Molécula intacta), soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Método

- Ensaio imunométrico quimioluminescente, detectando a molécula intacta de PTH.

Valor de referência

10 a 65 pg/mL (1,0 a 6,5 pmol/L).

Interpretação e comentários

- O PTH é um peptídeo composto de 84 aminoácidos e produzido pelas glândulas paratiróides, com atividade biológica restrita à porção aminoterminal. A calcemia é o principal mecanismo regulador da secreção de PTH. Fisiologicamente, a hipercalcemia deve inibir a secreção de PTH, enquanto a hipocalcemia costuma estar associada a um aumento dos níveis de paratormônio. Com a diminuição do clearance renal, que ocorre com o avançar da idade, os níveis de PTH tendem a se elevar. Na presença de hipercalcemia, este exame tem utilidade na elucidação diagnóstica entre hiperparatiroidismo primário e hipercalcemia associada à malignidade. Em portadores de insuficiência renal crônica, a dosagem de PTH intacto, acompanhada da calcemia, pode ser útil para pesquisar o hiperparatiroidismo secundário ou terciário e para avaliar sua severidade.

Paratormônio, dosagem em material obtido por punção, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame pode ser realizado em material colhido no Valdevino ou em outros estabelecimentos de saúde. - Para a coleta no Valdevino, o cliente deve agendar o procedimento com antecedência.

Método

- Ensaio imunométrico quimioluminescente, capaz de detectar a molécula intacta de PTH.

Valor de referência

Não definido.

Interpretação e comentários

- A dosagem de paratormônio (PTH) em material proveniente de lavagem da agulha utilizada em punção de nódulo ou em material obtido por punção de cisto é útil na definição tecidual dessas formações. Caso se trate de tecido paratiroidiano, esperam-se valores de PTH muito elevados (acima de 100 ng/mL).

Paratormônio, Proteína Relacionada, soro

Orientações necessárias

- Este exame requer agendamento com 48 horas de antecedência. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Ensaio imunoradiométrico.

Valor de referência

- Inferior a 1,35 pMol/L.

Interpretação e comentários

- A proteína relacionada com o paratormônio (PTH-RP) tem uma estrutura aminoterminal semelhante ao PTH e, em conseqüência disso, pode se ligar aos receptores de PTH e estimulá-los. A PTH-RP é produzida principalmente por tumores sólidos, mas também costuma ser encontrada na glândula mamária, nos queratinócitos, na placenta e na paratiróide. Os níveis de PTH-RP estão elevados em aproximadamente 70% dos portadores de hipercalcemia associada a neoplasia. A dosagem de PTH-RP pode ser útil para distinguir hiperparatiroidismo primário da hipercalcemia relacionada com câncer.Vale ressaltar que os níveis de PTH-RP não se encontram aumentados no hiperparatiroidismo primário e na insuficiência renal crônica.

Paternidade, Teste por DNA

Orientações necessárias

- Para realizar o teste de paternidade, o interessado deve entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para obter as informações necessárias sobre o exame.

Método

- Análise de STRs (short tandem repeats) por método de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e eletroforese capilar do produto amplificado com detecção por fluorescência em seqüenciadores automáticos de DNA "ABI Prism 310 Genetic Analyzer" e "ABI Prism 3100 Genetic Analyzer". São analisados de 13 a 18 loci e são realizadas duas baterias de testes para comprovação dos resultados. Quando necessário, são empregados métodos adicionais e/ou ampliação do número de STRs para mais de 25. - Análise dos resultados e cálculos utilizando-se banco de dados da população brasileira, por software específico.

Valor de referência

- Relatório descritivo.

Interpretação e comentários

- O teste é utilizado para a identificação do pai biológico de um indivíduo pela análise do DNA. O exame identifica e compara diferentes loci do filho(a), da mãe e do suposto pai. Também pode ser realizado apenas com o filho(a) e com o suposto pai, desde que atendidas todas as exigências legais e éticas. - Os loci escolhidos para o estudo apresentam grande variabilidade, razão pela qual são chamados de polimórficos. Para cada locus, são conhecidos vários alelos, ou seja, várias formas diferentes do locus. Cada indivíduo possui dois alelos para cada um desses loci, um herdado obrigatoriamente da mãe e outro herdado obrigatoriamente do pai. - Com base na caracterização dos alelos encontrados no filho(a), no suposto pai e na mãe, são calculados o índice de paternidade (IP) para cada locus, o IP final cumulativo e a probabilidade de paternidade. Todas as análises e cálculos provêm de um software específico, desenvolvido pelo Valdevino, e se baseiam em banco de dados da população brasileira gerado pelo próprio Valdevino.Com a abordagem empregada no Valdevino, quando as características do suposto pai são compatíveis com as esperadas para o pai biológico do filho(a), a probabilidade de ele ser verdadeiramente o pai biológico é sempre superior a 99,99%, mesmo nos testes que não contam com a presença da mãe. - Após os testes iniciais, uma segunda amostra de sangue (ou swab) é processada para a obtenção do DNA e, a seguir, uma nova análise de STRs é efetuada, incluindo a caracterização de um mínimo de quatro loci estudados na primeira bateria de testes, mas com o emprego de iniciadores e corantes fluorescentes distintos dos usados inicialmente. Esse procedimento elimina completamente qualquer chance de troca de tubos e permite a confirmação dos resultados. - Para a realização deste teste, o Valdevino segue rigorosamente as normas e as diretrizes legais estabelecidas pela legislação brasileira, assim como as determinações éticas definidas por sua Comissão de Ética e as exigências técnicas estabelecidas pela American Association of Blood Banks, que regulamenta os procedimentos a serem seguidos pelos laboratórios norte-americanos nos testes de paternidade.

Paternidade, Teste por DNA (suposto pai falecido)

Orientações necessárias

- Para realizar este teste de paternidade, o interessado deve entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para obter as informações necessárias sobre o exame.

Método

- Análise de STRs (short tandem repeats) por método de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e eletroforese capilar do produto amplificado com detecção por fluorescência em seqüenciadores automáticos de DNA "ABI Prism 310 Genetic Analyzer" e "ABI Prism 3100 Genetic Analyzer". São analisados de 20 a 30 loci e são realizadas duas baterias de testes para comprovação dos resultados. Quando necessário, são empregados métodos adicionais e/ou ampliação do número de STRs. Análise dos resultados e cálculos utilizando-se banco de dados da população brasileira, por software específico.

Valor de referência

- Relatório descritivo.

Interpretação e comentários

- O teste é utilizado para a identificação do pai biológico de um indivíduo pela análise do DNA. O exame identifica e compara diferentes loci do filho(a), da mãe e de parentes de primeiro grau do suposto pai falecido. Os loci escolhidos para o estudo apresentam grande variabilidade, razão pela qual são chamados de polimórficos. Para cada locus, são conhecidos vários alelos, ou seja, várias formas diferentes do locus. Cada indivíduo possui dois alelos para cada um desses loci, um herdado obrigatoriamente da mãe e outro herdado obrigatoriamente do pai. - As técnicas empregadas pelo Valdevino em casos com suposto pai falecido incluem o estudo de 20 a 30 loci do DNA de todos os indivíduos por meio de amplificação por PCR, seguida de análise em seqüenciador automático de DNA. - Após os testes iniciais, uma segunda amostra de sangue (ou swab) é processada para a obtenção do DNA e, a seguir, uma nova análise de STRs é efetuada, incluindo a caracterização de um mínimo de seis loci estudados na primeira bateria de testes, mas com o emprego de iniciadores e corantes fluorescentes distintos dos usados inicialmente. Esse procedimento elimina completamente qualquer chance de troca de tubos no próprio Valdevino e permite a confirmação dos resultados. - Com base na caracterização dos alelos encontrados no filho(a), na mãe e nos parentes de primeiro grau do suposto pai, são calculados o índice de paternidade (IP) para cada locus, o IP final cumulativo e a probabilidade de paternidade. Todas as análises e cálculos provêm de um software específico, desenvolvido pelo Valdevino, e se baseiam em banco de dados da população brasileira gerado pelo próprio Valdevino. - Para a realização deste teste, o Valdevino segue rigorosamente as normas e as diretrizes legais estabelecidas pela legislação brasileira, assim como as determinações éticas definidas por sua Comissão de Ética e as exigências técnicas estabelecidas pela American Association of Blood Banks, que regulamenta os procedimentos a serem seguidos pelos laboratórios norte-americanos nos testes de paternidade.

PCI e TG, após estímulo TSH recombinante (fornec. cliente)

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em oito dias consecutivos, conforme abaixo: - Primeiro dia: administra-se Thyrogen® por via intramuscular. O tempo de permanência no Valdevino é de cerca de 1 hora. - Segundo dia: administra-se o Thyrogen® por via intramuscular. O tempo de permanência no Valdevino é de cerca de 30 minutos. - Terceiro dia: realiza-se uma coleta de sangue para a dosagem de hormônio tiroestimulante (TSH) em jejum de 4 horas e administra-se o radioindicador por via oral. O tempo de permanência no Valdevino é de cerca de 30 minutos. - Quarto dia: obtêm-se imagens em cerca de 20 minutos. - Quinto dia: realiza-se uma coleta de sangue para a dosagem de tiroglobulina (TG) em jejum de 4 horas e obtêm-se imagens em cerca 1 hora. - Sexto dia: intervalo. Não há necessidade de vir ao Valdevino. - Sétimo dia: intervalo. Não há necessidade de vir ao Valdevino. - Oitavo dia: obtêm-se imagens em cerca 1 hora. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - É necessário aguardar 30 dias para marcar a cintilografia caso tenha realizado exames ou procedimentos com contraste iodado ou substâncias iodadas, como urografia excretora, tomografia computadorizada com contraste iodado, colposcopia, cateterismo cardíaco, angiografia de olhos com indocianina verde, etc., ou se usou tintura para cabelo, cosméticos, bronzeadores e anti-sépticos que contêm iodo. - Ao agendar o exame, é necessário informar os medicamentos usados nos últimos 30 dias, para que sejam verificados os prazos de suspensão. Se o medicamento for estrangeiro ou fórmula, é necessário fornecer os nomes dos componentes. Entretanto, a interrupção de qualquer medicamento deve ter ordem expressa do médico assistente. - O uso de hormônios tiroidianos não deve ser suspenso. - Para realizar o exame, o cliente deve adquirir, por conta própria, um kit com duas ampolas de Thyrogen® e levá-las ao Valdevino no primeiro dia do teste ou, então, solicitar ao fornecedor que as entregue diretamente no Setor de Medicina Nuclear do Valdevino, que fica na Rua Cincinato Braga, 282. O kit pode ser adquirido por meio do Serviço de Atendimento Thyrogen®, que atende os interessados pelo telefone 0800-771-2373. III - Preparo - Nos sete dias anteriores ao exame, o cliente precisa adotar uma dieta pobre em iodo, devendo, para tanto, diminuir a ingestão de sal comum, sal marinho (não refinado) e sal light. - Não ingerir também os seguintes alimentos: - leite industrializado e seus derivados (iogurte, sorvete e queijo); - pão industrializado; - embutidos (presunto defumado, salame, etc.); - gema de ovo; - leite-de-soja e molho preparado com soja (shoyu); - peixes de água salgada, camarão e frutos do mar em geral; - algas marinhas; - chocolate; - alimentos e/ou medicamentos com corante vermelho; - alimentos tipo fast-food; - O consumo dos alimentos abaixo é permitido nessa dieta: - peixes de água doce (truta, pintado, etc.); - leite em pó desnatado, manteiga e margarina sem sal; - carnes frescas; - ervas; - óleo, azeite e vinagre; - frutas frescas, sucos e frutas secas sem sal; - alface, batata sem casca, beterraba, brócolis, cebola, cenoura, cogumelo fresco, couve, ervilhas, espinafre, nabo, pepino, tomate e vagem; - pão caseiro, pão francês, bolacha integral e cream cracker, macarrão e massas sem ovos; - arroz, aveia, cevada, farinha, feijão, milho e trigo; - açúcar, mel, geléia e balas (exceto balas vermelhas); - café passado no filtro e chás naturais.

Método

- TG : Ensaio Imunoradiométrico. - TSH: Ensaio Imunofluorométrico. - PCI: Cintilográfico com radioisótopo

Valor de referência

TG: - O resultado do teste é considerado positivo, ou seja, indica a presença de tecido tiroidiano residual ou metástases, se o valor de TG, após o estímulo com TSH recombinante, for acima de 2,0 ng/mL TSH: - O valor do TSH deve estar acima de 30 mUI/L para a realização correta do teste PCI: - Captação da região cervical: inferior a 1%. - Análise qualitativa das imagens pelo médico da Medicina Nuclear

Interpretação e comentários

- Este exame é realizado em portadores de neoplasia de tiróide submetidos à cirurgia de tiroidectomia total, com a finalidade de pesquisar massas ativas ou ectópicas de tecido normal ou neoplásico, no leito tiroidiano. - No exame regular de PCI, é necessário interromper a utilização do hormônio tiroidiano exógeno, a fim de aumentar o nível sérico de TSH e, dessa maneira, elevar a sensibilidade do método. Algumas pessoas, porém, não toleram a suspensão. Em tais casos, portanto, utiliza-se o TSH recombinante (Thyrogen®) com a mesma finalidade da interrupção do hormônio. O medicamento é administrado por via intramuscular na dose de 0,9 mg por dois dias consecutivos. No terceiro dia do exame, o cliente recebe o iodo-131 por via oral e, então, são realizadas tomadas de imagens da região cervical e de corpo inteiro nos dias subseqüentes, na maioria dos casos até 120 horas após a aplicação do radioindicador. No quinto dia, colhe-se uma amostra de sangue para a medida de tiroglobulina sérica. - Para informações sobre terapia com I-131 ver "Dose terapêutica de iodo-131 para afecções tiroidianas".

Peniscopia

Orientações necessárias

- Se houver exames com coleta de esperma ou secreção uretral, esses procedimentos devem ser realizados em data anterior à da peniscopia, para que não ocorra interferência na avaliação. - Caso haja também solicitação de exames de sangue com jejum, a coleta precisa ser feita antes da peniscopia, para que o cliente possa se alimentar primeiro. Neste caso, é necessário chegar ao Valdevino uma hora antes do horário marcado para o procedimento. - Havendo necessidade ou solicitação de biópsia, o procedimento será cobrado à parte.

Método

- Visualização por meio de microscópio cirúrgico da glande, meato uretral, prepúcio, corpo do pênis, escroto e região perineal, após aplicação local de ácido acético a 5 %, associada à coleta de material para citologia, biologia molecular e biópsia de lesões suspeitas, quando necessário.

Valor de referência

- Ausência de lesões e demais exames conexos sem evidências de alterações e/ou presença de atividade viral (vide exames específicos).

Interpretação e comentários

- Nos últimos anos, acumularam-se várias evidências da relação entre os papilomavírus (HPV) e diversas neoplasias genitais, notadamente o carcinoma do colo uterino e, em menor escala, do pênis, além de existirem relatos recentes da mesma associação nos casos de neoplasia da uretra feminina e da região perianal e anal. O mecanismo do aparecimento de tais cânceres seria por meio de uma provável inibição das proteínas p53 e RB por alguns desses vírus, sobretudo o HPV-16 e o HPV-18, facilitando o desenvolvimento de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas. Dados americanos apontaram um incremento de 47% na incidência dessa infecção em um período de dez anos no fim da década de 80, além do encontro de coilocitose em 6% das colpocitologias oncóticas americanas no período de um ano. Quase invariavelmente, o diagnóstico é feito primeiro na mulher, pela conjunção da colpocitologia oncótica, da colposcopia, da biópsia e de métodos moleculares. - O parceiro masculino, quando investigado, pode apresentar lesões em cerca de 60% a 70% dos casos. O diagnóstico fica bastante sensibilizado quando se utiliza a peniscopia, que é o exame dos genitais com magnificação de 10 a 25 vezes após a aplicação local de ácido acético. No Valdevino, o exame está associado à citologia da região (escovado da glande/prepúcio e da fossa navicular uretral). A biópsia das lesões acuminadas (verrucosas) e das chamadas lesões acetopositivas papulares é muito útil para o diagnóstico. Em algumas situações, os estudos histológico e citológico podem contar com a incorporação de técnicas moleculares, como a hibridação in situ, nos espécimes de biópsia, e a captura híbrida, geralmente em escovado da glande e do prepúcio interno, da uretra ou diretamente da lesão suspeita. - Além de diagnosticar lesões decorrentes da infecção pelo HPV, a peniscopia também tem utilidade na investigação de outras balanites recorrentes, complicadas ou refratárias aos tratamentos habituais, bem como nas alterações dermatológicas que podem acometer os genitais, causando apreensão e disfunção sexual. Apesar da menor incidência de problemas oncogênicos no homem, contrariamente ao que ocorre na mulher, as lesões masculinas também podem apresentar transformação, como a neoplasia intra-epitelial peniana. Além disso, o homem funciona como vetor indiscutível do vírus e existe a possibilidade de que suas lesões cresçam e se multipliquem, como é o caso das acuminadas múltiplas.

Peptídeo C, após estímulo com Glucagon, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende duas dosagens de peptídeo C (basal e seis minutos após estímulo com glucagon, ou conforme solicitação médica). - Algumas pessoas podem apresentar náuseas e vômitos no decorrer e ao término da prova. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal.

Método

- Ensaio imunofluorométrico.

Valor de referência

0,36 a 3,59 ng/ mL (Amostra Basal). Após estímulo > 1,8 ng/mL.

Interpretação e comentários

- O peptídeo C é secretado pelas células betapancreáticas, em concentrações eqüimolares com a insulina. Como a dosagem dessa substância não é afetada pela presença de anticorpos antiinsulina nem pela própria insulina, seu nível em jejum, ou depois do teste de estímulo (parenteral ou oral), é utilizado para o seguimento da história natural da função das células beta no diabetes mellitus tipo I, após o início do uso de insulina. Em indivíduos normais, o peptídeo C basal varia de 0,36 a 3,59 ng/mL, com média de 1,60 ng/mL, enquanto a resposta ao glucagon oscila entre 1,5 e 9,0 ng/mL. Costuma-se observar resposta inferior a 1,5 ng/ mL em diabéticos tipo I.

Peptídeo C, após estímulo com Sustacal, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende duas dosagens de peptídeo C (basal e após estímulo com sustacal). - A duração-padrão do teste é de 90 minutos ou de acordo com solicitação médica. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - O cliente não deve usar laxantes na véspera do exame. - Antes da coleta, não devem ser feitos esforços físicos. - É proibido fumar, tomar chá e café ou se alimentar durante o teste. - Devido ao risco de hipoglicemia, o cliente não pode tomar medicamentos para diabetes nem utilizar insulina antes do exame.

Método

- Ensaio imunofluorométrico.

Valor de referência

- IMC até 25 Kg/m²: 0,75 a 3,73 ng/mL - IMC entre 25 e 30 Kg/m²: 0,98 a 4,39 ng/mL - IMC acima de 30 Kg/m²: 1,39 a 5,87 ng/mL.

Interpretação e comentários

- Esta dosagem é indicada para o estudo da reserva pancreática (função das células beta). O peptídeo C é secretado pelas células betapancreáticas, em concentrações eqüimolares com a insulina. Como a dosagem dessa substância não é afetada pela presença de anticorpos antiinsulina nem pela própria insulina, seu nível em jejum, ou depois do teste de estímulo (parenteral ou oral), é utilizado como seguimento da história natural da função das células beta no diabetes mellitus tipo I, após o início do uso de insulina. Por se tratar de um recurso menos invasivo que o estímulo com glucagon, o exame com Sustacal® pode se constituir no teste de escolha para a determinação da função das células beta.

Peptídeo C, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Método

- Ensaio imunofluorométrico.

Valor de referência

- IMC até 25 Kg/m²: 0,75 a 3,73 ng/mL - IMC entre 25 e 30 Kg/m²: 0,98 a 4,39 ng/mL - IMC acima de 30 Kg/m²: 1,39 a 5,87 ng/mL

Interpretação e comentários

- O peptídeo C consiste no fragmento liberado quando a proinsulina sofre clivagem, dando origem à insulina. As células beta o secretam em concentrações eqüimolares com a insulina. Assim, esta dosagem tem utilidade na determinação da reserva de insulina endógena. Isso porque o peptídeo C serve como marcador de reserva funcional de células beta em pessoas nas quais a dosagem de insulina fica prejudicada pelo uso de insulina exógena, com conseqüente aparecimento de anticorpos endógenos e no diagnóstico da hipoglicemia factícia, na qual o peptídeo C é caracteristicamente indetectável. Níveis elevados de peptídeo C concomitantes com hipoglicemia podem ser encontrados em casos de insulinoma.

Peptídeo Natriurético Tipo B, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar ao Valdevino os medicamentos em uso nos últimos 15 dias.

Método

Imunoensaio por fluorescência

Valor de referência

- Até 100 pg/mL - NOTA: Esse valor de referência é preliminar. É possível que, baseado nos resultados de estudos populacionais em andamento, sejam definidos diferentes valores de referência de acordo com as diferentes faixas etárias e de acordo com o sexo. Além disso, é também provável que, na prática clínica, sejam futuramente utilizados dois valores de corte: um alto (pela sua alta especificidade e valor preditivo positivo) e um baixo (pela sua alta sensibilidade e valor preditivo negativo).

Interpretação e comentários

- O peptídeo natriurético tipo B (BNP) é um hormônio com 32 aminoácidos, produzido principalmente nos ventrículos cardíacos, o que o torna um indicador mais sensível e específico de alterações ventriculares do que outros peptídeos natriuréticos, como o atrial (ANP). O BNP é continuamente liberado na circulação em resposta à expansão do volume ventricular e à sobrecarga de pressão nos ventrículos, sendo um excelente marcador hormonal da função ventricular diastólica e sistólica. Assim, a elevação de seus níveis sangüíneos tem relação direta com essas alterações ventriculares, explicando, portanto, sua utilidade no diagnóstico, no prognóstico e na avaliação da resposta ao tratamento da insuficiência cardíaca congestiva (ICC). - No diagnóstico da ICC, o BNP contribui até mesmo nos estágios assintomáticos ou oligossintomáticos dessa síndrome clínica tão prevalente, principalmente na população idosa. Da mesma maneira, possibilita também o diagnóstico diferencial com outras síndromes que apresentam sinais e sintomas semelhantes, como a doença pulmonar obstrutiva crônica. - Já na avaliação do prognóstico e da eficácia do tratamento, estudos têm demonstrado que o BNP pode se tornar um marcador essencial para o ajuste da terapia e o seguimento da resposta terapêutica em portadores de ICC, tanto quando internados para compensação como quando em acompanhamento ambulatorial para evitar a descompensação. - A dosagem do BNP emprega uma tecnologia de imunoensaio miniaturizada, quantitativa, rápida e precisa. Na prática, esse é o primeiro marcador bioquímico, dosado diretamente no sangue do indivíduo, que permite diferenciar portadores de ICC de não-portadores dessa insuficiência.

Peptídeo Vasoativo Intestinal, plasma

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Radioimunoensaio.

Valor de referência

< 75 pg/mL.

Interpretação e comentários

- O peptídeo vasoativo intestinal (VIP) é um hormônio polipeptídico presente no plexo mioentérico e no tecido cerebral. Apresenta uma série complexa de ações fisiológicas que vão desde broncodilatação até secreção gastrointestinal de água e eletrólitos. O interesse prático da dosagem plasmática de VIP se prende ao diagnóstico e ao acompanhamento de portadores de tumores produtores (vipomas), causadores da síndrome da diarréia aquosa ou da cólera pancreática.

Perfil Audiológico

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado em adultos e em crianças acima de 8 anos. - De preferência, o cliente não deve estar com dor de ouvido no dia do exame. II - Observação - Durante o teste, cera e/ou secreções são retiradas para possibilitar a avaliação.

Interpretação e comentários

- O exame avalia quanto o indivíduo escuta e entende do que se fala, ou seja, caracteriza a audição normal ou identifica o tipo de perda auditiva (condutiva, neurossensorial ou mista) e sua intensidade (leve, moderada, severa ou profunda) em cada ouvido, contribuindo para o diagnóstico das doenças auditivas. - Também conhecido como imitanciometria, o exame mede a função e a integridade do sistema timpanossicular e da via do reflexo do estapédio de forma objetiva. A timpanometria, que faz parte da avaliação, consegue apontar rigidez e flacidez nesse sistema, assim como disfunções tubárias e a presença de líquido na orelha média. - O disparo do reflexo do estapédio em níveis sonoros abaixo do esperado constitui o recrutamento, que sugere lesão coclear. A fadiga periestimulativa precoce, detectada por meio da pesquisa do tone decay, é indicativa de afecção retrococlear. - A análise funcional da orelha média, da tuba auditiva e dos reflexos ipsi e contralaterais do músculo do estapédio contribui para a identificação topodiagnóstica de distúrbios como otites médias, disfunções da tuba auditiva, otosclerose, ruptura da cadeia ossicular, cocleopatias, neurites cocleares, schwannoma vestibular, paralisia facial, fístulas labirínticas e tumores glômicos da jugular.

Perfil biofisico fetal

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado a partir da 26ª semana de gestação. - É necessário apresentar todos os exames feitos na gestação em curso. II - Observação - Esse exame avalia um único feto. Em caso de gestação múltipla (gemelar), favor informar no ato do agendamento. - Caso deseje gravar o exame, é necessário trazer uma fita VHS (de vídeo cassete) ou DVD (somente os tipos: DVD-R ou DVD-RW novo). - Nas unidades Adolpho Pinheiro, Alphaville, Anália Franco, Braz Leme, Brigadeiro, Higienópolis é possível gravar em VHS ou DVD. - Nas unidades Jardim Sul, Paraíso, Villa Lobos e Sumaré é possível gravar somente em DVD. - Na unidade Leblon é possível gravar somente em VHS (vídeo-cassete).

Método

- Ultra-som e cardiotocografia

Valor de referência

- Escore 8 ou 10: feto com boa vitalidade - Escore 6: feto com suspeita de sofrimento fetal - Escore 4, 2 ou 0: sofrimento fetal

Interpretação e comentários

- Fetos com boa vitalidade apresentam escore 8 ou 10. Já escores inferiores ou iguais a 6 indicam alterações de vitalidade, particularmente nos casos em que há redução do líquido amniótico.

Perfil biofisico fetal, Gestação Múltipla

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado a partir da 26ª semana de gestação. - É necessário apresentar todos os exames feitos na gestação em curso. II - Observação - Esse exame avalia gestação múltipla (gemelar). - Caso deseje gravar o exame, é necessário trazer uma fita VHS (de vídeo cassete) ou DVD (somente os tipos: DVD-R ou DVD-RW novo). - Nas unidades Adolpho Pinheiro, Alphaville, Anália Franco, Braz Leme, Brigadeiro e Higienópolis é possível gravar em VHS ou DVD. - Nas unidades Jardim Sul, Paraíso, Villa Lobos e Sumaré é possível gravar somente em DVD. - Na unidade Leblon é possível gravar somente em VHS (vídeo-cassete).

Método

- Ultra-som e cardiotocografia

Valor de referência

- Escore 8 ou 10: feto com boa vitalidade - Escore 6: feto com suspeita de sofrimento fetal - Escore 4, 2 ou 0: sofrimento fetal

Interpretação e comentários

- Fetos com boa vitalidade apresentam escore 8 ou 10. Já escores inferiores ou iguais a 6 indicam alterações de vitalidade, particularmente nos casos em que há redução do líquido amniótico.

Perfil Otoneurológico

Orientações necessárias

I - Preparo - De preferência, o cliente não deve estar com dor de ouvido no dia da avaliação. - É necessário fazer uma dieta leve antes do teste e comparecer ao Valdevino sem lentes de contato e sem maquiagem. - Nas 24 horas que antecedem o exame, o indivíduo não pode fumar nem ingerir bebida alcoólica, café, chá preto, refrigerantes tipo cola e chocolate. - Se possível, o uso de medicamentos contra vertigem (Antigeron, Dramamine, Dramin, Dramin B6, Flunarin, Sibelium, Stugeron, Sureptil, Vertix, Vertizine e Vontrol)® deve ser suspenso 24 horas do exame, com o consentimento do médico assistente.

Interpretação e comentários

- Este perfil consiste em um conjunto de testes otoneurológicos, estando indicado para a avaliação de indivíduos com queixas de alterações da audição, barulho nos ouvidos ou na cabeça, vertigem ou outros tipos de tontura, quedas, naúseas e outras manifestações neurovegetativas. També está indicado na avaliação de síndromes do tronco cerebral e cerebelo, distúrbios de desenvolvimento motor e/ou da linguagem na criança, mau rendimento escolar e síndrome do pânico.

Perfil Vestibular

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado em crianças a partir de 5 anos e em adultos, incluindo pessoas com deficiência visual. - Preferencialmente, o cliente não deve estar com dor de ouvido no dia do teste. II - Preparo - Nas 24 horas que antecedem o exame, o cliente não pode fumar nem tomar bebida alcoólica, café, chá preto, refrigerantes e chocolate. - É necessário fazer uma dieta leve antes do teste e comparecer ao Valdevino sem lentes de contato e sem maquiagem. - Se possível, o uso de medicamentos contra vertigem (Antigeron, Dramamine, Dramin, Dramin B6, Flunarin, Sibelium, Stugeron, Sureptil, Vertix, Vertizine e Vontrol)® deve ser suspenso 24 horas do exame, com o consentimento do médico assistente.

Método

- A auto-rotação cefálica é realizada colocando-se eletródios ou máscara com sensores infravermelhos perto dos olhos e um sensor de movimento na cabeça. Analisa a movimentação ocular em relação à da cabeça (reflexo vestíbulo-ocular), nos planos horizontal e vertical. O computador avalia ganho, fase e simetria destes reflexos, sendo um complemento fundamental da nistagmografia computadorizada. - A nistagmografia computadorizada analisa a variação do potencial córneo-retinal, captado por eletródios colocados perto dos olhos ou por sensores infravermelhos, nas derivações horizontal e vertical, investigando o funcionamento do sistema vestibular e suas interrelações com o cérebro. Consta das seguintes provas: nistagmo de posição e de posicionamento, nistagmo espontâneo, semi-espontâneo, movimentos sacádicos fixos e randomizados, rastreio pendular, provas optocinéticas e prova calórica. No Valdevino, a prova calórica é realizada com ar e não com água. - A comparação entre os estímulos e as respostas, permite analisar os seguintes parâmetros: latência, acurácia, velocidade, simetria e ganho em diversas provas.

Valor de referência

- Vide exames Auto-rotação cefálica e Nistagmografia computadorizada.

Interpretação e comentários

- A nistagmografia e a auto-rotação cefálica estão indicadas na avaliação de indivíduos com queixas de vertigens ou de outros tipos de tontura, quedas, perdas auditivas neurossensoriais, zumbidos, náuseas e outras manifestações neurovegetivas, síndromes do tronco encefálico e cerebelo, assim como de distúrbios de desenvolvimento motor e/ou de linguagem na criança, mau rendimento escolar e síndrome do pânico. Além de contribuir para o diagnóstico, esse método serve para monitorizar a evolução das pessoas em todos os tipos de tratamento que envolvem as condições e doenças aqui mencionadas. - Embora a auto-rotação cefálica seja extremamente sensível para identificar sinais de disfunção vestibular, não localiza o lado lesado e não distingue vestibulopatias periféricas de centrais. - A nistagmografia, particularmente, é útil para identificar e localizar as alterações funcionais vestibulares, periféricas e centrais, e para caracterizar sua intensidade e definir seu prognóstico. A sensibilidade desse teste na detecção de sinais de comprometimento vestibular em pessoas vertiginosas é superior à da vectonistagmografia, principalmente quando associada à auto-rotação cefálica.

Perimetria de dupla freqüência, ambos os olhos

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame: - Neste exame não são instilados colírios. - O teste pode ser tecnicamente difícil em indivíduos não-colaborativos. II - Preparo - Não há necessidade de suspender colírios que estejam sendo utilizados. - Usuários de lentes de contato podem mantê-las durante a perimetria. - É necessário trazer os óculos em uso (para perto e para longe), bem como lentes de contato.

Interpretação e comentários

- Este exame consiste em um teste psicofísico específico para avaliar as células ganglionares (magnocelulares), que podem ser danificadas mais precocemente no curso da neuropatia óptica glaucomatosa. Estudos demonstram que uma perda substancial dessas células ocorre antes que defeitos de campo visual apareçam na perimetria convencional. - A avaliação seriada de alteração de sensibilidade no campo visual é indicada em casos de doença glaucomatosa, para o acompanhamento de sua progressão. - A perimetria de dupla freqüência (FDT) está indicada na avaliação de indivíduos com dificuldade na resposta de exames mais longos, como a perimetria convencional. Da mesma forma, quando existe suspeita de doença glaucomatosa e o exame convencional está dentro de padrões de normalidade, é freqüente a solicitação de FDT, que auxilia a detectar casos de dano precoce glaucomatoso.

Perimetria de dupla freqüência, Olho, direito

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame: - Neste exame não são instilados colírios. - O teste pode ser tecnicamente difícil em indivíduos não-colaborativos. II - Preparo - Não há necessidade de suspender colírios que estejam sendo utilizados. - Usuários de lentes de contato podem mantê-las durante a perimetria. - É necessário trazer os óculos em uso (para perto e para longe), bem como lentes de contato.

Interpretação e comentários

- Este exame consiste em um teste psicofísico específico para avaliar as células ganglionares (magnocelulares), que podem ser danificadas mais precocemente no curso da neuropatia óptica glaucomatosa. Estudos demonstram que uma perda substancial dessas células ocorre antes que defeitos de campo visual apareçam na perimetria convencional. - A avaliação seriada de alteração de sensibilidade no campo visual é indicada em casos de doença glaucomatosa, para o acompanhamento de sua progressão. - A perimetria de dupla freqüência (FDT) está indicada na avaliação de indivíduos com dificuldade na resposta de exames mais longos, como a perimetria convencional. Da mesma forma, quando existe suspeita de doença glaucomatosa e o exame convencional está dentro de padrões de normalidade, é freqüente a solicitação de FDT, que auxilia a detectar casos de dano precoce glaucomatoso.

Perimetria de dupla freqüência, Olho, esquerdo

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame: - Neste exame não são instilados colírios. - O teste pode ser tecnicamente difícil em indivíduos não-colaborativos. II - Preparo - Não há necessidade de suspender colírios que estejam sendo utilizados. - Usuários de lentes de contato podem mantê-las durante a perimetria. - É necessário trazer os óculos em uso (para perto e para longe), bem como lentes de contato.

Interpretação e comentários

- Este exame consiste em um teste psicofísico específico para avaliar as células ganglionares (magnocelulares), que podem ser danificadas mais precocemente no curso da neuropatia óptica glaucomatosa. Estudos demonstram que uma perda substancial dessas células ocorre antes que defeitos de campo visual apareçam na perimetria convencional. - A avaliação seriada de alteração de sensibilidade no campo visual é indicada em casos de doença glaucomatosa, para o acompanhamento de sua progressão. - A perimetria de dupla freqüência (FDT) está indicada na avaliação de indivíduos com dificuldade na resposta de exames mais longos, como a perimetria convencional. Da mesma forma, quando existe suspeita de doença glaucomatosa e o exame convencional está dentro de padrões de normalidade, é freqüente a solicitação de FDT, que auxilia a detectar casos de dano precoce glaucomatoso.

Pesquisa de olho seco

Orientações necessárias

- Para este exame é necessária a permanência em sala por 15 minutos, para avaliação seqüencial de exames e uso de colírios específicos (anestésico e corante). Ardor e vermelhidão ocular podem ocorrer nas 3 horas após o exame, geralmente sem perturbação da visão. - Não deverá vir utilizando lentes de contato no dia do exame. - Se estiver em uso de medicação tópica (colírios), verificar junto ao médico solicitante se a freqüência de uso dos mesmos deve ser modificada antes deste exame.

Interpretação e comentários

- O exame está indicado para portadores ou na suspeita de doenças auto-imunes, doenças reumáticas, alteração hormonal ginecológica, pós-transplante de medula, pós-quimioterapia e radioterapia de órbita, crânio ou segmento cefálico e doença enxerto-hospedeiro.

Pesquisa, de Divertículo de Meckel

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em três etapas e o tempo total de permanência no Valdevino é de cerca de 2 horas e 30 minutos. - Na primeira etapa, que dura cerca de 45 minutos, administra-se o radioindicador por via endovenosa e obtêm-se as imagens. - Na segunda e na terceira etapas, realizadas 1 e 2 horas após a administração do radioindicador e que duram 15 minutos cada, obtêm-se novas imagens. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - É necessário aguardar 48 horas para marcar a cintilografia após a realização de tomografia computadorizada com contraste oral baritado e de estudos contrastados do sistema gastrointestinal. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade na pesquisa de divertículo de Meckel com mucosa gástrica ectópica, o que é detectado pela concentração anômala do radiotraçador tecnécio-99m entre o estômago e a bexiga, que ocorre com o mesmo ritmo de concentração do fundo gástrico. Resultados falso-negativos podem ocorrer quando não existe mucosa gástrica no divertículo. Já falso-positivos são possíveis em alterações da urodinâmica, hemangiomas, tumores, aneurismas, volvos, invaginações intestinais, etc.

Pesquisa, de Hemorragia Digestiva

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame tem três etapas e é realizado em dois dias consecutivos. - Na primeira etapa (primeiro dia), que dura cerca de 1 hora e 45 minutos, administra-se o radioindicador por via endovenosa e obtêm-se as imagens. - Na segunda etapa (primeiro dia), realizada 6 horas após a administração do radioindicador e que dura cerca de 15 minutos, obtêm-se novas imagens. - Na segunda etapa (segundo dia), realizada 24 horas após a administração do radioindicador e que dura cerca de 30 minutos, obtêm-se mais imagens. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - Em caso de o cliente ter passado por exames com contraste oral baritado, é necessário aguardar 48 horas para fazer a pesquisa de hemorragia digestiva. - Nas 24 horas antes do exame, o cliente precisa suspender o uso de heparina, com ordem expressa do médico assistente.

Método

Cintilográfico com radioisotopo

Interpretação e comentários

- O princípio básico do exame é a marcação do sangue circulante para que o extravasamento, no local do sangramento, resulte em acúmulo de radioatividade. Esta técnica detecta níveis de sangramento da ordem de 0,1 a 0,5 mL/minuto e sua grande vantagem está na permanência do radioindicador no sangue por um período prolongado, o que permite a tomada de imagens até 24 horas após o cliente ter recebido a injeção. - O exame tem utilidade na localização de focos de hemorragia digestiva. É considerado anormal quando se verifica hiperconcentração do radioindicador em topografia de alça intestinal, com progressão do material radioativo pela luz intestinal com o passar do tempo.

PET, Avaliação de viabilidade miocárdica

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 6 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame é realizado em duas etapas, realizadas e dias distintos. - Na primeira etapa, são feitos testes de glicemia capilar (ponta-de-dedo) para avaliar o nível sangüíneo de glicose do cliente. Dependendo do resultado, pode haver necessidade da administração de insulina ou de remarcação do exame. Após isso, administra-se o radiofármaco por via endovenosa e, após um intervalo de 1 hora, obtêm-se as imagens. O tempo total de permanência no Valdevino desta etapa é de 3 horas e meia. - Na segunda etepa, administra-se o radiofármaco por via endovenosa e, após um intervalo de 40 minutos, obtêm-se as imagens. O tempo total de permanência no Valdevino desta etapa é de 1 hora e meia. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - O agendamento é realizado mediante o pagamento prévio do valor referente à dose do material radioativo, que o Valdevino encomenda especificamente para o cliente. - Como o exame depende da produção e da entrega do radioindicador - um análogo da glicose marcado com flúor-18 (FDG-F18) - pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), que é o único fornecedor disponível em São Paulo, a remarcação pode ser requerida nos casos de falha no fornecimento do produto. Da mesma forma, é possível que haja eventuais atrasos. - O prazo máximo para desmarcar o exame sem perda do valor da dose é de 48 horas antes do dia agendado. Se o cancelamento for feito num prazo inferior a esse, uma nova dose será cobrada na remarcação do exame. III - Preparo - Antes do exame, o cliente não pode praticar exercícios físicos. - Recomenda-se levar roupas confortáveis, pois o exame é realizado em decúbito horizontal (deitado). - Diabéticos têm de estar com a glicemia controlada para fazer o exame, ou seja, dentro dos níveis estabelecidos como ideais pelo clínico.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- A tomografia por emissão de pósitrons (PET) é um método diagnóstico que cria imagens tridimensionais e tomográficas da distribuição, no organismo, de radioindicadors emissores de pósitrons. - Quando se utiliza a PET para a avaliação de viabilidade miocárdica, o cliente recebe, por via endovenosa, o FDG-F18 para a obtenção de imagens em câmara de cintilação, em modo de coincidência, que representam o estado metabólico do coração. Da mesma forma, também é necessária a tomada de imagens representativas da perfusão do miocárdio com MIBI-Tc99m, que são obtidas em dia posterior. O miocárdio viável é caracterizado por um mismatch entre a perfusão e o metabolismo, ou seja, por perfusão diminuída com metabolismo relativamente preservado.

PET, Avaliação do metabolismo cerebral

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 6 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Primeiramente é feito um teste de glicemia capilar (ponta-de-dedo) para avaliar o nível sangüíneo de glicose do cliente. Dependendo do resultado, pode haver necessidade da administração de insulina ou de remarcação do exame. Após isso, administra-se o radiofármaco por via endovenosa e, após um intervalo, obtêm-se as imagens. O tempo total de permanência no Valdevino é de 2 horas. - Neste exame, é necessário que o cliente permaneça imóvel no aparelho cerca de 1 hora. Por esse motivo, recomenda-se que crianças menores de 5 anos de idade ou pessoas que não consigam colaborar realizem o exame sob anestesia. - No caso de não haver colaboração do cliente, os exames agendados sem anestesia devem ser remarcados com anestesia. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - O agendamento é realizado mediante o pagamento prévio do valor referente à dose do material radioativo, que o Valdevino encomenda especificamente para o cliente. - Como o exame depende da produção e da entrega do radioindicador - um análogo da glicose marcado com flúor-18 (FDG-F18) - pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), que é o único fornecedor disponível em São Paulo, a remarcação pode ser requerida nos casos de falha no fornecimento do produto. Da mesma forma, é possível que haja eventuais atrasos. - O prazo máximo para desmarcar o exame sem perda do valor da dose é de 48 horas antes do dia agendado. Se o cancelamento for feito num prazo inferior a esse, uma nova dose será cobrada na remarcação do exame. III - Preparo - Recomenda-se levar roupas confortáveis, pois o exame é realizado em decúbito horizontal (deitado). - Diabéticos têm de estar com a glicemia controlada para fazer o exame, ou seja, dentro dos níveis estabelecidos como ideais pelo clínico.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- A tomografia por emissão de pósitrons (PET) é um método diagnóstico que cria imagens tridimensionais e tomográficas da distribuição, no organismo, de radioindicadors emissores de pósitrons. - Quando se utiliza a PET para a avaliação do metabolismo cerebral ou de tumores do sistema nervoso central, o cliente recebe, por via endovenosa, o FDG-F18 para a obtenção de imagens em câmara de cintilação, em modo de coincidência. No caso de tumor cerebral, os estudos com FDG-PET podem ser utilizados para estimar seu grau de malignidade e prognóstico. - O exame com FDG-PET também tem utilidade na determinação do local apropriado para biópsia em pessoas com lesões múltiplas e heterogêneas. Além disso, é acurado na diferenciação entre tumor recorrente e necrose em indivíduos submetidos a tratamento radioterápico e/ou quimioterápico. - O método também é útil na avaliação interictal de indivíduos epilépticos para a localização do foco convulsivo, assim como no estudo de portadores de distúrbios de memória, de distúrbios cognitivos pós-trauma craniano e de acidentes vasculares cerebrais.

pH, fezes

Orientações necessárias

- O cliente deve retirar, no Valdevino, a folha de instruções e o material adequado para a coleta da amostra. - Para criança que usa fralda ou que apresente quadro diarréico, as fezes devem ser colhidas em saquinho coletor de urina, para a evitar a absorção do material pela fralda, podendo ser mantidas e entregues nesse invólucro. - A evacuação não deve ser induzida por laxante ou supositório. - A amostra deve ser colocada no frasco sem conservante logo após a evacuação. - O material não pode ser contaminado com urina nem com água do vaso sanitário. - As fezes têm de ser entregues até uma hora após a coleta, se mantidas à temperatura ambiente, ou em duas horas, se estiverem refrigeradas.

Método

- Método colorimétrico utilizando papel indicador, que sofre alteração de cor em função da quantidade de íons H+ presentes no material.

Valor de referência

. Lactentes em aleitamento materno: 5,0 - 6,0 . Lactentes em aleitamento com leite de vaca: 7,2 - 9,0 . Crianças de 1 a 4 anos: 5,6 - 7,5 . Não lactentes e Adultos: 6,5 - 7,5

Interpretação e comentários

- O pH fecal depende da dieta, da fermentação de açúcares e do teor de gordura nas fezes. A fermentação da quantidade normal de hidratos de carbono e açúcares, que ocorre no cólon, e a produção de ácidos graxos são responsáveis pelo teor levemente ácido das fezes. - O pH aumenta com a decomposição de proteínas e diminui na presença de intolerância e má absorção de hidratos de carbono e gorduras. Um valor menor que 5,3 condiz com diagnóstico de intolerância a hidratos de carbono. Na intolerância aos dissacarídeos, com conseqüente má absorção de açúcares, o pH é ácido, sempre menor que 6,0, e a pesquisa de substâncias redutoras é positiva. Já na diarréia secretória, na colite, no adenoma viloso e durante ou após o uso de antibióticos, o pH se mostra levemente alcalino. Por fim, na ressecção do intestino delgado com diarréia pós-prandial biliosa, o pH é maior que 6,8.

pH, medido em pHmetro, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame é feito em vários materiais biológicos, como urina e líquidos ascítico, pleural e sinovial. - Amostras colhidas fora do Valdevino devem ser entregues em uma hora após a coleta. O volume mínimo necessário é de 5 mL, independentemente do tipo de material.

Método

- Determinação do pH por equipamento pHmetro.

Valor de referência

- Para urina: pH de 5,50 a 6,50, dependente da dieta e das condições de coleta. - Para outros materiais: não se aplica valor de referência.

Interpretação e comentários

- A determinação do pH em diversos materiais auxilia o médico na interpretação de possíveis fatores causais de ascite ou de derrame pleural e sinovial.

pH, secreção vaginal

Orientações necessárias

- Idealmente, a cliente não deve fazer o exame durante a menstruação e precisa observar os seguintes cuidados nas 48 horas antes da coleta: -- fazer pausa sexual; -- não aplicar creme e/ou óvulo vaginal; -- não usar ducha nem fazer lavagem interna; -- não realizar exame ginecológico com toque e/ou ultra-sonografia transvaginal.

Método

- Medida do pH com fitas apropriadas.

Valor de referência

- Valores normais: o intervalo de normalidade para pacientes adultas é de 3,5 até 4,5. - Em crianças, valores superiores a 4,5 podem ser considerados normais.

Interpretação e comentários

- A determinação do pH vaginal é útil para uma avaliação do equilíbrio da microbiota local e também no auxílio ao diagnóstico das infecções vaginais causadas por microrganismos que alteram o pH local, como as infecções por Gardnerella vaginalis, que, em geral, elevam o pH vaginal para níveis superiores a 4,5. Convém ponderar que situações clínicas em que há ausência de bacilos de Doderlein podem ocasionar resultados de pH maiores que 4,5.

pH, urina

Orientações necessárias

- Para a realização da coleta, o cliente deve estar há duas horas sem urinar. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação. - Se for colhida em frasco sem conservador, a amostra deve ser entregue até uma hora após a coleta. Caso esteja refrigerada e em frasco com vaselina líquida, a urina pode ser encaminhada ao Valdevino em 24 horas.

Método

- Determinação do pH urinário por tiras reagentes ou potenciométrico, conforme solicitação médica.

Valor de referência

- Em jejum o pH urinário deve ser superior a 5,4 e inferior a 6,5.

Interpretação e comentários

- O teste tem utilidade na avaliação da capacidade renal de acidificação urinária.

pH, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em vários materiais, como líquido ascítico, pleural, sinovial e saliva. - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues até uma hora após a coleta (exceto saliva, que não pode ser colhida fora do Valdevino). - Para a determinação do pH na saliva, é necessário ficar 1 hora em jejum absoluto (inclusive água), não fumar, não chupar balas, não mascar chicletes e não escovar os dentes neste período.

Método

- Determinação do pH por método de tiras reagentes.

Valor de referência

- Para saliva, o pH oscila entre 6,8 e 7,2. - Outros materiais: não se aplica valor de referência.

Interpretação e comentários

- A determinação do pH em diversos materiais, como o líquido ascítico, pleural e sinovial, auxilia a interpretação de possíveis fatores causais da ascite ou de derrame pleural e sinovial. - O pH salivar padrão oscila entre 6.8 e 7.2. O dente e a saliva estão sempre trocando sais minerais e quando a saliva se torna ácida, o esmalte dentário passa a doar mais sais minerais ao meio bucal, tornando-se mais suscetível à cárie. O excesso de sais minerais presentes na saliva com pH básico interfere na troca equilibrada deles entre o esmalte dentário e a saliva. Esta situação propicia maior deposição de sais minerais na superfície do dente favorecendo a formação do tártaro.

PH-Metria, computadorizada do, Esofago

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 5 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, um eletrodo de 2 milímetros de diâmetro é introduzido pela narina, sendo posicionado no esôfago, e outro eletrodo permanece fixado à pele do tórax com fita adesiva. A monitorização dura de 18 a 24 horas e é necessário retornar ao Valdevino no dia seguinte para retirar o aparelho. - A pH-metria não é realizada sob sedação. Utiliza-se uma pomada anestésica na narina. Desta forma, não é necessário estar acompanhado para fazer o exame. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com pedido médico, a partir de 13 anos de idade. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. - Caso tenha realizado endoscopia digestiva alta, radiografia contrastada do esôfago, manometria e pH-metria esofágica, o cliente deve apresentar esses resultados no dia do exame. III - Preparo - Antes do exame, é possível ingerir pequenos volumes de água para tomar medicamentos que não sejam interferentes (veja a seguir). - O cliente não pode receber sedação nas seis horas anteriores ao exame. - No dia da pH-metria, recomenda-se que o cliente tome banho o mais próximo possível do momento de colocar o equipamento, pois não é possível tomar banho durante a monitorização. IV - Interferentes - O cliente deve suspender, por sete dias antes do exame, o uso de inibidores de bomba de prótons. Esses medicamentos têm nomes científicos como omeprazol, pantoprazol, rabeprazol, lansoprazol e esomeprazol e nomes comerciais como Losec®, Ogastro®, Victrix®, Peprazol®, Pantozol®, Omeprazol®, Gastrium®, Pariet®, Nexium®, etc. - Da mesma forma, os antagonistas H2 devem ser interrompidos durante os três dias anteriores à pH-metria. Essas medicações têm nomes científicos como cimetidina, ranitidina e famotidina e nomes comerciais como Tagamet®, Antak®, Zylium®, Famox®, etc. - Não há necessidade de suspender medicamentos que não sejam interferentes.

Método

- Medida de acidez (pH) esofágica.

Valor de referência

- Junto com o relatório do exame, são fornecidos os parâmetros de normalidade, os possíveis interferentes e a interpretação dos dados obtidos.

Interpretação e comentários

- A pH-metria esofágica prolongada é considerada o melhor método para a avaliação do refluxo ácido gastroesofágico. Consiste na monitorização do pH intraluminar esofágico, em um ou mais pontos, com aparelho de registro portátil que permite ao cliente manter suas atividades cotidianas durante o período do exame (de 18 a 24 horas). O recurso quantifica o refluxo ácido gastroesofágico, estabelece a posição preferencial na qual o RGE mais ocorre e correlaciona os sintomas apresentados durante a monitorização com essa modalidade de refluxo. - O método está indicado nas seguintes situações: - diagnóstico da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) em pessoas com sintomas sugestivos da afecção, mas sem esofagite ao estudo endoscópico; - esclarecimento da relação existente entre os sintomas apresentados e a ocorrência de refluxo; - caracterização da posição preferencial de refluxo para auxiliar a orientação terapêutica; - esclarecimento diagnóstico em indivíduos com suspeita de DRGE baseada na presença da chamada sintomatologia atípica do refluxo (dor torácica não-coronariana e sensação de globus faríngeo) ou em manifestações extra-esofágicas (respiratórias e/ou otorrinolaringológicas); - avaliação da eficiência do tratamento clínico, cirúrgico ou endoscópico do refluxo; - estudo das recidivas de sintomas após tratamento cirúrgico ou endoscópico da DRGE.

Pigmentos Biliares, pesquisa, fezes

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em fezes recentes, colhidas sem laxante. - A amostra precisa ser mantida refrigerada e protegida da luz - basta envolver o frasco com papel alumínio -, devendo ser entregue até seis horas após a coleta. - O material não pode ser contaminado com urina nem ser colhido do vaso sanitário. - Para realizar o exame, o cliente não pode ter recebido contraste oral nos últimos três dias. Da mesma forma, não deve usar enzimas digestivas, antiflatulentos e antiespasmódicos.

Método

- Colorimétrico utilizando reativo de Fouchet (para bilirrubina) e bicloreto de mercúrio (para a estercobilina).

Valor de referência

- Bilirrubina: reação negativa. - Estercobilina: reação positiva (++) ou fortemente positiva (+++).

Interpretação e comentários

- Este exame pesquisa os pigmentos biliares presentes nas fezes: a estercobilina, que representa o estado normal dessa substância, e a bilirrubina, cujo encontro é sempre patológico. A presença de bilirrubina indica trânsito intestinal muito acelerado, não oferecendo tempo para que se processem as reações normais de oxidorredução desse pigmento pela flora intestinal. Já reações negativas para estercobilina e bilirrubina demonstram a ausência total de pigmentos biliares nas fezes, ou seja, um indício de obstáculo ao trânsito da bile para o intestino, que é traduzido pelas fezes acólicas.

Pigmentos Biliares, pesquisa, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em amostra de urina isolada. - O material deve ser protegido da luz e entregue até três horas após a coleta.

Método

- Colorimétrico: precipitação com BaCl2 e coloração com reagente de Fouchet.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O exame é útil na avaliação de doenças hepáticas e biliares. Nas icterícias obstrutivas intra e extra-hepáticas, o pigmento biliar se encontra aumentado na urina. Nos casos de icterícia por hemólise, não há pigmento biliar nesse material. Por sua vez, as icterícias por obstrução biliar, de longa duração, podem cursar com níveis elevados de bilirrubina direta no soro, mas sem que apareçam na urina. Tais pigmentos se encontram, nessa situação, ligados às proteínas séricas, sobretudo à albumina. Convém ponderar que amostras de urina expostas à luz intensa e/ou mantidas à exposição da luz por tempo prolongado podem ter resultados negativos.

Piruvato-quinase, sangue total

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Espectrofotométrico.

Valor de referência

- Piruvato-quinase: 9,0 - 22,0 U/g hemoglobina. - Piruvato-quinase (baixo substrato): 1,7 - 6,8 U/g hemoglobina.

Interpretação e comentários

- Este exame contribui com a investigação de anemias hemolíticas. A piruvatoquinase catalisa uma das etapas da glicólise, uma reação fundamental na geração de ATP para o metabolismo do eritrócito. Dentre as deficiências enzimáticas eritrocitárias, a mais freqüente é a da piruvatoquinase, ocasionando hemólise crônica, que pode variar desde uma forma totalmente assintomática a casos de anemia severa, particularmente no período neonatal. Exacerbações agudas podem ocorrer em cirurgias, infecções e gestações. Em geral, indivíduos com essa deficiência apresentam de 5% a 25% da atividade normal, mas não há correlação estreita entre a atividade enzimática sérica e a severidade clínica.

Planigrafia

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame não é realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. II - Preparo - Este exame não necessita de preparo.

Método

- Exame de RX

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame de raios X para a obtenção de múltiplos cortes de espessura variável, em diferentes planos, dependendo da estrutura a ser estudada. Esses cortes permitem uma análise mais detalhada da região ou estrutura, com a finalidade de detectar tumores, malformações, obstruções, fraturas, etc.

Planigrafia, articulações temporomandibulares

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame não é realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. II - Preparo - Este exame não necessita de preparo.

Método

- Radiografias com planigrafias das ATM em diversos planos.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame de raios X para a obtenção de múltiplos cortes de espessura variável, em diferentes planos, dependendo da estrutura a ser estudada. Esses cortes permitem uma análise mais detalhada da região ou estrutura, com a finalidade de detectar tumores, malformações, obstruções, fraturas, etc.

Planigrafia, coluna vertebral

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame não é realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. II - Preparo - Este exame não necessita de preparo.

Método

- Estudo planigráfico da coluna vertebral com espessura variável de acordo com o segmento de interesse

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame de raios X para a obtenção de múltiplos cortes de espessura variável, em diferentes planos, dependendo da estrutura a ser estudada. Esses cortes permitem uma análise mais detalhada da região ou estrutura, com a finalidade de detectar tumores, malformações, obstruções, fraturas, etc.

Planigrafia, dos rins

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame não é realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. II - Preparo - Este exame não necessita de preparo.

Método

- Exame radiológico dos rins obtendo-se cortes planigráficos. Não é administrado meio de contraste.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame de raios X para a obtenção de múltiplos cortes de espessura variável, em diferentes planos, dependendo da estrutura a ser estudada. Esses cortes permitem uma análise mais detalhada da região ou estrutura, com a finalidade de detectar tumores, malformações, obstruções, fraturas, etc.

Planigrafia, face

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame não é realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. II - Preparo - Este exame não necessita de preparo.

Método

- Estudo radiográfico por meio de planigrafias da face.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame de raios X para a obtenção de múltiplos cortes de espessura variável, em diferentes planos, dependendo da estrutura a ser estudada. Esses cortes permitem uma análise mais detalhada da região ou estrutura, com a finalidade de detectar tumores, malformações, obstruções, fraturas, etc.

Planigrafia, sela turca

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame não é realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. II - Preparo - Este exame não necessita de preparo.

Método

- Estudo radiográfico por meio de planigrafias da região da sela turca.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame de raios X para a obtenção de múltiplos cortes de espessura variável, em diferentes planos, dependendo da estrutura a ser estudada. Esses cortes permitem uma análise mais detalhada da região ou estrutura, com a finalidade de detectar tumores, malformações, obstruções, fraturas, etc.

Planigrafia, tórax

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame não é realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. II - Preparo - Este exame não necessita de preparo.

Método

- Exame de RX

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame de raios X para a obtenção de múltiplos cortes de espessura variável, em diferentes planos, dependendo da estrutura a ser estudada. Esses cortes permitem uma análise mais detalhada da região ou estrutura, com a finalidade de detectar tumores, malformações, obstruções, fraturas, etc.

Plaquetas, Anticorpos, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- ELISA.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O teste é útil para prestar auxílio diagnóstico em suspeitas de púrpura trombocitopênica imune, púrpura pós-transfusional e púrpura trombocitopênica neonatal (aloimune). Em resultados positivos, identifica-se a glicoproteína plaquetária específica (IIb/IIIa, Ia/IIa, Ib/IX ou HLA da classe I), bem como a provável especificidade antigênica (HPA-1a, HPA-1b, HPA-3a, HPA-3b, HPA-5b ou HPA-5a).

Plaquetas, contagem, sangue total

Orientações necessárias

- Caso este exame seja colhido após uma dieta leve, não é necessário jejum. Se, contudo, o exame for feito depois do almoço ou do jantar, deve haver um intervalo de três horas entre a refeição e a coleta. - O cliente não deve realizar o exame após grandes esforços físicos.

Método

- Por impedância (resistividade), automatizado.

Valor de referência

- Segundo a Mayo Medical Laboratories: - AMBOS OS SEXOS: - recém-nascido: 150.000 a 350.000/mm3; - 1 a 7 dias: 150.000 a 350.000/mm3; - 8 a 14 dias: 150.000 a 350.000/mm3; - 15 a 1 mês: 150.000 a 350.000/mm3; - 2 a 5 meses: 150.000 a 350.000/mm3; - 6 a 11 meses: 150.000 a 450.000/mm3; - 1 a 2 anos: 150.000 a 450.000/mm3; - 3 a 5 anos: 150.000 a 450.000/mm3; - 6 a 11 anos: 150.000 a 450.000/mm3; - 12 a15 anos: 150.000 a 450.000/mm3. - ADULTOS: - maiores de 16 anos: 150.000 a 450.000/mm3.

Interpretação e comentários

- O número de plaquetas está aumentado em doenças mieloproliferativas (trombocitemia essencial, policitemia vera, leucemia mielóide crônica, mielofibrose com metaplasia mielóide), inflamatórias (febre reumática, artrite reumatóide e colite ulcerativa) e malignas (carcinomas, doença de Hodgkin e outros linfomas). - As plaquetopenias podem ser hereditárias, como ocorre nas síndrome de Wiskott-Aldrich, de Bernard-Soulier e de Fanconi, ou adquiridas, a exemplo dos casos de púrpura trombocitopênica idiopática secundária a doenças auto-imunes, anemias aplásticas e megaloblásticas e coagulopatias de consumo e medicamentosas, entre outras causas.

Plasminogênio, Atividade, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente não deve fazer exercícios físicos antes da coleta. - É necessário informar ao Valdevino todos os medicamentos tomados nos últimos sete dias, especialmente heparina e anticoagulante oral.

Método

- Funcional Amidolítico, utilizando-se substrato cromogênico.

Valor de referência

- De 80% - 120%.

Interpretação e comentários

- Este teste está indicado para a investigação de anormalidades do sistema fibrinolítico e para o diagnóstico de deficiência congênita ou adquirida de plasminogênio. A deficiência congênita é rara e responde por cerca de 1% dos casos de trombofilia. Em virtude dessa baixa prevalência, a dosagem de plasminogênio não é habitualmente incluída na investigação inicial de indivíduos com suspeita de trombofilia, devendo ser usada apenas para casos selecionados. Já a deficiência adquirida é causada por doença hepática, trombose venosa, coagulação intravascular disseminada e fibrinólise primária. Na maioria dessas situações, ocorrem anormalidades múltiplas do sistema hemostático que envolvem não só o sistema fibrinolítico, mas também os fatores da coagulação, o endotélio e as plaquetas. - Por ser uma proteína de fase aguda, o plasminogênio pode ser encontrado em níveis elevados em infecções, traumas e infarto agudo do miocárdio, o que não implica necessariamente um estado hiperfibrinolítico.

PM/Scl, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunodifusão.

Valor de referência

- Não detectado.

Interpretação e comentários

- Exame útil no diagnóstico de doenças reumáticas auto-imunes. Anticorpos anti-PM/Scl são considerados marcadores sorológicos da síndrome de sobreposição polimiosite / esclerose sistêmica, sendo detectados em aproximadamente 50 a 70% desses pacientes. Estes auto-anticorpos não flutuam durante o curso da doença e apontam para um bom prognóstico. Podem ser detectados em menor freqüência em outros quadros clínicos como miosite idiopática (20%) e esclerose sistêmica (10%). - A pesquisa é realizada pela técnica de imunodifusão dupla de Ouchterlony e conta com uma fração específica de extrato de baço de vitela como fonte antigênica.

PML-RARA, Hibridação in situ, medula óssea

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em material de medula óssea. - A coleta do material pode ser realizada no Valdevino, mediante agendamento prévio. - Amostras colhidas fora do Valdevino devem ser mantidas sob refrigeração e entregues até 24 horas após a coleta.

Método

- Hibridação "in situ" por fluorescência. Trata-se de reação onde se usa sonda (DNA) marcada com fluorocromo que vai se ligar ao DNA alvo complementar. - São contadas 300 intérfases por 2 ou mais obsevadores.

Valor de referência

- Controle Normal: 10% de células com rearranjo. - Paciente: > 10% de células com rearranjo.

Interpretação e comentários

- A hibridação in situ por fluorescência (FISH) é particularmente útil na investigação de leucemias promielocíticas agudas (LPA ou LMA-M3) porque detecta a fusão do gene PML com o gene do receptor do ácido retinóico (RARA), a qual forma o gene quimérico PML-RARA. Esse rearranjo gênico ocorre em aproximadamente 90% dos casos e é o equivalente molecular da translocação entre os cromossomos 15 e 17. O exame é rápido, sensível e específico, podendo ser feito tanto em metáfase quanto em interfase.

PML-RARA, Hibridação in situ, sangue periférico

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em sangue periférico e pode ser coletado de segunda a domingo, inclusive feriados, durante o horário de atendimento normal do Valdevino.

Método

- Hibridação "in situ" por fluorescência. Trata-se de uma reação onde se usa sonda (DNA) marcada com fluorocromo que vai se ligar ao DNA alvo complementar. - São contadas 300 intérfases por pelo menos 2 observadores.

Valor de referência

- Controle Normal: 10% de células com rearranjo. - Paciente: > 10% de células com rearranjo.

Interpretação e comentários

- A hibridação in situ por fluorescência (FISH) é particularmente útil na investigação de leucemias promielocíticas agudas (LPA ou LMA-M3) porque detecta a fusão do gene PML com o gene do receptor do ácido retinóico (RARA), a qual forma o gene quimérico PML-RARA. Esse rearranjo gênico ocorre em aproximadamente 90% dos casos e é o equivalente molecular da translocação entre os cromossomos 15 e 17. O exame é rápido, sensível e específico, podendo ser feito tanto em metáfase quanto em interfase.

PML-RARA, Hibridação in situ, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Exame realizado em material de medula óssea ou sangue periférico. - A coleta de medula óssea pode ser realizada no laboratório, mediante agendamento prévio. - Material colhido fora do laboratório, deverá ser entregue refrigerado até 24 horas após a coleta.

Método

- Hibridação "in situ" por fluorescência. Trata-se de reação onde se usa sonda (DNA) marcada com fluorocromo que vai se ligar ao DNA alvo complementar. - São contadas 300 intérfases por 2 ou mais obsevadores.

Valor de referência

- Controle Normal: 10% de células com rearranjo. - Paciente: > 10% de células com rearranjo.

Interpretação e comentários

- FISH é um método citogenético-molecular, no qual se utiliza de uma seqüência de DNA marcada (sonda) complementar ao DNA alvo que se pretende estudar. Pode ser feito tanto em metáfase como em intérfase. No caso de leucemia promielocítica aguda (LPA ou LMA-M3), é particularmente útil porque detecta o rearranjo gênico PML/RARA, que ocorre em aproximadamente 90% dos casos, e é o equivalente molecular da translocação entre os cromossomos 15 e 17. É exame rápido, sensível e específico.

PML-RARA, Translocação, por PCR, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em sangue periférico ou em medula óssea (a critério médico), os quais podem ser colhidos no Valdevino ou enviados. II - Para coletas no Valdevino - As coletas de medula óssea devem ser agendadas previamente. III - Para materiais enviados - As amostras devem ser mantidas refrigeradas e entregues até 48 horas após a coleta. - O Valdevino não aceita material enviado em seringa com agulha.

Método

- Amplificação e detecção, por RT-PCR em tempo real, de três rearranjos específicos do transcrito PML-RARA, correspondentes a diferentes pontos de quebra no gene PML: bcr1, bcr2 e bcr3. O gene ABL é utilizado como controle interno, servindo de referência para a quantificação da expressão gênica relativa.

Valor de referência

- Indetectável.

Interpretação e comentários

- Mais de 95% das leucemias promielocíticas agudas (LPA) apresentam a fusão do gene PML com o do receptor do ácido retinóico alfa (RARA), produzindo o gene quimérico PML-RARA, um análogo molecular da translocação recíproca t(15;17) (q22;q21). Em torno de 95% dos portadores da doença atingem remissão completa quando tratados com ácido transretinóico na terapia de indução. - A detecção molecular do transcrito PML-RARA tem utilidade no planejamento terapêutico e na definição do prognóstico da LPA, podendo ser realizada por meio de amplificação específica dos transcritos quiméricos encontrados nesse tipo de leucemia. Em portadores de LPA que se encontram em remissão completa, a ausência dos transcritos de PML-RARA no exame por RT-PCR correlaciona-se com a eficácia das diferentes estratégias de tratamento, enquanto a persistência do rearranjo indica fortemente recidiva e necessidade de terapêutica antileucêmica mais agressiva. - A alta sensibilidade de técnicas diagnósticas, como a própria PCR em tempo real, tem permitido o estudo da doença residual mínima. Os resultados deste teste são expressos como uma razão em relação a um gene controle - o gene ABL -, e sua diminuição ao longo do tratamento aponta resposta adequada do paciente à terapêutica empregada.

Pneumococos, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunoenzomático, ELISA.

Valor de referência

- Para os sorotipos : 4; 6B; 9V; 14; 18C; 19F; 23F: - Após vacinação: superior a 1,3 µg/mL - Critério interpretativo: - Nível de não-proteção pelo anticorpo: inferior ou igual a 1,3 µg/mL; - Nível de proteção pelo anticorpo: superior a 1,3 µg/mL

Interpretação e comentários

- Este teste é utilizado para avaliar a capacidade de resposta humoral de um indivíduo aos diferentes antígenos polissacarídeos dos sorotipos de pneumococos contidos na vacina contra o Streptococcus pneumoniae. A avaliação sorológica deve ser feita em amostras pareadas, colhidas antes e depois de 30 dias da vacinação. O teste empregado pesquisa a concentração de anticorpos dirigidos contra os sorotipos 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F e 23F de S. pneumoniae. - Considera-se uma resposta humoral adequada e protetora a elevação de duas vezes o nível basal de anticorpos contra pelo menos 50% dos sorotipos testados, após a vacinação. Os anticorpos são predominantemente da classe IgG2. A ausência de resposta contra um ou mais sorotipos pode caracterizar um quadro de imunodeficiência humoral específica, mais freqüentemente associado à deficiência de IgA.

Pneumocystis carinii, pesquisa, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame pode ser realizado em escarro, lavado brônquico e broncoalveolar, material de biópsia em bloco de parafina ou em material determinado por solicitação médica. - As coletas de escarro devem ser feitas na casa do cliente, antes do café-da-manhã, após a higiene oral, conforme orientação fornecida pelo Valdevino. - O exame em lavado brônquico e broncoalveolar é efetuado em material enviado ou colhido no Valdevino. Neste último caso, é necessário agendar previamente um exame de broncoscopia.

Método

- As amostras (preparados citológicos de escarro, lavado brônquico, lavado broncoalveolar ou cortes de tecido) são coradas pelo Azul de Toluidina - O modificado e, eventualmente, pelo Grocott. O mesmo material pode ser submetido a exame imunoistoquímico para pesquisa de antígnos relacionados ao Pneumocystis carinii.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O exame é importante para o diagnóstico da infecção pelo Pneumocystis jiroveci, (anteriormente chamado Pneumocystis carinii), uma vez que esse fungo não cresce nos meios de cultura disponíveis. A infecção causada por tal agente é difundida variavelmente em imunocomprometidos, sendo mais prevalente em portadores de AIDS.

Podobarometria

Orientações necessárias

- No dia do exame, os pés devem estar limpos e não podem conter cremes, loções ou medicamentos. - Recomenda-se vir com uma calça confortável, que possa ser erguida acima do joelho no momento da avaliação. - Caso haja algum curativo nos pés, não há necessidade de retirá-lo. No entanto, deve-se ter à mão material para uma troca.

Método

- Fotografia digital dos pés.

Valor de referência

- O resultado é apresentado na forma de um laudo descritivo.

Interpretação e comentários

- O exame avalia o apoio estático (com o cliente parado) e dinâmico (com o cliente andando) dos pés, permitindo o estudo dos locais de pressão plantar mais elevada, bem como a análise das alterações no passo, uma vez que o software usado filma o passo. Em síntese, trata-se de um bom recurso diagnóstico para identificar o tipo de palmilha que o indivíduo deve usar.

Poliomielite, Anticorpos, Vários Materiais

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

I - Material - Esta análise costuma ser realizada em sangue, mas, eventualmente, pode ser feita em liquor. II - Exame em liquor - Para a coleta no Valdevino, o cliente precisa agendar a punção previamente. - Amostras colhidas fora do Valdevino devem ser congeladas e conter 1,5 mL de liquor.

Método

- Neutralização em cultura de células HEp2 (microtécnica) (Valdevino).

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade no diagnóstico da infecção causada pelo vírus da poliomielite (poliovírus tipos 1, 2 e 3). Na população geral, encontram-se títulos de 1/4 a 1/256, em virtude de vacinação ou de infecção pregressa. Tanto a soroconversão quanto o aumento de quatro vezes entre os títulos de duas amostras colhidas com intervalo de 14 dias firmam o diagnóstico de infecção atual ou atestam a eficácia da vacinação. Em algumas situações, esta dosagem é utilizada para avaliar a resposta humoral do indivíduo.Vale destacar que a reação usada detecta fundamentalmente anticorpos da classe IgG.

Polipepitídeo Pancreático, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Radioimunoensaio.

Valor de referência

- 0 a 19 anos: não estabelecido; - 20 a 29 anos: < 228 pg/mL; - 30 a 39 anos: < 249 pg/mL; - 40 a 49 anos: < 270 pg/mL; - 50 a 59 anos: < 291 pg/mL; - 60 a 69 anos: < 312 pg/mL; - 70 a 79 anos: < 332 pg/mL; - igual ou acima de 80 anos: nao estabelecido.

Interpretação e comentários

- O polipeptídeo pancreático é um hormônio produzido por células das ilhotas pancreáticas diferentes das que produzem insulina, glucagon e somatostatina. Sua liberação está relacionada com a ingestão de alimentos e com a hipoglicemia. Esse hormônio tem utilidade como marcador de tumores de ilhotas pancreáticas e de outras formas de adenomas endócrinos múltiplos.

Polissonografia

Orientações necessárias

I - Preparo - Jantar normalmente até uma hora antes do início do exame. - Homens que têm o hábito de se barbear diariamente precisam fazê-lo antes de comparecer ao Valdevino. - Os cabelos precisam ser bem lavados (com sabão de coco ou xampu neutro) e devem estar secos no dia do exame. Fixadores ou condicionadores não devem ser usados. - Ao comparecer ao Valdevino, ter consigo seus objetos de uso pessoal, como pijama ou camisola, chinelos, escova de dentes, escova de cabelos, sabonete, etc. O pijama (ou camisola) não deve ter a gola muito rente ao pescoço, mas ser de gola em V ou, então, com botões. Caso seja um pijama de calça comprida, a barra não pode ser presa ao tornozelo. - Nenhum tipo de maquiagem deve ser usado no dia do exame, nem mesmo esmalte nas unhas. - No dia marcado para o exame, não dormir durante o dia. - Da mesma forma, é necessário evitar o consumo de bebidas alcoólicas, chá, café e refrigerantes. - Caso esteja fazendo uso de tranqüilizantes ou medicamentos que interfiram no sono, deve-se consultar seu médico, para verificar a possibilidade de suspensão de tais medicações no dia da polissonografia. - Em caso de avaliação pediátrica, os pais devem levar mamadeira, fraldas e objetos pessoais que a criança use para dormir, como chupeta, cobertor, bichinhos de pelúcia, etc. Se a criança tiver crises ou convulsão, a medicação utilizada também pode ser levada e administrada normalmente. - Crianças, idosos e portadores de deficiências podem realizar o exame com acompanhante. II - Critérios de realização - É necessário trazer pedido médico no dia do exame. - Este exame não é feito em menores de 1 ano de idade. - Pode não ser possível a realização do exame em crianças de 1 a 3 anos de idade com baixo peso e baixa estatura, devido à dificuldade de fixação dos sensores. - As crianças não devem estar com febre, gripe ou outras doenças infecciosas. III - Observação - Aparelhos eletrônicos (jogos), computador portátil (notebook) e aparelhos sonoros não poderão ser utilizados durante a realização do exame. - Na noite do exame, poderá utilizar o estacionamento do Valdevino normalmente. - Ao término do exame, poderá utilizar as instalações para banho, antes do café da manhã. - O exame também pode ser realizado em domicílio. Para maiores informações, contatar a Central de Atendimento ao Cliente.

Método

- O registro polissonográfico pode ser realizado em um aparelho analógico ou digital; - O mais importante é que o aparelho ofereça recursos tecnológicos que permitam a obtenção de um registro de qualidade.

Interpretação e comentários

- O exame é útil na avaliação, no tratamento e no acompanhamento de distúrbios do sono. As principais condições que se beneficiam com a avaliação polissonográfica são os distúrbios respiratórios do sono (ronco e apnéia), os quadros de sonolência diurna excessiva, como a narcolepsia, e os movimentos e comportamentos anormais que o indivíduo apresente ao dormir. Nos casos de sonolência diurna excessiva, muitas vezes é necessária a realização do teste de latências múltiplas do sono para a confirmação diagnóstica de narcolepsia ou hipersonia idiopática. A polissonografia também contribui com o diagnóstico da fibromialgia.

Porfirinas, dosagem, urina

Orientações necessárias

- O exame é realizado apenas em material de urina colhida durante 24 horas. - O cliente deve retirar, no Valdevino, os frascos com o conservante adequado e as instruções de coleta. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame no período da menstruação. Além disso, não podem ser usados cremes e/ou óvulos vaginais nas 48 horas que antecedem a coleta de urina. - O material deve ser entregue no Valdevino até 48 horas após o término da coleta.

Método

- Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Uroporfirina: inferior a 35 µg/24 horas. - Heptaporfirina: inferior a 8 µg/24 horas. - Hexaporfirina: inferior a 4 µg/24 horas. - Pentaporfirina: inferior a 2 µg/24 horas. - Coproporfirina I: inferior a 73 µg/24 horas. - Coproporfirina III: inferior a 200 µg/24 horas.

Interpretação e comentários

- O teste é útil no diagnóstico de porfirias, especialmente as que apresentam manifestações cutâneas crônicas, tais como erupções bolhosas e fotossensibilidade. A forma mais freqüente de porfiria que apresenta esse tipo de manifestação é a porfiria cutânea tarda, na maior parte das vezes é conseqüente de hepatopatia crônica, que cursa com aumento principalmente das frações de uro e heptaporfirinas e não de coproporfirinas. As uroporfirinas podem estar aumentadas em formas mais raras de porfirias hereditárias, tais como a porfiria eritropoiética e a coproporfiria hereditária. Indivíduos em fase aguda de porfiria aguda intermitente, que cursa com manifestações neuropsiquiátricas, podem apresentar aumento na excreção de coproporfirinas. Outras doenças podem cursar com discretos aumentos de coproporfirina na urina são: intoxicação por metais pesados, leucemias, linfomas e anemias hemolíticas.

Porfobilinogênio, dosagem, urina

Orientações necessárias

- Este exame é feito apenas em urina colhida durante 24 horas. - O cliente precisa retirar, no Valdevino, os frascos com o conservante adequado e as instruções correspondentes. - O material tem de ser entregue até 24 horas após o término da coleta. - Mulheres não podem fazer uso de creme e/ou óvulo vaginal nas últimas 48 horas e, de preferência, não devem estar menstruadas no dia do exame.

Método

- Colorimétrico, de condensação com PABA.

Valor de referência

0 - 2 mg/24 horas.

Interpretação e comentários

- O porfobilinogênio é um dos precursores metabólicos das porfirinas. O aumento de sua excreção urinária representa a expressão bioquímica da crise aguda de porfiria e a pesquisa desse fenômeno em amostra isolada, após a crise, é o teste mais freqüentemente utilizado para o diagnóstico. O teste é útil na investigação da porfiria aguda intermitente, da porfiria variegata (durante as crises) e da coproporfiria hereditária, as quais são coletivamente denominadas porfirias hepáticas. - Convém destacar que níveis discretamente aumentados de porfobilinogênio podem estar presentes em hepatopatias. Além disso, vários medicamentos são capazes de desencadear crise de porfiria e causar elevação desse precursor das porfirinas na urina.

Porfobilinogênio, pesquisa, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em amostra de urina isolada, colhida em frasco escuro. - De referência, mulheres não devem estar menstruadas no dia do exame. Se for imprescindível realizar o exame na vigência de sangramento menstrual, a coleta precisa ser feita com tampão vaginal. - Amostras colhidas fora do Valdevino têm de ser entregues até três horas após a coleta, protegidas da luz, com um volume mínimo de 10 mL.

Método

- Qualitativo, com reagente de Ehrlich modificado.

Valor de referência

- Negativa.

Interpretação e comentários

- O porfobilinogênio é um dos precursores metabólicos das porfirinas. O aumento de sua excreção urinária representa a expressão bioquímica da crise aguda de porfiria e a pesquisa desse fenômeno em amostra isolada, após a crise, é o teste mais freqüentemente utilizado para o diagnóstico. Resultados positivos devem ser confirmados pela dosagem em urina de 24 horas. O teste é útil na investigação da porfiria aguda intermitente, da porfiria variegata (durante as crises) e da coproporfiria hereditária, as quais são coletivamente denominadas porfirias hepáticas. - Convém destacar que níveis discretamente aumentados de porfobilinogênio podem estar presentes em hepatopatias. Além disso, vários medicamentos são capazes de desencadear crise de porfiria e causar elevação desse precursor das porfirinas na urina.

Pós-Coito, Teste

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - O teste pós-coito deve ser feito tão próximo quanto possível do dia da ovulação, determinada por critérios habituais, tais como temperatura basal corporal, alterações do muco cervical, citologia vaginal e ultra-sonografia. II - Preparo - O casal deve fazer abstinência sexual por, pelo menos, três dias antes do teste. - No dia do exame, recomenda-se que a mulher faça suas necessidades fisiológicas antes da relação sexual, uma vez que precisa permanecer deitada após o coito. Caso seja necessário utilizar o banheiro após a relação, utilizar somente a partir de uma hora após a mesma. - Depois do coito, a mulher precisa ficar deitada por, no mínimo, 60 minutos. Para evitar a perda do sêmen, convém colocar um travesseiro sob os quadris e dobrar os joelhos. Passado esse período, é necessário usar um absorvente higiênico externo para impedir o desperdício do sêmen e manter o uso do mesmo absorvente até o momento do teste. - O material deve ser colhido de 6 a 10 horas após a relação ou em outro horário, a critério do médico solicitante.

Método

- Avaliação das características físicas do muco cervical e da interação muco cervical/espermatozóides

Valor de referência

A) Muco cervical: - Satisfatório = "score" > 10 - Cálculo do score: ver teste do muco cervical B) Teste pós-coito: TESTE EXCELENTE: - Presença no muco cervical de 25 ou mais espermatozóides com motilidade linear rápida(categoria A)+linear lenta(categoria B) OU 10 ou mais espermatozóides com motilidade linear rápida(categoria A) TESTE SATISFATÓRIO: - 5 a 24 espermatozóides com motilidade linear rápida(categoria A) + linear lenta(categoria B) ou 5 a 9 espermatozóides com motilidade linear rápida(categoria A) TESTE POBRE: - Menos que 5 espermatozóides com motilidade linear rápida(categoria A) + linear lenta(categoria B) TESTE DEFICIENTE: - Presença de somente espermatozóides com motilidade não progressiva (categoria C)ou imóveis(categoria D) TESTE NEGATIVO: - Ausência de espermatozóides

Interpretação e comentários

- A interação do esperma com o muco do trato reprodutor feminino tem importância fundamental para a sobrevida e a capacidade funcional dos espermatozóides, sendo um dos critérios importantes na investigação da infertilidade. As alterações nos constituintes do muco cervical durante o ciclo menstrual determinam suas características físicas e influenciam na capacidade de penetração e sobrevida dos espermatozóides. A penetrabilidade do esperma no muco cervical começa em torno do nono dia do ciclo, atinge o pico na ovulação e é geralmente inibida entre 1 e 2 dias depois. O teste pós-coito, feito de 9 a 24 horas após a relação sexual, estima a longevidade e a sobrevivência dos espermatozóides. A presença de um número adequado de espermatozóides móveis exclui um fator cervical como possível causa de infertilidade. Um teste negativo, porém, pode ser devido a uma inadequação no tempo da coleta, razão pela qual se recomenda a realização do exame no período mais próximo possível da ovulação, que pode ser determinada por

Potássio, líquido cavitário

Orientações necessárias

- Exame realizado em material enviado de qualquer líquido orgânico.

Método

- Colorimétrico.

Potássio, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Método

- Potenciométrico.

Valor de referência

- Crianças: Até 7 dias: 3,2 a 5,7 mEq/L 8 dias a 30 dias: 3,4 a 6,2 mEq/L 1 mês a 6 meses: 3,5 a 5,8 mEq/L 6 meses a 1 ano: 3,5 a 6,3 mEq/L - Adultos: 3,5 - 5,1 mEq/L

Interpretação e comentários

- O teste tem utilidade na avaliação do equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico. A monitorização do potássio sérico auxilia o acompanhamento de indivíduos em terapia com diuréticos, de nefropatias, principalmente com insuficiência renal, de cetoacetose diabética e de insuficiência hepática, além de contribuir com o manejo da hidratação parenteral. Da mesma forma, o exame ajuda a avaliar quadros de hiperaldosteronismo primário ou secundário e de hipoaldosteronismo.

Potássio, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em urina de 24 horas. - O cliente precisa retirar, no Valdevino, os frascos adequados e a folha de instruções. - O material tem de ser entregue no Valdevino até 24 horas após o término da coleta. - Mulheres não podem fazer uso de creme e/ou óvulo vaginal nas últimas 48 horas e não devem estar menstruadas no dia do exame.

Método

- Potenciométrico.

Valor de referência

- De 25 - 125 mEq/24 horas. Obs.: A concentração de potássio urinário é dependente da dieta.

Interpretação e comentários

- O teste é útil na avaliação do balanço hidroeletrolítico e acidobásico. Sua maior aplicação reside no diagnóstico diferencial das hipocalemias, no sentido de separar as de causa renal daquelas de origem não-renal. Na vigência de hipocalemia, uma excreção urinária abaixo de 20 mEq/dia indica que a perda de potássio não é renal, enquanto as excreções superiores a 40 mEq/dia sugerem causa renal. É importante ressaltar que a excreção urinária de potássio varia de acordo com a dieta.

Potenciais Auditivos, de média latência

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame pode ser realizado em crianças cooperantes a partir de 5 anos. - De preferência, o cliente não deve estar com dor de ouvido. II - Observações - O cliente deve permanecer calmo, consciente e relaxado durante o estudo. II - Interferentes - Durante o teste, o ouvido é examinado para verificar se há presença de cera no conduto auditivo, pois isso impede a realização do exame. - O sono e o uso de drogas sedativas, neurolépticas e/ ou anestésicas podem determinar o retardamento ou o desaparecimento das ondas.

Método

- Os potenciais de média latência são captados pela colocação de eletrodos na superfície do couro cabeludo e lóbulos das orelhas. - As ondas registradas na avaliação das respostas auditivas de média latência são geradas durante a passagem do estímulo pelas vias auditivas compreendidas entre o colículo inferior e o córtex auditivo no lobo temporal (tálamo, cápsula interna, globo pálido, putâmen, cápsula externa, ínsula e giro de Heschl). - O paciente deve permancer calmo, consciente e relaxado. - O sono e o uso de drogas sedativas, neurolépticas e/ou anestésicas podem determinar o retardamento ou o desaparecimento das ondas.

Valor de referência

- Os parâmetros da normalidade obedecem aos critérios de: MUNHOZ E COLS. - Respostas auditivas de média latência. IN: MUNHOZ, M.S.L.; CAOVILLA, H.H.; ;SILVA, M.L.G.; GANANÇA,M.M. - Audiologia Clínica. São Paulo, Atheneu, 2000.

Interpretação e comentários

- O exame permite o diagnóstico e o acompanhamento do tratamento de doenças de qualquer origem que acometam a via auditiva na transição cortical/subcortical, especialmente o tálamo. Além disso, pode também ser utilizado para avaliar o limiar auditivo eletrofisiológico.

Potenicais de longa latência relacionados a evento

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame pode ser realizado em crianças cooperantes, a aprtir de 5 anos de idade, que entendam e executem as orientações de identificar um som diferente e raro, quando ele ocorre, dentre outros freqüentes. - É possível fazer esta avaliação também em pessoas com deficiências mentais, desde que entendam o mecanismo do exame. - De preferência, o cliente não deve estar com dor de ouvido no dia do teste. II - Observação - Durante o teste, o ouvido é examinado para verificar se há presença de cera no conduto auditivo, pois isso impede a realização do exame.

Método

- O paciente tem a tarefa de indicar a ocorrência de um som diferente distribuído aleatoriamente entre sons habituais. - O reconhecimento do estímulo e a sua integração com outras atividades cerebrais geram potenciais endógenos relacionados com: cognição, atenção auditiva e memória auditiva de curto prazo. - Os sons habituais (freqüentes) eliciam os potenciais evocados exógenos, originados no córtex do lobo temporal. - Estas respostas são captadas por meio de eletrodos colocados no couro cabeludo e nos lóbulos das orelhas.

Valor de referência

- Os parâmetros da normalidade obedecem aos critérios citados em: MUNHOZ E COLS. - Respostas auditivas de longa latência. IN: MUNHOZ, M.S.L.; CAOVILLA, H.H.; ;SILVA, M.L.G.; GANANÇA,M.M. - Audiologia Clínica. São Paulo, Atheneu, 2000.

Interpretação e comentários

- Os potenciais de longa latência relacionados com eventos (endógenos) têm a capacidade de avaliar a velocidade de processamento cerebral, permitindo comparar a idade neurológica com a cronológica, razão pela qual são indicados em uma série de situações clínicas. Os resultados obtidos devem ser criteriosamente analisados, à luz da história clínica e das condições do cliente, no momento da realização do teste, pois sofrem influência de atenção, estresse e fadiga e até de drogas sedativas em geral. Já os potenciais de longa latência exógenos são recomendados para o diagnóstico e a monitorização funcional das lesões que envolvem o córtex auditivo no lobo temporal.

PPD, teste tuberculínico

Orientações necessárias

I - Informações sobre o procedimento - Trata-se de um teste de reação intradérmica com a aplicação de 2 unidades de tuberculina (UT). O Valdevino não faz o exame com concentrações de 5 ou 10 UT. - A aplicação de concentrações maiores de PPD (10 UT) só é realizada com pedido específico do médico assistente. - O antígeno utilizado é de procedência do Statens Serum Institut, Copenhagen, Dinamarca, reconhecido pela OMS e Ministério da Saúde. - Antes do procedimento, o cliente deve informar se fez uso de corticóide e/ou imunossupressores nos últimos sete dias. II - Leitura do teste - De preferência, o cliente precisa retornar ao Valdevino depois de 72 horas para que a leitura do teste seja realizada. O não-comparecimento na data marcada impede a interpretação do exame. - A leitura pode ser feita em 48 horas se o exame for solicitado junto com outras reações intradérmicas cujas interpretações sejam realizadas nesse prazo ou, então, se o período de 72 horas coincidir com um domingo ou feriado. III - Horários para aplicação e leitura: - Unidades Paraíso e Ibirapuera: de segunda à sexta-feira das 7 às 18 horas e aos sábados as 7 às 12 horas. - Unidade Brasília: de segunda à sexta-feira das 7 às 12 horas e aos sábados das 7 às 11 horas. - Unidade Leblon: de segunda à sexta-feira das 12 às 14 horas. - Atendimento Móvel: de segunda a sexta-feira das 6h30 às 18 horas e aos sábados das 6h30 às 11 horas. - Aos domingos e feriados: não são realizadas a aplicação ou a leitura.

Método

- Intradermo-reação. Consiste na aplicação intradérmica de 0,1 mL de derivado proteico purificado (RT 23, 2 UT) procedente do Statens Serum Institut, Copenhagen, Dinamarca, e leitura após 72 horas.

Valor de referência

- Resultado negativo para as pessoas não vacinadas ou que não entraram em contato com o microrganismo (Mycobacterium tuberculosis). Pessoas vacinadas (BCG) ou que já tiveram contato com o microrganismo, podem apresentar halos de enduração até 10 mm de diâmetro, após 48 a 72 horas.

Interpretação e comentários

- Este teste é utilizado para avaliação da imunidade contra Mycobacterium tuberculosis e utiliza o antígeno PPD RT23 (Statens Serum Institut, Copenhagem, Dinamarca), recomendado pela OMS. Suas principais indicações são: identificação de infecção latente, avaliação de resposta à vacinação BCG e triagem de indivíduos que tiveram contato com portadores de tuberculose pulmonar ativa (domiciliares e profissionais). - A interpretação do resultado da prova tuberculínica deve levar em consideração diversas variáveis, sendo algumas delas: 1 - vacinação BCG há menos de três anos; 2 - doenças imunodepressoras; 3 -gestação; 4 - uso de corticosteróides; 5 - idade; 6 - infecção pelo HIV. - Os critérios interpretativos são: -- De 0 a 4 mm (não reator): em indivíduos imunocompetentes indica ausência de infecção por M. tuberculosis. -- De 5 a 9 mm (reator fraco): em indivíduos imunocompetentes indica resposta vacinal ao BCG ou infecção por M. tuberculosis. Em pacientes infectados pelo HIV, ou em uso de corticóide (dose equivalente a 15 mg ou mais de prednisona por dia) por 30 dias ou mais, deve-se interpretar como infecção por M. tuberculosis. -- A parti de 10 mm (reator forte): em indivíduos imunocompetentes indica infecção por M. tuberculosis ou vacinação BCG há menos de três anos. A positividade do teste não indica atividade da doença. - A prova tuberculínica é também uma ferramenta útil para indicação da quimioprofilaxia, sendo alguns exemplos: 1- crianças com idade inferior a 15 anos, sem sinais compatíveis com tuberculose ativa, contato de tuberculosos bacilíferos, não vacinadas com BCG e com teste tuberculínico evidenciando enduração igual ou maior que 10 mm; 2- crianças vacinadas com BCG, mas com teste tuberculínico evidenciando enduração igual ou maior que 15 mm. 3- indivíduos com aumento na resposta tuberculínica igual ou maior que 10 mm, quando comparados resultados de testes realizados em intervalo de até 12 meses. - O teste de PPD pode também ser utilizado na avaliação de imunidade celular; quando usado para este fim, a leitura é padronizada para ser feita em 48 horas e qualquer diâmetro observado já reflete uma resposta imune do indivíduo.

Prader-Willi/Angelman, Síndrome, Diagnóstico

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com solicitação médica.

Método

- Análise por MLPA para detectar a presença de grandes deleções, duplicações e/ou alterações no padrão de metilação na região associada à Síndrome de Prader-Willi/Angelman.

Valor de referência

- O resultado será acompanhado de um relatório interpretativo.

Interpretação e comentários

- A síndrome de Prader-Willi (PWS) é uma afecção congênita caracterizada por hipotonia, choro fraco e dificuldade de alimentação em neonatos. Após esse período, as crianças podem apresentar atraso no desenvolvimento, estatura baixa, hipogonadismo, hiperfagia e obesidade, além de mãos e pés pequenos. Por sua vez, a síndrome de Angelman é uma afecção congênita não-progressiva, caracterizada por acentuado atraso no desenvolvimento físico e mental, ataxia, tremores, braquicefalia, macrostomia e ausência de fala. Ambas as síndromes ocorrem devido a uma deleção no braço longo do cromossomo 15.

Prata, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica.

Valor de referência

- Inferior a 0,2 µg/mL.

Interpretação e comentários

- O exame se presta à avaliação de intoxicação pela prata, em geral causada por sais de nitrato de prata. A exposição crônica causa coloração azulada da pele (argiria).

Pré-albumina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Nefelométrico.

Valor de referência

- Normal para adultos: 19 a 38 mg/dL. - Para criança: 0 a 5 dias: 6,0 a 21,0 mg/dL ...........................1 a 5 anos: 14,0 a 30,0 mg/dL ...........................6 a 9 anos: 15,0 a 33,0 mg/dL ..........................10 a 13 anos: 20,0 a 36,0 mg/dL ..........................14 a 19 anos: 22,0 a 45,0 mg/dL - Deficiência leve: 10 a 15 mg/dL. - Deficiência moderada: 5 a 10 mg/dL. - Deficiência grave: 0 a 5 mg/dL.

Interpretação e comentários

- A pré-albumina tem meia-vida de dois dias, sendo, portanto, um marcador precoce de déficit nutricional. Sua dosagem é útil sobretudo na monitorização da resposta ao aporte nutricional em indivíduos com doenças agudas.

Pré-calicreína, Teste qualitativo para deficiência de, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 0 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar ao Valdevino os medicamentos tomados nos últimos sete dias, especialmente heparina e anticoagulante oral.

Método

Método funcional automatizado.

Valor de referência

- Na investigação de TTPA prolongado resultante de deficiência de fator da coagulação, e na presença de concentrações plasmáticas normais de fatores VIII, IX, XI e XII, o resultado da relação (tempo da amostra do paciente/tempo do "pool" de plasmas normais) menor ou igual a 1,26 (após incubação a 37 °C por 10 minutos) é compatível com o diagnóstico de deficiência de pré-calicreína.

Interpretação e comentários

- Este teste é útil na investigação de indivíduos que apresentam tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) prolongado, resultante de deficiência de fator da coagulação, e concentrações plasmáticas normais dos fatores VIII, IX, XI e XII.

Pré-Natal, Hibridação in situ, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Material - Este exame pode ser realizado em líquido amniótico, vilo corial, sangue periférico, sangue fetal (cordocentese) ou em material de aborto. - Para coleta de líquido amniótico, vilo corial e sangue fetal no Valdevino, o respectivo procedimento de coleta deve agendado previamente. - Amostras não colhidas no Valdevino precisam ser refrigeradas sem contato com o gelo, devendo ser entregues até 24 horas após a coleta, pois há risco de perda da viabilidade celular. Os materiais precisam conter os seguintes volumes/pesos: -- líquido amniótico: 5 mL; -- vilo corial: de 10 a 50 mg; -- sangue periférico: de 5 a 10 mL; -- sangue fetal: volume de 0,5 a 3 mL em seringa com heparina (5.000 UI de heparina sódica). - Os fragmentos de aborto devem ser encaminhados em recipiente estéril com soro fisiológico ou em meio de cultura para transporte. Não podem ser congelados ou aquecidos nem colocados em formol ou álcool. II - Período de realização do exame - O líquido amniótico deve ser colhido a partir da 14 ª semana de gestação, de preferência entre a 14ª e a 20ª semana. Após a 20 ª semana, é necessária solicitação médica de coleta nesse período. - O vilo corial tem de ser colhido entre a 11ª e a 14ª semana de gestação, preferencialmente ao redor da 12ª semana. Após a 14ª semana, também deve haver solicitação médica de coleta nesse período.

Método

- Hibridação "in situ" por fluorescência para os cromossomos 13, 18 21, X e Y.

Interpretação e comentários

- A hibridação in situ por fluorescência (FISH) é um método citogenético-molecular que utiliza uma seqüência de DNA marcada (sonda), complementar ao DNA-alvo, ou seja, àquele que se pretende estudar, podendo ser feito tanto em metáfase como em interfase. - No pré-natal, a FISH está indicada para avaliar, de modo rápido, as trissomias ou monossomias mais freqüentes, ou seja, a trissomia do cromossomo 21, a trissomia do cromossomo 13, a trissomia do cromossomo 18, a monossomia X e a dissomia Y. Recomenda-se, no entanto, que este exame seja feito em concomitância com o cariótipo, o qual permite a detecção de outras anomalias.

Pregnenolona, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Radioimunoensaio após extração e cromatografia.

Valor de referência

- Homens: 10 a 200 ng/dL. - Mulheres: 10 a 230 ng/dL.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no estudo e no diagnóstico de casos de deficiência da enzima 3-beta-hidroxidesidrogenase.

Primidona, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias, mantendo o horário regular de tomada do medicamento. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser feita de 12 a 24 horas após a tomada. - Caso o medicamento seja usado duas ou mais vezes ao dia, a coleta deve ser feita dentro do período de uma hora antes da hora habitual. - Em caso de suspeita de intoxicação, pode ser colhida a qualquer momento (anotar o horário da tomada).

Método

- Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Nível terapêutico: -- Primidona: de 4 a 12 µg/mL. -- Fenobarbital: de 15 a 40 µg/mL.

Interpretação e comentários

- O exame é útil na monitorização terapêutica de indivíduos com crises epilépticas que estejam recebendo a primidona. Essa substância é convertida em fenobarbital, razão pela qual o exame dosa ambas as drogas. A meia-vida da primidona é de cerca de 2,5 a 5 horas e a do fenobarbital, de 2 a 4 dias. Níveis estáveis são atingidos após cinco meias-vidas, a partir do início regular do uso da medicação. Concentrações tóxicas ultrapassam 15 microgramas/mL, no caso da primidona, e excedem 40 microgramas/mL, no caso do fenobarbital.

Pró-calcitonina, dosagem, plasma

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunoluminométrico (ILMA).

Valor de referência

- Níveis inferiores a 0,5 ng/mL são sugestivos de infecção bacteriana local. Na suspeita de sepse, há necessidade de reavaliar o paciente com nova coleta após 6 a 24 horas. A permanência desses patamares indica baixo risco de progressão para uma infecção sistêmica. - Níveis iguais ou superiores a 0,5 ng/mL e inferiores a 2 ng/mL mostram risco moderado de progressão para infecção sistêmica grave (sepse grave). Em tais casos também se recomenda a repetição do exame depois de 6 a 24 horas. - Níveis iguais ou superiores a 2 ng/mL e inferiores a 10 ng/mL sugerem provável infecção sistêmica (sepse) a menos que sejam conhecidas outras causas - mas mesmo assim existe elevado risco de progressão para sepse. - Níveis iguais ou superiores 10 ng/mL apontam importante resposta inflamatória sistêmica, devida quase exclusivamente a sepse bacteriana grave ou a choque séptico. - Situações nas quais a procalcitonina (PCT) pode estar elevada por causas não infecciosas: -- primeiros dias após trauma relevante; -- intervenção cirúrgica importante; -- queimaduras; -- tratamento com anticorpos OKT3 e outros medicamentos que estimulam a emissão de citoquinas pró-inflamatórias; -- câncer pulmonar de células pequenas; -- carcinoma medular de células C da tiróide; -- neonatos com menos de 48 horas de vida; -- choque cardiogênico prolongado ou grave; -- anomalias de perfusão prolongada de órgãos. - Níveis normais de procalcitonina para neonatos com 0-48 horas de vida: ...Idade..........PCT ..(horas)......(ng/mL) .....0-6..............2 ....6-12.............8 ...12-18...........15 ...18-30...........21 ...30-36...........15 ...36-42............8 ...42-48............2

Interpretação e comentários

- A procalcitonina (PCT) é um pró-hormônio distinto da calcitonina, sintetizado pelas células C da tiróide em condições fisiológicas. Contudo, pode ter síntese extratiroidiana em determinadas situações, tais como sepse, síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), grandes cirurgias, traumas e grandes queimaduras, mesmo sem sinais evidentes de infecção. Em modelos com voluntários, a PCT torna-se detectável quatro horas após a injeção de endotoxina de E. coli, mantém pico sérico entre 8 e 24 horas e, a seguir, decresce. Segundo uma série de estudos, a dosagem de PCT seria superior à determinação de proteína C reativa para o diagnóstico de sepse e/ou infecção, embora haja discordâncias. - Os valores da dosagem de PCT podem estar elevados em outras circunstâncias distintas da sepse, razão pela qual devem ser analisados com cuidado, dentro do contexto clínico do paciente. - Embora os níveis de PCT habitualmente sejam inferiores a 0,5 ng/mL, os pacientes que apresentam índices entre 0,5 e 2,0 ng/mL podem se beneficiar da repetição da dosagem da PCT em torno de 6 a 24 horas para a definição mais clara da tendência de resposta inflamatória.

Pró-Insulina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- O cliente não deve fazer esforço físico antes da coleta. - É necessário informar ao Valdevino os medicamentos usados nos últimos 30 dias. - No dia da realização do exame, o uso de medicações por via oral e/ou de insulina, para o tratamento do diabetes, deve seguir a orientação do médico assistente. Caso este não tenha feito nenhuma especificação, recomenda-se que tais medicamentos sejam administrados após a coleta.

Método

- Ensaio Imunofluorométrico

Valor de referência

Até 8,1 pmol/L

Interpretação e comentários

- A proinsulina é o precursor imediato da insulina durante o processo de síntese desta última pelas células beta das ilhotas pancreáticas, sendo clivada e liberando peptídeo C e insulina. Qualquer estímulo para a liberação de insulina resulta em quantidades eqüimolares de peptídeo C e insulina, além de uma pequena quantidade de proinsulina. Em qualquer condição em que as células beta sejam superestimuladas, como na resistência periférica à insulina e na obesidade, há um aumento desproporcional da liberação de proinsulina. Isso faz com que seus níveis sejam atualmente considerados como um marcador de sobrecarga das células beta. Outra condição na qual a dosagem dessa substância pode ser mais útil que a de insulina é no diagnóstico dos insulinomas, condição na qual, via de regra, a secreção de proinsulina é desproporcionalmente maior.

Procedimento de Punção Aspirativa, por Agulha Fina de Nódulos Palpáveis

Orientações necessárias

I - Informações sobre o procedimento - A punção aspirativa de um nódulo palpável por agulha fina pode ser feita em mama ou em outra região solicitada pelo médico. - O procedimento é rápido e pouco doloroso, não havendo necessidade de sedação nem de anestesia geral. O cliente recebe apenas anestesia local, quando deseja, 30 minutos antes da punção. - Após a punção, não há restrições para a realização de atividades diárias. - O material obtido por meio da punção segue para análise citológica. II - Critérios para realização - O procedimento é feito somente com pedido médico. - O cliente deve apresentar resultados anteriores relacionados com a investigação diagnóstica. - Menores de 18 anos precisam estar acompanhados de um adulto responsável. III - Interferentes - De 7 a 10 dias antes da realização da punção, o cliente deve suspender o uso de antiagregantes plaquetários, como ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®, Melhoral®, Bufferin®, etc.), clopidogrel (Plavix®) e Ticlopidina (Ticlid®), entretanto, somente com o consentimento e supervisão do médico assistente. IV - Observação - Para este exame, além do procedimento de punção, será realizada e cobrada também a análise do material (exame citológico). - Se houver a necessidade da realização de punções de mais de uma lesão, haverá a inclusão e cobrança dos exames citológicos de cada lesão diferente que for puncionada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame citológico. Caso sejam realizadas punções de mais de uma lesão, a solicitação médica deverá estar no plural (exames citológicos).

Método

- O exame consiste na introdução de uma agulha fina em nódulos palpáveis, com o objetivo de se obter material através de aspiração, para análise das células que compõem o(s) nódulo(s). - É realizado também estudo citológico no ato da punção para avaliação da representatividade da amostra com a coloração Panóptica.

Interpretação e comentários

- O exame é pouco doloroso e esse incômodo ocorre apenas durante a punção. As complicações são incomuns e resumem-se a dor local mais persistente e formação de hematoma. Para evitar tais efeitos, o médico responsável executa todos os procedimentos técnicos necessários. - Com o material obtido pela punção, são feitos esfregaços em lâminas e algumas delas já passam pela avaliação de patologistas ou citotécnicos treinados no momento do exame, para a verificação da adequação da amostra - ou seja, se o número de células obtidas é representativo da lesão em questão. As demais lâminas e, eventualmente, materiais em tubos de ensaio, seguem para a análise no Setor da Anatomia Patológica do Valdevino.

Processamento Seminal, Prognóstico

Orientações necessárias

- Este exame requer abstinência sexual de 2 a 5 dias, ou seja, a última ejaculação não deve ter sido em período inferior a 2 dias e nem superior a 5 dias. - Este exame não é realizado em material colhido fora do Valdevino. O cliente deve comparecer à Unidade Paraiso de 2ª a 6ª feira das 7 às 13 horas, após agendamneto prévio.

Método

- Cohen et al (1985). Avaliação da concentração e motilidade dos espermatozóides antes e após incubação em meio nutriente apropriado.

Valor de referência

- Não há um valor de referência bem estabelecido. O que se usa habitualmente é uma concentração final de 10 milhões de espermatozóides/mL como Nível mínimo indicativo de bom prognóstico de fertilização através de relação normal.

Interpretação e comentários

- A caminho do óvulo para fertilização, o espermatozóide sofre uma série de alterações na membrana que recobre o acrossoma a fim de prepará-la para a liberação de enzimas necessárias à penetração na membrana ovular. O teste de capacitação tenta reproduzir esse fenômeno, selecionando as unidades com melhores condições para fertilizar o óvulo in vivo ou in vitro. Este exame, porém, se presta ao prognóstico de fertilização. O Valdevino não realiza a capacitação com finalidade terapêutica.

Progesterona, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- De preferência, a coleta deve ser realizada entre o 20º e o 24º dia do ciclo menstrual ou conforme solicitação médica (escrita ou verbal).

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Sexo masculino: 20 a 90 ng/dL (0,64 a 2,88 nmol/L). - Sexo feminino: - fase folicular: até 105 ng/dL ( até 3,36 nmol/L). - fase lútea : 400 a 2000 ng/dL (12,8 a 64,0 nmol/L). - menopausa : até 90 ng/dL ( até 2,88 nmol/L). - Crianças pré-púberes : até 40 ng/dL (até 1,28 nmol/L).

Interpretação e comentários

- A progesterona é um esteróide secretado pelas gônadas e adrenais, atingindo, durante a fase lútea do ciclo menstrual, valores cerca de 10 a 20 vezes mais elevados que os da fase folicular. Durante a gestação, a placenta produz grandes quantidades desse hormônio. Sua determinação tem, como principal aplicação clínica, o diagnóstico de ciclos anovulatórios, nos quais não há formação de corpo lúteo e, portanto, os níveis de progesterona permanecem baixos durante todo o ciclo. O encontro de níveis elevados do hormônio na segunda metade do ciclo indica que houve ovulação.

Prolactina, após depressão com Bromoergocriptina, soro

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de prolactina (basal e após depressão com bromoergocriptina). - A duração-padrão do teste é de 5 horas ou de acordo com solicitação médica. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável.

Método

- Ensaio imunofluorométrico.

Valor de referência

- Sexo feminino (não grávidas): até 26 µg/L - Sexo masculino: até 20 µg/L

Interpretação e comentários

- Este teste é útil para avaliar a possibilidade do uso da bromoergocriptina no tratamento da hiperprolactinemia.

Prolactina, após estímulo com TRH, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

II - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de prolactina (basal e após estímulo com TRH). - A duração-padrão do teste é de 60 minutos ou de acordo com a solicitação médica. - Logo após a administração da medicação, algumas pessoas podem apresentar efeitos colaterais por alguns segundos, como urgência miccional, náusea, calor no rosto e no corpo, gosto estranho na boca, aperto no peito, sudorese e tontura. - O cliente deverá adquirir, por conta própria, o medicamento TRH® 0,2 mg, da empresa Ferring, e trazer no dia do exame. É de conhecimento do Valdevino que este medicamento pode ser adquirido por meio de empresas distribuidoras de produtos importados, como Tradefarma, fones 0800 170 539 ou (11) 5539-6677. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável.

Método

- Ensaio imunofluorométrico.

Valor de referência

Condições basais: - Sexo feminino (não grávidas): até 26 µg/L. - Sexo masculino: até 20 µg/L. - Resposta normal: elevação de 2,5 a 10 vezes o basal entre 15 e 30 minutos após estímulo com TRH

Interpretação e comentários

- Este exame é utilizado para a avaliação da reserva hipofisária de prolactina, pois o TRH é o hormônio liberador do hormônio tireostimulante (TSH) e da prolactina. A resposta normal ocorre entre 15 e 30 minutos após a injeção de TRH, variando entre 2,5 e 10 vezes o valor basal. - Costumam ocorrer efeitos colaterais em 82% dos testes. Os sintomas, que duram segundos e se manifestam logo após a administração da medicação, incluem urgência miccional (51%), náusea (47%), calor no rosto e corpo (35%), vontade de evacuar (34%), gosto estranho na boca (22%), aperto no peito (13%), sudorese (6%), tontura (6%) e cefaléia (5%).

Prolactina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Método

- Ensaio Imunofluorométrico.

Valor de referência

- Sexo feminino (não grávidas): até 26 µg/L - Sexo masculino: até 20 µg/L

Interpretação e comentários

- A prolactina é um hormônio polipeptídico, produzido na hipófise anterior. Sua dosagem está indicada no diagnóstico e no seguimento de tumores hipofisários, na síndrome de galactorréia e/ou amenorréia, na impotência, na esterilidade e na avaliação da reserva hipofisária de prolactina. Nas hiperprolactinemias tumorais, os valores geralmente ultrapassam 100 microgramas/L. Concentrações falsamente elevadas podem ser encontradas em decorrência do estresse e do uso de drogas que elevam os níveis de prolactina, como neurolépticos, bloqueadores do receptor de dopamina e antidepressivos - a administração de medicamentos para o tratamento de hiperprolactinemia diminui os valores de prolactina. - Em todos os resultados superiores a 29 microgramas/ L, o Valdevino pesquisa a presença de macroprolactina por meio de teste de precipitação com polietilenoglicol (PEG) e, nos casos suspeitos, faz um estudo cromatográfico, encaminhando posteriormente os resultados para o médico assistente. Desde que não haja quadro clínico compatível com hiperprolactinemia, a identificação de casos de macroprolactinemia é importante porque pode dispensar a realização de exames mais sofisticados, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética da região hipofisária, uma vez que, via de regra, esses indivíduos não possuem alterações funcionais nem tumores hipofisários.

PROP1, Estudo molecular do gene, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável.

Método

- Sequenciamento de 3 exons do gene PROP1.

Valor de referência

- O resultado será acompanhado de um relatório interpretativo.

Interpretação e comentários

- O exame está indicado para portadores de pan-hipopituitarismo com deficiência combinada de hormônio de crescimento (GH), prolactina (PRL), hormônio tireostimulante (TSH) e hormônio luteinizante (LH) / hormônio foliculoestimulante (FSH), com ou sem deficiência de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). Esses indivíduos têm imagem hipofisária com haste íntegra e dimensões aumentadas, normais ou diminuídas. - Uma mutação no gene PROP1 é a causa mais comum do hipopituitarismo congênito familiar ou esporádico. Nestes casos, o hipopituitarismo (deficiências de TSH, GH, PRL, LH/FSH) é tipicamente progressivo, manifestando-se até o final da segunda década de vida. A deficiência de ACTH, quando ocorre, se manifesta mais tardiamente.

Propranolol, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias, mantendo o horário regular de tomada do medicamento. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser feita de 12 a 24 horas após a tomada. - Caso o medicamento seja usado duas ou mais vezes ao dia, a coleta deve ser feita dentro do período de uma hora antes da hora habitual. - Em caso de suspeita de intoxicação, pode ser colhida a qualquer momento (anotar o horário da tomada). - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Nível terapêutico: 50 - 100 ng/mL, - Nível tóxico: acima de 1000 ng/mL.

Interpretação e comentários

- O teste tem utilidade na monitorização da terapêutica com propranolol, um medicamento que é empregado em casos de arritmias, angina, infarto do miocárdio e hipertensão.

Proteína A plasmática, associada à gravidez

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Ensaio imunofluorimétrico.

Valor de referência

- Medianas em semanas de gestação: -- 9 semanas: 471 mU/L -- 10 semanas: 812 mU/L -- 11 semanas: 1233 mU/L -- 12 semanas: 2123 mU/L -- 13 semanas: 3152 mU/L

Interpretação e comentários

- As dosagens de proteína A plasmática associada à gravidez (PAPP-A) e da subunidade beta livre da gonadotrofina coriônica humana (beta-hCG) são úteis para avaliar o risco de malformações fetais no primeiro trimestre de gestação, mas apenas quando realizadas em conjunto. Neste caso, os valores devem ser analisados juntamente com os resultados de translucência nucal para a avaliação de risco, por meio de um software específico.

Proteína C Ativada, pesquisa de resistência, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Preparo - É necessário informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias, especialmente anticoagulante oral e heparina. II - Para usuários de heparina - Clientes que usam heparina em injeções intermitentes devem colher o exame uma hora antes da próxima dose. Caso a heparina já tenha sido aplicada, a coleta deve ser feita três horas após a aplicação. Esta orientação não vale para usuários de heparina em infusão contínua.

Método

- Método funcional, realizado com a adição de plasma deficiente em Fator V e ativação específica do fator X pelo veneno de cobra Crotalus viridis helleri.

Valor de referência

- Tempo > ou = a 120 s: AUSÊNCIA de resistência à Proteina C ativada - Tempo < que 120 s: PRESENÇA de resistência à Proteina C ativada

Interpretação e comentários

- A RPCA é o fator genético de risco mais comum para a trombose venosa, sendo encontrada em cerca de 15% a 30% dos portadores de trombose venosa profunda sem nenhum outro critério de seleção e em cerca de 50% dos indivíduos com trombofilia. Aparentemente, essa anormalidade não predispõe a pessoa à trombose arterial, mas apenas à venosa, com um risco relativo da ordem de cinco vezes. A expressão 'resistência à proteína C ativada' decorre da observação de que, com a adição da PCa ao plasma desses pacientes, não há o prolongamento esperado no TTPA, configurando uma resistência à ação da proteína. - Posteriormente, caracterizou-se uma mutação no gene do fator V da coagulação, denominada fator V de Leiden, que determina uma substituição de aminoácido - arginina por glutamina na posição 506 - exatamente num dos sítios onde a PCa cliva a molécula do fator Va, inativando-a. Mais de 90% dos indivíduos com RPCA possuem essa alteração genética, embora tenham sido descritos casos com RPCA e ausência da mutação. - Este teste faz parte de um conjunto de exames para a investigação de trombofilia que inclui adicionalmente a pesquisa da mutação G20210A do gene da protrombina, a dosagem de homocisteína, a dosagem funcional de antitrombina, a dosagem funcional de proteína C, a dosagem imunológica de proteína S livre e a pesquisa de anticorpos antifosfolípide (anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina).

Proteína C Reativa, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunonefelométrico.

Valor de referência

- Inferior a 0,11 mg/dL quando utilizada para avaliação de risco de doença vascular. - Inferior a 0,5 0 mg/dL quando utilizada para avaliar processos inflamatórios/infecciosos.

Interpretação e comentários

Como proteína de fase aguda - A proteína C reativa (PCR) é uma das principais proteínas de fase aguda, pois sua concentração pode aumentar precocemente de 10 a 100 vezes nas primeiras 24 horas de processos infecciosos e inflamatórios, infarto do miocárdio, neoplasia, etc. Esse marcador tem utilidade no seguimento terapêutico das doenças reumáticas, principalmente na febre reumática, na qual seu reaparecimento pode sugerir nova agudização do processo, e nas vasculites sistêmicas, nas quais pode servir de parâmetro para o acompanhamento do tratamento. Em algumas circunstâncias, a dosagem de PCR pode ser usada para discriminar processo infeccioso bacteriano, quando está elevada, de processo infeccioso viral, quando permanece em níveis baixos. Como indicador de risco para doença cardiovascular - Devido à sua alta sensibilidade (limite de detecção de 0,02 mg/dL), a dosagem de PCR ultra-sensível pode ser utilizada para avaliar o risco cardiovascular de forma independente dos outros fatores de risco já conhecidos. Hoje se sabe que metade de todos os infartos do miocárdio ocorre em pessoas com níveis normais de lipídios. Vários estudos têm mostrado que o risco aumentado se associa com níveis de PCR superiores a 0,11 mg/dL, o que está relacionado com as evidências recentes de que a aterosclerose é, em parte, uma doença inflamatória. De qualquer modo, quando combinada a outros exames, como a relação colesterol total/HDL-colesterol, a dosagem de PCR ganha um efeito aditivo, aumentando consideravelmente o valor preditivo do cálculo do risco. O fato é que a PCR é considerada atualmente o marcador independente mais forte, superando a apolipoproteína B-100 e a homocisteína, entre outros. O achado de valores elevados, acima de 0,3 mg/dL, quando usada para a finalidade de determinação de risco cardiovascular, deve ser confirmado por nova dosagem em três a seis semanas, para afastar a existência de um processo inflamatório ou infeccioso subjacente.

Proteína C, Antígeno, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- ELISA.

Valor de referência

60 - 125%. - Até o início da adolescência podem ser observados níveis de Proteína C inferiores aos descritos acima.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um teste imunológico para a quantificação de proteína C, indicado na investigação complementar de pessoas com deficiência dessa proteína previamente diagnosticada por método funcional (dosagem de atividade de proteína C no plasma). Para a investigação diagnóstica de tal deficiência, portanto, o adequado é realizar a dosagem da proteína C por método funcional. O teste imunológico é útil para definir o subtipo de deficiência de proteína C, pois permite caracterizar se a diminuição de atividade da proteína C no plasma é acompanhada ou não da diminuição dos seus níveis antigênicos.

Proteína C, funcional, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias, especialmente anticoagulante oral e heparina.

Método

- Quantificação funcional utilizando substrato cromogênico.

Valor de referência

De 70 a 130% de atividade.

Interpretação e comentários

- Este exame está indicado para a investigação de deficiência congênita ou adquirida de proteína C (PC), um anticoagulante natural, dependente da vitamina K, que é sintetizado no fígado. A PC exerce sua ação anticoagulante por meio da degradação dos fatores V e VIII ativados, requerendo, para tanto, a ação da proteína S, que atua como co-fator dessa reação. - As deficiências de PC podem ser congênitas ou adquiridas e se associam a manifestações trombóticas venosas (raramente arteriais). A deficiência congênita de PC é um forte fator de predisposição à trombose venosa, respondendo por cerca de 5% dos casos de trombofilia. A deficiência de PC é dividida em tipo I, que é o mais freqüente e cursa com diminuição da concentração e da atividade de PC, e tipo II, no qual se observa concentração normal de PC com atividade diminuída (proteína mutante). - As principais causas da deficiência adquirida dessa proteína incluem uso de anticoagulante oral, insuficiência hepática, trombose venosa, infecção, neoplasias, coagulação intravascular disseminada, deficiência de vitamina K, síndrome de angústia respiratória do adulto, cirurgia, diálise, síndrome hemolítico-urêmica, púrpura trombocitopênica trombótica e doença falciforme. - Usualmente, a dosagem de PC faz parte de um conjunto de exames para a investigação de trombofilia que abrange a pesquisa do fator V de Leiden, a pesquisa da mutação G20210A do gene da protrombina, a dosagem de homocisteína, a dosagem funcional de antitrombina, a dosagem funcional de proteína C, a dosagem imunológica de proteína S livre e a pesquisa de anticorpos antifosfolípide (anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina).

Proteína P Ribossomal, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Western Blot.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- A pesquisa de anticorpos antiproteína P ribossomal é um teste complementar na investigação diagnóstica do lúpus eritematoso sistêmico (LES). Tais anticorpos estão presentes em cerca de 10% a 15% dos casos e são considerados marcadores específicos dessa enfermidade. O exame também é útil na investigação de um quadro ou de um surto de psicose em portadores de lúpus, pois há evidência de associação da presença desse auto-anticorpo com a atividade da doença e manifestações neuropsiquiátricas. Com a quiescência do LES, pode haver queda dos níveis ou mesmo negativação dos anticorpos antiproteína P ribossomal.

Proteína S, livre, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias, especialmente anticoagulante oral e heparina.

Método

- Enzima imunoensaio (EIA).

Valor de referência

58% a 118%.

Interpretação e comentários

- Este exame está indicado para a investigação de deficiência congênita ou adquirida de proteína S (PS), uma glicoproteína dependente da vitamina K que é sintetizada no fígado e nos megacariócitos. A PS atua como co-fator da proteína C, participando, assim, da degradação dos fatores V e VIII ativados. - Em condições normais, cerca de 60% da PS circula em complexos reversíveis, formados com a proteína ligadora de C4b do sistema do complemento, enquanto os 40% restantes permanecem na sua forma livre, que é a funcionalmente ativa. - Para a investigação de deficiência de PS, deve-se dar preferência para a dosagem de PS livre, até porque somente as reduções dessa fração estão associadas a manifestações clínicas. Por sua vez, a dosagem da PS total, ou dosagem de proteína S total e livre, se presta à caracterização do tipo de deficiência em casos já confirmados da condição. - As deficiências de PS podem ser congênitas ou adquiridas e se associam a manifestações trombóticas venosas (raramente arteriais). A deficiência congênita de PS é um forte fator de predisposição a trombose venosa, respondendo por cerca de 5% dos casos de trombofilia. As deficiências de PS estão divididas em tipo I, no qual há diminuição da concentração e da atividade de PS, tipo II, no qual se observa concentração normal de PS com atividade diminuída (proteína mutante), e tipo III, com concentração diminuída de PS livre e nível normal de PS total. - As principais causas da deficiência adquirida dessa proteína incluem quadros inflamatórios agudos, insuficiência hepática, deficiência de vitamina K, uso de anticoagulante oral, coagulação intravascular disseminada, púrpura trombocitopênica trombótica, síndrome nefrótica, gestação, uso de estrógenos, insuficiência renal e doença falciforme. - Usualmente, a dosagem de PS faz parte de um conjunto de exames para a investigação de trombofilia que abrange a pesquisa do fator V de Leiden, a pesquisa da mutação G20210A do gene da protrombina, a dosagem de homocisteína, a dosagem funcional de antitrombina, a dosagem funcional de proteína C, a dosagem imunológica de proteína S livre e a pesquisa de anticorpos antifosfolípide (anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina).

Proteína S, total e livre, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias, especialmente anticoagulante oral e heparina.

Método

- Enzima Imunoensaio (EIA).

Valor de referência

- Proteína S total: 65-125% - Proteína S livre: 58-118%

Interpretação e comentários

- Este exame está indicado para a investigação de deficiência congênita ou adquirida de proteína S (PS), uma glicoproteína dependente da vitamina K que é sintetizada no fígado e nos megacariócitos. A PS atua como co-fator da proteína C, participando, assim, da degradação dos fatores V e VIII ativados. - Cerca de 60% da PS circula em complexos reversíveis, formados com a proteína ligadora de C4b do sistema do complemento, enquanto os 40% restantes permanecem na sua forma livre, que é a funcionalmente ativa. - Para a investigação de deficiência de PS, deve-se dar preferência para a dosagem de PS livre, até porque somente as reduções dessa fração estão associadas a manifestações clínicas. Por sua vez, a dosagem da PS total, ou determinação da proteína S total e livre, é mais indicada para a caracterização do tipo de deficiência em casos já confirmados da condição. - As deficiências de PS podem ser congênitas ou adquiridas e se associam a manifestações trombóticas venosas (raramente arteriais). A deficiência congênita de PS é um forte fator de predisposição a trombose venosa, respondendo por cerca de 5% dos casos de trombofilia. As deficiências de PS estão divididas em tipo I, no qual há diminuição da concentração e da atividade de PS, tipo II, no qual se observa concentração normal de PS com atividade diminuída (proteína mutante), e tipo III, com concentração diminuída de PS livre e nível normal de PS total. - Já as principais causas de deficiência adquirida dessa proteína incluem quadros inflamatórios agudos, insuficiência hepática, deficiência de vitamina K, uso de anticoagulante oral, coagulação intravascular disseminada, púrpura trombocitopênica trombótica, síndrome nefrótica, gestação, uso de estrógenos, insuficiência renal e doença falciforme. - Usualmente, a dosagem de PS faz parte de um conjunto de exames para a investigação de trombofilia que abrange a pesquisa do fator V de Leiden, a pesquisa da mutação G20210A do gene da protrombina, a dosagem de homocisteína, a dosagem funcional de antitrombina, a dosagem funcional de proteína C, a dosagem imunológica de proteína S livre e a pesquisa de anticorpos antifosfolípide (anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina).

Proteína, amostra isolada, urina

Orientações necessárias

- Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação. - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues até três horas após a coleta.

Método

- Proteínas: Vermelho de pirogalol. - Creatinina: Cinético, colorimétrico.

Valor de referência

- Indivíduos normais apresentam proteinúria inferior a 0,05 g/L. - Como é fornecida a dosagem de creatinina na mesma amostra, pode ser calculada a relação proteína/creatinina.

Interpretação e comentários

- A dosagem de proteínas totais em amostra de urina isolada possui pouca utilidade clínica. Quando feita de forma seriada, com a correlação do valor com a excreção urinária de creatinina, pode auxiliar o acompanhamento de indivíduos com proteinúria.

Proteína, total e frações, líquido cavitário

Orientações necessárias

- Exame realizado em material enviado de qualquer líquido orgânico.

Método

- Colorimétrico.

Proteína, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em urina colhida durante 24 horas ou conforme solicitação médica. - O cliente precisa retirar, no Valdevino, os frascos adequados e as instruções correspondentes. - O material deve ser entregue no Valdevino até 24 horas após o término da coleta. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação.

Método

- Vermelho de pirogalol.

Valor de referência

- Inferior a 0,05 g/L.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil na avaliação de doenças renais, tanto glomerulares como tubulares, tais como nefropatia diabética, síndrome nefrótica de várias etiologias, glomerulopatias, nefrites tubulointersticiais, hipertensão arterial e nefropatia da gravidez, entre outras. - Nas paraproteinemias, valores aumentados podem ser vistos tanto em decorrência de lesão renal secundária quanto por perda urinária de cadeias leves de imunoglobulinas (proteinúria de Bence-Jones). Convém ponderar que a mioglobinúria e a hemoglobinúria resultam em proteinúria por excesso de filtração dessas proteínas, mas sem implicar necessariamente doença renal. - Nas proteinúrias tubulares, por sua vez, a perda protéica urinária não costuma ser maior que 2 g/24 horas e há perda de grande quantidade de proteínas de baixo peso molecular, como a beta-2-microglobulina e a proteína transportadora de retinol (RBP). Níveis de albuminúria indetectáveis pelos métodos usuais, porém já anormais, são rotulados como microalbuminúria e predizem desenvolvimento de nefropatia no diabetes mellitus (veja o exame microalbuminúria).

Proteínas, Eletroforese, líquor

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em liquor colhido no Valdevino ou enviado. II - Para coletas no Valdevino - A eletroforese de proteínas complementa o exame de liquor, sendo necessário o agendamento prévio de um exame de liquor completo. - Clientes menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável no dia da coleta. III - Para materiais enviados - As amostras precisam ser colhidas em frasco estéril, com um mínimo de 5,0 mL de liquor, devendo ser mantidas sob refrigeração.

Método

- A amostra de líquor é centrifugada em tubo com filtro de millipore. O centrifugado é submetido à corrida eletroforética em gel de agarose em tampão alcalinio através de gradiente elétrico. - Coloração por amido de Schwartz ou violeta ácida. - Visualização da corrida e leitura grafica. - Quando é solicitada a pesquisa de bandas oligoclonais, a mostra também é submetida à isoeletrofocalização das proteínas.

Valor de referência

- Cada fração tem o seu valor de referência: a) pré-albumina: 3,0 a 7,0% b) albumina : 45,0 a 70,0% c) alfa 1 : 3,0 a 7,0% d) alfa 2 : 5,0 a 11,0% e) beta : 7,0 a 13,0% f) tau : 4,0 a 10,0% g) gama : 5,0 a 12,0% - Bandas oligoclonais: ausentes

Interpretação e comentários

- A eletroforese de proteínas do liquor permite avaliar os teores das diferentes frações protéicas. O exame tem grande utilidade no diagnóstico e no acompanhamento dos processos inflamatórios e infecciosos do sistema nervoso, uma vez que possibilita, de forma qualitativa, avaliar o estado da barreira hematoencefálica.

Proteínas, Eletroforese, soro

Orientações necessárias

- A coleta deve ser feita preferencialmente pela manhã, devido ao efeito circadiano.

Método

- Proteína total, método colorimétrico. - Fracionamento eletroforético em gel de agarose, com leitura densitométrica.

Valor de referência

- Albumina: 3,9 a 5,3 g/dL (60,0 a 65,4%); - Alfa-1-Globulinas: 0,1 a 0,3 g/dL (1,5 a 3,7%); - Alfa-2-Globulinas: 0,5 a 1,0 g/dL (7,7a 12,3%); - Beta-Globulinas: 0,6 a 1,0 g/dL (9,2 a 12,3%); - Gama-Globulinas: 0,6 a 1,6 g/dL (9,2 a 19,8%); - Proteína total: 6,50 a 8,10; - Relação Albumina/Globulina: 0,9 a 2,0.

Interpretação e comentários

- O exame é útil na caracterização de disproteinemias, das quais as mais comuns são: -- hipoalbuminemia, encontrada na síndrome nefrótica, na cirrose hepática, na desnutrição, na enteropatia com perda protéica e nos processos inflamatórios crônicos; -- hipogamaglobulinemia primária e secundária, presentes no mieloma múltiplo ou na doença de cadeias leves; -- hipergamaglobulinemia policlonal, observada na cirrose hepática, nas infecções subagudas e crônicas, nas doenças auto-imunes e em algumas doenças linfoproliferativas; -- hipergamaglobulinemia monoclonal, encontrada no mieloma múltiplo, na macroglobulinemia de Waldenström e em outras doenças linfoproliferativas malignas.

Proteínas, Eletroforese, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em amostra de urina isolada ou de qualquer outro período de tempo especificado pelo médico. - Amostras de urina isolada devem ser entregues no Valdevino até três horas após a coleta. - Já para colher urina de 12 ou 24 horas, o cliente precisa retirar, no Valdevino, os frascos adequados e as instruções correspondentes, devendo entregar o material até 24 horas após o término da coleta.

Método

- Eletroforese zonal em gel de agarose após concentração da urina por ultrafiltração. Quando necessário, realizar imunofixação com antisoros especificos para cadeias leves e pesadas de imunoglobulinas. A proteína total é determinada pelo método colorimétrico de Pirogalol.

Valor de referência

- Em condições normais a urina não contém teor de proteínas determinável pelos métodos acima.

Interpretação e comentários

- O teste tem valor clínico limitado. Pode ser útil quando se suspeita de proteína anormal na urina, como paraproteínas. Em tais casos, há indicação de proceder à caracterização imunoquímica da substância. Veja também a pesquisa de proteína de Bence-Jones na urina.

Proteínas, totais e frações, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- De preferência, a coleta deve ser feita pela manhã, devido ao efeito circadiano.

Método

- Proteína total e Albumina: colorimétrico.

Valor de referência

- Proteína total: 6,5 a 8,1 g/dL. - Albumina : 3,5 a 5,2 g/dL - Globulina : 1,7 a 3,5 g/dL - Albumina/Globulina: 0,9 a 2,0

Interpretação e comentários

- O teste é útil na avaliação das hipoproteinemias, quer por defeito de síntese protéica, como ocorre nas hepatopatias e na desnutrição, quer por perda protéica na síndrome nefrótica e nas enteropatias com perda protéica. As globulinas podem estar elevadas à custa de suas frações alfa-1, alfa-2, beta ou gamaglobulina, o que é possível identificar pela eletroforese de proteínas.

Proteínas, totais, soro

Orientações necessárias

- De preferência, a coleta deve ser feita pela manhã, devido ao efeito circadiano.

Método

- Colorimétrico.

Valor de referência

- De 6,5 - 8,1 g/dL.

Interpretação e comentários

- O teste é útil na avaliação das hipoproteinemias, quer por defeito de síntese protéica, como ocorre nas hepatopatias e na desnutrição, quer por perda protéica, como na síndrome nefrótica e na enteropatia com perda proteica. As globulinas podem estar elevadas à custa de suas frações alfa-1, alfa-2, beta ou gamaglobulina, o que é possível identificar por meio da eletroforese de proteínas.

Proteinase-3, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunoenzimático.

Valor de referência

- Não Reagente: Inferior a 0,9 - Indeterminado: Entre 0,9 e 1,1 - Reagente: Superior a 1,1

Interpretação e comentários

- A pesquisa de anticorpos antiproteinase 3 (PR3) é útil para o diagnóstico das vasculites, principalmente da granulomatose de Wegener, uma vez que esses marcadores costumam ser detectados em 80-90% dos portadores da forma sistêmica da doença em fase ativa. Os níveis séricos de anti-PR3 são considerados um bom parâmetro de monitorização do grau de atividade da doença. Esses anticorpos também estão presentes em indivíduos com poliangiites microscópicas, na glomerulonefrite rapidamente progressiva com crescentes e na síndrome de Churg-Strauss, embora de forma menos freqüente. - O International Consensus Statement on Testing and Reporting of ANCA recomenda que, sempre que houver possibilidade, a pesquisa de anti-PR3 ou de c-ANCA seja feita pelas técnicas de imunofluorescência indireta (IFI) e Elisa, com base no fato de que cerca de 10-15% dos casos positivos para ANCA pesquisados por IFI são negativos por Elisa, enquanto em outros 5% as reações só se mostram positivas pelo método imunoenzimático. Assim, um soro previamente positivo para ANCA por IFI ou por Elisa pode ser testado subseqüentemente apenas por uma dessas técnicas Convém ressaltar ainda que a pesquisa por Elisa é uma alternativa para a pesquisa de c-ANCA quando se detectam anticorpos antinúcleo, pois estes últimos mascaram a presença de c-ANCA ao reagirem com o núcleo do neutrófilo.

Protrombina e Fator V Leiden, Mutação do gene, pesquisa, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Análise simultânea das mutações Q506 do Fator V (FV LEIDEN) e G20210A do gene da protrombina (Fator II) por reação em cadeia da polimerase tipo multiplex em tempo real (PCR-multiplex em tempo real).

Valor de referência

- Ausências de mutações.

Interpretação e comentários

- Este teste permite a detecção simultânea de duas mutações genéticas associadas à trombose: o fator V de Leiden e a mutação G20210A do gene da protrombina. - O fator V de Leiden é o fator genético de risco mais comum para trombose venosa, sendo encontrado em cerca de 15% a 30% dos pacientes com trombose venosa profunda. Aparentemente, essa anormalidade não predispõe à ocorrência de trombose arterial, apenas venosa, com um risco relativo, em heterozigotos, da ordem de cinco vezes. O fator V de Leiden é caracterizado pela substituição do aminoácido arginina por glutamina na posição 506 e determina uma alteração bioquímica, no plasma desses indivíduos, conhecida como resistência à proteína C ativada (RPCA). A quase-totalidade das pessoas com RPCA possui a mutação do fator V de Leiden, embora tenham sido descritos pacientes com RPCA e ausência dessa alteração genética. Recentemente, outra mutação do gene do fator V foi descrita, o fator V de Cambridge, o qual pode explicar uma parcela desses casos com RPCA sem o fator V de Leiden. - Estudos populacionais que incluíram a população brasileira revelaram a presença do fator V de Leiden em cerca de 5% dos indivíduos de origem caucasóide e a ausência da mutação em negros e asiáticos. - A mutação G20210A do gene da protrombina, por sua vez, está associada à trombose venosa e arterial. O mecanismo que favorece a ocorrência de tromboses parece estar associado à elevação dos níveis da protrombina, determinada por uma maior estabilidade de seu RNAm. - Essa alteração genética está presente em cerca de 1% a 3% da população geral caucasóide e, assim como descrito para o fator V de Leiden, não ocorre nas populações negra e asiática. - O diagnóstico laboratorial da mutação G20210A se dá somente por meio dos métodos de Biologia Molecular. Não é possível a investigação pelos níveis de protrombina, uma vez que há grande sobreposição entre as concentrações normais e as dos portadores da alteração. - Usualmente, a pesquisa do fator V de Leiden e da mutação G20210A faz parte de um conjunto de exames para a investigação de trombofilia que inclui adicionalmente a dosagem de homocisteína, a dosagem funcional de antitrombina, a dosagem funcional de proteína C, a dosagem imunológica de proteína S livre e a pesquisa de anticorpos antifosfolípide (anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina).

Protrombina, Tempo de, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 2 horas

Orientações necessárias

- O cliente precisa informar todos os medicamentos tomados nos últimos sete dias, especialmente anticoagulantes orais (Coumadin, Dindevan, Eumidine, Marcoumar, Marevan, Neo-Sintron, Pindione, Previscan, Sintron, Tromexan)®, heparina, antibióticos, antiinflamatórios e ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®, Melhoral®, Bufferin®, etc.). - Usuários de anticoagulante oral devem procurar tomar o medicamento sempre no mesmo horário, fazendo o exame aproximadamente no horário das coletas anteriores.

Método

- Método: coagulométrico

Valor de referência

- Tempo: 12,7 a 15,3 segundos. - INR: 0,9 a 1,1

Interpretação e comentários

- O tempo de protrombina (TP) consiste no tempo necessário para a formação do coágulo de fibrina após a adição de tromboplastina e cálcio ao plasma. O teste avalia o sistema extrínseco da coagulação, pois é sensível a reduções dos fatores VII, X,V, II (protrombina) e I (fibrinogênio), sendo usado na avaliação de alterações congênitas e adquiridas dos fatores dessa via da coagulação, na monitorização da anticoagulação oral e como teste de triagem pré-operatório. - O TP está prolongado nas seguintes condições: -- deficiências de fatores VII, X,V, II (protrombina) e I (fibrinogênio); -- durante o uso de anticoagulantes orais; -- na presença de inibidores específicos (anticoagulante lúpico); -- doenças hepáticas; -- desordens do metabolismo da vitamina K (deficiência de síntese ou de absorção); -- na presença de produtos de degradação da fibrina (PDF); -- coagulação intravascular disseminada (CIVD); -- disfibrinogenemia, afibrinogenemia e hipofibrinogenemia (menor que 100 mg/dL). - Em pessoas que usam anticoagulante oral, a estabilização do TP só é atingida em torno de 6 a 10 dias após o início dessa terapêutica e, quando o anticoagulante é suspenso, são necessários de 4 a 7 dias para que o TP volte a níveis normais. A administração de vitamina K parenteral reverte a ação dos anticoagulantes orais de 12 a 14 horas após seu uso. - Na fase estável de anticoagulação oral, os indivíduos devem ser monitorados com resultados de TP expressos em INR. Na maioria dos casos de uso de anticoagulante oral, o INR tem de ser mantido entre 2,0 e 3,0. As exceções ficam por conta de portadores de válvula cardíaca mecânica, de pessoas com recidiva de trombose (quando esta recidiva ocorreu em vigência de nível terapêutico entre 2,0 e 3,0) e de portadores de síndrome antifosfolipídica, quando podem ser consideradas faixas terapêuticas de INR acima de 3,0. - É importante lembrar o efeito que medicamentos, alimentação e outras situações causam no resultado deste teste.

Prova de função pulmonar

Orientações necessárias

I - Critério de realização - Exame realizado a partir de 7 anos de idade. - Não pode ser realizado após exercício físico. É necessário um intervalo de seis horas entre a prática de atividade física e o exame. - Informar os nomes das medicações em uso. - Devem ser apresentados resultados anteriores de provas funcionais ventilatórias, se houver, e de hemograma, se tiver feito esse exame nos últimos 15 dias. II - Contra-indicações - O exame não deve ser feito na vigência de infecções respiratórias atuais, trauma torácico, hemoptise (tosse com sangue), descolamento de retina, edema pulmonar ou angina cardíaca (dor no peito), a não ser que haja indicação médica precisa. III - Preparo - Se possível, e sob orientação do médico solicitante, é necessário suspender o uso de medicação broncodilatadora. - Não tomar café, chá, chocolate ou bebida alcoólica nas seis horas que antecedem o exame. - No dia do exame, é permitido fazer dieta leve, mas no máximo até duas horas antes do horário marcado para a avaliação. - Fumantes não podem fumar nas duas horas anteriores ao teste.

Método

- Exame realizado em aparelho COLLINS de acordo com a metodologia sugerida pela American Thoracic Society e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Avaliação de dados de espirometria, volumes pulmonares e capacidade de difusão.

Valor de referência

- Valores obtidos pelo paciente são comparados com valores previstos calculados para seu sexo, idade, altura e peso.

Interpretação e comentários

- A prova de função pulmonar é constituída por um conjunto de manobras respiratórias que permitem a mensuração de diversos parâmetros da mecânica pulmonar e da troca gasosa (capacidade vital, volume expiratório forçado no primeiro segundo, pico de fluxo expiratório, capacidade pulmonar total, volume residual e difusão), de modo a gerar um diagnóstico funcional. Fazem parte do exame a espirometria (avaliação de fluxos respiratórios máximos e volumes pulmonares dinâmicos), a medida dos volumes pulmonares estáticos imensuráveis pela espirometria (volume residual e capacidade pulmonar total) e a difusão. A determinação da capacidade de difusão do monóxido de carbono visa a avaliar a capacidade de troca gasosa dos pulmões, principalmente no que se refere à área de troca. - O exame fornece dados fundamentais para o diagnóstico dos distúrbios ventilatórios restritivos, tais como os decorrentes da fibrose pulmonar ou das alterações de caixa torácica, e ainda é de grande importância para o entendimento dos distúrbios obstrutivos, a exemplo dos causados pelo enfisema pulmonar, e para a acurácia na sua avaliação. O método também se mostra bastante efetivo na avaliação das pneumopatias crônicas, assim como no seguimento da resposta terapêutica. - Quando realizado antes a após a administração de broncodilatador, o teste permite a avaliação do comportamento farmacodinâmico da musculatura lisa brônquica no caso de evidência de obstrução ao fluxo aéreo.

Prova de função pulmonar, com broncodilatador

Orientações necessárias

I - Critério de realização - Exame realizado a partir de 7 anos de idade. - Não pode ser realizado após exercício físico. É necessário um intervalo de seis horas entre a prática de atividade física e o exame. - Informar os nomes das medicações em uso. - Devem ser apresentados resultados anteriores de provas funcionais ventilatórias, se houver, e de hemograma, se tiver feito esse exame nos últimos 15 dias. II - Contra-indicações - O exame não deve ser feito na vigência de infecções respiratórias atuais, trauma torácico, hemoptise (tosse com sangue), descolamento de retina, edema pulmonar ou angina cardíaca (dor no peito), a não ser que haja indicação médica precisa. III - Preparo - Se possível, e sob orientação do médico solicitante, é necessário suspender o uso de medicação broncodilatadora. - Não tomar café, chá, chocolate ou bebida alcoólica nas seis horas que antecedem o exame. - No dia do exame, é permitido fazer dieta leve, mas no máximo até duas horas antes do horário marcado para a avaliação. - Fumantes não podem fumar nas duas horas anteriores ao teste.

Método

- Exame realizado em aparelho COLLINS de acordo com a metodologia sugerida pela American Thoracic Society e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Avaliação de dados de espirometria, volumes pulmonares e capacidade de difusão. Realizado repetição de espirometria após inalação com broncodilatadores, com dose individualizada

Valor de referência

- Valores obtidos pelo paciente são comparados com valores previstos calculados para seu sexo, idade, altura e peso.

Interpretação e comentários

- A prova de função pulmonar é constituída por um conjunto de manobras respiratórias que permitem a mensuração de diversos parâmetros da mecânica pulmonar e da troca gasosa (capacidade vital, volume expiratório forçado no primeiro segundo, pico de fluxo expiratório, capacidade pulmonar total, volume residual e difusão), de modo a gerar um diagnóstico funcional. Fazem parte do exame a espirometria (avaliação de fluxos respiratórios máximos e volumes pulmonares dinâmicos), a medida dos volumes pulmonares estáticos imensuráveis pela espirometria (volume residual e capacidade pulmonar total) e a difusão. A determinação da capacidade de difusão do monóxido de carbono visa a avaliar a capacidade de troca gasosa dos pulmões, principalmente no que se refere à área de troca. - O exame fornece dados fundamentais para o diagnóstico dos distúrbios ventilatórios restritivos, tais como os decorrentes da fibrose pulmonar ou das alterações de caixa torácica, e ainda é de grande importância para o entendimento dos distúrbios obstrutivos, a exemplo dos causados pelo enfisema pulmonar, e para a acurácia na sua avaliação. O método também se mostra bastante efetivo na avaliação das pneumopatias crônicas, assim como no seguimento da resposta terapêutica. - Quando realizado antes a após a administração de broncodilatador, o teste permite a avaliação do comportamento farmacodinâmico da musculatura lisa brônquica no caso de evidência de obstrução ao fluxo aéreo.

Prova Funcional do Aparelho Digestivo Infantil, fezes

Orientações necessárias

- Este exame é indicado para crianças menores de 2 anos e/ou que ainda não consigam ingerir o tipo de alimentação de um adulto. - Os pais ou responsáveis devem retirar, no Valdevino, o material adequado para a coleta (frasco ou saquinho de urina e folha de instruções). - É necessário colher fezes recentes, sem que a criança use laxante nem supositório, e colocar o material em frasco sem conservante. - A amostra não pode ser contaminada com urina e/ou água do vaso sanitário. - Se a criança usar fralda ou estiver com quadro diarréico, a amostra deve ser colhida e entregue em saquinho coletor de urina. - O material precisa ser encaminhado ao Valdevino até uma hora após a coleta, se mantido em temperatura ambiente, ou em duas horas, se estiver refrigerado.

Método

Pesquisa de GORDURAS: . Avaliação semi-quantitativa da gordura após coloração pelo Sudan III, aquecimento e hidrólise ácida, e pelo Lugol (para a pesquisa de outros resíduos alimentares) Determinação do pH: . Método colorimétrico utilizando papel indicador, que sofre alteração de cor em função da quantidade de íons H+ presentes no material Pesquisa de SUBSTÂNCIAS REDUTORAS: . Método colorimétrico utilizando reativo de Benedict. Para a pesquisa de sacarose é feita hidrólise prévia. Pesquisa de TRIPSINA: . Método de Shwarchman modificado por Muralt (digestão da gelatina)

Valor de referência

Pesquisa de GORDURAS: . gotículas de gordura neutra : ausentes, raríssimas ou raras . cristais de ácidos graxos : ausentes, raríssimos ou raros . formações de sabões : ausentes, raríssimas ou raras . outros resíduos microscópicos: ausentes, raríssimos ou raros pH (varia de acordo com a alimentação da criança): . Lactentes em aleitamento materno : 5,0 - 6,0 . Lactentes em aleitamento com leite de vaca: 7,2 - 9,0 . Crianças de 1 a 4 anos : 5,6 - 7,5 . Não lactentes : 6,5 - 7,5 Pesquisa de SUBSTÂNCIAS REDUTORAS : Negativa Pesquisa de TRIPSINA . até 1 ano : atividade maior que 1/80 . de 1 a 4 anos : atividade maior que 1/40 . maiores de 4 anos: resultados muito variáveis (por destruição da tripsina pela flora intestinal) . Fibrose cística : atividade < que 1/10 ou Ausência de atividade

Interpretação e comentários

Substâncias redutoras - Este teste é utilizado como indicador das deficiências intestinais de dissacaridases (lactase e sacarase) congênitas ou causadas por lesão inespecífica da mucosa. A má absorção dos diferentes açúcares, ocasionada por essas deficiências, determina o aparecimento das substâncias redutoras nas fezes, além da queda em seu pH. - Apesar de não ser um açúcar redutor, a sacarose está sujeita à hidrólise ácida no intestino, ocorrendo a liberação açúcares redutores que são avaliados como substâncias redutoras. - Resultados falsamente negativos podem ser encontrados em pesquisa feita em material fecal não-recente, em decorrência da destruição dessas enzimas pela fermentação causada pelas bactérias intestinais. Gorduras - O teste de triagem é útil no auxílio ao diagnóstico das esteatorréias, uma vez que se trata de um exame qualitativo para detectar a presença de gordura neutra, ácidos graxos e formação de sabões. - O aumento de gordura fecal está comumente associado à insuficiência pancreática exócrina. Já a elevação de ácidos graxos fecais tem relação com doença do intestino delgado. - A pesquisa de gorduras fecais é positiva em enfermidades que provocam deficiência da digestão e/ou absorção das gorduras, a exemplo de doenças pancreáticas crônicas, doença celíaca, enteropatias bacterianas, virais e parasitárias, amiloidose e outras. pH - O pH fecal é dependente da dieta, da fermentação de açúcares no intestino e do teor de gordura das fezes. - O teor levemente ácido das fezes provém da fermentação colônica da quantidade normal de hidratos de carbono e açúcares e da produção de ácidos graxos. - O pH aumenta com a decomposição de proteínas e diminui na presença de intolerâncias, na má absorção de hidratos de carbono, na qual o açúcar não absorvido (lactose e sacarose), sob a ação bacteriana, se transforma em ácido láctico, e também na má absorção de gorduras. Um pH menor que 5,3 condiz com diagnóstico de intolerância a hidratos de carbono. - Na intolerância aos dissacarídeos, com conseqüente má absorção de açúcares, o pH é ácido (menor que 6,0) e a pesquisa de substâncias redutoras se mostra positiva. - Convém ressaltar que o pH é levemente alcalino na vigência de diarréia secretória e durante ou após o uso de antibióticos. Tripsina - A pesquisa de tripsina é utilizada no auxílio ao diagnóstico da insuficiência pancreática exócrina. Para afirmar que não existe produção de tripsina pancreática, há necessidade de pelo menos três testes, realizados em amostras diferentes, apresentando ausência de atividade dessa enzima. Em situação normal, a tripsina está sempre presente nas fezes com qualquer regime alimentar. - Essa enzima pode estar aumentada nas fezes diarréicas e após o uso de laxantes. Por outro lado, encontra-se muito diminuída ou mesmo ausente na fibrose cística do pâncreas. - Em adultos normais e crianças com mais de 4 anos de idade, a quantidade excretada de tripsina é altamente variável e sua pesquisa pode ser negativa devido à inativação da enzima pelas bactérias intestinais, ocasionando um resultado falso-negativo. - É importante ponderar que existe a possibilidade de ocorrerem resultados falso-positivos em decorrência da produção de proteases bacterianas em material colhido há tempo prolongado ou malconservado.

PTPN11, Estudo molecular do gene, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável.

Método

- Sequenciamento de 15 exons do gene PTPN11.

Valor de referência

- O resultado será acompanhado de um relatório interpretativo.

Interpretação e comentários

- Este exame é indicado para indivíduos com quadro clínico compatível com a síndrome de Noonan ou com a síndrome de Leopard. - De 40% a 60% dos portadores da síndrome de Noonan e de 80% a 100% dos portadores da síndrome de Leopard apresentam mutações no gene do PTPN11. A presença da mutação confere maior risco de a pessoa apresentar estenose pulmonar, baixa estatura e pior resposta ao tratamento com hormônio de crescimento.

Punção Liquórica

Orientações necessárias

- Este procedimento é realizado somente com pedido médico. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. - Se este procedimento for realizado para aplicação de quimioterapia intratecal (aplicação de medicamentos no liquor), é necessário que o cliente traga o medicamento, o qual será diluído e preparado pelo médico que fará o procedimento.

Método

- A punção pode ser feita em região suboccipital com o paciente deitado ou em região lombar com o paciente deitado ou sentado, dependendo da avaliação no momento do procedimento. - A punção lombar pode ser feita entre as vértebras L3-L4, L4-L5 ou L5-S1. - CISTERNO: material contrastado é injetado no espaço subaracnoideo. a substância contrastada é indicada e preparada pela Medicina Nuclear. - Para quimioterapia intratecal o paciente deve trazer o medicamento que será diluído e preparado pelo médico que fará o procedimento.

Interpretação e comentários

- A quimioterapia intratecal está indicada no tratamento e na profilaxia das infiltrações neoplásicas do sistema nervoso central.

Punção, de coleções superficiais por US ou TC

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o procedimento - Trata-se de uma punção de coleções superficiais em qualquer região do corpo, guiada por ultra-sonografia ou tomografia, conforme solicitação médica. II - Critérios de realização - Este procedimento é realizado somente com pedido médico. - Antes de agendar a punção, o cliente deve passar por uma entrevista com um médico do Setor de Imagem do Valdevino. Para tanto, é necessário comparecer à Unidade Paraíso, com seus exames anteriores, de segunda a sexta-feira, preferencialmente no fim da manhã ou da tarde. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável na entrevista e no dia da punção. - Este procedimento não é realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - O cliente deve apresentar resultados anteriores no dia do exame. III - Preparo - De 7 a 10 dias antes da punção, o cliente deve suspender o uso de ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®, Melhoral®, Bufferin®, etc.), com o consentimento do médico assistente. IV - Observações - Para este exame, além do procedimento de punção, será realizada e cobrada também a análise do material puncionado, conforme solicitação médica (por exemplo: exame citológico, cultura, etc.). - Se houver a necessidade da realização de punções de mais de uma região, haverá a inclusão e cobrança dos exames citológicos de cada região diferente que for puncionada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame citológico (ou outros, conforme solicitação médica). Caso sejam realizadas punções de mais de uma região, a solicitação médica deverá estar no plural (exames citológicos).

Método

- Os métods de imagem (tomografia computadorizada e ultra-sonografia) são úteis para guiar procedimentos percutâneos diagnósticos minimamente invasivos; - Nesse procedimento obtem-se material para análise microbiológica e citológica/histológica de lesões superficiais sólidas ou líquidas; - É possivel a realização de drenagem percutânea também; - O procedimento é realizado com anestesia local, mas pode ser também realizado sob anestesia geral.

Interpretação e comentários

- As punções percutâneas dirigidas por imagem geralmente são empregadas no diagnóstico de processos neoplásicos, inflamatórios ou infecciosos.

Punção, de líquido amniótico

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - O exame é realizado somente com solicitação médica. - É necessário apresentar todos os exames feitos na gestação em curso. - Estar acompanhada no dia do exame. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável. - Quando para realização de cariótipo, a punção é realizada a partir da 15ª semana de gestação, de preferência entre 15ª e 20ª semanas. - Quando para pesquisa de agentes infecciosos por PCR (Toxoplasma, citomegalovírus, eritrovírus), é realizada a partir da 20ª semana. - O Valdevino não realiza a punção após a 26ª semana de gravidez e/ou na vigência de sangramento. II- Observação - Esse exame avalia um único feto. Em caso de gestação múltipla (gemelar), favor informar no ato do agendamento. III - Cuidados após o exame - Após o procedimento, não poderá dirigir e precisará manter repouso de pelo menos 12 horas.

Interpretação e comentários

- No líquido amniótico obtido por punção podem ser realizados exames que têm como objetivo diagnosticar anomalias cromossômicas no feto, como o cariótipo ou a hibridação in situ por fluorescência pré-natal; infecções, como culturas e pesquisas de agentes específicos (ex: citomegalovírus, eritrovírus, Toxoplasma); avaliação da maturidade fetal e dosagens hormonais. - Embora apresente risco de perda fetal de 0,5%, é o mais seguro dentre os métodos propedêuticos. A probabilidade de haver falha de cultura é de 1% e a de mosaicismo, de 0,2%. Em tais situações, há necessidade de se repetir o exame.

Punção, de líquido amniótico para gestação múltipla

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - O exame é realizado somente com solicitação médica. - É necessário apresentar todos os exames feitos na gestação em curso. - Estar acompanhada no dia do exame. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável. - Quando para realização de cariótipo, a punção é realizada a partir da 15ª semana de gestação, de preferência entre 15ª e 20ª semanas. - Quando para pesquisa de agentes infecciosos por PCR (Toxoplasma, citomegalovírus, eritrovírus), é realizada a partir da 20ª semana. - O Valdevino não realiza a punção após a 26ª semana de gravidez e/ou na vigência de sangramento. II- Observação - Esse exame avalia gestação múltipla (gemelar).

Interpretação e comentários

- No líquido amniótico obtido por punção podem ser realizados exames que têm como objetivo diagnosticar anomalias cromossômicas no feto, como o cariótipo ou a hibridação in situ por fluorescência pré-natal; infecções, como culturas e pesquisas de agentes específicos (ex: citomegalovírus, eritrovírus, Toxoplasma); avaliação da maturidade fetal e dosagens hormonais. - Embora apresente risco de perda fetal de 0,5%, é o mais seguro dentre os métodos propedêuticos. A probabilidade de haver falha de cultura é de 1% e a de mosaicismo, de 0,2%. Em tais situações, há necessidade de se repetir o exame.

Punção, de material renal

Jejum

- Até 2 anos de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 2 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 4 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o procedimento - Trata-se de uma punção de cisto renal, guiada por ultra-sonografia ou tomografia, conforme solicitação médica, com ou sem alcoolização do cisto. II - Critérios de realização - Este procedimento é realizado somente com pedido médico. - Antes de agendar a punção, o cliente deve passar por uma entrevista com um médico do Setor de Imagem do Valdevino. Para tanto, é necessário comparecer à Unidade Paraíso, com seus exames anteriores, de segunda a sexta-feira, preferencialmente no fim da manhã ou da tarde. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável na entrevista e no dia da punção. - Este procedimento não é realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - O cliente deve apresentar resultados anteriores no dia do exame. III - Preparo - De 7 a 10 dias antes da punção, o cliente deve suspender o uso de ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®, Melhoral®, Bufferin®, etc.), com o consentimento do médico assistente. IV - Observações - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o procedimento de punção guiada por ultra-som ou tomografia e da análise do material, conforme solicitação médica (por exemplo exemplo: exame citológico).

Método

- Os cistos renais podem ser puncionados sob orientação do ultra-som para diagnóstico de neoplasia associada ou para esvaziamento terapêutico. - Utiliza-se anestesia local.

Interpretação e comentários

- Os cistos renais consistem em massas císticas benignas, freqüentemente encontradas na população acima de 50 anos de idade. Em geral, são assintomáticos, mas, em alguns casos, estão associados a dor. A simples punção de cisto renal está relacionada com um alto índice de recorrência dos sintomas. O melhor resultado terapêutico é obtido com a punção combinada à alcoolização do cisto, procedimento também realizado no Valdevino.

Punção, de nódulo de tiróide, guiado por Ultra-sonografia

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O procedimento consiste na aspiração de nódulo tiroidiano com agulha fina, guiado com o auxílio da ultra-sonografia. - Não são utilizados anestésicos no local da punção. - O material obtido será enviado para análise citológica. II - Critério de realização - O procedimento é realizado somente com pedido médico. - Menores de 18 anos precisam estar acompanhados de um adulto responsável. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - De 7 a 10 dias antes da punção, o cliente deve suspender o uso de ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®, Melhoral®, Bufferin®, etc.), com o consentimento do médico assistente. IV- Observações - Para este exame, além do procedimento de punção, será realizada e cobrada também a análise do material (exame citológico). - Se houver a necessidade da realização de punções de mais de uma lesão, haverá a inclusão e cobrança dos exames citológicos de cada lesão diferente que for puncionada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame citológico. Caso sejam realizadas punções de mais de uma lesão, a solicitação médica deverá estar no plural (exames citológicos).

Método

- Realizada punção dirigida por ultra-sonografia da tiróide; - Material é avaliado na hora sob microscopia, para quantificação do material.

Interpretação e comentários

- O procedimento visa à retirada de material da tiróide para análise citológica, com o objetivo de verificar o tipo de nódulo (benigno ou maligno).

Punção, de Órgãos Fetais

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - O exame é realizado somente com pedido médico, a partir da 18ª semana de gravidez. - É necessário apresentar todos os exames feitos na gestação em curso. - Estar acompanhada no dia do exame. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável. II - Observação - Esse exame avalia um único feto. Em caso de gestação múltipla (gemelar), favor informar no ato do agendamento. III - Cuidados após o exame - Após o procedimento, não poderá dirigir e precisará manter repouso de pelo menos 12 horas.

Interpretação e comentários

- A punção retira material para a avaliação da função dos órgãos fetais ou para análise genética.

Punção, de Órgãos Fetais, Gestação Múltipla

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - O exame é realizado somente com pedido médico, a partir da 18ª semana de gravidez. - É necessário apresentar todos os exames feitos na gestação em curso. - Estar acompanhada no dia do exame. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável. II- Observação - Esse exame avalia gestação múltipla (gemelar). III - Cuidados após o exame - Após o procedimento, não poderá dirigir e precisará manter repouso de pelo menos 12 horas.

Interpretação e comentários

- A punção retira material para a avaliação da função dos órgãos fetais ou para análise genética.

Punção, órgãos e cavidades

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o procedimento - Este procedimento inclui a punção ou biópsia diagnóstica de tecido adiposo, órgãos ou massas abdominais, nódulos pulmonares, tumores ósseos, líquido ascítico, pleural ou sinovial. II - Critérios de realização - Exame realizado somente com pedido médico. - Antes de agendar a punção, o cliente deve entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para agendar entrevista com o médico do Setor de Diagnóstico por Imagem na Unidade Paraíso, de segunda a sexta-feira, preferencialmente no final da manhã ou da tarde, antes do agendamento do exame. - Na entrevista, é importante trazer os seguintes exames: hemograma com plaquetas e exames de coagulação (TTPA e Tempo de Protrombina) recentes (dos últimos 30 dias), bem como quaisquer outros exames relacionados à investigação atual. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável na entrevista e no dia da punção. - Este exame não é realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - De 7 a 10 dias antes da punção, o cliente deve suspender o uso de ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®, Melhoral®, Bufferin®, etc.), com o consentimento do médico assistente. IV - Interferentes - Medicações anticoagulantes, como varfarina (Marevan®, Coumadin®) e antiagregantes plaquetários, como ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®, Melhoral®, Bufferin®, etc.), clopidogrel (Plavix®) e Ticlopidina (Ticlid®) devem ser suspensas 7 dias antes do exame, com o consentimento e supervisão do médico assistente. No dia do exame o cliente deve apresentar o consentimento por escrito da suspensão destes medicamentos. Caso não seja possível a interrupção destas medicações, aconselha-se a realização do procedimento em ambiente hospitalar. V - Observações - Ao valor desse exame, serão acrescentados os valores do método de imagem (ultra-som ou tomografia), bem como os valores dos exames de análise do material retirado (citológico, bacterioscópico, culturas etc.). - Em caso de convênio, é necessário também trazer solicitação médica para o ultra-som ou tomografia, bem como para os exames de análise.

Método

- Os métodos de imagem (ultra-som e tomografia computadorizada) são úteis para guiar as punções diagnósticas em vísceras sólidas abdominais como fígado, rim, linfonodos ou massas sem origem definida. - Realiza-se anestesia local. A anestesia geral pode ser empregada quando necessário.

Interpretação e comentários

- Este exame inclui procedimentos variados, como biópsias de órgãos abdominais ou torácicos e punção de líquido pleural ou ascítico, para a obtenção de células/fragmentos para posterior análise cito ou histopatológica.

Punção, para Cariótipo do Vilo Corial

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - O exame é realizado somente com pedido médico, entre 11 semanas e 3 dias e 14 semanas de gestação, preferencialmente ao redor da 12ª semana. - Após a 14ª semana, o procedimento é efetuado somente com pedido médico de punção nesse período. - O Valdevino não realiza a punção em vigência de sangramento. - É necessário apresentar todos os exames feitos na gestação em curso. - Estar acompanhada no dia do exame. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável. II- Observação - Esse exame avalia um único feto. Em caso de gestação múltipla (gemelar), favor informar no ato do agendamento. III - Cuidados após o exame - Após o procedimento, não poderá dirigir e precisará manter repouso de pelo menos 12 horas.

Método

- Punção da placenta guiada por ultra-som. Utiliza-se agulha com calibre 19 ou 20 Gauge.

Valor de referência

- Feto normal apresenta cariótipo 46, XX (feto feminino normal) ou 46, XY (feto masculino normal)

Interpretação e comentários

- A punção de vilo corial é realizada entre a 11ª e a 14ª semanas de gestação para a realização de exames que têm como objetivo diagnosticar anomalias cromossômicas no feto, como o cariótipo ou a hibridação in situ por fluorescência pré-natal. Apresenta risco de perda fetal de 0,5%. O risco de falha de cultura é de 1% e de mosaicismo, de 0,2%. Nestas situações, há necessidade de se repetir o exame.

Punção, para Cariótipo do Vilo Corial, Gestação Múltipla

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - O exame é realizado somente com pedido médico, entre 11 semanas e 3 dias e 14 semanas de gestação, preferencialmente ao redor da 12ª semana. - Após a 14ª semana, o procedimento é efetuado somente com pedido médico de punção nesse período. - O Valdevino não realiza a punção em vigência de sangramento. - É necessário apresentar todos os exames feitos na gestação em curso. - Estar acompanhada no dia do exame. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável. II- Observação - Esse exame avalia gestação múltipla (gemelar). III - Cuidados após o exame - Após o procedimento, não poderá dirigir e precisará manter repouso de pelo menos 12 horas.

Método

- Punção da placenta guiada por ultra-som. Utiliza-se agulha com calibre 19 ou 20 Gauge.

Valor de referência

- Feto normal apresenta cariótipo 46, XX (feto feminino normal) ou 46, XY (feto masculino normal)

Interpretação e comentários

- A punção de vilo corial é realizada entre a 11ª e a 14ª semanas de gestação para a realização de exames que têm como objetivo diagnosticar anomalias cromossômicas no feto, como o cariótipo ou a hibridação in situ por fluorescência pré-natal. Apresenta risco de perda fetal de 0,5%. O risco de falha de cultura é de 1% e de mosaicismo, de 0,2%. Nestas situações, há necessidade de se repetir o exame.

Unidades de Atentimento

MATRIZ: Rua Santos Dumont, 145
Centro - João Pessoa - PB
Fone/Fax: (0xx83) 3221-5382 / 3221-5016

FILIAL: Av. Cruz das Armas, 58
Jaguaribe - João Pessoa - PB
Telefone: (0xx83) 3506 - 5610
(0xx83) 3506 - 1056

FILIAL: Marí-PB
Rua Gentil Lins, 24
Telefone: (0xx83) 3287-2043
Celular: (0xx83) 9984-7032

Laboratório Dr. Valdevino - Rua Santos Dumont, 145 - Centro - João Pessoa - PB - Fone: (0XX83) 3221-5016