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Exames

Nome do Exame:

Obliteração de varizes esofágicas, com Hystoacril

Orientações necessárias

I - Informações sobre o procedimento - Este procedimento tem a finalidade de tratar as varizes esofágicas e/ou gástricas por via endoscópica. II - Critérios de realização - A obliteração de varizes esofágicas e/ou gástricas é realizada somente em maiores de 16 anos, mediante a apresentação de pedido médico. - O procedimento é feito no Valdevino Hospital-Dia, sob anestesia, e deve ser marcado somente após o contato do médico da Endoscopia do Valdevino com o cliente ou com seus responsáveis. - A presença de um acompanhante adulto desde o momento da chegada do cliente até o término do procedimento é uma condição indispensável para a execução da obliteração de varizes. No caso de clientes com menos de 18 anos, o acompanhante obrigatoriamente precisa ser um responsável legal. - Para se submeter à obliteração de varizes, o cliente deve ter resultados recentes de hemograma, tempo de protrombina e contagem de plaquetas. Além disso, é necessário apresentar endoscopias anteriores. III - Interferentes - Medicações anticoagulantes, como varfarina (Marevan®, Coumadin®), clopidogrel (Plavix®) e ticlopidina (Ticlid®), devem ser suspensas de cinco a sete dias antes do procedimento, evidentemente sob supervisão do médico assistente. Contudo, quem toma ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®, Melhoral®, Bufferin®, etc.) não precisa parar de usar esse medicamento. - Nos cinco dias que antecedem a intervenção, o cliente não pode fazer exames com contraste por via oral, como é o caso de raios X de trânsito intestinal. IV - Preparo NA VÉSPERA DO PROCEDIMENTO - O cliente deve fazer um jantar leve, evitando comida gordurosa. - Nas 24 horas que antecedem o procedimento, é necessário suspender a ingestão de bebidas alcoólicas. NO DIA DO PROCEDIMENTO - O procedimento requer um período de jejum de oito horas, até mesmo de líquidos. ATENÇÃO: - Não é possível realizar outros exames invasivos da região abdominal no mesmo dia, a exemplo da colonoscopia. V - Tempo de duração - O procedimento dura, em média, 40 minutos, incluindo o preparo. Ao término da intervenção, o cliente precisa repousar uma hora. VI - Cuidados após o procedimento - O cliente tem de permanecer na recuperação do Valdevino Hospital-Dia até que seja liberado pelo médico anestesista, devendo deixar o local somente acompanhado. - Devido ao uso de anestesia, não é possível dirigir automóvel nem outros veículos durante todo o dia após a obliteração de varizes esofágicas e /ou gástricas. - Pelo mesmo motivo, durante um período de aproximadamente oito horas depois do procedimento, o indivíduo não pode realizar tarefas que necessitem de atenção, tais como mexer com máquinas e objetos cortantes. - O cliente deve repousar no restante do dia, alimentando-se conforme recomendação médica e evitando bebidas alcoólicas. - A medicação usada na anestesia pode ocasionar um período curto de amnésia. - Na presença de dor, de falta de ar ou de qualquer outro sintoma, convém contatar o médico da Endoscopia do Valdevino por meio da Central de Atendimento ao Cliente.

Método

- Procedimento realizado sob anestesia geral, com o uso de um aparelho de endoscopia e de um cateter injetor. - O método se baseia na injeção de Hystoacril® nas varizes esofágicas e/ou gástricas, com o intuito de tratá-las.

Interpretação e comentários

- O procedimento consiste em uma endoscopia terapêutica para o tratamento de varizes esofágicas e/ou gástricas.

Opiáceos, pesquisa, urina

Orientações necessárias

- Esse exame não se destina à finalidade forense. - O cliente deve ficar duas horas sem urinar para fazer a coleta. - O material colhido fora do Valdevino deve ser entregue até cinco dias após a coleta.

Método

- Triagem por ensaio imunoenzimático.

Valor de referência

- Negativo

Interpretação e comentários

- Este exame detecta a presença da codeína, da morfina (metabólito da heroína) e do metabólito morfina-glucoronídeo na urina, podendo apresentar até 3% de resultados falso-positivos. Todos os resultados positivos, no Valdevino, passam por um teste de confirmação. - O valor de corte para opiáceos é de 300 ng/mL. - O tempo pelo qual a urina permanece positiva, após o uso da droga, varia de 1 a 4 dias, mas depende de vários fatores: -- tipo de usuário (pesado/crônico ou ocasional/agudo); -- tipo de droga e dose utilizada; -- características individuais, tais como condições físicas, idade, alimentação e quantidade de líquido ingerido. - O teste não detecta a presença de opióides como a meperidina (Dolantina®) e o fentanil, que são drogas sintéticas com atuação nos mesmos receptores que os opiáceos, mas com estrutura química diferente.

Osmolalidade, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Osmolalidade medida em osmômetro através da propriedade de abaixamento crioscópico.

Valor de referência

- Ate 30 dias: acima de 266 mOsm/Kg - 1 mês a 59 anos: 275 a 295 mOsm/Kg - Acima de 60 anos: 280 a 301 mOsm/Kg

Interpretação e comentários

- O exame é útil na avaliação de vários aspectos do metabolismo hidrossalino, de estados hiperosmolares e de casos de intoxicação exógena por etanol, metanol e polietilenoglicol. Valores elevados são encontrados nas desidratações hipertônicas, no coma diabético e na uremia. Valores baixos, por sua vez, são evidenciados nas desidratações hipotônicas, na intoxicação hídrica e na síndrome de secreção inapropriada de hormônio antidiurético. A osmolalidade medida é usualmente maior que a osmolalidade calculada (até 10 mOsm). Em caso de haver diferenças acima de 15 mOsm, deve-se pensar em intoxicação exógena, choque ou trauma. Já a osmolalidade sérica elevada, com sódio normal, sugere hiperglicemia, uremia ou alcoolismo.

Osmolalidade, urina

Orientações necessárias

- O cliente não pode realizar exames radiológicos com contraste iodado endovenoso nas 72 horas que antecedem este teste. - O exame é realizado em urina isolada, de 12 ou 24 horas, com restrição hídrica durante o período da coleta. Caso a pessoa precise tomar alguma medicação, é permitida a ingestão de até meio copo de água (cerca de 100 mL) para essa finalidade. No caso de amostra de urina isolada, a coleta tem de ser efetuada após restrição hídrica por 12 horas. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação. - Para realizar a coleta, o cliente deve retirar, no Valdevino, os frascos e as instruções necessárias. - O material deve ser entregue no Valdevino até 24 horas depois do término da coleta, desde que mantido em local fresco.

Método

- Osmolalidade medida em osmômetro através da propriedade de abaixamento crioscópico.

Valor de referência

- Amostra isolada de urina, sem restriço hídrica: 50 a 1400 mOsm/Kg - Amostra de 24 horas de urina: 300 - 900 mOsm/Kg - Após restrição hídrica: acima de 850 mOsm/Kg

Interpretação e comentários

- A osmolalidade urinária se constitui no melhor parâmetro para avaliar a capacidade de concentração e diluição urinária. Seu valor, em condições normais, depende do volume de líquido ingerido, mas também, em certa extensão, da ingestão de sal e proteínas. Valores anormalmente baixos, após períodos de restrição hídrica, são vistos em situações de diabetes insipidus hipotalâmico-hipofisário ou renal. Nefropatias crônicas se acompanham de déficit de concentração urinária, principalmente as que apresentam comprometimento tubulointersticial.

Osteocalcina, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Ensaio eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Adultos: 11 a 48 ng/mL.

Interpretação e comentários

- Produzida exclusivamente pelos osteoblastos durante o processo de síntese da matriz óssea, a osteocalcina é a principal proteína não-colágena presente no osso. Quimicamente, apresenta um peso molecular de 5.900 e é formada por 49 aminoácidos, três dos quais constituídos de ácido gamacarboxiglutâmico (GLA), responsável por suas características de ligação ao cálcio. A osteocalcina circulante representa pequena porcentagem daquela sintetizada pelos osteoblastos e seus níveis séricos constituem uma boa representação da atividade dos osteoblastos maduros, o que faz dela um marcador sérico de formação óssea. A elevação desses níveis indica atividade osteoblástica aumentada, enquanto a diminuição denota menor atividade. Como qualquer marcador de formação óssea, sua principal indicação reside no monitoramento de terapias voltadas para o melhor controle do processo de remodelação óssea, a exemplo de algumas medicações para o tratamento da osteoporose.

Otoemissões acústicas

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - De preferência, o cliente não deve estar com dor de ouvido no dia do exame. - Menores de 18 anos precisam estar acompanhados de um adulto responsável. - Em crianças, o teste deve ser agendado até as 11 horas. II - Interferentes - A obstrução do ouvido por cera impede a realização do exame. III - Preparo Bebês de até 6 meses de idade - O bebê deve estar com sono e fome no momento do exame. Assim, não pode dormir no carro a caminho do Valdevino. - Recomenda-se que os pais ou responsáveis tenham consigo mamadeira com leite ou suco para ser oferecida ao bebê durante o teste, assim como brinquedos. - Se não for possível realizar o exame com sono natural, o bebê receberá um sedativo (hidrato de cloral), pois precisa permanecer imóvel durante o procedimento. - A critério dos médicos do Setor de Otorrinolaringologia do Valdevino, o exame poderá ser reagendado com anestesista, se houver necessidade. Crianças de 7 meses a 3 anos - A criança deve dormir o mínimo possível na noite anterior ao exame e não pode adormecer no carro a caminho do Valdevino. - O teste exige um jejum de seis horas e inclui a administração de um sedativo (hidrato de cloral), pois a criança precisa permanecer imóvel durante o procedimento. - Recomenda-se que os pais ou responsáveis tenham consigo mamadeira, chupeta e brinquedos para oferecer à criança na hora do exame. - A critério dos médicos do Setor de Otorrinolaringologia do Valdevino, o teste poderá ser novamente agendado com anestesia. Crianças a partir de 4 anos e adultos - Não é necessário nenhum preparo.

Método

- Analisam a função das células ciliadas externas (otoemissão transiente evocada) e mapeiam a atividade destas células nas diversas frequências (otoemissão por produto de distorção). - Nas otoemissões acústicas transientes evocadas é utilizado o estímulo do tipo click. Nas otoemissões acústicas por produto de distorção são empregados dois tons puros de freqüências diferentes, selecionados pela relação de freqüência 1,22. A média geométrica destas freqüências determina a região coclear investigada. - É realizado por meio da colocação de uma sonda no meato acústico externo. - Pode ser aplicado em crianças desde o nascimento.

Valor de referência

Otoemissões acústicas transientes ECHO:3 dB ou mais acima do ruído de fundo REPRO: maior que 50% Otoemissões acústicas por produto de distorção: Dados normativos do Vanderbilt Medical Center, para equipamento Madsen-Celesta.

Interpretação e comentários

- O teste de otoemissões acústicas é indicado como triagem auditiva em berçários, pessoas que trabalham em ambientes insalubres, pacientes em uso de drogas ototóxicas, indivíduos que fazem quimioterapia oncológica, crianças em fase de pré-alfabetização e em outras situações de risco para a audição. Além disso, o exame serve para complementar a avaliação audiológica e eletrofisiológica.

Ovário, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Fluorescência indireta.

Valor de referência

- IgG: Inferior a 1:10.

Interpretação e comentários

- Este exame pode ser útil no diagnóstico de insuficiência ovariana prematura. A falência ovariana prematura (FOP) é uma síndrome que se caracteriza por amenorréia primária, ou secundária, aumento das gonadotrofinas e hipoestrogenismo em mulheres com menos de 40 anos de idade. Um mecanismo imunológico possivelmente está envolvido na patogênese da FOP, devido à associação de fenômenos auto-imunes com a falência e à demonstração de anticorpos antiovário circulantes no soro de mulheres com FOP.

Oxazepam, dosagem, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias, mantendo o horário regular de tomada do medicamento. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser feita de 12 a 24 horas após a tomada. - Caso o medicamento seja usado duas ou mais vezes ao dia, a coleta deve ser feita dentro do período de uma hora antes da hora habitual. - Em caso de suspeita de intoxicação, pode ser colhida a qualquer momento (anotar o horário da tomada).

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Nível terapêutico: 200 a 1500 ng/mL. - Nível tóxico: superior a 2000 ng/mL.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no acompanhamento de indivíduos que fazem uso de oxazepam, um benzodiazepínico empregado como ansiolítico. A determinação do nível sérico de oxazepam tem o objetivo de verificar se a medicação encontra-se em níveis terapêuticos ou tóxicos. Os sintomas associados a níveis tóxicos são sonolência excessiva, tontura e desequilíbrio.

Oxcarbazepina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias, mantendo o horário regular de tomada do medicamento. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser feita de 12 a 24 horas após a tomada. - Caso o medicamento seja usado duas ou mais vezes ao dia, a coleta deve ser feita dentro do período de uma hora antes da hora habitual. - Em caso de suspeita de intoxicação, pode ser colhida a qualquer momento (anotar o horário da tomada).

Método

- Dosagem do metabólito ativo da oxcarbazepina, 10,11 dihidro 10 hidroxicarbazepina, por cromatrografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Intervalo terapêutico: 15 - 35 µg/mL.

Interpretação e comentários

- Esta dosagem é útil no acompanhamento de indivíduos que tomam oxcarbazepina, um composto semelhante à carbamazepina que tem sido utilizado no tratamento de epilepsia, neuralgia do trigêmeo, doenças psicoafetivas e espasticidade. Sua eficácia e seu espectro terapêutico equivalem aos da carbamazepina, mas vários estudos vêm demonstrando menor incidência de efeitos adversos. O fármaco não promove indução enzimática, podendo ser administrado em conjunto com medicamentos como anticoagulantes, outras drogas antiepilépticas e contraceptivos orais. O uso concomitante de fenobarbital interfere na exatidão da dosagem. - A oxcarbazepina é completamente absorvida após administração oral e rapidamente metabolizada em 10,11-diidro-10-hidroxicarbazepina e em 10,11-diidro-10,11-transdiidroxicarbazepina, que são excretados pelo rim. Este exame mede o metabólito 10,11-diidro-10- hidroxicarbazepina, que é farmacologicamente ativo e o responsável pelos efeitos terapêuticos da oxcarbazepina, tendo meia-vida de 10 a 12 horas.

Unidades de Atentimento

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Fone/Fax: (0xx83) 3221-5382 / 3221-5016

FILIAL: Av. Cruz das Armas, 58
Jaguaribe - João Pessoa - PB
Telefone: (0xx83) 3506 - 5610
(0xx83) 3506 - 1056

FILIAL: Marí-PB
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Telefone: (0xx83) 3287-2043
Celular: (0xx83) 9984-7032

Laboratório Dr. Valdevino - Rua Santos Dumont, 145 - Centro - João Pessoa - PB - Fone: (0XX83) 3221-5016