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Exames

Nome do Exame:

Acanthamoeba, pesquisa, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em raspado de córnea ou liquor. - Quando for raspado de córnea, o material clínico deve ser colhido pelo médico assistente em pelo menos uma lâmina com esfregaço fixado com metanol até 72 horas após a coleta. Materiais não fixados têm de ser entregues em até 6 horas após a coleta. - Este exame não é realizado em lentes de contato. - Quando o material for liquor, não há necessidade de meio de transporte. - Para todos os casos, a amostra deve ser mantida à temperatura ambiente e entregue até 48 horas depois da coleta. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Coloração de Giemsa.

Valor de referência

- Ausência de cistos ou trofozoítos de Acanthamoeba spp.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no diagnóstico de ceratite em usuários de lentes de contato e em casos de suspeita de meningoencefalite amebiana. A negatividade do exame direto não exclui a possibilidade de infecção por Acanthamoeba, sugerindo-se, diante disso, a realização de cultura específica.

Acetilcolina, Ligadores do Receptor, Anticorpos, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Método

- Radioimunoensaio.

Valor de referência

Negativo < ou = 0,2 nmol/L Indeterminado 0,21 a 0,49 nmol/L Positivo > 0,5 nmol/L

Interpretação e comentários

- Este teste está indicado para o diagnóstico de miastenia gravis (MG) imunologicamente mediada, uma condição conseqüente à presença de anticorpos contra o receptor de acetilcolina, que ocasiona uma redução no número de junções neuromusculares em funcionamento, causando fraqueza muscular e fatigabilidade, que pioram com o esforço repetido. A condição costuma predominar na musculatura ocular, mas pode afetar todos os músculos esqueléticos. Os anticorpos ligantes do receptor de acetilcolina estão presentes em 90% dos indivíduos com forma generalizada de MG de início recente, em 81% dos portadores da forma generalizada que se encontra em remissão e em 71% das formas oculares puras. Na miastenia gravis congênita, geneticamente determinada, o exame é normal. - Convém ressaltar que este teste não permite avaliar a intensidade do quadro de MG e pode se mostrar positivo em pessoas com insuficiência hepática ou em portadores da síndrome miastênica de Lambert-Eaton.

Acetona, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não se destina à finalidade forense. - O cliente deve informar ao Valdevino os tipos de produtos químicos aos quais esteve exposto nos últimos sete dias antes do teste. - Sugere-se que a coleta seja feita após a jornada de trabalho. - Amostras colhidas fora do Valdevino devem ser entregues até um dia após a coleta, desde que mantidas refrigeradas e bem vedadas.

Método

- Cromatografia a gas com detetor de ionização de chama.

Valor de referência

- Em população não exposta: não detectável. - Concentração tóxica: 500 mg/L.

Interpretação e comentários

- A acetona é usada na fabricação de plástico, borracha e explosivos, assim como na manufatura da seda e couro sintético e na produção de óleos lubrificantes. - A substância é rapidamente absorvida pelo trato respiratório e sua excreção ocorre quase que totalmente pelos pulmões, tanto em sua forma inalterada, em pequena proporção, quanto na forma de dióxido de carbono, em grande proporção. - A excreção urinária da acetona, contudo, se mostra bastante reduzida, ocorrendo na forma de glicuronídeo. O principal efeito tóxico se manifesta no sistema nervoso central, com produção de narcose. - Nas exposições de longo prazo, é comum o aparecimento de eczemas, faringites, bronquites e síncopes.

Acetona, urina

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é feito em amostra isolada de urina sem conservador. - De acordo com a legislação em vigor, a coleta deve ser realizada antes e depois da jornada de trabalho, após, no mínimo, dois dias seguidos de exposição. II - Material enviado - As amostras devem ser entregues até três horas após a coleta, se mantidas refrigeradas, ou até dois dias depois, se mantidas congeladas. III - Observação - Este exame não se destina à finalidade forense.

Método

- Cromatografia a gas com detetor de ionização de chama e "head space" automático

Valor de referência

- População não exposta: não estabelecido. - População exposta (IBMP): 100 mg/L.

Interpretação e comentários

- A acetona é usada na fabricação de plástico, borracha e explosivos, assim como na manufatura da seda e couro sintético e na produção de óleos lubrificantes. - A substância é rapidamente absorvida pelo trato respiratório e sua excreção ocorre quase que totalmente pelos pulmões, tanto em sua forma inalterada, em pequena proporção, quanto na forma de dióxido de carbono, em grande proporção. A excreção urinária da acetona, contudo, se mostra bastante reduzida, ocorrendo na forma de glicuronídeo. - O principal efeito tóxico se manifesta no sistema nervoso central, com produção de narcose. Nas exposições de longo prazo, é comum o aparecimento de eczemas, faringites, bronquites e síncopes.

Acidificação Urinária, Prova de

Jejum

- Até 3 anos de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Acima de 3 anos de idade, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de uma prova na qual são colhidas amostras de sangue e urina. II - Preparo - O cliente não pode tomar laxante na véspera da prova. - De forma preventiva, as pessoas que apresentam vômitos com facilidade podem fazer uso de medicação antiemética (Plasil®, Eucil®, Kytril®, Dramin®, etc.) aproximadamente uma hora antes do exame. - Para menores de 5 anos, é necessário consultar o médico assistente sobre a conveniência da administração do antiemético, a dose e o medicamento mais adequado. III - Duração - Este exame tem duração aproximada de cinco horas.

Método

- Determinação do pH urinário por método de tiras reagentes; bicarbonato sangüíneo por método potenciométrico indireto.

Valor de referência

- É esperada redução do pH urinário a valores inferiores a 5,4 em pelo menos uma das amostras de urina coletada após sobrecarga com cloreto de amônio.

Interpretação e comentários

- Esta prova serve para detectar defeitos tubulares de acidificação urinária, que podem levar o indivíduo à formação de cálculos urinários calcificados ou à nefrocalcinose. A medida do bicarbonato sangüíneo tem a finalidade de documentar a absorção do cloreto de amônio, evidenciada por uma acidose.

Ácido 5 hidroxi indol acético, urina

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado apenas em material de urina colhida durante 24 horas em conjunto com dieta específica. - O cliente deve retirar, no Valdevino, os frascos com o conservante adequado e as instruções de coleta. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação. II - Dieta - No dia que precede à coleta de urina e durante as 24 horas de coleta, o cliente deve suspender, com o consentimento do médico solicitante, o uso de qualquer medicamento, principalmente os que contêm reserpina. - No mesmo período, o indivíduo não pode ingerir os seguintes alimentos: chocolate, abacate, abacaxi, banana, nozes e castanhas. III - Entrega do material - O material deve ser entregue no Valdevino até 48 horas após o término da coleta.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- De 2,0 a 7,0 mg/24 horas.

Interpretação e comentários

- O ácido 5-hidroxiindolacético (5-HIAA) é o principal metabólito da serotonina, sendo utilizado no diagnóstico da síndrome carcinóide e de tumores carcinóides. Valores acima de 15 mg/24 horas são altamente sugestivos desse tipo de tumor. A substância aumenta bastante em tumores carcinóides metastáticos e de forma mais discreta em tumores carcinóides ovarianos, espru, doença celíaca, oat cell, carcinoma do brônquio e adenoma brônquico tipo carcinóide. De qualquer maneira, é importante salientar que cerca de 25% dos portadores de tumor carcinóide podem ter 5-HIAA urinário normal e, em geral, não apresentam a síndrome. Alguns medicamentos como acetaminofen (Paracetamol®), derivados da Rauwolfia, inibidores da MAO, levodopa, imipramina, metildopa, fenotiazina, ACTH, etanol, 5-fluoruracil e guaiacolato interferem na dosagem de 5-HIAA, razão pela qual é necessário suspendê-los antes do exame sempre que possível, com a autorização do clínico.

Ácido Ascórbico, plasma

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Cromatografia líqüida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

0,6 a 2,0 mg/dL.

Interpretação e comentários

- A dosagem de ácido ascórbico, ou vitamina C, é útil na avaliação nutricional e na detecção de estados de deficiência dessa vitamina. O ácido ascórbico está envolvido com o processo de maturação do colágeno, com a síntese de esteróides e com o catabolismo da tirosina. A deficiência de vitamina C causa o escorbuto, que ocasiona sangramento subperiosteal, gengival e subcutâneo, em decorrência da fragilidade do colágeno. Essa condição, no entanto, é atualmente bastante rara em decorrência da ampla oferta de alimentos contendo vitamina C. Ocasionalmente, porém, o escorbuto pode ser observado em indivíduos com hábitos alimentares muito inadequados, ou associado ao alcoolismo e à insuficiência renal.

Ácido Delta Amino Levulínico, amostra isolada, urina

Orientações necessárias

- O cliente deve retirar, no Valdevino, o frasco e as instruções de coleta. - Para materiais provenientes de outros laboratórios, a amostra deve ser colhida em frasco sem conservante (coletor universal) e não precisa conter a primeira urina da manhã. - O material pode ser entregue até quatro dias depois da coleta, desde que mantido refrigerado (2-8 ºC) e protegido da luz - recomenda-se envolver o frasco em papel alumínio. - Se possível, e a critério do médico assistente, o cliente deve suspender o uso de medicamentos três dias antes da coleta.

Método

- Colorimétrico.

Valor de referência

- Até 4,5 mg/g creatinina. - Limite de tolerância biológica: 10 mg/g creatinina.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no diagnóstico de porfirias e como teste indireto de exposição e intoxicação por chumbo. O ácido deltaminolevulínico (ALA) é um metabólito intermediário da síntese do anel porfirínico, que faz parte da hemoglobina, da mioglobina e dos citocromos. O ALA eleva-se durante a fase aguda da porfiria aguda intermitente, da coproporfiria hereditária e da porfiria variegata, podendo ser normal fora dessas crises. Tais doenças apresentam manifestações clínicas bastante semelhantes, caracterizadas por episódios intermitentes de dor abdominal, neuropatia periférica e distúrbios psiquiátricos, muitas vezes precipitados por medicamentos como barbitúricos. É possível ainda encontrar o ALA elevado durante a gestação e na tirosinemia hepatorrenal. - O chumbo inibe a ALA deidratase, enzima necessária para a síntese do heme. Assim, a quantificação do ALA pode ser útil para a monitorização biológica, na detecção precoce de alterações biológicas e no diagnóstico da exposição ao chumbo, sendo também utilizada no acompanhamento terapêutico de tais indivíduos. Na intoxicação aguda por chumbo, são observados níveis de ALA urinário muito elevados, o que se apresenta menos pronunciado na intoxicação crônica. Neste último caso, há também elevação das coproporfirinas, enquanto o porfobilinogênio se mostra normal. Em crianças, a determinação do ALA é mais sensível na avaliação de intoxicação por chumbo do que a determinação da plumbemia. Entre as causas secundárias, o alcoolismo é condição de elevação do ALA.

Ácido Delta Amino Levulínico, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado apenas em material de urina colhida durante 24 horas. - O cliente deve retirar, no Valdevino, os frascos com o conservante adequado e as instruções de coleta. - Se possível, recomenda-se a suspensão do uso de medicamentos nos três dias que antecedem a coleta (a critério do médico assistente). - Mulheres não podem fazer uso de creme e/ou óvulo vaginal nas 48 horas que antecedem o exame e, idealmente, devem colher a amostra fora do período da menstruação. - O material precisa ser entregue no Valdevino até 48 horas após o término da coleta.

Método

- Colorimétrico.

Valor de referência

1,3 - 7,0 mg/24 horas.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no diagnóstico de porfirias e como teste indireto de exposição e intoxicação por chumbo. O ácido deltaminolevulínico (ALA) é um metabólito intermediário da síntese do anel porfirínico, que faz parte da hemoglobina, da mioglobina e dos citocromos. O ALA eleva-se durante a fase aguda da porfiria aguda intermitente, da coproporfiria hereditária e da porfiria variegata, podendo ser normal fora dessas crises. - Tais doenças apresentam manifestações clínicas bastante semelhantes, caracterizadas por episódios intermitentes de dor abdominal, neuropatia periférica e distúrbios psiquiátricos, muitas vezes precipitados por medicamentos como barbitúricos. É possível ainda encontrar o ALA elevado durante a gestação, na tirosinemia hepatorrenal e na intoxicação por chumbo. Neste último caso, observa-se ainda o aumento das coproporfirinas, enquanto o porfobilinogênio se mostra normal ou diminuído. Em crianças, a determinação do ALA é mais sensível na avaliação de intoxicação por chumbo do que a determinação da plumbemia.

Ácido Dietilamino Lisérgico, dosagem, urina

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em amostra de urina isolada. II - Prazo para a entrega do material - O material deve ser mantido refrigerado e entregue no Valdevino até três horas após a coleta. III - Prazo de detecção - A meia-vida do ácido dietilamino lisérgico é de aproximadamente três horas. Na dependência da dose utilizada, a substância pode ser detectada na urina de 1 a 5 dias após o uso. IV - Observações - Esta dosagem é feita somente com solicitação médica. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- EMIT. - Cromatografia gasosa/espectrometria de massa (CG/MS).

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O ácido dietilamino lisérgico (LSD) é um potente alucinógeno, muito mais poderoso que a mescalina, por exemplo. As doses habituais variam de 40 a 120 µg. Ainda que não se conheça a quantidade letal em humanos e que ela pareça ser muito mais alta que a dose psicoativa, o uso de LSD sempre implica risco de parada respiratória. A substância é um composto semi-sintético derivado do alcalóide ergot, que tem como fonte o fungo parasita Claviceps purpurea. Os dois maiores problemas médicos do uso do LSD são sua ação prolongada (mais de 12 horas) e a ocorrência de acidentes fatais, incluindo suicídio, durante o estado de intoxicação. Após a administração, o LSD é amplamente metabolizado pelo organismo, que excreta apenas 1% da dose na urina sem metabolização.

Ácido fenilglioxílico, dosagem, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em amostras isoladas de urina, colhidas em frasco sem conservante. - Recomenda-se a coleta de duas amostras de urina, uma no início e outra no final da jornada de trabalho, após no mínimo 2 dias seguidos de exposição. Se houver opção por uma única amostra, esta deverá ser no final de jornada de trabalho. - Para as mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação. - É necessário estar há 2 horas sem urinar e não ingerir bebida alcoólica nas últimas 48 horas.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC)

Valor de referência

- Não estabelecido na população geral. - Índice Biológico Máximo Permitido (IBMP): 0,24 g/g de creatinina.

Interpretação e comentários

- O teste é útil no acompanhamento de indivíduos profissionalmente expostos ao estireno.

Ácido Fólico, sangue total

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Método

- Fluoroimunoensaio.

Valor de referência

De 145 ng/mL a 590 ng/mL.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no diagnóstico etiológico de anemias e no seguimento de indivíduos em reposição deste componente.

Ácido Hipúrico, dosagem, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em amostra isolada de urina, colhida em frasco sem conservador. - Recomenda-se a coleta de duas amostras de urina, uma no início e outra no fim da jornada de trabalho, após, no mínimo, dois dias seguidos de exposição. No caso de a opção recair sobre uma única amostra, a coleta deve ser realizada no fim do turno. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação. - É necessário que o cliente fique duas horas sem urinar antes da coleta. - O cliente não deve ingerir bebida alcoólica nas 48 horas anteriores ao exame.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC)

Valor de referência

- Até 1,5 g/g creatinina - Índice Biológico Máximo Permitido (IBMP): 2,5 g/g de creatinina.

Interpretação e comentários

- O teste é útil no acompanhamento de indivíduos profissionalmente expostos ao tolueno (toluol). Dietas ricas em alimentos que contêm o ácido benzóico ou precursores dessa substância, como o ácido quínico, podem elevar os valores do ácido hipúrico urinário.

Ácido Homovanílico, urina

Orientações necessárias

- Para adultos, este exame é realizado em urina colhida durante 24 horas e, para menores de 14 anos, em amostra isolada de urina. - O cliente deve retirar, no Valdevino, os frascos com o conservante adequado e as instruções para colher a urina. - O material precisa ser entregue no Valdevino até 48 horas após o término da coleta. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Adultos: Inferior a 8 mg/24horas - Crianças: em µ/mg de creatinina: - abaixo de 1 ano; inferior a 35 - maior ou igual a 1 ano: inferior a 23 - 2 a 4 anos: inferior a 13,5 - 5 a 9 anos: inferior a 9 - 10 a 14 anos: inferior a 12

Interpretação e comentários

- É possível encontrar níveis elevados de ácido homovanílico (HVA) em feocromocitomas, neuroblastomas e gangliomas. O HVA é o metabólito final da dopamina, sendo excretado na urina. Por isso é que pessoas que tomam L-dopa podem apresentar resultados falso-positivos.

Ácido Láctico, para Hospitais, líquor

Ácido Láctico, plasma

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Enzimático.

Valor de referência

- Sangue venoso: 5,7 a 22,0 mg/dL (0,63 a 2,44 mmol/L). - Após atividade física, espera-se que ocorra elevação do lactato. Não existe, no entanto, valores de referência definidos para o lactato pós exercício.

Interpretação e comentários

- O ácido láctico, ou lactato, pode ser dosado tanto no sangue venoso como no arterial. Neste último, o resultado não costuma sofrer interferências das condições de coleta (como garroteamento excessivo). - O lactato eleva-se nas seguintes situações: -- coleta difícil ou com garroteamento excessivo; -- falência circulatória; -- glicogenoses; -- defeitos da função da mitocôndria; -- acidemias orgânicas. - O lactato é formado principalmente após a quebra de glicose, em condições anaeróbicas, e possui dois isômeros: o L-lactato, de produção endógena, e o D-lactato, sintetizado por bactérias intestinais. Somente o L-lactato é dosado neste exame. - O ácido láctico, medido antes e depois do exercício, permite avaliar a capacidade respiratória muscular. Em situações de acidose de causa indeterminada, nas quais os níveis de ácido láctico (L-lactato) sejam normais e exista alguma doença que favoreça a proliferação bacteriana intestinal, recomenda-se a dosagem de ácido D-láctico no plasma.

Ácido Láctico, sangue arterial

Orientações necessárias

- Exame colhido nas Unidades Paraíso e Ibirapuera ou por Coleta Domiciliar.

Método

- Enzimático, colorimétrico.

Valor de referência

- Sangue arterial: 4,5 a 14,4 mg/dL (0,5 a 1,6 mmol/L) Fonte: Tietz N, Clinical Guide to Laboratory Tests, Saunders, 1983.

Interpretação e comentários

- O lactato arterial é útil para o diagnóstico de acidose láctica porque retrata melhor a qualidade da respiração celular do que o lactato venoso, que pode se elevar na dependência das condições de coleta (garroteamento prolongado, contração muscular excessiva e choro mantido). - A acidose láctica pode ocorrer em situações como: -- falência circulatória; -- glicogenoses; -- defeitos da função da mitocôndria; -- defeitos da transformação do piruvato em acetil-CoA. - O ácido láctico, ou lactato, é um ácido orgânico que possui três átomos de carbono e que se forma principalmente após a quebra de glicose, em condições anaeróbicas. Esse ácido possui dois isômeros: o L-lactato, de produção endógena, e o D-lactato, originário de bactérias intestinais. Somente o L-lactato é dosado neste exame. A enzima lactato desidrogenase responde pela reação, plenamente reversível, de conversão do lactato em piruvato. Em condições fisiológicas, a razão entre o lactato e o piruvato é da ordem de até 17 para 1. Para ser metabolizado, o lactato tem de ser transformado em piruvato, obrigatoriamente. Dessa forma, em algumas situações, a dosagem simultânea de ambas as substâncias no sangue se mostra útil. - Medido antes e depois do exercício, o ácido láctico permite avaliar a capacidade respiratória muscular. Em situações de acidose de causa indeterminada, nas quais os níveis de ácido láctico (L-lactato) sejam normais e exista alguma doença que favoreça a proliferação bacteriana intestinal, recomenda-se a dosagem de ácido D-láctico no plasma.

Ácido Mandélico, urina

Orientações necessárias

I - Preparo - Para fazer a coleta, é necessário estar há duas horas sem urinar. - O cliente não pode ingerir bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem ao exame. - Para mulheres, o ideal é não fazer o teste na ocasião da menstruação. II - Material - Este exame é realizado em amostra de urina isolada. - Para a pesquisa de exposição ao estireno, a coleta de urina deve ser feita no fim da jornada de trabalho, em frasco âmbar, após, no mínimo, dois dias seguidos de exposição. - Já para a investigação de exposição ao etilbenzeno, a coleta precisa ser feita no fim do turno do último dia da semana trabalhada, também em frasco âmbar. III - Prazo para entrega do material - O material deve ser mantido refrigerado, imediatamente após a coleta, e entregue no Valdevino até cinco dias após o término da coleta.

Método

- Cromatrografia líqüida de alta performance (HPLC).

Valor de referência

- Valor de referência: não estabelecido na população geral - Indice Biológico Máximo Permitido (IBMP): Exposição ao estireno: 0,8 g/g creatinina Exposição ao etil-benzeno: 1,5 g/g creatinina

Interpretação e comentários

- O ácido mandélico é o principal indicador biológico da exposição ocupacional ao estireno, que ocorre durante a produção de polímeros plásticos, como poliestireno, resinas (acrilonitrila-estireno), borracha sintética e produtos de fibra de vidro. O estireno é absorvido em cerca de 98% pela via pulmonar e em 2% pela pele. - O esforço físico durante a exposição favorece a absorção. Essa substância sofre biotransformação pela fração microssômica do fígado, mas a ingestão de etanol inibe tal processo. Menos de 3% do estireno é excretado na forma inalterada, 85%, na forma de ácido mandélico na urina e o restante, na forma de ácido fenilglioxílico na urina. A excreção ocorre em duas fases distintas, a primeira de 6 a 7 horas após a exposição e a segunda em cerca de 16 horas após o fim da exposição. - O estireno possui os seguintes efeitos tóxicos: -- irritação da pele e das mucosas; -- neurotoxicidade central, predominante nas exposições agudas; -- neurotoxicidade periférica, predominante nas exposições crônicas; -- hepatotoxicidade, provavelmente por exercer depleção sobre a glutationa reduzida; -- carcinogenia, provavelmente devido às ações dos metabólitos epóxidos, como o ácido mandélico. - O etilbenzeno é outra substância que é metabolizada em ácido mandélico. Este solvente é utilizado como aditivo em combustível e na produção de estireno. O etilbenzeno tem também como metabólito o ácido fenilglioxílico. Estes metabólitos precisam ser coletados na urina após no mínimo dois dias de exposição ao solvente.

Ácido Metilipúrico, urina

Orientações necessárias

I- Preparo - Para fazer a coleta, é necessário estar há duas horas sem urinar. - O cliente não pode ingerir bebida alcoólica nas 24 horas anteriores ao exame. - Para mulheres, o ideal é não fazer o teste na ocasião da menstruação. II - Material - Este exame é realizado em amostra de urina isolada. - No caso de avaliação ocupacional, a amostra deve ser colhida depois da jornada de trabalho, após, no mínimo, dois dias seguidos de exposição. A coleta da urina precisa ser feita logo após o final da jornada de trabalho porque sua excreção é bastante rápida. - A urina deverá ser coletada em frasco plástico cristal e o envio da amostra ao Valdevino deverá ocorrer em no máximo 48 horas, refrigerada.

Método

- Cromatrografia líqüida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Valor de referência: não detectado em indivíduos não expostos; - Indice Biológico Máximo Permitido (IBMP): 1,5 g/g creatinina.

Interpretação e comentários

- O ácido metil-hipúrico é o principal produto de biotransformação dos xilenos ou dimetilbenzenos. - É grande o emprego de xileno nas indústrias químicas, de plásticos, de fibras sintéticas, de couro, de tecidos e de papéis, sem contar seu emprego como solvente para tintas. A absorção da substância ocorre rapidamente pelas vias cutânea e, especialmente, pulmonar, assim como sua distribuição pelos tecidos, com concentração naqueles que são mais ricos em lípides. - O xileno é biotransformado pela fração microssômica do fígado, dando origem, como produtos finais, aos ácidos orto, meta e parametil-hipúrico - estes últimos os mais importantes metabólitos urinários do xileno. - A excreção urinária dos metabólitos representa pelo menos 95% da concentração absorvida. A eliminação ocorre em duas fases distintas: a primeira nas dez primeiras horas (meia-vida de 2 a 5 horas) e a segunda em 48 horas após o início da exposição (meia-vida de 16 a 48 horas). A ingestão de álcool inibe a via de biotransformação e provoca queda da excreção urinária de ácido metil-hipúrico. - Os efeitos tóxicos da exposição ao xileno são os seguintes: -- irritação da pele e das mucosas; -- hepatotoxicidade, pois provavelmente provoca lipoperoxidação; -- depressão do sistema nervoso central em exposições agudas; -- possíveis efeitos hematológicos. - Os sintomas clínicos observados em intoxicações crônicas compreendem cefaléia, fadiga, sonolência, vertigens, distúrbios cardiovasculares, dispnéia, náuseas, vômitos, desconforto epigástrico e hemorragias nasais. - O ácido metil-hipúrico é um excelente indicador para exposição ao xileno, correlacionando-se bem tanto com o nível de xileno no ambiente de trabalho quanto com a concentração total do solvente que é absorvida pelo indivíduo exposto.

Ácido Metilmalônico, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Método

- Cromatografia líqüida/ Espectrometria de massa em tandem (LC-MS/MS).

Valor de referência

- Inferior ou igual a 0,50 microMol/L.

Interpretação e comentários

- O ácido metilmalônico eleva-se quando há deficiência de vitamina B12 (cobalamina), sendo útil para estabelecer esse diagnóstico e igualmente para acompanhar pessoas com determinados erros inatos do metabolismo bastante raros, como acidemia metilmalônica e defeitos do metabolismo da B12. - A deficiência dessa vitamina pode ser provocada por dieta vegetariana estrita, déficit nutricional, gastrite atrófica, doenças inflamatórias intestinais, entre outras causas, e ocasiona problemas neurológicos que podem se tornar irreversíveis se não forem adequadamente tratados. - Produzido pela degradação de certos aminoácidos, do colesterol, de alguns ácidos graxos e de pirimidinas, o ácido metilmalônico se transforma em ácido succínico pela ação da enzima metilmalonil-CoA mutase, que tem a vitamina B12 como co-fator essencial. O fato é que, na prática, esse ácido é considerado um marcador mais sensível de deficiência de B12 do que a própria dosagem da cobalamina, uma vez que retrata melhor os teores intracelulares dessa vitamina, além de ser mais estável e abundante.

Ácido Orótico, urina

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Colorimétrico.

Valor de referência

- Menor de 2 semanas: 1,4 - 5,3 mmol/mol creatinina - 2 semanas a 1 ano: 1,0 - 3,2 mmol/mol creatinina - 2 anos a 10 anos: 0,5 - 3,3 mmol/mol creatinina - Igual ou superior a 11 anos: 0,4 - 1,2 mmol/mol creatinina

Interpretação e comentários

- Este exame serve para a avaliação de portadores de hiperamoniemia, tanto em decorrência de defeitos do ciclo da uréia quanto por comprometimento do transporte de aminoácidos dibásicos. O ácido orótico também pode se elevar por defeito na síntese de pirimidinas, como ocorre na acidúria orótica hereditária. - Três dos erros do ciclo da uréia (deficiência da ornitina transcarbamilase, citrulinemia e argininemia) caracterizam-se por níveis altos de amônia plasmática e acidúria orótica. As dosagens de amônia, citrulina, arginina e ornitina no plasma e a de ácido orótico na urina contribuem para o diagnóstico diferencial dos erros do ciclo da uréia.

Ácido Oxálico, amostra isolada, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em amostra isolada de urina, colhida em frasco sem conservador. - Nos três dias anteriores ao exame, o cliente não deve ingerir vitamina C na forma de cristais ou cápsulas ou em qualquer formulação farmacêutica. - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues até três horas após a coleta.

Método

- Oxalato na urina: Colorimétrico, automatizado. - Creatinina na urina: Picrato alcalino, automatizado.

Valor de referência

- De 1 a 6 meses : 56 a 175 mg de oxalato/g de creatinina 6 a 12 meses : 48 a 139 mg de oxalato/g de creatinina 1 a 2 anos : 40 a 103 mg de oxalato/g de creatinina 2 a 3 anos : 32 a 80 mg de oxalato/g de creatinina 3 a 5 anos : 24 a 64 mg de oxalato/g de creatinina 5 a 7 anos : 24 a 56 mg de oxalato/g de creatinina acima de 7 anos: 16 a 48 mg de oxalato/g de creatinina - Referência bibliográfica: AJKD 34(2): 1-9,1999

Interpretação e comentários

- Em condições normais, o oxalato urinário é derivado da dieta, particularmente do metabolismo do ácido ascórbico e da glicina. A administração de doses elevadas de ácido ascórbico (vitamina C) pode causar elevação nos níveis urinários de oxalato. Na hiperoxalúria primária, os valores se encontram entre 100 e 600 mg/24 horas. Na hiperoxalúria secundária, que se deve a doenças inflamatórias intestinais, à enterocolite e à redução do intestino delgado, entre outras causas, a excreção geralmente fica entre 60 e 100 mg/24 horas. As duas formas de hiperoxalúria podem ser causas de formação de cálculos urinários, razão pela qual o teste é útil na avaliação de indivíduos com nefrolitíase.Vale salientar que níveis elevados de oxalato são também encontrados na intoxicação por polietilenoglicol.

Ácido Oxálico, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado apenas em material de urina colhida durante 24 horas. - Nos três dias anteriores ao início da coleta, o cliente não deve ingerir vitamina C na forma de cristais ou cápsulas ou em qualquer formulação farmacêutica. - Mulheres não podem fazer uso de creme e/ou óvulo vaginal nas últimas 24 horas antes de começarem a coleta e, idealmente, não devem fazer o exame durante a menstruação. - O cliente precisa retirar, no Valdevino, os frascos com o conservante adequado e as instruções necessárias. - O material deve ser entregue no Valdevino até 24 horas após o término da coleta.

Método

- Colorimétrico, enzimático.

Valor de referência

- Homens: 17 - 43 mg/24h - Mulheres: 24 - 47 mg/24h - Crianças: 13 - 36 mg/24h

Interpretação e comentários

- Em condições normais, o oxalato urinário é derivado da dieta, particularmente do metabolismo do ácido ascórbico e da glicina. A administração de doses elevadas de ácido ascórbico (vitamina C) pode causar elevação nos níveis urinários de oxalato. Na hiperoxalúria primária, os valores se encontram entre 100 e 600 mg/24 horas. Na hiperoxalúria secundária, que se deve a doenças inflamatórias intestinais, à enterocolite e à redução do intestino delgado, entre outras causas, a excreção geralmente fica entre 60 e 100 mg/24 horas. As duas formas de hiperoxalúria podem ser causas de formação de cálculos urinários, razão pela qual o teste é útil na avaliação de indivíduos com nefrolitíase. Vale salientar que níveis elevados de oxalato são também encontrados na intoxicação por polietilenoglicol.

Ácido trans-trans-mucônico, dosagem, urina

Orientações necessárias

I- Material: - Exame realizado em urina isolada após o período trabalhado do terceiro dia consecutivo de trabalho. - Para clientes do sexo feminino, o ideal é não estar menstruada. II- Prazo para entrega do material: - O material deverá ser entregue no Valdevino até 5 dias após o término da coleta, refrigerado.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Até 0,5 mg/g de creatinina. - Limite de tolerância biológica: não estabelecido.

Interpretação e comentários

- O benzeno é solúvel em tecido adiposo, sendo possível quantificar seus metabólitos na urina até 48 horas após a exposição. O ácido transtransmucônico é formado a partir do benzeno em pequenas proporções. - O metabólito mais abundante é o fenol. Intoxicações por benzeno podem causar pancitopenia. O benzeno é um carcinógeno bem identificado. Pode estar associado à ocorrência de leucemias e linfomas. O tabagismo pode ocasionar elevação dos níveis de ácido transtransmucônico.

Ácido tricloroacético, dosagem, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em amostra de urina colhida no fim do turno do último dia da semana trabalhada.

Método

- Espectrofotometria visível (Metodologia de Imamura e Ikeda modificada).

Valor de referência

- Não foram estabelecidos na população não exposta. - Índice Biológico Máximo Permitido (IBPM): -- Agente químico: Tetracloroetileno -- Indicador biológico: Ácido tricloroacético: Até 3,5 mg/L

Interpretação e comentários

Utilidade - A determinação do ácido tricloroacético objetiva monitorizar os indivíduos expostos ao solvente tetracloroetileno (percloroetileno, percloroetano e tetracloroetano) no ambiente do trabalho. Ocorrência, absorção e excreção - O tetracloroetileno é utilizado como solvente e desengraxante na limpeza de peças metálicas, em produtos para lavagem a seco e na indústria têxtil. Assim, as atividades ocupacionais relacionadas com tais segmentos são as de maior risco de exposição a essa substância. - A via pulmonar é a principal forma de absorção desse solvente. - A meia-vida do tetracloroetileno dura aproximadamente 72 horas e 80% dele é exalado sem alterações. Um de seus metabolitos urinários, o ácido tricloroacético, representa menos de 3% da dose inicial de exposição após três dias. Efeitos adversos observados - Na exposição por curto período, ocorrem depressão do sistema nervoso central e dermatite. - Já a exposição crônica pode causar lesão renal, evidenciada laboratorialmente por elevação do nível de creatinina, da uréia e da proteína transportadora do retinol, e injúria hepática, demonstrada por elevação das enzimas. Observações - A ingestão de etanol (álcool) em período coincidente à exposição inibe a metabolização desse solvente e, por conseguinte, diminui sua excreção. - O hidrato de cloral (medicação sedativa) também é metabolizado em ácido tricloroacético. - Quando ocorrer exposição simultânea aos solventes clorados, recomenda-se avaliação ambiental.

Ácido Úrico, amostra isolada, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em amostra isolada de urina, colhida em frasco sem conservador. - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues até três horas após a coleta.

Método

- Enzimático colorimétrico

Valor de referência

- De 1 a 6 meses: 1.189 a 2.378 mg de ác. úrico/g de creatinina 6 a 12 meses: 1.040 a 2.229 mg de ác. úrico/g de creatinina 1 a 2 anos: 743 a 2.080 mg de ác. úrico/g de creatinina 2 a 3 anos: 698 a 1.932 mg de ác. úrico/g de creatinina 3 a 5 anos: 594 a 1.635 mg de ác. úrico/g de creatinina 5 a 7 anos: 446 a 1.189 mg de ác. úrico/g de creatinina 7 a 10 anos: 386 a 832 mg de ác. úrico/g de creatinina 10 a 14 anos: 297 a 654 mg de ác. úrico/g de creatinina acima de 14 anos: 297 a 594 mg de ác. úrico/g de creatinina - Referência bibliográfica AJKD, 34(2):1-9,1999.

Interpretação e comentários

- O teste é útil no diagnóstico das hiperuricosúrias e encontra sua indicação principal na propedêutica do indivíduo calculoso. A hiperuricosúria ocorre isolada ou associada a outros distúrbios metabólicos em aproximadamente 15% desses pacientes. Dietas ricas em purinas cursam com aumento na uricosúria, mas nem sempre acompanhado de hiperuricemia. Não há correlação entre os níveis de ácido úrico sérico e urinário.

Ácido Úrico, Depuração, soro e urina

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em sangue e em urina de 12 horas noturnas ou de outro período de tempo solicitado pelo médico. II - Critérios de realização - Para o exame de urina, o cliente deve retirar, no Valdevino, os frascos com o conservante adequado e as instruções de coleta. - Na véspera do exame, o cliente não deve tomar laxante. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação. III - Prazo de entrega do material - A urina deve ser entregue no Valdevino até 24 horas após o término da coleta. Atenção: - O prazo máximo entre a coleta de sangue e a entrega da amostra de urina (ou vice-versa) é de 72 horas.

Método

- Para Ácido úrico (soro e urina): Enzimático colorimétrico. - Para Creatinina (soro e urina): Cinético colorimétrico.

Valor de referência

- A depuração de ácido úrico é melhor interpretada se comparada com à de creatinina, da qual corresponde a 6 - 12%.

Interpretação e comentários

- A medida do ritmo de depuração renal do ácido úrico é importante na caracterização das hipouricemias, uma vez que, em tais condições, o teste permite diferenciar a síntese reduzida do ácido úrico de excreção urinária aumentada. Essa elevação pode ocorrer por distúrbios tubulares, que podem ser congênitos ou adquiridos, neste último caso sobretudo pelo uso de drogas uricosúricas. Em condições normais, a depuração do ácido único corresponde a 6-12% do volume de plasma filtrado. Assim, esse indicador é mais bem interpretado se comparado à depuração de creatinina.

Ácido Úrico, líquido cavitário

Orientações necessárias

- O exame é realizado em líquidos cavitários (ascítico, pleural, sinovial etc.) colhidos no Valdevino, mediante agendamento prévio, ou em material enviado, desde que este seja entregue até 1 hora após a coleta. - No caso de coleta de líquido sinovial no Valdevino, é necessário apresentar o pedido médico e verificar os locais e horários de coleta na Central de Atendimento ao Cliente. - Em caso de coleta de líquido sinovial, se o cliente tiver feito punção articular anterior, deve haver um intervalo de sete dias entre os dois procedimentos. Se o cliente recebeu algum medicamento intra-articular, esse intervalo precisa ser de 30 dias.

Método

- Colorimétrico.

Interpretação e comentários

- A dosagem de ácido úrico em liquido sinovial é útil no diagnóstico da artrite gotosa. Em casos suspeitos de gota, em que a pesquisa de cristais de ácido úrico no líquido sinovial tenha sido negativa, o encontro de ácido úrico em níveis mais elevados no líquido sinovial do que no soro é sugestivo dessa condição.

Ácido Úrico, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Método

- Enzimático colorimétrico.

Valor de referência

- Sexo feminino: 2,4 a 5,7 mg/dL; - Sexo masculino: 3,4 a 7,0 mg/dL.

Interpretação e comentários

- O ácido úrico é o metabólito final das purinas no ser humano. É excretado pelos rins e seu nível sérico depende do equilíbrio entre ingestão, síntese endógena, filtração glomerular e sistemas complexos de reabsorção e excreção tubular. Não há correlação entre o nível sérico e o urinário de ácido úrico. - Sua determinação é útil no diagnóstico das hiperuricemias, como as encontradas na gota, na calculose e na nefropatia úricas, na insuficiência renal e também em neoplasias, leucemias, linfomas, mieloma, policitemia, toxemia da gravidez, psoríase e glicogenose tipo I. O ácido úrico também está associado com hiperlipidemia, obesidade, diabetes, ingestão de álcool, acromegalia, sarcoidose e hipertensão. Por outro lado, seus níveis encontram-se reduzidos em situações como síndrome de Fanconi, doença de Wilson e secreção inapropriada de hormônio antidiurético. Além disso, há diminuição do ácido úrico sob efeito de drogas como alopurinol, Aspirina® em altas doses, contrastes radiológicos e vitamina C em doses elevadas.

Ácido Úrico, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em urina colhida durante 24 horas. - O cliente deve retirar, no Valdevino, os frascos com conservador adequado e as instruções de coleta. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação. - O material deve ser entregue no Valdevino até 24 horas após o término da coleta.

Método

- Enzimático colorimétrico.

Valor de referência

0,25 - 0,75 g/dia.

Interpretação e comentários

- O teste é útil no diagnóstico das hiperuricosúrias, com indicação principal na propedêutica do indivíduo calculoso. A hiperuricosúria ocorre isolada ou associada a outros distúrbios metabólicos em aproximadamente 15% desses pacientes. Dietas ricas em purinas cursam com aumento na uricosúria, mas nem sempre acompanhado de hiperuricemia. Não há correlação entre os níveis de ácido úrico sérico e urinário.

Ácido Valpróico, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Para a realização deste teste, o cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias. - O indivíduo precisa manter, obrigatoriamente, o horário usual de tomar o medicamento e fazer a coleta da amostra até uma hora antes desse momento habitual ou, então, de acordo com o pedido médico. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo menos 12 horas após ele ter sido tomado. - Em suspeitas de intoxicação, o exame pode ser feito a qualquer momento - deve-se, porém, anotar o horário da última dose.

Método

- Turbidimétrico.

Valor de referência

- Nível terapêutico: 50 - 100 µg/mL - Nível tóxico: acima de 120 µg/mL

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade no seguimento de epilépticos com crises mal controladas ou que venham apresentando sinais de intoxicação. Contribui também para diagnosticar falta de adesão ao tratamento. - O ácido valpróico, ou valproato, tem meia-vida de 8 a 12 horas, que pode se prolongar com a ingestão de álcool. Quando em níveis tóxicos, a substância pode desencadear quadro de sonolência, vômitos de repetição e tremores. Entre seus efeitos colaterais não relacionados ao nível sérico estão dor abdominal, queda de cabelo, ganho excessivo de peso, plaquetopenia, pancreatite, hiperamoniemia e falência hepática aguda. - O uso prolongado de valproato pode causar deficiência de carnitina e ácido fólico.

Ácido Vanil Mandélico, amostra isolada, urina

Orientações necessárias

- O cliente deve suspender, durante a coleta da urina, todos os medicamentos que forem possíveis. Em caso de dúvida, consultar o médico assistente. - Para realizar o exame, é necessário ficar duas horas sem urinar. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação. - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues até três horas após a coleta.

Método

- HPLC, com detecção amperométrica.

Valor de referência

- De 1 a 6 meses : de 3 a 17 mg de VMA/g de creatinina. - De 6 a 12 meses: de 2 a 15 mg de VMA/g de creatinina. - De 1 a 5 anos : de 2 a 10 mg de VMA/g de creatinina. - Acima de 5 anos: de 1,5 a 7 mg de VMA/g de creatinina.

Interpretação e comentários

- O ácido vanilmandélico (VMA) é o metabólito final comum das catecolaminas adrenalina e noradrenalina. Sua excreção urinária está aumentada em portadores de feocromocitoma, ganglioneuroma e neuroblastoma. - Em cerca de 20% a 30% dos neuroblastomas, a dosagem de VMA pode ser normal, mas, na maioria das vezes, encontram-se alterações de outros parâmetros laboratoriais que permitem o diagnóstico, como as catecolaminas e as metanefrinas, por exemplo. - Os exames recomendados para a triagem do feocromocitoma são as dosagens de metanefrinas e VMA na urina. Neste caso, a dosagem de catecolaminas urinárias deve ser deixada para uma abordagem posterior. É possível ainda encontrar valores elevados de VMA em outras doenças graves, tais como choque, insuficiência respiratória e neoplasias. - Todos os métodos disponíveis estão sujeitos a variações e interferências, a exemplo de drogas que inibem a enzima responsável pelo metabolismo do VMA (monoaminoxidase) e da L-dopa.

Ácido Vanil Mandélico, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em urina colhida durante 24 horas. - O cliente deve retirar, no Valdevino, os frascos com o conservante adequado e as instruções para colher a urina. - Durante a coleta, todos os medicamentos que forem possíveis devem ser suspensos. Em caso de dúvida, recomenda-se que o cliente consulte o médico assistente. Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação. - O material deve ser entregue no Valdevino até 48 horas após o término da coleta.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- De 1 a 6 meses : de 0,1 a 1,0 mg/24 h - De 6 a 12 meses : de 0,2 a 1,5 mg/24 h - De 1 a 5 anos : de 0,5 a 2,5 mg/24 h - De 5 a 10 anos : de 0,8 a 3,0 mg/24 h - De 10 a 15 anos : de 1,0 a 6,0 mg/24 h - Acima de 15 anos: de 2,0 a 7,0 mg/24 h

Interpretação e comentários

- O ácido vanilmandélico (VMA) é o metabólito final comum das catecolaminas adrenalina e noradrenalina. Sua excreção urinária está aumentada em portadores de feocromocitoma, ganglioneuroma e neuroblastoma. - Em cerca de 20% a 30% dos neuroblastomas, a dosagem de VMA pode ser normal, mas, na maioria das vezes, encontram-se alterações de outros parâmetros laboratoriais que permitem o diagnóstico, como as catecolaminas e as metanefrinas, por exemplo. - Os exames recomendados para a triagem do feocromocitoma são as dosagens de metanefrinas e VMA na urina. Neste caso, a dosagem de catecolaminas urinárias deve ser deixada para uma abordagem posterior. É possível ainda encontrar valores elevados de VMA em outras doenças graves, tais como choque, insuficiência respiratória e neoplasias. - Todos os métodos disponíveis estão sujeitos a variações e interferências, a exemplo de drogas que inibem a enzima responsável pelo metabolismo do VMA (monoaminoxidase) e da L-dopa.

Ácidos Biliares Totais, dosagem, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Enzimático.

Valor de referência

Até 8,0 µmol/L.

Interpretação e comentários

- A dosagem de ácidos biliares totais no sangue pode ser utilizada como um teste de depuração hepática endógena, mas as informações obtidas por este exame devem ser confirmadas por outras provas de função do fígado. O aumento na concentração dos ácidos biliares totais no sangue sugere limitação hepática nas capacidades de depuração e/ou secreção ou, ainda, a existência de um shunt porto-sistêmico.

Ácidos Graxos Livres Totais, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 12 horas

Orientações necessárias

- O cliente não deve ingerir bebida alcoólica nas 24 horas anteriores ao exame. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Colorimétrico enzimático.

Valor de referência

Inferior a 730 µEq/L

Interpretação e comentários

- A dosagem de ácidos graxos livres totais (AGLT) é útil na avaliação de indivíduos com endocrinopatias e na detecção de feocromocitomas e de tumores secretores de TSH e ACTH. Pode ajudar também no controle de tratamento do diabetes. A quase-totalidade dos ácidos graxos presentes no soro está sob a forma esterificada, ou seja, ligada ao glicerol ou ao colesterol. - Apenas de 2% a 5% estão na forma livre ou não-esterificada. Níveis significativamente elevados de AGLT são encontrados no diabetes mellitus descompensado e em situações que envolvem excesso de liberação de hormônios lipoativos, a exemplo de adrenalina, noradrenalina, glucagon, TSH e ACTH. Em jejum prolongado, os níveis podem encontrar-se até três vezes acima do normal.

Ácidos Graxos, de cadeia muito longa, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 12 horas

Orientações necessárias

- O cliente não deve ingerir bebida alcoólica nas 24 horas anteriores ao exame. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Cromatografia gasosa/espectrometria de massa (GC/MS).

Valor de referência

- Ácidos graxos insaturados de cadeia muito longa: C 22:0 - inferior ou igual a 96,3 uMol/L C 24:0 - inferior ou igual a 91,4 uMol/L C 26:0 - inferior ou igual a 1,30 uMol/L razão C 24:0 / C 22:0 - inferior ou igual a 1,39 razão C 26:0 / C 24:0 - inferior ou igual a 0,023 - Ácido pristânico: 0 - 4 meses - inferior ou igual a 0,60 uMol/L 5 - 8 meses - inferior ou igual a 0,84 uMol/L 9 - 12 meses - inferior ou igual a 0,77 uMol/L 13 - 24 meses - inferior ou igual a 1,47 uMol/L > 24 meses - inferior ou igual a 2,98 uMol/L. - Ácido fitânico: 0 - 4 meses - inferior ou igual a 5,28 uMol/L. 5 - 8 meses - inferior ou igual a 5,70 uMol/L. 9 - 12 meses - inferior ou igual a 4,40 uMol/L. 13 - 24 meses - inferior ou igual a 8,62 uMol/L. > 24 meses - inferior ou igual a 9,88 uMol/L. - Razão ácido pristânico/fitânico: 0 - 4 meses - inferior ou igual a 0,35. 5 - 8 meses - inferior ou igual a 0,28. 9 - 12 meses - inferior ou igual a 0,23. 13 - 24 meses - inferior ou igual a 0,24. > 24 meses - inferior ou igual a 0,39.

Interpretação e comentários

- A determinação dos níveis plasmáticos de ácidos graxos de cadeia muito longa e dos ácidos pristânico e fitânico é útil para o diagnóstico de doenças em que há defeito na função do peroxissomo. Essas doenças são geneticamente determinadas e tão heterogêneas quanto sua expressão clínica. Entre elas, temos: -- defeitos da biogênese do peroxissomo - que incluem a doença de Zellweger, a adrenoleucodistrofia neonatal e a doença de Refsum neonatal - de herança autossômica recessiva, que se caracterizam por múltiplas falhas da função peroxissomal e se manifestam precocemente com hipotonia, retardo grave do desenvolvimento neuropsicomotor, dismorfismo facial, perda auditiva e visual e alteração da função hepática e renal; -- adrenoleucodistrofia (ALD) e sua variante, a adrenomieloneuropatia, que tem herança recessiva ligada ao cromossomo X, é a mais freqüente das doenças peroxissomais e decorre de deficiência em proteína da membrana peroxissomal envolvida em transporte de ácidos graxos. A ALD caracteriza-se por graus variáveis de insuficiência adrenal associados à desmielinização do SNC, de instalação na infância e caráter progressivo. Já a adrenomieloneuropatia cursa com mais lentidão e começa mais tardiamente, causando neuropatia periférica e paraparesia espástica; -- doença de Refsum, de herança autossômica recessiva, caracterizada por ataxia, ictiose e retinite pigmentar. A afecção se apresenta com níveis elevados de ácido fitânico e é passível de ser tratada com restrição dietética dessa substância.

Ácidos Graxos, Perfil, soro

Jejum

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 12 horas

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

Orientações necessárias

- O cliente não deve ingerir bebida alcoólica nas 24 horas anteriores ao exame. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Cromatografia gasosa/espectrometria de massa.

Valor de referência

Perfil de ácidos graxos, C12-C22 (em µmoles/L) ......................................................................1-31 dias.....32 dias-1 ano......2-17 anos..... >18 anos Ácido láurico, C12:0.........................................6-190...............6-190................5-80................6-90 Ácido mirístico, C14:0....................................30-320.............30-320............40-290...........30-450 Ácido hexadecenóico, C16:1omega9.................21-69...............21-69..............24-82...........25-105 Ácido palmitoléico, C16:1omega7................20-1.020...........20-1.020..........100-670........110-1130 Ácido palmitico, C16:0..............................720-3.120.........720-3.120.......960-3.460.....1.480-3.730 Ácido gama-linolênico, C18:3omega6..............6-110................6-110.............9-130.............16-150 Ácido alfa-linolênico, C18:3omega3................10-190..............10-190...........20-120............50-130 Ácido linoléico, C18:2omega6....................350-2.660......1.000-3.300...1.600-3.500....2.270-3.850 Ácido oléico, C18:1omega9.......................250-3.500.........250-3.500......350-3.500.......650-3.500 Ácido vacênico, C18:1omega7.....................140-720.............140-720.........320-900..........280-740 Ácido esteárico, C18:0.............................270-1.140..........270-1.140.....280-1.170........590-1.170 EPA, C20:5omega3..........................................2-60...................2-60..............8-90..............14-100 Ácido araquidônico, C20:4omega6.............110-1.110...........110-1.110.....350-1.030.......520-1.490 Ácido mead, C20:3omega9................................8-60...................3-24.............7-30................7-30 Ác. homogamalinolênico, C20:3omega6......630-170................30-170..........60-220............50-250 Ácido araquídico, C20:0................................30-120...............30-120.........30-90..............50-90 DHA, C22:6omega3.......................................10-220...............10-220.........30-160............30-250 DPA, C22:5omega6...........................................3-70...................3-70.............10-50..............10-70 DPA, C22:5omega3.........................................6-110..................6-110...........30-270...........10-210 DTA, C22:4omega6...........................................2-50....................2-50...............10-40...........10-80 Ácido docosenóico, C22:1..................................2-20..................2-20..............4-13...............4-13 Ácido nervônico, C24:1omega9.......................30-150...............30-150..........50-130...........60-100 Relação triene/tetraene............................0,017-0,083......0,013-0,050...0,013-0,050....0,010-0,038 Ácido saturado total.........................................1,2-4,6...............1,2-4,6..........1,4-4,9..........2,5-5,5 Ácido monossaturado total...............................0,3-4,6...............0,3-4,6..........0,5-4,4.........1,3-5,8 Ácido polissaturado..........................................1,1-4,9...............1,1-4,9..........1,7-5,3.........3,2-5,8 omega3 total....................................................0,0-0,4...............0,0-0,4...........0,1-0,5........0,2-0,5 omega6 total....................................................0,9-4,4...............0,9-4,4...........1,6-4,7........3,0-5,4 Ácidos graxos totais.........................................3,3-14.................3,3-14.........4,4-14,3......7,3-16,8

Interpretação e comentários

- A determinação das concentrações de ácido linoléico e ácido aracdônico pode ser útil na avaliação de estados nutricionais, no estudo da má absorção ou em indivíduos em uso prolongado de nutrição parenteral. - Na acrodermatite enteropática há um perfil não habitual, com redução dos ácidos linoléico e aracdônico. Tais pessoas podem se beneficiar de orientação dietética.

Ácidos Orgânicos, urina

Orientações necessárias

- Para realizar a coleta, é necessário que o cliente fique duas horas sem urinar. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação.

Método

- Cromatografia gasosa tendo como detector espectrômetro de massa (GC/MS).

Valor de referência

- É apresentado um resultado com descrição das anormalidades e interpretação. São referidos os valores anormais que sejam clinicamente relevantes.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil na avaliação de indivíduos com suspeita de erro inato do metabolismo, acompanhado ou não de acidose. - Os ácidos orgânicos são produzidos por muitas vias metabólicas e também por bactérias intestinais. Difundem-se rapidamente para o sangue, sendo depurados e concentrados na urina. Existem diversos erros metabólicos que se caracterizam pelo acúmulo de ácidos orgânicos e que podem surgir com ou sem acidose metabólica. A sintomatologia das acidemias orgânicas é muito variável e inclui encefalopatia aguda, retardo do desenvolvimento neuromotor, movimentos involuntários, ataxia e cardiomiopatia. A apresentação pode ser crônica ou aguda e os sintomas costumam se precipitar após quadro infeccioso ou imunização. - Como a eliminação urinária de ácidos orgânicos pode ter caráter intermitente, os resultados de sua determinação urinária devem ser avaliados em conjunto com outros exames laboratoriais, como a determinação de amônia, lactato, aminoácidos plasmáticos e aminoácidos urinários. - Entre as doenças que se apresentam com aumento na excreção de ácidos orgânicos, e que podem ser detectadas ou sugeridas por este teste, temos: -- acidemias metilmalônica e propiônica, caracterizadas por distúrbio da consciência, acidose, plaquetopenia e leucopenia, de aparecimento neonatal; -- defeitos da betaoxidação de lípides: aumento da eliminação de ácidos dicarboxílicos (adípico, subérico e sebácico) e de acilglicinas (propionil, suberil e hexanoilglicina). Do ponto de vista clínico, observam-se episódios de coma acompanhados de hepatopatia (semelhantes à síndrome de Reye), intolerância ao jejum e vômitos de repetição. Pode ocorrer morte súbita; -- acidúria glutárica tipo I: aumento da eliminação de ácido glutárico e 3-OH-glutárico. Manifesta-se por macrocrania e distúrbios do movimento com características extrapiramidais, muitas vezes iniciados de forma abrupta.

Acompanhamento nutricional, primeira consulta

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 12 horas

Orientações necessárias

- Trazer resultados anteriores. - Não ingerir bebida alcoólica nas últimas 72 horas. - Limite de peso para realização do exame 140 kg. - Não ter feito uso de contraste radiológico nas últimas 48 horas. - No dia do exame: -- Roupas que permitam a realização das dobras cutâneas (roupas de baixo ou shorts e top/camiseta -- Anotar medicamentos dos últimos 10 dias - Exames que fazem parte desse Check-up: -- Hemograma -- Glicemia de jejum -- Colesterol total e frações - Hormônio tireoestimulate - Composição Corporal (No início e no término do Acompanhamento) - Avaliações: -- Antropométrica -- Nutricional - Para poder visualizar o mapa de localização da Unidade Ibirapuera (Check-up), acesse o site do Valdevino: www.Valdevino.com.br.

Acompanhamento nutricional, quarta consulta

Acompanhamento nutricional, quinta consulta

Acompanhamento nutricional, segunda consulta

Acompanhamento nutricional, sexta consulta

Acompanhamento nutricional, terceira consulta

Aconselhamento Genético, em Câncer

Orientações necessárias

- Este serviço consiste na avaliação da história familiar e pessoal do cliente em relação ao câncer, feita por meio de entrevista com um geneticista. Não há coleta de material nem exame físico. - O cliente deve apresentar solicitação médica para aconselhamento genético ou avaliação de risco em câncer, assim como exames anteriores próprios e/ou de familiares relacionados. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável no aconselhamento.

Aconselhamento Genético, em Diabetes tipo MODY

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com solicitação médica. - O aconselhamento consiste numa avaliação da história familiar e pessoal do cliente em relação ao diabetes, feita por meio de entrevista com o assessor médico do Valdevino especializado na genética dessa doença.

Aconselhamento Genético, pré natal

Orientações necessárias

- Trata-se de consultoria especializada em Genética Clínica, com o objetivo de fornecer esclarecimentos sobre a investigação de malformações congênitas, bem como aconselhamento genético específico. Pode ser realizado por mulheres com mais de 35 anos e/ou com antecedentes de malformações congênitas e que pretendem engravidar, por gestantes com fetos portadores de anomalias ou durante o período pós-natal, para investigação de crianças com dismorfologias. - É necessário trazer todos os exames relacionados com a investigação atual (laboratoriais e de imagem). No caso de avaliação pós-natal, é necessário também trazer a carteirinha do berçário com dados do nascimento (peso, comprimento, perímetro cefálico, intercorrências clínicas, teste do pezinho, exames realizados, etc.). - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um dos pais ou responsável legal.

Aconselhamento, em Genética Molecular

Orientações necessárias

- Este serviço consiste numa avaliação da história clínica e familiar do cliente para a investigação de alguma alteração genética suspeita, feita por meio de entrevista com um geneticista. - Para a realização do aconselhamento, é necessário apresentar a solicitação médica com o pedido de um exame genético específico. - O cliente deve trazer resultados de exames relacionados com a investigação atual.

ACTH, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- A coleta deve ser feita preferencialmente até duas horas após o horário habitual de o cliente acordar.

Método

- Ensaio imunométrico quimioluminescente, empregando dois anticorpos que reconhecem a molécula de ACTH por dois sítios antigênicos diferentes, reconhecendo apenas a molécula intacta.

Valor de referência

- Condições basais: até 46 pg/mL entre 7 e 10 da manhã.

Interpretação e comentários

- O hormônio adrenocorticotrófico, ou corticotrofina (ACTH), um peptídeo de 39 aminoácidos produzido pela hipófise anterior, é o principal responsável pelo controle da produção de esteróides pelo córtex adrenal. - A fabricação de ACTH pela hipófise está sujeita a uma série de fatores que agem por via hipotalâmica ou diretamente na hipófise. O hipotálamo atua sobretudo na via de produção do hormônio liberador de corticotrofina (CRH), cuja secreção está sujeita a uma série de estímulos, tais como estresse (físico ou emocional), ritmo circadiano e hipoglicemia. A atuação do ACTH no córtex adrenal ocorre de uma maneira abrangente, de modo que todas as três camadas sejam estimuladas, aumentando a geração de aldosterona, de cortisol e de andrógenos adrenais. No entanto, o principal controlador da produção de ACTH, na forma de um feedback negativo, é o cortisol. Dessa maneira, em condições de fisiologia normal, um excesso de cortisol ou de um glicocorticóide sintético causa supressão na produção do ACTH endógeno. O ACTH apresenta um ritmo de secreção circadiano, com valores mais elevados no início da manhã e mais baixos à tarde, sendo responsável pelo ritmo de secreção característico do cortisol. - As principais indicações da dosagem do ACTH plasmático incluem o diagnóstico diferencial da síndrome de Cushing (hipercortisolismo endógeno) e o da insuficiência adrenal. No primeiro caso, a dosagem de ACTH é de fundamental importância para a distinção entre a doença de Cushing - que é conseqüência de tumor hipofisário produtor de ACTH - na qual o hormônio está elevado, e tumores primários da adrenal, em que a produção de ACTH fica suprimida. - Na síndrome de Cushing decorrente da fabricação ectópica de ACTH por tumores (principalmente de pulmão), os níveis de ACTH podem estar extremamente altos. Já nas situações de insuficiência adrenal, o exame é extremamente útil no diagnóstico diferencial entre insuficiência primária, quando os níveis de ACTH são elevados, e secundária, quando são baixos. Esta dosagem também permite o acompanhamento de pessoas em uso de glicocorticóides para supressão de hiperfunção adrenal seletiva causada por defeito de síntese. - Entre os interferentes desta dosagem estão a metapirona e o estresse, que podem aumentar os níveis plasmáticos de ACTH, e a dexametasona e outros glicocorticóides sintéticos, que costumam diminuir os valores do hormônio.

Actina, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunofluorescência indireta.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade no diagnóstico de hepatite auto-imune (HAI). O anticorpo antiactina (AAA) é um subgrupo dos anticorpos antimúsculo liso que se dirige contra a F-actina, uma proteína vital e abundante do citoesqueleto celular. O anticorpo antimúsculo liso com especificidade anti-F-actina é considerado um marcador de HAI tipo I, aparecendo em títulos iguais ou superiores a 1/160 em mais de 90% das pessoas que se encontram na fase aguda da doença, assim como em 20% dos indivíduos que apresentam uma síndrome de superposição: hepatite auto-imune e cirrose biliar primária. O anticorpo antimúsculo liso que não tem especificidade anti-F-actina é menos específico, podendo ser encontrado em decorrência de quadros virais e estados inflamatórios inespecíficos.

Acuidade Visual, a laser, Olho, direito

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, pode ser necessário o uso de colírio para dilatar as pupilas. Neste caso, haverá embaçamento visual por cerca de seis horas. Desta forma, não é recomendável dirigir após o exame, razão pela qual sugerimos a presença de um acompanhante maior de 18 anos. - De acordo com indicação médica, porém, a avaliação pode ser realizada sem dilatação. - O médico examinador precisa da cooperação do cliente para fixar o olhar durante o exame. - Não é possível fazer esta medida de acuidade visual em analfabetos, crianças pequenas não-alfabetizadas ou pessoas com retardo mental grave. II - Preparo - Não há necessidade da suspensão de medicamentos e/ou colírios.

Interpretação e comentários

- Este método de medida da acuidade visual avalia o potencial de visão, mesmo em casos de opacidade relativa de meios (catarata, hemorragia vítrea e leucoma). Assim, é capaz de fornecer o prognóstico do desempenho visual de uma operação, podendo ser decisivo na indicação de uma intervenção cirúrgica. Convém salientar, porém, que se trata de uma técnica subjetiva, que depende da resposta do cliente. - O exame está indicado no pré-operatório de cirurgia de catarata, transplante de córnea, cirurgia refrativa e vitrectomia, entre outras, assim como na avaliação pós-operatória de cirurgia de catarata e transplante de córnea e no acompanhamento de doenças corneanas. - A resposta é dada de acordo com o método mais freqüente de medição de acuidade visual, ou seja, a escala de Snellen. Como a acuidade visual é uma medida exponencial, um resultado de 20/400 representa uma visão baixa, enquanto um de 20/30 diz respeito a uma visão alta.

Acuidade Visual, a laser, Olho, esquerdo

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, pode ser necessário o uso de colírio para dilatar as pupilas. Neste caso, haverá embaçamento visual por cerca de seis horas. Desta forma, não é recomendável dirigir após o exame, razão pela qual sugerimos a presença de um acompanhante maior de 18 anos. - De acordo com indicação médica, porém, a avaliação pode ser realizada sem dilatação. - O médico examinador precisa da cooperação do cliente para fixar o olhar durante o exame. - Não é possível fazer esta medida de acuidade visual em analfabetos, crianças pequenas não-alfabetizadas ou pessoas com retardo mental grave. II - Preparo - Não há necessidade da suspensão de medicamentos e/ou colírios.

Interpretação e comentários

- Este método de medida da acuidade visual avalia o potencial de visão, mesmo em casos de opacidade relativa de meios (catarata, hemorragia vítrea e leucoma). Assim, é capaz de fornecer o prognóstico do desempenho visual de uma operação, podendo ser decisivo na indicação de uma intervenção cirúrgica. Convém salientar, porém, que se trata de uma técnica subjetiva, que depende da resposta do cliente. - O exame está indicado no pré-operatório de cirurgia de catarata, transplante de córnea, cirurgia refrativa e vitrectomia, entre outras, assim como na avaliação pós-operatória de cirurgia de catarata e transplante de córnea e no acompanhamento de doenças corneanas. - A resposta é dada de acordo com o método mais freqüente de medição de acuidade visual, ou seja, a escala de Snellen. Como a acuidade visual é uma medida exponencial, um resultado de 20/400 representa uma visão baixa, enquanto um de 20/30 diz respeito a uma visão alta.

Acuidade Visual, a laser, Olhos, ambos

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, pode ser necessário o uso de colírio para dilatar as pupilas. Neste caso, haverá embaçamento visual por cerca de seis horas. Desta forma, não é recomendável dirigir após o exame, razão pela qual sugerimos a presença de um acompanhante maior de 18 anos. - De acordo com indicação médica, porém, a avaliação pode ser realizada sem dilatação. - O médico examinador precisa da cooperação do cliente para fixar o olhar durante o exame. - Não é possível fazer esta medida de acuidade visual em analfabetos, crianças pequenas não-alfabetizadas ou pessoas com retardo mental grave. II - Preparo - Não há necessidade da suspensão de medicamentos e/ou colírios.

Interpretação e comentários

- Este método de medida da acuidade visual avalia o potencial de visão, mesmo em casos de opacidade relativa de meios (catarata, hemorragia vítrea e leucoma). Assim, é capaz de fornecer o prognóstico do desempenho visual de uma operação, podendo ser decisivo na indicação de uma intervenção cirúrgica. Convém salientar, porém, que se trata de uma técnica subjetiva, que depende da resposta do cliente. - O exame está indicado no pré-operatório de cirurgia de catarata, transplante de córnea, cirurgia refrativa e vitrectomia, entre outras, assim como na avaliação pós-operatória de cirurgia de catarata e transplante de córnea e no acompanhamento de doenças corneanas. - A resposta é dada de acordo com o método mais freqüente de medição de acuidade visual, ou seja, a escala de Snellen. Como a acuidade visual é uma medida exponencial, um resultado de 20/400 representa uma visão baixa, enquanto um de 20/30 diz respeito a uma visão alta.

Acuidade Visual, teste com cartões de Teller

Orientações necessárias

- Neste exame não são instilados colírios. - Não será realizada consulta médica, somente a medida de acuidade visual. - A permanência na sala de exames dura de 20 a 30 minutos e é necessária a cooperação do cliente. Se houver necessidade de complementação do exame para certeza diagnóstica, haverá recomendação de retorno em outra data. - É necessário trazer solicitação médica, resultados de exames oftalmológicos já realizados, bem como os óculos em uso (para perto e para longe) e a receita mais recente de óculos fornecida pelo Oftalmologista.

Método

- Avaliação subjetiva de acuidade visual para bebês e crianças.

Valor de referência

- Limites de normalidade de acordo com a idade dispostos em média normal (logMAR - Snellen): - 2 meses: 1.11 - 20/260, limite inferior de normalidade: 1.85 - 20/1400; - 12 meses: 0.46 - 20/60, limite inferior de normalidade: 0.84 - 20/140; - 24 meses: 0.38 - 20/50, limite inferior de normalidade: 0.84 - 20/140.

Interpretação e comentários

- A medida de acuidade visual obtida será comparada com valores de referência e deverá ser considerada para acompanhamento de tratamentos oclusivos, de ambliopia ou de evolução de acuidade visual em casos de indicação de correção óptica em crianças, pré e pós-operatório de cirurgia de catarata congênita e de estrabismo em bebês e crianças não verbais.

Acuidade Visual, teste de

Orientações necessárias

- Neste exame não são instilados colírios. - Não será realizada consulta médica, somente a medida de acuidade visual. - A permanência na sala de exames dura cerca de 15 minutos e é necessária a cooperação do cliente. Se houver necessidade de complementação do exame para certeza diagnóstica, haverá recomendação de retorno em outra data. - É necessário trazer solicitação médica, resultados de exames oftalmológicos já realizados, bem como os óculos em uso (para perto e para longe) e a receita mais recente de óculos fornecida pelo Oftalmologista. - Se usuário de lentes de contato, poderá portá-las para medidas com correção, mas deverá retirá-las durante o exame para medida sem correção. - Trazer informação de cirurgia ocular prévia, testes ortópticos pregressos ou tratamento de ambliopia pregresso.

Método

- Avaliação subjetiva de acuidade visual para crianças verbais, alfabetizadas ou não e adultos. Utilização de projetor de optotipos iluminada com figuras ou letras.

Valor de referência

- Acuidade visual normal com correção: 20/20 ou 1,0 em ambos olhos e em cada olho.

Interpretação e comentários

- A medida de acuidade visual obtida será utilizada para verificar adequação da correção óptica (óculos ou lentes de contato), tratamento oclusivo, ambliopia e para atestar níveis de acuiade visual no exame admissional ou check-up.

Adenosina Deaminase, Atividade, líquor

Orientações necessárias

- O exame é realizado em liquor colhido no Valdevino, mediante agendamento prévio, ou em material enviado, desde que este seja mantido refrigerado e entregue até 72 horas após a coleta. - Este exame não necessita de preparo.

Método

- Colorimétrico, Giusti.

Valor de referência

- Líquor: até 9 U/L

Interpretação e comentários

- A enzima adenosina deaminase (ADA), que catalisa a conversão da adenosina em inosina, é produzida e liberada por linfócitos e macrófagos durante a resposta imune.Valores aumentados no liquor sugerem o diagnóstico de tuberculose.

Adenosina Deaminase, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em soro ou nos líquidos ascítico, pleural e pericárdico, colhidos no Valdevino mediante agendamento prévio. - Amostras colhidas fora do Valdevino devem ser mantidas refrigeradas e entregues até 72 horas após a coleta.

Método

- Colorimétrico, de Giusti.

Valor de referência

- Líquido pleural, ascítico ou pericárdico: até 40 U/L. -- Soro: de 10 a 25 U/L

Interpretação e comentários

- O teste é útil no diagnóstico etiológico diferencial dos derrames pleurais e pericárdicos e nas ascites. - A enzima adenosina deaminase (ADA), que catalisa a conversão da adenosina em inosina, é produzida e liberada por linfócitos e macrófagos durante a resposta imune celular. Nos líquidos de derrame, a sensibilidade e a especificidade deste exame são de 100% e 92%, respectivamente.

Adiponectina, dosagem, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- ELISA.

Valor de referência

Índice de massa corpórea..............Sexo masculino.................Sexo feminino .........................................................(µg/mL)..............................(µg/mL) ...................< 25 Kg/m²........................4-26...................................5-37 ....................25 - 30 Kg/m²...................4-20...................................5-28 ....................> 30 Kg/m².......................2-20...................................4-22

Interpretação e comentários

- A adiponectina é um hormônio peptídico, produzido pelos adipócitos, que tem importância nos processos de controle da glicemia e da secreção de insulina. Seus níveis séricos são inversamente proporcionais ao Índice de Massa Corporal, estando diminuídos em obesos e aumentados com a perda de peso. O fato é que os valores parecem relacionados com o desenvolvimento de diabetes tipo 2 e com a aterosclerose.

Aglutininas anti-Rh, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Pesquisa de anticorpos contra antigenos de grupos sanguineos, e se positivo, identificação e titulagem pelo metodo de gel centrifugação em microtubo.

Valor de referência

- Ausência de anticorpos contra antigenos pertencentes aos sistemas de grupos sangüíneos.

Interpretação e comentários

- Este é o chamado teste de antiglobulina indireta ou teste de Coombs indireto para estudo de sensibilização a antígenos eritrocitários. A técnica utilizada é a de gelcentrifugação em microtubo e inclui a pesquisa e a identificação de anticorpos antieritrocitários no soro, feitas por meio de painéis de hemácias com os antígenos mais significativos dos vários sistemas de grupos sangüíneos. O teste está indicado em pessoas previamente transfundidas e no pré-natal, particularmente em gestantes Rh-negativas. - O acompanhamento sorológico de uma grávida sensibilizada pode também indicar ao clínico o momento ideal de realizar exames especializados. Quando a reação é positiva somente na fase de sensibilização com a papaína, mas negativa na etapa de antiglobulina, significa que os níveis de anticorpos são muito baixos. Por outro lado, a presença de anticorpos significativos, como o anti-D, torna necessário o acompanhamento sorológico. Algumas vezes, é possível detectar anticorpos irregulares contra todas as hemácias do painel durante a amplificação da sensibilidade com papaína, porém a especificidade não pode ser determinada nessa situação. A sensibilização a antígenos de grupo sangüíneo ocorre em decorrência de transfusão, abortamento ou gravidez. Pessoas que receberam profilaxia com imunoglobulina anti-D podem apresentar o teste positivo por cerca de 2 a 3 meses.

Agregação Plaquetária, Avaliação, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- Este exame deve ser agendado com antecedência. - Nas oito horas que antecedem o exame, o cliente não deve fumar nem ingerir café. - Nas três horas que antecedem o exame, não deve fazer exercícios físicos. - Devem ser informados os medicamentos utilizados nos últimos sete dias.

Método

- Equipamento (agregômetro) que utiliza espectrofotometria para registro das alterações da densidade óptica de uma suspensão de plaquetas mantidas em agitação e a 37 ºC, após adição de cada um dos seguintes agentes agregantes plaquetários: ADP (nas concentrações finais de 2,5 µM e 10 µM), adrenalina (2 µM), colágeno (1 µg/mL e 5 µg/mL), ristocetina (1,2 mg/mL e 0,5 mg/mL) e ácido aracdônico (500 µg/ mL). - É realizado em paralelo, um teste com amostra controle normal para validação do ensaio.

Valor de referência

- ADP 10,0 µM: agregação máxima 73-94% - ADP 2,5 µM: agregação máxima 14-52% para curva Primária com desagregação - ADP 2,5 µM: agregação máxima 50-95% para curva Monofásica ou Bifásica - Colágeno 5,0 µg/mL : agregação máxima 81-96% - Colágeno 1,0 µg/mL : agregação máxima 73-95% - Ristocetina 1,2 mg/mL: agregação máxima 77-96% - Ristocetina 0,5 mg/mL: agregação máxima até 16% - Adrenalina 2,0 µM: agregação máxima 76-97% - Ácido aracdônico 500 µg/ mL: agregação máxima 80-98%

Interpretação e comentários

- O teste é indicado para a avaliação funcional plaquetária. A resposta aos diferentes agentes agregantes empregados (adrenalina, ADP, colágeno e ristocetina) possibilita a identificação e a caracterização de distúrbios plaquetários funcionais congênitos e adquiridos. - Entre as enfermidades congênitas que determinam distúrbio funcional plaquetário estão a doença de von Willebrand (excetuando-se o tipo 2N), a trombastenia de Glanzmann, a doença de Bernard-Soulier, a storage pool disease, a Aspirin-like disease, a síndrome da plaqueta cinzenta, a síndrome de Wiskott-Aldrich e a síndrome de Hermansky-Pudlak. - As principais causas de deficiência plaquetária adquirida incluem a ingestão de medicamentos (em especial a Aspirina® e outros inibidores de prostaglandinas), a uremia, a macroglobulinemia e as doenças mieloproliferativas. - Este exame não é adequado para a avaliação de hiperagregação plaquetária.

Agulhamento, por Mamografia

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com pedido médico. - Deve-se verificar com o cirurgião a data provável da cirurgia para agendar o agulhamento, uma vez que o procedimento precisa ser marcado de preferência no dia da cirurgia - devendo ser feito antes da operação - ou no dia anterior à cirurgia (à tarde). - No dia do procedimento é necessário estar acompanhada. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável no dia do exame. II - Preparo - Se o procedimento for realizado no mesmo dia da cirurgia, deve-se fazer o jejum pré-operatório recomendado pelo cirurgião. Se o agulhamento for no dia anterior à cirurgia, não há necessidade de jejum. III - Observações - O fio metálico pode permanecer por mais de 24 horas na mama, sem causar problemas. - É possível marcar (agulhar) mais de uma área, caso o médico assistente faça essa solicitação. Neste caso, o valor do exame dependerá de quantas áreas forem marcadas (agulhadas). IV- Cuidados após o exame - Não dirigir no dia do exame;

Método

- Exame pré-operatório para localização de lesões não palpáveis onde um fio-guia é colocado na área a ser retirada cirurgicamente sob visão direta do ultra-som ou através da mamografia (estereotaxia)

Interpretação e comentários

- O agulhamento das lesões impalpáveis é um recurso extremamente útil para a localização intra-operatória das alterações da mama, pois garante maior segurança à retirada da área comprometida. O procedimento pode ser guiado por ultra-som ou mamografia (estereotaxia). O ultra-som é o método de escolha, pois possibilita a visão do agulhamento em tempo real. No entanto, o exame deve ser realizado por meio da mamografia, via estereotaxia, quando a área a ser retirada cirurgicamente não é visualizada pelo ultra-som, como nos casos de microcalcificações e de nódulos ou densidades assimétricas que são apenas caracterizados pelo método mamográfico. - A colocação do fio-guia deve ser realizada o mais próximo possível do momento cirúrgico.

Albumina, líquor

Orientações necessárias

I - Material - O exame é feito em liquor colhido no Valdevino ou enviado. II - Para coletas no Valdevino - Esta dosagem complementa o exame de liquor, sendo necessário, portanto, o agendamento prévio de um exame de liquor completo. III - Para materiais enviados - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues em frasco estéril, refrigerado, com 1,0 mL de liquor, no mínimo.

Método

- Determinação quantitativa de albumina no líquor por nefelometria, através de partículas de poliestireno sensibilizadas com anticorpos específicos contra a albumina humana.

Valor de referência

Até 25,6 mg/dL.

Interpretação e comentários

- A dosagem da albumina no liquor possibilita a avaliação da integridade da barreira hematoencefálica. - A determinação concomitante dos teores de albumina e imunoglobulinas no soro e no liquor permite esclarecer se os anticorpos contra um determinado antígeno, presentes no líquido cefalorraquidiano, provêm de síntese intratecal ou apenas passaram passivamente a barreira hematoencefálica.

Albumina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- A coleta deve ser feita de preferência pela manhã, devido ao efeito circadiano.

Método

- Colorimétrico.

Valor de referência

3,5 - 5,2 g/dL.

Interpretação e comentários

- O teste tem utilidade na avaliação do estado nutricional e da capacidade de síntese hepática. Em algumas situações clínicas, o conhecimento dos níveis de albumina é suficiente e até pode oferecer algumas vantagens em relação à proteína total no diagnóstico diferencial entre transudatos e exsudatos. Indivíduos cronicamente submetidos a uma dieta com baixo teor de proteínas e portadores de insuficiência hepática apresentam níveis séricos de albumina abaixo da normalidade. Pessoas com perda renal de proteínas também podem ter hipoalbuminemia.

Aldolase, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Para realizar o exame, o cliente não pode ter feito biópsia muscular nos últimos 30 dias, nem eletroneuromiografia nos últimos 15 dias. - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues até 72 horas após a coleta, se mantidas refrigeradas.

Método

- Enzimático UV, automatizado.

Valor de referência

Até 7,6 U/L.

Interpretação e comentários

- O teste é útil no diagnóstico e no seguimento de miopatias. Níveis muito elevados de aldolase podem ser encontrados na distrofia muscular progressiva. A substância aumenta também em outras miopatias, incluindo dermatopolimiosites, e em certas hepatopatias, em neoplasias e no infarto do miocárdio.

Aldosterona, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Este exame requer um jejum mínimo de três horas. - A coleta deve ser feita preferencialmente pela manhã, entre 7 e 10 horas, ou conforme solicitação médica. - O cliente precisa permanecer duas horas em pé (parado ou andando) antes da coleta, a não ser que existam instruções especiais do médico. - Se for solicitado exame após repouso, o cliente deve permanecer 30 minutos sentado antes da coleta.

Método

- Radioimunoensaio.

Valor de referência

- Dieta normossódica: - Em repouso : 1,0 a 16,0 ng/dL. - Em posição ortostática : 4,0 a 31,0 ng/dL.

Interpretação e comentários

- A aldosterona é produzida pelas células da zona glomerulosa do córtex adrenal, sendo o principal mineralocorticóide. Sua determinação clínica é útil no diagnóstico do hiperaldosteronismo primário (adenoma ou hiperplasia da zona glomerulosa), no qual os níveis encontrados são elevados, juntamente com níveis baixos ou indetectáveis da atividade de renina plasmática. - Para a localização de tumores, podem ser colhidas amostras por cateterismo venoso. O exame ainda encontra indicação no diagnóstico de hipoaldosteronismo (na síndrome de Addison) e de síndrome de Bartter, assim como nos casos de hipoaldosteronismo hiporreninêmico e de pseudo-hipoaldosteronismo. Os níveis plasmáticos podem se alterar em função do conteúdo de sal da dieta, do uso de drogas diuréticas e da postura do indivíduo.

Aldosterona, urina

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em urina colhida durante 24 horas. II - Critérios de realização - O cliente deve retirar, no Valdevino, os frascos e as instruções de coleta. - Nas 48 horas que antecedem o exame, o indivíduo não pode receber contraste radiológico. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação. Da mesma forma, não devem ser usados cremes/óvulos vaginais durante as 24 horas de coleta da urina. III - Prazo para entrega do material - A amostra precisa ser entregue no Valdevino até 48 horas após o término da coleta.

Método

- Radioimunoensaio com extração prévia.

Valor de referência

6,0 a 25,0 µg no volume de 24 horas.

Interpretação e comentários

- A aldosterona é um hormônio esteróide produzido pelas células da zona glomerulosa do córtex adrenal, sendo o principal mineralocorticóide. A principal indicação clínica de sua determinação é o diagnóstico do hiperaldosteronismo primário (síndrome de Conn e adenoma de supra-renal) ou secundário. Convém ressaltar que esse hormônio se altera de acordo com o conteúdo de sal da dieta, com a postura do indivíduo e com o uso de drogas, principalmente diuréticos.

Alfa 1 Glicoproteína Ácida, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunonefelométrico.

Valor de referência

50 - 120 mg/dL.

Interpretação e comentários

- A alfa-1-glicoproteína ácida é uma proteína de baixo peso molecular que costuma ser bastante filtrada. Com meia-vida de cinco dias, funciona como proteína de fase aguda positiva, ou seja, se eleva na vigência de processos infecciosos e/ou inflamatórios, mas não tem função biológica conhecida. - Essa proteína representa um dos melhores indicadores de atividade inflamatória. Aumenta na artrite reumatóide, no lúpus eritematoso disseminado e na ileíte de Crohn, assim como em neoplasias, sobretudo metastáticas, queimaduras, trauma, infarto do miocárdio, estados associados com proliferação celular exagerada e também após exercício físico violento. Por outro lado, diminui na desnutrição, em hepatopatias severas, em enteropatias com perda protéica e na gravidez. A determinação da alfa-1-glicoproteína ácida em derrames cavitários igualmente pode ser útil: os níveis são baixos em transudatos, intermediários em exsudatos inflamatórios e elevados em exsudatos causados por neoplasias.

Alfa Fetoproteína, líquor

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em liquor colhido no Valdevino ou enviado (refrigerado) até 24 horas após a coleta. II - Critérios de realização para coletas no Valdevino - O cliente deve fazer o exame com acompanhante. - É necessário apresentar a solicitação médica. - A coleta pode ser suboccipital ou lombar. III - Cuidados após o exame - No caso de coleta lombar, o cliente deve manter repouso absoluto por 48 horas, sem travesseiro. A falta de repouso provoca cefaléia (dor de cabeça) de forte intensidade e de difícil controle.

Método

- Ensaio imunofluorométrico.

Valor de referência

- Indetectável.

Interpretação e comentários

- O exame pode ser útil na investigação da presença de tumores produtores de alfafetoproteínas no sistema nervoso central.

Alfa Fetoproteína, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Em gestantes, o ideal é que a coleta seja feita entre a 15ª e a 21ª semana de gestação.

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Masculino após 2 anos: até 15 µg/L. - Feminino após 2 anos: até 20 µg/L. - Em semanas de gestação: mediana, múltiplos X2 e X3, em µg/L 15 semanas (31, 62, 93) 16 semanas (34, 68, 102) 17 semanas (38, 76, 114) 18 semanas (44, 88, 132) 19 semanas (53, 106, 159) 20 semanas (63, 126, 189) 21 semanas (64, 128, 192)

Interpretação e comentários

- A alfafetoproteína é um marcador de tumores hepáticos (hepatomas) e testiculares, assim como de disfunções hepáticas em geral. Sua determinação está indicada sobretudo no acompanhamento de portadores dessas condições. Valores elevados são encontrados em recém-nascidos e se normalizam ao longo do primeiro ano de vida. Durante a gestação, o exame pode ser empregado como indicador de possível anomalia de tubo neural aberto (valores elevados) ou de trissomias (valores baixos). Para tanto, amostras de sangue materno devem ser coletadas entre a 15ª e a 21ª semana de gravidez.

Alfa-1 Antitripsina, Fenotipagem, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Técnica qualitativa, com focalização isoelétrica em gel de poliacrilamida.

Valor de referência

- Alfa-1-antitripsina: 110 - 200 mg/dL. - Descritivo

Interpretação e comentários

- Este teste é útil na investigação de crianças com cirrose hepática ou de adultos jovens com enfisema pulmonar, especialmente quando têm redução no teor de alfa-1-antitripsina sérica (AAT). Produzida no fígado, a AAT é muito abundante no soro, tendo o papel de inibir diversas proteases, tais como a elastase e a tripsina. - A fenotipagem consiste na caracterização das diferentes variantes de migração eletroforética da AAT, que são conhecidas como fenótipos. Existem pelo menos 60 diferentes fenótipos de migração já identificados e a diversidade na região codificadora da AAT deve ser ainda muito maior. O fenótipo mais comum da AAT é o M. - A deficiência de AAT freqüentemente se associa com o fenótipo Z (ZZ). Já os fenótipos SS e SZ também estão associados com níveis reduzidos de AAT. Em tais situações, somente uma parte dos pacientes desenvolve hepatopatia e pneumopatia. No caso de fenótipo Z, o que ocorre é uma não-secreção da AAT pelos hepatócitos. Há situações mais raras, com total ausência de síntese de AAT.

Alfa-1 Antitripsina, fezes

Orientações necessárias

I - Material - O exame é realizado em fezes colhidas sem uso de laxante ou de supositório, em frasco sem conservante. II - Preparo - Nas 72 horas que antecedem o exame, o cliente não pode utilizar contraste radiológico por via oral. - Nas 48 horas que antecedem o exame, não devem ser utilizadas enzimas digestivas e laxantes, a não ser por ordem do médico assistente. III - Cuidados - A amostra não pode ser contaminada com urina, nem colhida do vaso sanitário. - Em recém-nascidos e crianças que usam fralda, a coleta deve ser feita com saquinho coletor de urina para evitar a diluição das fezes. Se necessário, o material pode ser entregue no próprio saquinho. IV - Prazo para a entrega do material - As amostras precisam ser entregues até seis horas após a coleta, se mantidas à temperatura ambiente, ou em 24 horas, se forem refrigeradas.

Método

- Imunodifusão radial realizada em placa LC Partigen (Behring).

Valor de referência

Até 3,0 mg/g de fezes secas.

Interpretação e comentários

- A alfa-1-antitripsina é uma glicoproteína de fase aguda, sintetizada pelo fígado. É o mais abundante dos inibidores de proteinases existentes no plasma. Resiste à degradação por enzimas digestivas, servindo, portanto, como marcador da presença de proteínas plasmáticas no trato gastrointestinal. Em condições normais, é encontrada somente em pequena quantidade nas fezes. No entanto, quando há ocorrência de lesão da mucosa intestinal, com perda de proteínas plasmáticas, a alfa-1-antitripsina fecal se eleva. O teste é utilizado para o auxílio diagnóstico nas enteropatias que cursam com perda protéica, uma vez que a glicoproteína aumenta na doença inflamatória intestinal, na doença celíaca, na síndrome de Ménétrier, nos linfomas do tubo digestivo e na linfangiectasia intestinal.

Alfa-1 Antitripsina, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunonefelométrico.

Valor de referência

- De 88 - 174 mg/dL. OBS: os intervalos de referência podem variar na dependência da etnia do indivíduo testado.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no diagnóstico de deficiência congênita de alfa-1-antitripsina (AAT) e também para a avaliação de fase aguda de inflamação. Existe a possibilidade de que crianças ou adultos com essa carência apresentem hepatite crônica ativa e cirrose. Os adultos, particularmente, também podem desenvolver doença pulmonar obstrutiva crônica. - Como proteína de fase aguda, a AAT aumenta na artrite reumatóide, nas infecções bacterianas, nas vasculites e nas neoplasias. Além disso, a gravidez e o uso de anovulatórios hormonais elevam os níveis in vivo da proteína.

Alfa-Galactosidase, plasma

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo. - Este exame é realizado somente em clientes do sexo masculino.

Método

- Fluorimétrico

Valor de referência

4 a 22 nmoles/h/mL.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no diagnóstico da doença de Fabry em indivíduos do sexo masculino. Em mulheres, o teste não permite distinguir valores normais dos de heterozigotas, não sendo recomendado para o rastreamento de portadoras dessa moléstia. - A alfagalactosidase é uma enzima que está presente nos lisossomos e atua no catabolismo de glicoesfingolípides. A deficiência da enzima causa a doença de Fabry, que se caracteriza por deposição de globotriaosilceramida no lisossomo de células endoteliais. Trata-se de uma doença geneticamente determinada, de herança recessiva ligada ao X, o que faz com que os homens sejam mais gravemente acometidos. Do ponto de vista clínico, a doença de Fabry se manifesta na infância e na adolescência com intensas dores espontâneas em extremidades, ectasias vasculares (angioqueratomas) na pele e nas mucosas, hipoidrose e opacificação de córnea e cristalino. Mais tarde, surgem sinais de comprometimento da função renal (hipoestenúria e proteinúria), com evolução para hipertensão arterial e insuficiência renal. Recentemente, foi introduzido tratamento para a doença de Fabry por meio de reposição enzimática.

Alfa-L-Iduronase, plasma

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Fluorimétrico

Valor de referência

6,8 a 13,7 nmoles/h/mL

Interpretação e comentários

- A determinação da atividade da alfa-L-iduronidase é útil para confirmar o diagnóstico das doenças de Hurler (MPS I H) e Scheie (MPS I S), nas quais se observa acúmulo dos glicosaminoglicanos (mucopolissacárides) heparan e dermatan sulfato no tecido conjuntivo e no cérebro. Há também aumento da excreção de dermatan e heparan sulfato. Essas doenças, assim como todas as demais mucopolissacaridoses, são geneticamente determinadas. As manifestações clínicas principais incluem deformidades ósseas, limitação da movimentação de articulações, involução neuropsíquica, opacificação de córnea e alteração das características faciais. A forma mais grave e de início precoce da deficiência de alfa-L-iduronato é conhecida como doença de Hurler e a mais leve, como doença de Scheie. Recentemente, foi introduzido um tratamento de reposição enzimática que tem contribuído para a redução dos sintomas na doença de Hurler.

Alfa-Talassemia, Análise Molecular, sangue total

Orientações necessárias

- Esse exame é realizado somente com pedido médico. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. - O exame só pode ser colhido após uma entrevista pré-teste com o médico responsável, a qual deve ser agendada previamente. O cliente deverá levar os resultados de exames relacionados com a investigação atual que já tenha realizado, como hemograma, eletroforese de hemoglobinas e ferritina, e o médico avaliará a necessidade da realização de exames adicionais.

Método

- Análise do gene da alfa-globina por PCR multiplex

Valor de referência

- O resultado será acompanhado de um relatório interpretativo.

Interpretação e comentários

- As talassemias estão entre as doenças genéticas mais comuns, representando um problema freqüente de saúde pública entre as populações de diversos países da faixa tropical. Por meio de um exame laboratorial simples, como o hemograma, é possível levantar a suspeita do problema, pois os portadores heterozigotos, com maior risco de transmitir a forma grave da doença para os descendentes, apresentam redução do tamanho dos glóbulos vermelhos. A confirmação diagnóstica de alfatalassemia freqüentemente só é possível por análise do DNA da pessoa afetada, o que permite a localização da alteração genética. O pré-requisito para a realização do teste genético é a exclusão da betatalassemia. - Em todos os casos, entretanto, é fundamental a avaliação criteriosa do especialista para afastar outras causas de anemia microcítica. Não menos importante é a indicação, por parte do clínico ou geneticista que acompanha o caso, da análise de familiares do indivíduo afetado, seja para a confirmação diagnóstica - o que não é raro nas síndromes talassêmicas -, seja para a investigação de possíveis outros membros com risco de possuir a mesma alteração genética naquela família.

Alumínio, água desmineralizada

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica com forno de grafite e correção Zeeman em ambiente com controle de material particulado (Sala Limpa).

Valor de referência

Até 0,01 mg/L (Portaria 82 de 03/01/00 do Ministério da Saúde).

Interpretação e comentários

- A determinação de alumínio em água serve de indicação da qualidade da água usada para o abastecimento das máquinas de hemodiálise. O alumínio é um dos itens que devem estar sob controle, uma vez que esse elemento, em concentração elevada cronicamente no sangue, pode provocar problemas neurológicos e ósseos.

Alumínio, dosagem pré e pós administração de quelante, soro

Orientações necessárias

- Este exame está indicado quando se realiza o teste da desferoxamina (DFO), principalmente em pessoas que se encontram em programa regular de hemodiálise e têm suspeita de depósito ósseo de alumínio. - Neste caso, são colhidas duas amostras de sangue em tubo seco, livre de metal, para dosagem de alumínio sérico: um tubo antes da administração do DFO (pré-DFO) e outro depois da administração do DFO (pós-DFO).

Método

- Espectrometria de absorção atômica, com forno de grafite e correção de fundo pelo sistema Zeeman, em ambiente com controle de material particulado (Sala limpa).

Valor de referência

- A diferença esperada entre a primeira amostra (pré DFO) e a segunda amostra (pós DFO) é de até 50 microgramas/L (Nephrol Dial Transplant 1996, 11(S3):574-579).

Interpretação e comentários

- O teste da desferoxamina (DFO) é realizado quando há suspeita de depósito ósseo de alumínio, principalmente em pessoas que estão em programa regular de hemodiálise. Diferenças maiores que 50 µg/L entre a primeira e a segunda amostra e queixa clínica de dor podem indicar a necessidade de tratamento prolongado com quelante (DFO). É possível, no entanto, que essa terapia seja necessária mesmo com resultados de rotina de alumínio sérico abaixo de 30 µg/L, que é o valor de referência da dosagem de alumínio para a população em tratamento com hemodiálise. A referência a seguir apresenta uma sugestão de acompanhamento clínico por meio deste teste: Nephrol Dial Transplant 1996, 11(S3):574-579.

Alumínio, dosagem, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Método

- Espectrometria de absorção atômica, com forno de grafite e correção de fundo pelo sistema Zeeman, em ambiente com controle de material particulado (Sala limpa).

Valor de referência

- População em geral: até 10 µg/L. - Pacientes em programa regular de hemodiálise: até 30 µg/L* *para pacientes com ferritina menor que 800 microgramas/L e saturação de transferrina menor que 60%. Clin Nephrol 50(2): 69-76, 1998.

Interpretação e comentários

- A dosagem de alumínio tem particular interesse nos indivíduos com insuficiência renal crônica mantidos em diálise por períodos prolongados. Isso se deve a uma coincidência de fatores que incluem aumento de exposição ao elemento, terapia medicamentosa, contato com líquido de diálise, que pode estar eventualmente contaminado, e diminuição da capacidade de eliminação pelo comprometimento renal. Não existem registros de que a população, de um modo geral, apesar de continuamente exposta a tal elemento, apresente manifestações tóxicas decorrentes desse contato.

Alumínio, líquido de diálise

Orientações necessárias

- O exame precisa ser realizado em uma alíquota de 5 mL de líquido de diálise, colhida em tubo de heparina sódica, de plástico, livre de metal (Vacuette), e mantida sob refrigeração.

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica com forno de grafite em ambiente controlado (Sala Limpa).

Valor de referência

Inferior a 10 ug/L.

Interpretação e comentários

- A presença de níveis de alumínio acima de 10 µg/L no líquido de diálise está relacionada com depósito dessa substância nos tecidos.

Alumínio, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em urina colhida durante 24 horas. - O cliente precisa retirar, no Valdevino, os frascos e as instruções para colher o material. - A amostra deve ser entregue até 24 horas após o término da coleta. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica com forno de grafite.

Valor de referência

0 - 32,0 µg/24 horas.

Interpretação e comentários

- Os indivíduos renais crônicos em hemodiálise podem desenvolver encefalopatia e osteodistrofia por presença de níveis séricos elevados de alumínio. A dosagem desse elemento na urina pode ser realizada para o acompanhamento das pessoas que, apesar da insuficiência renal crônica e do programa de diálise, ainda mantêm algum grau de função renal.

Amicacina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- A obtenção das amostras é realizada conforme a solicitação médica. Geralmente, são realizadas duas coletas: -- o primeiro tubo, chamado de vale, é colhido 30 minutos antes da próxima dose ou imediatamente antes da tomada do antibiótico; -- o segundo tubo, chamado de pico, é colhido 30 ou 60 minutos após a tomada do medicamento.

Método

- Fluorescência polarizada.

Valor de referência

- Nível basal: inferior a 10 microgramas/mL. - Nível terapêutico: 20 a 25 microgramas/mL . - Nível toxicológico: acima de 30 micrograma/mL.

Interpretação e comentários

- A dosagem de amicacina tem a finalidade de monitorizar os pacientes que fazem uso desse antibiótico. A coleta pode ser realizada nos períodos de pico e/ou de vale.

Amilase, amostra isolada, urina

Orientações necessárias

- Para mulheres, o ideal é não fazer a coleta na ocasião da menstruação. - O material deve ser entregue no Valdevino até três horas após a coleta.

Método

- Cinético colorimétrico.

Valor de referência

- Menor ou igual a 460 U/L

Interpretação e comentários

- A dosagem de amilase na urina é utilizada para monitorizar a evolução de pacientes submetidos a transplante de pâncreas, nos quais é realizada a drenagem para vias urinárias. Esperam-se valores muito elevados como indicativos de boa evolução.

Amilase, Depuração, soro e urina

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Este teste é realizado em amostra de sangue e de urina isolada ou colhida em período de 12 ou 24 horas, a critério médico. - Para a realização do exame de sangue, é necessário um jejum mínimo de três horas. - Para a coleta de urina isolada, o cliente tem de ficar duas horas sem urinar. - Para colher a urina de 12 ou 24 horas, o cliente precisa retirar, no Valdevino, os frascos e as instruções, devendo entregar a amostra até 24 horas após o término da coleta. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação. Atenção: - O prazo máximo entre a coleta de sangue e a entrega da amostra de urina (ou vice-versa) é de 72 horas.

Método

- Para amilase e creatinina (soro e urina): cinético colorimétrico.

Valor de referência

1,2 - 3,8% (índice de depurações amilase/creatinina).

Interpretação e comentários

- O teste consiste na medida da relação depuração de amilase/depuração de creatinina, sendo útil no diagnóstico da pancreatite aguda, na qual essa relação se encontra aumentada, e das macroamilasemias, nas quais se mostra diminuída. No diagnóstico da pancreatite, no entanto, o teste não é específico, pois a relação aumenta também em insuficiência renal, perfuração duodenal, no uso de grandes doses de corticóides, na toxemia da gravidez, após cirurgia abdominal, no câncer pancreático e na hemoglobinúria.

Amilase, Isoenzimas, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Método

- Cinético colorimétrico.

Valor de referência

- Amilase salivar: 53 a 102 U/L. - Amilase pancreática: 8 a 53 U/L. - Amilase total: 110 U/L.

Interpretação e comentários

- No soro humano normal, a atividade da amilase pancreática corresponde a cerca de 30% do total, enquanto a fração salivar é responsável pelos 70% restantes. Valores elevados de amilase total podem corresponder a pancreatites agudas ou crônicas, porém também ocorrem em doenças extrapancreáticas, como caxumba, parotidites não-virais, tumores de ovário etc. O teste de imunoinibição permite a caracterização da fração pancreática isoladamente.

Amilase, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Método

- Cinético colorimétrico.

Valor de referência

- De 28 a 100 U/L.

Interpretação e comentários

- A determinação da amilase no soro é útil no diagnóstico de pancreatites e parotidites. Aumentos são observados também em casos de infarto ou perfuração intestinal, peritonite, gravidez ectópica, apendicite, doenças das vias biliares e cetoacidose diabética, assim como em alguns tumores pulmonares ou ovarianos, traumas e queimaduras. Na insuficiência renal, também se observa elevação da amilase, mas raramente chegando a níveis três vezes superiores ao normal. Valores elevados no líquido ascítico ocorrem em pancreatites e perfurações intestinais e, no líquido pleural, em perfurações do esôfago ou na pancreatite com formação de fístula. Convém salientar que, nos líquidos cavitários, o valor da dosagem deve ser pelo menos o triplo do resultado obtido no soro para ter significado diagnóstico.

Amilase, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em amostra de algum período de tempo especificado pelo médico. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação. - Para amostras de urina de 12 ou 24 horas, o cliente precisa retirar, no Valdevino, os frascos e as instruções necessárias, devendo entregar o material até 24 horas após a coleta.

Método

- Cinético colorimétrico.

Valor de referência

- Menor ou igual a 460 U/L - Amilasúria em indivíduos normais: de 32 a 641 U/hora.

Interpretação e comentários

- A dosagem de amilase na urina é utilizada para monitorizar a evolução de pacientes submetidos a transplante de pâncreas, nos quais é realizada a drenagem para vias urinárias. Esperam-se valores muito elevados como indicativos de boa evolução.

Amiloidose Familiar, Análise Molecular

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com solicitação médica e somente a partir de 18 anos de idade. - O exame só poderá ser coletado após realização de entrevista pré-teste com o geneticista. Esta entrevista deverá ser agendada previamente.

Método

- Análise direta das mutações por PCR.

Valor de referência

- A amiloidose familiar compreende um grupo de afecções com herança autossômica dominante, com manifestação na idade adulta, caracterizadas pela deposição extracelular de amilóide. Na maioria dos casos, a proteína variante presente no amilóide é a transtirretina (TTR), produzida no fígado. A amiloidose familiar apresenta grau variável de neuropatia, além de outras alterações não-neuropáticas, tais como nefropatia, cardiomiopatia e opacidade vítrea. O teste molecular para análise do gene da TTR detecta mutações em mais de 90% dos indivíduos.

Interpretação e comentários

- Amiloidose Familiar compreende um grupo de afecções com herança autossômica dominante, com manifestação na idade adulta, caracterizadas pela deposição extacelular de amilóide. Na maioria dos casos, a proteína variante presente no amilóide é a transtirretina (TTR), uma proteína produzida no fígado. A Amiloidose Familiar apresenta grau variável de neuropatia, além de outras alterações não neuropáticas como nefropatia, cardiomiopatia e opacidade vítrea. O teste molecular para análise do gene da transtirretina (TTR) detecta mutações em mais de 90% dos pacientes.

Aminoacidos, quantitativo, líquor

Orientações necessárias

I - Material - O exame é feito em liquor colhido no Valdevino ou enviado. II - Para coletas no Valdevino - Esta quantificação complementa o exame de liquor, sendo necessário, portanto, o agendamento prévio de um exame de liquor completo. III - Para materiais enviados - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues refrigeradas, com, no mínimo, 1,0 mL de liquor, até 72 horas após a coleta.

Método

- Cromatografia gasosa com detector de ionização de chama.

Valor de referência

Valores de referência em µmol/L Alanina 22-36 Glicina 6-28 Valina 13-26 Leucina 9-18 Isoleucina 3-8 Treonina 15-12 Serina 31-50 Prolina 0-5 Asparagina 0-6 Ácido aspártico 0 Metionina 2-5 Hidroxiprolina 0-4 Ácido glutâmico 0-2 Fenilalanina 5-12 Ornitina 5-11 Glutamina 376-652 Lisina 18-24 Histidina 12-14 Tirosina 6-20 Triptofano 0 Cistina 0-4

Interpretação e comentários

- A dosagem de aminoácidos no líquido cefalorraquidiano (LCR) é útil para o diagnóstico de determinados erros inatos do metabolismo que cursam com alteração do teor de aminoácidos no LCR, sendo o exame confirmatório dessas condições. - Entre elas está a hiperglicinemia não-cetótica, na qual há elevação da glicina no LCR. Recomenda-se, diante de tal suspeita, a dosagem simultânea de glicina no plasma e no LCR. Uma relação plasma/LCR superior a 0,08 é sugestiva dessa condição. A forma de apresentação neonatal se caracteriza por crises epilépticas refratárias à medicação e com grande comprometimento da atividade. Existem formas de início mais tardio, em que a manifestação principal é a epilepsia. - O exame também contribui para o diagnóstico da deficiência de 3-fosfoglicerato desidrogenase, um defeito de síntese da serina que cursa com níveis baixos de serina, no LCR, e algumas vezes de glicina. A clínica é caracterizada por convulsões de início precoce, microcefalia e retardo do desenvolvimento neuropsicomotor. - Em algumas situações, a elevação de certos aminoácidos pode sugerir o desarranjo de determinada via metabólica. É o que ocorre com o aumento da alanina, comum em acidemias lácticas, e da glutamina, freqüente nos erros inatos que envolvem o ciclo da uréia.

Aminoacidos, quantitativo, plasma

Jejum

- Acima de 8 anos de idade, jejum mínimo de 12 horas

- Até 2 anos de idade, jejum mínimo de 4 horas

- Faixa Etária de 2 até 8 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Método

- Cromatografia gasosa com detecção por ionização de chama(CG/FID).

Valor de referência

Valores de Referência em µmol/L: Alanina : menos de 1 mês: 131 - 710 : 1 mês a menos de 24 meses: 143 - 649 : 2 anos a menos de 18 anos: 152 - 547 : acima de 18 anos: 177 - 583 Glicina : menos de 1 mês: 232 - 740 : 1 mês a menos de 24 meses: 81 - 436 : 2 anos a menos de 18 anos: 127 - 341 : acima de 18 anos: 151 - 490 Valina : menos de 1 mês: 86 - 190 : 1 mês a menos de 24 meses: 64 - 294 : 2 anos a menos de 18 anos: 74 - 321 : acima de 18 anos: 119 - 336 Leucina : menos de 1 mês: 48 - 160 : 1 mês a menos de 24 meses: 47 - 155 : 2 anos a menos de 18 anos: 49 - 216 : acima de 18 anos: 72 - 201 Isoleucina : menos de 1 mês: 26 - 91 : 1 mês a menos de 24 meses: 31 - 86 : 2 anos a menos de 18 anos: 22 - 107 : acima de 18 anos: 30 - 108 Treonina : menos de 1 mês: 90 - 329 : 1 mês a menos de 24 meses: 24 - 174 : 2 anos a menos de 18 anos: 35 - 226 : acima de 18 anos:60 - 225 Serina : menos de 1 mês: 99 - 395 : 1 mês a menos de 24 meses: 71 - 186 : 2 anos a menos de 18 anos: 69 - 187 : acima de 18 anos: 58 - 181 Prolina : menos de 1 mês: 110 - 417 : 1 mês a menos de 24 meses: 52 - 298 : 2 anos a menos de 18 anos: 59 - 369 : acima de 18 anos: 97 - 329 Asparagina : menos de 1 mês: 29 - 132 : 1 mês a menos de 24 meses: 21 - 95 : 2 anos a menos de 18 anos: 23 - 112 : acima de 18 anos: 35 - 74 Ácido Aspártico: menos de 1 mês: 20 - 129 : 1 mês a menos de 24 meses: 0 - 23 : 2 anos a menos de 18 anos: 1 - 24 : acima de 1 - 25 Metionina : menos de 1 mês: 10 - 60 : 1 mês a menos de 24 meses: 9 - 42 : 2 anos a menos de 18 anos: 7 - 47 : acima de 18 anos: 10 - 42 Hidroxiprolina: menos de 1 mês: 0 - 91 : 1 mês a menos 24 meses: 0 - 63 : 2 anos a menos de 18 anos: 3 - 45 : acima de 18 anos: 0 - 53 Ácido Glutâmico: menos de 1 mês: 62 - 620 : 1 mês a menos de 24 meses: 10 - 133 : 2 anos a menos de 18 anos: 5 - 150 : acima de 18 anos: 10 - 131 Fenilalanina : menos de 1 mês: 38 - 137 : 1 mês a menos de 24 meses: 31 - 75 : 2 anos a menos de 18 anos: 26 - 91 : acima de 18 anos:35 - 85 Ornitina : menos de 1 mês: 48 - 211 : 1mês a menos de 24 meses: 22 - 103 : 2 anos a menos de 18 anos: 10 - 163 : acima de 18 anos: 48 - 195 Glutamina : menos de 1 mês: 376 - 709 : 1 mês a menos de 24 meses: 246 - 1.182 : 2 anos a menos de 18 anos: 254 - 823 : acima de 18 anos: 205 - 756 Lisina : menos de 1 mês: 92 - 325 : 1 mês a menos de 24 meses: 52 - 196 : 2 anos a menos de 18 anos: 48 - 284 : acima de 18 anos: 116 - 296 Histidina : menos de 1 mês: 30 - 138 : 1 mês a menos de 24 meses: 41 - 101 : 2 anos a menos de 18 anos: 41 - 125 : acima de 18 anos: 72 - 124 Tirosina : menos de 1 mês: 55 - 147 : 1 mês a menos de 24 meses: 22 - 108 : 2 anos a menos de 18 anos: 24 - 115 : acima de 18 anos: 34 - 112 Triptofano : menos de 1 mês: 0 - 60 : 1 mês a menos e 24 meses: 23 - 71 : 2 anos a menos de 18 anos: 0 - 79 : acima de 18 anos: 10 - 140 Cistina : menos de 1 mês: 17 - 98 : 1 mês a menos de 24 meses: 16 - 84 : 2 anos a menos de 18 anos: 5 - 45 : acima de 18 anos: 5 - 82

Interpretação e comentários

- Este exame é útil na investigação e no acompanhamento de erros inatos do metabolismo ou do transporte de aminoácidos, tais como fenilcetonúria, leucinose, hiperglicinemia não-cetótica e defeitos do ciclo da uréia. A dosagem de aminoácidos pode ser realizada no líquido cefalorraquidiano, no plasma ou na urina. De toda forma, a indicação desses exames está relacionada com a história clínica. As manifestações desse grupo de afecções é bastante variável e inclui desde doenças de apresentação no período neonatal, com grave comprometimento neurológico, até quadros mais brandos, precipitados por ingesta protéica excessiva, caracterizados por sonolência, torpor e vômitos. Algumas doenças cursam com sintomas hepáticos e renais. A cromatografia gasosa é um método bastante preciso e permite quantificar simultaneamente diversos aminoácidos.

Aminoacidos, quantitativo, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em amostra isolada de urina. Caso o material seja colhido na casa do cliente, deve ser entregue no Valdevino em três horas, no máximo. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação.

Método

- Cromatografia gasosa, com detecção por ionização de chama.

Valor de referência

Valores de Referência em µmol/g de creatinina: Alanina : menos de 1 mês: 982 - 3.055 : 1 mês a menos de 24 meses: 767- 6.090 : 2 anos a menos de 18 anos: 231 - 915 : acima de 18 anos: 240 - 670 Glicina : menos de 1 mês: 749 - 16.423 : 1 mês a menos de 24 meses: 3.023 - 11.148 : 2 anos a menos de 18 anos: 897 - 4.500 : acima de 18 anos: 730 - 4.160 Valina : menos de 1 mês: 113 - 369 : 1 mês a menos de 24 meses: 99 - 316 : 2 anos a menos de 18 anos: 58 - 143 : acima de 18 anos: 27 - 260 Leucina : menos de 1 mês: 78 - 195 : 1 mês a menos de 24 meses: 70 - 570 : 2 anos a menos de 18 anos: 30 - 500 : acima de 18 anos: 30 -150 Isoleucina : menos de 1 mês: 125 - 390 : 1 mês a menos de 24 meses: 38 - 342 : 2 anos a menos de 18 anos: 10 - 126 : acima de 18 anos: 16 - 180 Treonina : menos de 1 mês: 445 - 1.122 : 1 mês a menos de 24 meses: 252 - 1.528 : 2 anos a menos de 18 anos: 121 - 389 : acima de 18 anos: 130 - 370 Serina : menos de 1 mês: 1.444 - 3.661 : 1 mês a menos de 24 meses: 845 - 3.190 : 2 anos a menos de 18 anos: 362 - 1.100 : acima de 18 anos: 240 - 670 Prolina : menos de 1 mês: 370 - 2.323 : 1 mês a menos de 24 meses: 254 - 2.195 : 2 anos a menos de 18 anos: 0 : acima de 18 anos: 0 Asparagina : menos de 1 mês: 185 - 1.550 : 1 mês a menos de 24 meses: 252 - 1.280 : 2 anos a menos de 18 anos: 72 - 332 : acima de 18 anos: 99 - 470 Ácido Aspártico: menos de 1 mês: 336 - 810 : 1 mês a menos de 24 meses: 230 - 685 : 2 anos a menos de 18 anos: 0 - 120 : acima de 18 anos: 60 - 240 Metionina : menos de 1 mês: 342 - 880 : 1 mês a menos de 24 meses: 174 - 1.090 : 2 anos a menos de 18 anos: 16 - 114 : acima de 18 anos: 38 - 210 Hidroxiprolina: menos de 1 mês: 40 - 440 : 1 mês a menos de 24 meses: 0 - 4.010 : 2 anos a menos de 18 meses: 0 - 3.300 : acima de 18 anos: 0 - 26 Ácido glutâmico: menos de 1 mês: 70 - 1.058 : 1 mês a menos de 24 meses: 54 - 590 : 2 anos a menos de 18 anos: 0 - 176 : acima de 18 anos: 39 - 330 Fenilalanina: menos de 1 mês: 91 - 457 : 1 mês a menos de 24 meses: 175 - 1.340 : 2 anos a menos de 18 anos: 61 - 314 : acima de 18 anos: 51 - 250 Ornitina : menos de 1 mês: 118 - 554 : 1 mês a menos de 24 meses: 55 - 364 : 2 anos a menos de 18 anos: 31 - 91 : acima de 18 anos: 20 - 80 Glutamina : menos de 1 mês: 393 - 1.042 : 1 mês a menos de 24 meses: 670 - 1.562 : 2 anos a menos de 18 anos: 369 - 1.014 : acima de 18 anos:190 - 510 Lisina : menos de 1 mês: 270 - 1.850 : 1 mês a menso de 24 meses: 189 - 850 : 2 anos a menso de 18 anos: 153 - 634 : acima de 18 anos: 145 - 634 Histidina : menos de 1 mês: 908 - 2.528 : 1 mês a menos de 24 meses: 815 - 7.090 : 2 anos a menso de 18 anos: 644 - 2.430 : acima de 18 anos: 460 - 1.430 Tirosina : menos de 1 mês: 220 -1.650 : 1 mês a menos de 24 meses: 333 - 1.550 : 2 anos a menos de 18 anos: 122 - 517 : acima de 18 anos: 90 - 290 Triptofano : menos de 1 mês: 0 : 1 mês a menos de 24 meses: 0 - 93 : 2 anos a menos de 18 anos: 0 - 108 : acima de 18 anos: 0 - 70 Cistina : menos de 1 mês: 212 - 668 : 1 mês a menos de 24 meses: 68 - 710 : 2 anos a menos de 18 anos: 25 - 125 : acima de 18 anos: 43 - 210 Além dos resultados, inclui-se um comentário para auxiliar a interpretação dos achados laboratoriais. Os seguintes aminoácidos não são dosados por essa metodologia: citrulina, arginina e taurina.

Interpretação e comentários

- A dosagem de aminoácidos na urina auxilia o diagnóstico de diversos erros metabólicos, entre os quais: -- intolerância a proteína com lisinúria, que cursa com aumento da excreção de aminoácidos dibásicos, como a lisina e a ornitina; -- doença de Fanconi e outras tubulopatias caracterizadas por aminoacidúria generalizada; -- doença de Hartnup, que se apresenta com elevação da excreção de triptofano; -- cistinose, manifestada por aumento da excreção de cistina, ornitina e lisina; -- hiperglicinemia não-cetótica (HNC), na qual há elevação da excreção de glicina. Para ser diagnosticada, porém, a HNC depende da relação de glicina em LCR/plasma. - Diversas condições clínicas podem levar o organismo a aumentar a excreção de outros aminoácidos, tais como: -- glicina: com freqüência aumenta com o uso de determinados medicamentos, como valproato e carbamazepina; -- glutamina: eleva-se em hiperamoniemias; -- alanina e prolina: podem estar elevadas em acidoses lácticas. - A interpretação deste exame depende de informações clínicas e da existência de um padrão excretor. Elevação ou diminuição isolada da excreção de determinado aminoácido podem não ter significado clínico.

Amiodarona, soro

Orientações necessárias

- O cliente deve estar com, pelo menos, dois dias de dosagem estável da medicação. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser feita de 12 a 24 horas após a tomada. - Caso o medicamento seja usado duas ou mais vezes ao dia, a coleta deve ser feita dentro do período de uma hora antes da hora habitual. - Em caso de suspeita de intoxicação, pode ser colhida a qualquer momento (anotar o horário da tomada). - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Cromatografia líqüida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Nível terapêutico:1,5 a 2,5 microg/mL - Nível tóxico: superior a 2,5 microg/mL - Desetilamiodarona : 1,5 a 2,5 microg/mL

Interpretação e comentários

- O teste é útil na monitorização terapêutica da amiodarona. Convém ressaltar que efeitos colaterais, tais como fotossensibilidade e fibrose pulmonar, não estão relacionados com níveis séricos da droga.

Amitriptilina, dosagem, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Para a realização deste teste, o cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias. - O indivíduo precisa manter, obrigatoriamente, o horário usual de tomar o medicamento e fazer a coleta da amostra até uma hora antes desse momento habitual ou, então, de acordo com o pedido médico. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo menos 12 horas após ele ter sido tomado. - Em suspeitas de intoxicação, o exame pode ser feito a qualquer momento - deve-se, porém, anotar o horário da última dose.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

Amitriptilina: - Nível terapêutico: 50 a 300 ng/mL - Nível tóxico: superior a 400 ng/mL Nortriptilina: - Nível terapêutico: 50 a 250 ng/mL - Nível tóxico: superior a 500 ng/mL

Interpretação e comentários

- Este exame é útil para o acompanhamento terapêutico de indivíduos que fazem uso de amitriptilina, um antidepressivo tricíclico utilizado principalmente no tratamento da depressão, ou em casos de suspeita de intoxicação por essa substância. A amitriptilina é metabolizada em nortriptilina (desmetiltriptilina) e ambas as substâncias têm ação terapêutica - tanto que a nortriptilina também está disponível no comércio. - A relação entre os valores de amitriptilina e nortriptilina varia bastante. Níveis estáveis são atingidos depois de 1 a 2 semanas de uso regular. A intoxicação pode causar distúrbios de condução cardíaco, com alargamento do complexo QRS, e conseqüente taquicardia e assistolia.

Amônia, plasma

Orientações necessárias

- Amostras não colhidas no Valdevino podem ser enviadas até 24 horas após a coleta se estiverem congeladas. - O Valdevino não faz este exame em soro ou plasma hemolisado.

Método

- Enzimático.

Valor de referência

17 a 31 micromol/L.

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade na investigação de alguns erros inatos do metabolismo e em hepatopatias. - A amônia é produzida pelos rins e por bactérias intestinais após a degradação de aminoácidos e de outros compostos aminados, sendo rapidamente absorvida pelo intestino e transformada, no fígado, em uréia, em um ciclo que envolve seis diferentes enzimas (ciclo da uréia). Por se tratar de uma substância potencialmente tóxica para o sistema nervoso central, o acúmulo de amônia causa encefalopatia, com distúrbio da consciência e coma. Seus níveis podem estar elevados em doenças que provoquem insuficiência hepática, como cirrose, hepatite fulminante e síndrome de Reye, ou em diversas doenças genéticas que interfiram direta ou indiretamente na eficiência do ciclo da uréia.

Amostra para estoque e/ou embarque, plasma / tampa branca etiqueta marrom

Amostra para estoque e/ou embarque, plasma / tampa branca etiqueta roxa

Amostra para estoque e/ou embarque, soro / etiqueta marrom

Amostra para estoque e/ou embarque, soro / etiqueta roxa

Amostra para estoque e/ou embarque, soro / tampa branca etiqueta laranja

AMP Cíclico, urina

Orientações necessárias

I - Material - Para este exame é realizada coleta de sangue e de urina, colhida durante 24 horas. - Para a coleta de urina, o cliente deve retirar, no Valdevino, os frascos e as instruções. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação. II - Prazo para a entrega do material - A urina precisa ser entregue no Valdevino até 48 horas após o término da coleta. Atenção: - O prazo máximo entre a coleta de sangue e a entrega da amostra de urina (ou vice-versa) é de 72 horas.

Método

- Ensaio de ligação protéica competitiva, utilizando proteino-quinase de músculo.

Valor de referência

1,5 a 4,5 nmol/dL de filtrado glomerular. OBSERVAÇÃO: - Em se tratando do exame realizado somente na urina (sem a dosagem de creatinina no soro) o resultado é expresso em µmol/g de creatinina e nestes casos os valores de referência são os seguintes: 2,1 a 5,7 µmol/g creatinina.

Interpretação e comentários

- O AMP cíclico urinário tem duas fontes distintas: uma porção constante, proveniente de filtração glomerular, e uma porção derivada da ação do paratormônio (PTH) sobre as células tubulares renais. A dosagem de AMP cíclico urinário reflete a ação do PTH sobre essas células. O teste tem utilidade na avaliação da ação do PTH biologicamente ativo em casos suspeitos de hiperparatiroidismo primário. Faz parte do perfil metabólico para nefrolitíase utilizado no Valdevino.

Anal swab, região peri-anal

Orientações necessárias

- O cliente deve retirar, no Valdevino, a folha de instruções e o material adequado para a coleta. - O ideal é que o indivíduo não tenha utilizado anti-helmínticos nas três semanas que antecedem o exame.

Método

- Método de Hall, modificado. Remoção dos ovos do parasita (Enterobius) da região perianal, utilizando espátulas recobertas de cola especial com posterior identificação microscópica

Valor de referência

- Ausência de ovos ou de formas adultas de Enterobius vermicularis.

Interpretação e comentários

- O anal swab para a recuperação de ovos e fêmeas de Enterobius vermicularis (Oxiurus) da região perianal consiste no método mais eficaz para diagnosticar essa parasitose. Como a postura dos ovos pelas fêmeas desse parasita não é feita no intestino, e, sim, na região perianal, o encontro de ovos nas fezes se mostra puramente acidental - ocorre em somente 5 a 10% dos indivíduos infectados. No entanto, a migração das fêmeas para a região perianal é esporádica. Assim, para demonstrar a infecção, há necessidade da coleta de 3 a 6 amostras de material, em dias consecutivos. A parasitose por Enterobius é extremamente comum em crianças e incide com mais freqüência em mulheres que em homens.

Análise cito-histológica de biópsia, dirigida por procedimento de imagem

Orientações necessárias

- Este procedimento é feito em hospitais e centros médicos onde o Valdevino responde pelos exames de imagem e consiste na análise citológica e/ou histológica imediata da qualidade do material obtido durante punção ou biópsia guiadas por imagem.

Método

- No ato do procedimento realizam-se análises citológicas a fresco, coradas pelo HE ou pelo método pan-óptico. Em partes moles, pode ser feito exame de congelação e, em tais casos, os cortes devem receber coloração pela HE. Há necessidade de coleta extra para estudo anatomopatológico.

Valor de referência

- Ausência de células malignas.

Interpretação e comentários

- As análises feitas neste exame se aplicam para todos os tipos de tecido, particularmente a lesões de partes moles e de tecido ósseo. - O procedimento abrange a correlação com os exames de imagem (radiografias, tomografias e ressonâncias) já realizados.

Anatomopatológico, material de feto/aborto

Orientações necessárias

I - Condições de recebimento - O Valdevino faz a análise somente em material fixado previamente em formol a 10% ou a fresco. - Materiais a fresco devem ser mantidos sob refrigeração e entregues preferencialmente até duas horas após a coleta/abortamento. - Materiais fixados em formol precisam ser entregues preferencialmente até 24 horas após a coleta/abortamento. Após esse período, ou quando a fixação for inadequada (sem formol ou amostra em soro fisiológico, por exemplo), é necessário consultar a Central de Atendimento ao Cliente Valdevino antes do envio, para que seja feito contato com um médico responsável do Setor de Anatomia Patológica. - A amostra não pode ser colocada no formol se houver outros exames como cariótipo ou cultura. Nestes casos, o material deve ser entregue o mais rápido possível e sob refrigeração, a fresco ou em soro fisiológico. II - Importante: - Por motivos médico-legais, o Valdevino só pode receber fetos que pesem até 499 g. A partir de 500 g, a legislação os considera natimortos, devendo ser encaminhados para necropsia no Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) ou no Instituto Médico Legal (IML). O peso deve ser verificado no serviço de origem, uma vez que essa informação é obrigatoriamente checada pelo Valdevino no momento do recebimento do material.

Método

- É feita uma descrição das características macroscópicas do material recebido. Os fragmentos representativos das áreas de interesse são incluídos em parafina e corados habitualmente pela hematoxilina-eosina. Colorações especiais podem ser realizadas quando necessário. O material recebido pode ser submetido a vários exames adicionais, tais como: exame imuno-histoquímico, hibridização "in situ", ploidia de DNA, cariótipo, cultura, entre outros.

Valor de referência

- O resultado é fornecido com diagnóstico histopatológico e segue nomenclatura padronizada

Interpretação e comentários

- O exame macroscópico e microscópico do feto e da placenta permitem a detecção de anomalias sindrômicas, malformações ou possíveis infecções congênitas. - A correlação com os resultados dos exames de cariótipo e citometria de DNA por citometria de fluxo possibilita melhor acurácia na detecção de possíveis anomalias cromossômicas relacionadas.

Anatomopatológico, peça pequena, Vários Materiais

Orientações necessárias

- O exame pode ser realizado em fragmentos de tecido, material de biópsia ou peças cirúrgicas pequenas, retirados por médico e fixados em formol a 10% (de preferência formol tamponado e em recipiente de boca larga) ou colocados em saco plástico apropriado, identificados com o nome do paciente. - Para o envio de material oriundo de necropsias, seja para verificação de óbito, seja por motivos médico-legais, primeiramente é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para que seja feito contato com um médico responsável do Setor de Anatomia Patológica. O Valdevino só realiza essa análise em casos excepcionais, com pedido explícito judicial ou do legista/patologista, definindo o motivo da solicitação. - O Valdevino não analisa material proveniente de animais (Patologia Veterinária). - O material deve ser acompanhado de solicitação médica com as informações clínicas pertinentes para a interpretação dos casos.

Método

- Após o recebimento da amostra, é feita análise e descrição de suas características macroscópicas. Os fragmentos representativos das áreas de interesse são incluídos em parafina e corados habitualmente pela hematoxilina-eosina. Colorações especiais podem ser realizadas quando necessário. O material analisado pode ser submetido a vários exames adicionais, tais como: exame imuno-histoquímico, hibridização "in situ" e ploidia de DNA, entre outros.

Valor de referência

- O resultado é fornecido com diagnóstico histopatológico e segue nomenclatura padronizada, de acordo com o tipo de amostra recebida.

Interpretação e comentários

- O exame anatomopatológico é feito em fragmentos de tecido obtidos por biópsia incisional e excisional, cautério, punch, endoscopia ou punção por agulha grossa de diferentes órgãos ou, então, em peças cirúrgicas. - As peças são examinadas macroscopicamente e descritas segundo esquemas padronizados, que também orientam sobre o local e o número de fragmentos a serem estudados. No caso de neoplasias, esses procedimentos visam especialmente a fornecer dados para determinar o estágio do câncer e seu prognóstico. - Após a inclusão dos fragmentos selecionados em parafina, realizam-se cortes finos no material, que são corados e examinados ao microscópio. Os cortes iniciais ficam prontos geralmente no dia seguinte à entrada da amostra no Valdevino, quando são, então, examinados pelos patologistas, que podem decidir pela necessidade de cortes adicionais. Quando se tratar de material calcificado, como osso, o processo é mais demorado, exigindo descalcificação previamente à sua inclusão em parafina. - O objetivo principal do exame anatomopatológico é a obtenção de um diagnóstico, por meio da análise das alterações teciduais presentes nas amostras obtidas, correlacionando-as com as informações clínicas e de outras fontes, como a endoscopia, o estudo citogenético, a citometria de DNA e os métodos de imagem. Em grande número de casos, esse diagnóstico define claramente uma entidade mórbida, como neoplasia, processo inflamatório ou infeccioso específico, etc. Coleta - Algumas regras básicas devem ser seguidas quando da realização de biópsias: quanto maior a lesão, maior o número de fragmentos que devem ser obtidos, não apenas devido à possível variabilidade de padrões, mas também ao fato de as áreas diagnósticas poderem estar restritas a alguns focos da lesão. Em tumores ulcerados, por exemplo, é possível que a biópsia das áreas ulceradas mostre apenas necrose e inflamação. As regiões mais informativas são da periferia da lesão, incluindo tecido são e tumoral e sua transição com o estroma subjacente. - Deve-se evitar artefatos de esmagamento, tração, maceração e ressecamento das amostras obtidas, garantindo uma manipulação delicada. Todos os fragmentos colhidos precisam ser submetidos à análise histológica. - Dependendo da suspeita diagnóstica, deve-se ter em mente a necessidade de coleta de fragmentos em meios específicos para estudos auxiliares, tais como imprints, microscopia eletrônica, citogenética, patologia molecular, citometria de fluxo, etc. Fixação - Uma etapa importante da maioria dos exames anatomopatológicos é a fixação. O fixador mais utilizado é o formol em solução a 10%, de preferência tamponado, com volume de 5 a 10 vezes o da amostra. Numerosos outros agentes fixadores são conhecidos e podem ser usados, muitos deles com finalidades específicas. Os mais freqüentemente empregados são o B5, para biópsias de medula óssea, e o Bouin, para biópsias de testículo. Identificação - As amostras devem ser identificadas imediatamente após sua obtenção para evitar trocas ou desvio. Todas as informações sobre localização precisa, dados clínicos e de exames auxiliares pertinentes precisam ser enviadas ao patologista para facilitar a interpretação diagnóstica. Diagnóstico - Em algumas situações, o diagnóstico conclusivo não é possível. As causas mais comuns são a falta de representatividade do espécime, por exemplo, quando a biópsia retira tecido das imediações, e não de um tumor, e a fixação inadequada. - No caso de neoplasias, o laudo busca, tanto quanto possível, definir o tipo histológico, o grau, os limites e, especialmente em peças cirúrgicas, todos os elementos que possam determinar o estágio do câncer e os fatores prognósticos e de importância terapêutica. Interferentes - Os fatores que interferem numa análise anatomopatológica adequada incluem a fixação inadequada, a autólise do material e a representatividade escassa.

Anatomopatológico, peça radical

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente em material enviado, fixado previamente em formol a 10%. - A peça cirúrgica deve ser entregue preferencialmente até 24 horas após sua retirada. - Para o envio de material oriundo de necropsias, seja para verificação de óbito, seja por motivos médico-legais, primeiramente é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para que seja feito contato com um médico responsável do Setor de Anatomia Patológica. O Valdevino só realiza essa análise em casos excepcionais, com pedido explícito judicial ou do legista/patologista, definindo o motivo da solicitação. - O Valdevino não analisa material proveniente de animais (Patologia Veterinária). - O material deve ser acompanhado de solicitação médica com as informações clínicas pertinentes para a interpretação dos casos.

Método

- É feita uma descrição das características macroscópicas do material recebido. Os fragmentos representativos das áreas de interesse são incluídos em parafina e corados habitualmente pela hematoxilina-eosina. Colorações especiais podem ser realizadas quando necessário. O material analisado pode ser submetido a vários exames adicionais, tais como: exame imuno-histoquímico, hibridização "in situ" e ploidia de DNA, entre outros.

Valor de referência

- O resultado é fornecido com diagnóstico histopatológico e segue nomenclatura padronizada.

Interpretação e comentários

- As peças recebidas são examinadas macroscopicamente e descritas segundo esquemas padronizados, que também orientam sobre o local e o número de fragmentos a serem estudados. No caso de neoplasias, esses procedimentos visam especialmente a fornecer dados para determinar o estágio do câncer. Após a inclusão dos fragmentos selecionados em parafina, realizam-se cortes finos no material, que são corados e examinados ao microscópio. Os cortes iniciais ficam prontos geralmente no dia seguinte à entrada da peça no Valdevino, quando são examinados pelos patologistas, que, no entanto, podem decidir pela necessidade de cortes adicionais. Quando se tratar de material calcificado, como osso, o processo é mais demorado, exigindo descalcificação previamente à sua inclusão em parafina. - São interferentes nesta análise a fixação inadequada e a autólise do material.

Androstenediona, líquido amniótico

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em líquido amniótico colhido no Valdevino, mediante agendamento prévio, ou em material enviado até seis horas após a coleta.

Método

- Radioimunoensaio.

Valor de referência

15 a 260 ng/dL (entre 14ª e 21ª semanas de gestação).

Interpretação e comentários

- O teste mostra-se útil no diagnóstico intra-útero de defeitos da 21-hidroxilase.

Androstenediona, soro

Orientações necessárias

- O cliente deve informar ao Valdevino os medicamentos em uso nos últimos 30 dias, especialmente os hormônios esteróides.

Método

- Cromatografia líquida seguida de espectrometria de massas em tandem.

Valor de referência

- Sexo masculino: 30 a 180 ng/dL - Sexo feminino: 25 a 220 ng/dL - Crianças pré-púberes maiores de 1 ano: até 50 ng/dL.

Interpretação e comentários

- A androstenediona é um esteróide androgênico produzido pelas adrenais e gônadas em partes aproximadamente iguais. Sua determinação auxilia a avaliação de síndromes hiperandrogênicas (hirsutismo) e o seguimento do tratamento de portadores de defeito da 21-hidroxilase. - O uso de hormônios esteróides interfere no resultado deste exame.

Anestesia, para procedimentos de tempo curto

Jejum

- Faixa Etária de 1 até 3 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 3 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Preparo - Jejum: - crianças de 1 a 3 anos: jejum absoluto (inclusive de água) de, no mínimo, 6 horas; - crianças com 4 anos ou mais e adultos: jejum absoluto (inclusive de água) de, no mínimo, 8 horas. - A última refeição antes do jejum (de 6 ou 8 horas) deve ser leve: - para crianças: dois biscoitos de sua preferência com suco ou mamada (seja mamadeira, seja leite materno); - para adultos: quatro torradas e um copo de chá. II - Contra-indicação - Se estiver com alguma doença aguda das vias respiratórias ou com febre, recomenda-se que o procedimento e a anestesia sejam realizados 14 dias após o desaparecimento dos sintomas. Em caso de o exame já ter sido agendado, é necessário ligar até um dia antes para remarcá-lo. III - Critérios de realização - Este procedimento só é realizado com pedido médico. No caso de cobertura por Planos de Saúde, é necessário que no pedido médico conste o termo "Anestesia". - Os pais precisam manter vigilância sobre as crianças durante o período de jejum. - Devem ser apresentados resultados de testes anteriores de análises clínicas e de exames cardiológicos para o médico anestesista avaliar o procedimento anestésico que irá utilizar. - É necessário estar acompanhado no dia do exame (esta é uma condição indispensável) e não dirigir ou realizar atividades que exijam maior concentração ou coordenação motora nas seis horas que se seguem à anestesia. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - Convém salientar que o acompanhamento do anestesista será sempre cobrado, independentemente de sua forma de atuação, que pode ser: - orientação verbal durante o exame; - acompanhamento clínico; - sedação medicamentosa; - anestesia geral.

Interpretação e comentários

- A anestesia é usada para adultos quando há dificuldade de a pessoa permanecer imóvel, como em problemas mentais, extrema ansiedade ou tentativa anterior fracassada de fazer o exame sem anestesia, assim como para crianças menores de 5 anos de idade. - O médico anestesista assume a responsabilidade pela imobilidade do cliente, seja por orientação verbal, seja por anestesia inalatória ou endovenosa, dependendo do grau de colaboração do indivíduo.

Anestesia, para procedimentos de tempo médio

Jejum

- Faixa Etária de 1 até 3 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 3 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Preparo - Jejum: - crianças de 1 a 3 anos: jejum absoluto (inclusive de água) de, no mínimo, 6 horas; - crianças com 4 anos ou mais e adultos: jejum absoluto (inclusive de água) de, no mínimo, 8 horas. - A última refeição antes do jejum (de 6 ou 8 horas) deve ser leve: - para crianças: dois biscoitos de sua preferência com suco ou mamada (seja mamadeira, seja leite materno); - para adultos: quatro torradas e um copo de chá. II - Contra-indicação - Se estiver com alguma doença aguda das vias respiratórias ou com febre, recomenda-se que o procedimento e a anestesia sejam realizados 14 dias após o desaparecimento dos sintomas. Em caso de o exame já ter sido agendado, é necessário ligar até um dia antes para remarcá-lo. III - Critérios de realização - Este procedimento só é realizado com pedido médico. No caso de cobertura por Planos de Saúde, é necessário que no pedido médico conste o termo "Anestesia". - Os pais precisam manter vigilância sobre as crianças durante o período de jejum. - Devem ser apresentados resultados de testes anteriores de análises clínicas e de exames cardiológicos para o médico anestesista avaliar o procedimento anestésico que irá utilizar. - É necessário estar acompanhado no dia do exame (esta é uma condição indispensável) e não dirigir ou realizar atividades que exijam maior concentração ou coordenação motora nas seis horas que se seguem à anestesia. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - Convém salientar que o acompanhamento do anestesista será sempre cobrado, independentemente de sua forma de atuação, que pode ser: - orientação verbal durante o exame; - acompanhamento clínico; - sedação medicamentosa; - anestesia geral.

Interpretação e comentários

- A anestesia é usada para adultos quando há dificuldade de a pessoa permanecer imóvel, como em problemas mentais, extrema ansiedade ou tentativa anterior fracassada de fazer o exame sem anestesia, assim como para crianças menores de 5 anos de idade. - O médico anestesista assume a responsabilidade pela imobilidade do cliente, seja por orientação verbal, seja por anestesia inalatória ou endovenosa, dependendo do grau de colaboração do indivíduo.

Anestesia, para procedimentos de tempo prolongado 1

Jejum

- Faixa Etária de 1 até 3 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 3 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Preparo - Jejum: - crianças de 1 a 3 anos: jejum absoluto (inclusive de água) de, no mínimo, 6 horas; - crianças com 4 anos ou mais e adultos: jejum absoluto (inclusive de água) de, no mínimo, 8 horas. - A última refeição antes do jejum (de 6 ou 8 horas) deve ser leve: - para crianças: dois biscoitos de sua preferência com suco ou mamada (seja mamadeira, seja leite materno); - para adultos: quatro torradas e um copo de chá. II - Contra-indicação - Se estiver com alguma doença aguda das vias respiratórias ou com febre, recomenda-se que o procedimento e a anestesia sejam realizados 14 dias após o desaparecimento dos sintomas. Em caso de o exame já ter sido agendado, é necessário ligar até um dia antes para remarcá-lo. III - Critérios de realização - Este procedimento só é realizado com pedido médico. No caso de cobertura por Planos de Saúde, é necessário que no pedido médico conste o termo "Anestesia". - Os pais precisam manter vigilância sobre as crianças durante o período de jejum. - Devem ser apresentados resultados de testes anteriores de análises clínicas e de exames cardiológicos para o médico anestesista avaliar o procedimento anestésico que irá utilizar. - É necessário estar acompanhado no dia do exame (esta é uma condição indispensável) e não dirigir ou realizar atividades que exijam maior concentração ou coordenação motora nas seis horas que se seguem à anestesia. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - Convém salientar que o acompanhamento do anestesista será sempre cobrado, independentemente de sua forma de atuação, que pode ser: - orientação verbal durante o exame; - acompanhamento clínico; - sedação medicamentosa; - anestesia geral.

Interpretação e comentários

- A anestesia é usada para adultos quando há dificuldade de a pessoa permanecer imóvel, como em problemas mentais, extrema ansiedade ou tentativa anterior fracassada de fazer o exame sem anestesia, assim como para crianças menores de 5 anos de idade. - O médico anestesista assume a responsabilidade pela imobilidade do cliente, seja por orientação verbal, seja por anestesia inalatória ou endovenosa, dependendo do grau de colaboração do indivíduo.

Anestesia, para procedimentos de tempo prolongado 2

Jejum

- Faixa Etária de 1 até 3 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 3 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Preparo - Jejum: - crianças de 1 a 3 anos: jejum absoluto (inclusive de água) de, no mínimo, 6 horas; - crianças com 4 anos ou mais e adultos: jejum absoluto (inclusive de água) de, no mínimo, 8 horas. - A última refeição antes do jejum (de 6 ou 8 horas) deve ser leve: - para crianças: dois biscoitos de sua preferência com suco ou mamada (seja mamadeira, seja leite materno); - para adultos: quatro torradas e um copo de chá. II - Contra-indicação - Se estiver com alguma doença aguda das vias respiratórias ou com febre, recomenda-se que o procedimento e a anestesia sejam realizados 14 dias após o desaparecimento dos sintomas. Em caso de o exame já ter sido agendado, é necessário ligar até um dia antes para remarcá-lo. III - Critérios de realização - Este procedimento só é realizado com pedido médico. No caso de cobertura por Planos de Saúde, é necessário que no pedido médico conste o termo "Anestesia". - Os pais precisam manter vigilância sobre as crianças durante o período de jejum. - Devem ser apresentados resultados de testes anteriores de análises clínicas e de exames cardiológicos para o médico anestesista avaliar o procedimento anestésico que irá utilizar. - É necessário estar acompanhado no dia do exame (esta é uma condição indispensável) e não dirigir ou realizar atividades que exijam maior concentração ou coordenação motora nas seis horas que se seguem à anestesia. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - Convém salientar que o acompanhamento do anestesista será sempre cobrado, independentemente de sua forma de atuação, que pode ser: - orientação verbal durante o exame; - acompanhamento clínico; - sedação medicamentosa; - anestesia geral.

Interpretação e comentários

- A anestesia é usada para adultos quando há dificuldade de a pessoa permanecer imóvel, como em problemas mentais, extrema ansiedade ou tentativa anterior fracassada de fazer o exame sem anestesia, assim como para crianças menores de 5 anos de idade. - O médico anestesista assume a responsabilidade pela imobilidade do cliente, seja por orientação verbal, seja por anestesia inalatória ou endovenosa, dependendo do grau de colaboração do indivíduo.

Anfetaminas, dosagem, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com solicitação médica e não se destina à finalidade forense. - Para fazer a coleta, o cliente deve estar há duas horas sem urinar e deve ingerir no máximo 200 mL de líquido nas três horas que antecedem a coleta. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Triagem com ensaio imunoenzimático e confirmação por cromatografia gasosa e espectrofotometrica de massa (CG/MS).

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- A urina é submetida a uma triagem para detectar a presença de anfetaminas por técnica imunoenzimática. Se o resultado for positivo, procede-se à confirmação e à quantificação de anfetaminas por cromatografia gasosa e espectrofotometria de massa.

Anfetaminas, pesquisa, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com solicitação médica e não se destina à finalidade forense. - Amostras não colhidas no Valdevino precisam ser entregues até cinco dias após a coleta. - Para fazer a coleta, o cliente deve estar há duas horas sem urinar e deve ingerir no máximo 200 mL de líquido nas três horas que antecedem a coleta. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame na ocasião da menstruação.

Método

- Triagem por ensaio imunoenzimático.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- Este teste detecta a presença de D-anfetamina, D,L-anfetamina, MDA e MDMA, ou ecstasy, podendo apresentar até 3% de resultados falso-positivos. - O valor de corte para essas substâncias é de 1.000 ng/mL. - O tempo pelo qual a urina permanece positiva após o uso da droga depende de vários fatores: -- tipo de usuário (pesado/crônico ou ocasional/agudo); -- tipo de droga e dose utilizada; -- características individuais: condições físicas, idade, alimentação e quantidade de líquido ingerido. - De uma maneira geral, a urina permanece positiva até dois dias após o uso de anfetaminas, dependendo do pH urinário. - Convém ponderar que alguns medicamentos utilizados para regime de emagrecimento possuem anfetaminas em quantidade suficiente para positivar o teste.

Angiofluoresceinografia, Olho, direito

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de um exame que utiliza contraste endovenoso - 2 mL de fluoresceína sódica a 25% - para a análise da circulação, principalmente dos vasos da retina. - Neste exame, o cliente deve acompanhar uma mira que direciona o olhar e precisa manter esticado o braço em que a veia foi puncionada nos 5-10 minutos iniciais do exame. - Neste exame, utiliza-se colírio para dilatar as pupilas, causando embaçamento visual por cerca de seis horas. Desta forma, não é recomendável dirigir após o exame, razão pela qual sugerimos a presença de um acompanhante maior de 18 anos. - Depois do exame, ocorre um período de coloração amarelada da pele e da urina devido à excreção do contraste utilizado no procedimento. - Durante a avaliação, o fundo de olho é repetidamente fotografado com flash, o que pode ocasionar desconforto e fotofobia. - O cliente pode sentir prurido, náuseas, vômitos e tontura durante o exame, havendo também risco de hipersensibilidade. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com pedido médico. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados pelo responsável legal. III - Preparo - Não há necessidade de suspensão de qualquer medicação e/ou colírios, exceto de mióticos, como a pilocarpina.

Interpretação e comentários

- O exame permite a avaliação de diversas alterações que interferem nos tempos circulatórios da retina e da coróide. - Em casos de retinopatia diabética e hipertensiva, este exame registra e compara a evolução ou orienta o local que necessita de tratamento com fotocoagulação a laser. - A angiofluoresceinografia é utilizada em conjunto com a ultra-sonografia em tumores intra-oculares, primários ou metastáticos, benignos ou malignos, primeiramente para estabelecer o diagnóstico e, em seguida, para avaliar qual o melhor método para o tratamento do tumor (laser, braquiterapia ou cirurgia). - Em doenças da mácula, pode ser indicada terapia com técnicas de laser para os casos em que se encontra vazamento do contraste devido ao crescimento dos vasos anormais. - Em todas essas situações, o acompanhamento periódico com o exame é recomendado para avaliar a efetividade do tratamento.

Angiofluoresceinografia, Olho, esquerdo

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de um exame que utiliza contraste endovenoso - 2 mL de fluoresceína sódica a 25% - para a análise da circulação, principalmente dos vasos da retina. - Neste exame, o cliente deve acompanhar uma mira que direciona o olhar e precisa manter esticado o braço em que a veia foi puncionada nos 5-10 minutos iniciais do exame. - Neste exame, utiliza-se colírio para dilatar as pupilas, causando embaçamento visual por cerca de seis horas. Desta forma, não é recomendável dirigir após o exame, razão pela qual sugerimos a presença de um acompanhante maior de 18 anos. - Depois do exame, ocorre um período de coloração amarelada da pele e da urina devido à excreção do contraste utilizado no procedimento. - Durante a avaliação, o fundo de olho é repetidamente fotografado com flash, o que pode ocasionar desconforto e fotofobia. - O cliente pode sentir prurido, náuseas, vômitos e tontura durante o exame, havendo também risco de hipersensibilidade. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com pedido médico. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados pelo responsável legal. III - Preparo - Não há necessidade de suspensão de qualquer medicação e/ou colírios, exceto de mióticos, como a pilocarpina.

Interpretação e comentários

- O exame permite a avaliação de diversas alterações que interferem nos tempos circulatórios da retina e da coróide. - Em casos de retinopatia diabética e hipertensiva, este exame registra e compara a evolução ou orienta o local que necessita de tratamento com fotocoagulação a laser. - A angiofluoresceinografia é utilizada em conjunto com a ultra-sonografia em tumores intra-oculares, primários ou metastáticos, benignos ou malignos, primeiramente para estabelecer o diagnóstico e, em seguida, para avaliar qual o melhor método para o tratamento do tumor (laser, braquiterapia ou cirurgia). - Em doenças da mácula, pode ser indicada terapia com técnicas de laser para os casos em que se encontra vazamento do contraste devido ao crescimento dos vasos anormais. - Em todas essas situações, o acompanhamento periódico com o exame é recomendado para avaliar a efetividade do tratamento.

Angiofluoresceinografia, Olhos, ambos

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de um exame que utiliza contraste endovenoso - 2 mL de fluoresceína sódica a 25% - para a análise da circulação, principalmente dos vasos da retina. - Neste exame, o cliente deve acompanhar uma mira que direciona o olhar e precisa manter esticado o braço em que a veia foi puncionada nos 5-10 minutos iniciais do exame. - Neste exame, utiliza-se colírio para dilatar as pupilas, causando embaçamento visual por cerca de seis horas. Desta forma, não é recomendável dirigir após o exame, razão pela qual sugerimos a presença de um acompanhante maior de 18 anos. - Depois do exame, ocorre um período de coloração amarelada da pele e da urina devido à excreção do contraste utilizado no procedimento. - Durante a avaliação, o fundo de olho é repetidamente fotografado com flash, o que pode ocasionar desconforto e fotofobia. - O cliente pode sentir prurido, náuseas, vômitos e tontura durante o exame, havendo também risco de hipersensibilidade. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com pedido médico. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados pelo responsável legal. III - Preparo - Não há necessidade de suspensão de qualquer medicação e/ou colírios, exceto de mióticos, como a pilocarpina.

Interpretação e comentários

- O exame permite a avaliação de diversas alterações que interferem nos tempos circulatórios da retina e da coróide. - Em casos de retinopatia diabética e hipertensiva, este exame registra e compara a evolução ou orienta o local que necessita de tratamento com fotocoagulação a laser. - A angiofluoresceinografia é utilizada em conjunto com a ultra-sonografia em tumores intra-oculares, primários ou metastáticos, benignos ou malignos, primeiramente para estabelecer o diagnóstico e, em seguida, para avaliar qual o melhor método para o tratamento do tumor (laser, braquiterapia ou cirurgia). - Em doenças da mácula, pode ser indicada terapia com técnicas de laser para os casos em que se encontra vazamento do contraste devido ao crescimento dos vasos anormais. - Em todas essas situações, o acompanhamento periódico com o exame é recomendado para avaliar a efetividade do tratamento.

Angiografia, com Indocianina Verde, Olho, direito

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de um exame que utiliza contraste endovenoso - de 25 a 50 mg de indocianina verde em 2 mL - para a análise da circulação dos vasos da retina e, principalmente, dos vasos da coróide. - Neste exame, o cliente deve acompanhar uma mira que direciona o olhar e precisa manter esticado o braço em que a veia foi puncionada nos 5-10 minutos iniciais do exame. - Neste exame, utiliza-se colírio para dilatar as pupilas, causando embaçamento visual por cerca de seis horas. Desta forma, não é recomendável dirigir após o exame, razão pela qual sugerimos a presença de um acompanhante maior de 18 anos. II - Critérios de realização - A angiografia é realizada somente com pedido médico. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados pelo responsável legal. III - Preparo - Não há necessidade de suspensão de qualquer medicamento e/ou colírios, exceto mióticos, como a pilocarpina.

Interpretação e comentários

- O exame faz fotografias da região com filtro infravermelho, logo após a administração endovenosa do corante, usando distintas etapas para a análise das imagens. As fotos seriadas utilizam flash e podem causar desconforto e fotofobia. - Esta avaliação é indicada para diagnosticar possíveis alterações no fundo do olho e para orientar futuros tratamentos. Permite analisar a circulação dos vasos e artérias, sobretudo da coróide, mas também da retina, assim como alterações que possam ocorrer no epitélio pigmentado retiniano. O método complementa a angiofluoresceinografia, pois cada corante tem afinidade por um tipo de tecido, fornecendo informações complementares. - Tanto a angiofluoresceinografia quanto a angiografia são indicadas para pessoas com degeneração macular e formações neovasculares sub-retinianas ocultas ou clássicas.

Angiografia, com Indocianina Verde, Olho, esquerdo

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de um exame que utiliza contraste endovenoso - de 25 a 50 mg de indocianina verde em 2 mL - para a análise da circulação dos vasos da retina e, principalmente, dos vasos da coróide. - Neste exame, o cliente deve acompanhar uma mira que direciona o olhar e precisa manter esticado o braço em que a veia foi puncionada nos 5-10 minutos iniciais do exame. - Neste exame, utiliza-se colírio para dilatar as pupilas, causando embaçamento visual por cerca de seis horas. Desta forma, não é recomendável dirigir após o exame, razão pela qual sugerimos a presença de um acompanhante maior de 18 anos. II - Critérios de realização - A angiografia é realizada somente com pedido médico. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados pelo responsável legal. III - Preparo - Não há necessidade de suspensão de qualquer medicamento e/ou colírios, exceto mióticos, como a pilocarpina.

Interpretação e comentários

- O exame faz fotografias da região com filtro infravermelho, logo após a administração endovenosa do corante, usando distintas etapas para a análise das imagens. As fotos seriadas utilizam flash e podem causar desconforto e fotofobia. - Esta avaliação é indicada para diagnosticar possíveis alterações no fundo do olho e para orientar futuros tratamentos. Permite analisar a circulação dos vasos e artérias, sobretudo da coróide, mas também da retina, assim como alterações que possam ocorrer no epitélio pigmentado retiniano. O método complementa a angiofluoresceinografia, pois cada corante tem afinidade por um tipo de tecido, fornecendo informações complementares. - Tanto a angiofluoresceinografia quanto a angiografia são indicadas para pessoas com degeneração macular e formações neovasculares sub-retinianas ocultas ou clássicas.

Angiografia, com Indocianina Verde, Olhos, ambos

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de um exame que utiliza contraste endovenoso - de 25 a 50 mg de indocianina verde em 2 mL - para a análise da circulação dos vasos da retina e, principalmente, dos vasos da coróide. - Neste exame, o cliente deve acompanhar uma mira que direciona o olhar e precisa manter esticado o braço em que a veia foi puncionada nos 5-10 minutos iniciais do exame. - Neste exame, utiliza-se colírio para dilatar as pupilas, causando embaçamento visual por cerca de seis horas. Desta forma, não é recomendável dirigir após o exame, razão pela qual sugerimos a presença de um acompanhante maior de 18 anos. II - Critérios de realização - A angiografia é realizada somente com pedido médico. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados pelo responsável legal. III - Preparo - Não há necessidade de suspensão de qualquer medicamento e/ou colírios, exceto mióticos, como a pilocarpina.

Interpretação e comentários

- O exame faz fotografias da região com filtro infravermelho, logo após a administração endovenosa do corante, usando distintas etapas para a análise das imagens. As fotos seriadas utilizam flash e podem causar desconforto e fotofobia. - Esta avaliação é indicada para diagnosticar possíveis alterações no fundo do olho e para orientar futuros tratamentos. Permite analisar a circulação dos vasos e artérias, sobretudo da coróide, mas também da retina, assim como alterações que possam ocorrer no epitélio pigmentado retiniano. O método complementa a angiofluoresceinografia, pois cada corante tem afinidade por um tipo de tecido, fornecendo informações complementares. - Tanto a angiofluoresceinografia quanto a angiografia são indicadas para pessoas com degeneração macular e formações neovasculares sub-retinianas ocultas ou clássicas.

Angiorressonância magnética, abdome

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de exame de ressonância magnética dos vasos (artérias e veias) da região abdominal. II - Critérios de realização - Exame realizado somente com solicitação médica. - O exame poderá ser realizado com anestesia, se necessário. - É necessário agendar a anestesia para clientes que tenham entre 1 e 5 anos de idade, ou maiores dessa idade com dificuldades de colaborar (ex.: claustrofobia). - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Para clientes que estejam amamentando, caso seja utilizado contraste, poderá ser necessária a interrupção temporária da amamentação, por um período de 24 a 48 horas. Neste caso, deverá ser feito contato com médico do setor para esclarecimentos complementares. - É necessário comparecer sem maquiagem para a realização do exame e é recomendável a retirada de "piercings". - Limite de peso para realização do exame: 140 kg. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - Poderá realizar o exame vestindo roupa que não contenha metal (por exemplo, abrigo de moleton, malha ou nylon); caso não possa comparecer com este tipo de roupa, o Valdevino fornecerá avental adequado para o exame. - Caso tenha o hábito de tomar algum tipo de calmante, sedativo ou relaxante, poderá tomá-lo 1 hora antes do exame, na dosagem em que está habituado. IV Contra-indicações - As seguintes condições e materiais contra-indicam a realização da ressonância: - Clipes de aneurisma - Implantes e aparelhos oculares (exceto lentes intra-oculares para catarata) - Implantes otológicos cocleares - Marca-passo cardíaco - Fixadores ortopédicos externos - Gestantes com menos de 12 semanas de gestação - As seguintes condições e materiais são permitidos para a realização da ressonância: - Clipes utilizados em cirurgias de vesícula biliar - Próteses valvares cardíacas (mesmo as metálicas) - Implantes ortopédicos, como próteses, pinos, parafusos e hastes (exceto os fixadores externos) - Derivação ventriculoperitoneal - Dispositivo intra-uterino (DIU) - Stents intravasculares (como stent coronariano, por exemplo) são permitidos para a realização da ressonância somente após 6 semanas de sua colocação. Observação: - Para informações sobre demais materiais metálicos não descritos, entrar em contato com o Valdevino para verificar a possibilidade de realizar o exame.

Método

- Ressonância magnética de 1,5 tesla, com cortes multiplanares ponderados em T1 e T2 que se iniciam na transição tóraco-abdominal e se estendem às artérias ilíacas; - Feitas também reconstruções angiográficas tridimensionais; - Há a necessidade do uso de contraste paramagnético por via endovenosa.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame minimamente invasivo, realizado para a avaliação de afecções das estruturas vasculares abdominais (arteriais e venosas).

Angiorressonância magnética, arterial, mesentérica superior

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de exame de ressonância magnética da artéria mesentérica superior. II - Critérios de realização - Exame realizado somente com solicitação médica. - O exame poderá ser realizado com anestesia, se necessário. - É necessário agendar a anestesia para clientes que tenham entre 1 e 5 anos de idade, ou maiores dessa idade com dificuldades de colaborar (ex.: claustrofobia). - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Para clientes que estejam amamentando, caso seja utilizado contraste, poderá ser necessária a interrupção temporária da amamentação, por um período de 24 a 48 horas. Neste caso, deverá ser feito contato com médico do setor para esclarecimentos complementares. - É necessário comparecer sem maquiagem para a realização do exame e é recomendável a retirada de "piercings". - Limite de peso para realização do exame: 140 kg. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - Poderá realizar o exame vestindo roupa que não contenha metal (por exemplo, abrigo de moleton, malha ou nylon); caso não possa comparecer com este tipo de roupa, o Valdevino fornecerá avental adequado para o exame. - Caso tenha o hábito de tomar algum tipo de calmante, sedativo ou relaxante, poderá tomá-lo 1 hora antes do exame, na dosagem em que está habituado. IV Contra-indicações - As seguintes condições e materiais contra-indicam a realização da ressonância: - Clipes de aneurisma - Implantes e aparelhos oculares (exceto lentes intra-oculares para catarata) - Implantes otológicos cocleares - Marca-passo cardíaco - Fixadores ortopédicos externos - Gestantes com menos de 12 semanas de gestação - As seguintes condições e materiais são permitidos para a realização da ressonância: - Clipes utilizados em cirurgias de vesícula biliar - Próteses valvares cardíacas (mesmo as metálicas) - Implantes ortopédicos, como próteses, pinos, parafusos e hastes (exceto os fixadores externos) - Derivação ventriculoperitoneal - Dispositivo intra-uterino (DIU) - Stents intravasculares (como stent coronariano, por exemplo) são permitidos para a realização da ressonância somente após 6 semanas de sua colocação. Observação: - Para informações sobre demais materiais metálicos não descritos, entrar em contato com o Valdevino para verificar a possibilidade de realizar o exame.

Método

- Ressonância magnética de 1,5 tesla, com cortes multiplanares ponderados em T1 e T2 que se iniciam na transição tóraco-abdominal e se estendem às artérias ilíacas. Feitas também reconstruções angiográficas tridimensionais; - Há a necessidade do uso de contraste paramagnético por via endovenosa.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame minimamente invasivo, realizado para a avaliação de doenças da artéria mesentérica superior.

Angiorressonância magnética, artérias renais

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de exame de ressonância magnética das artérias renais (bilateral). II - Critérios de realização - Exame realizado somente com solicitação médica. - O exame poderá ser realizado com anestesia, se necessário. - É necessário agendar a anestesia para clientes que tenham entre 1 e 5 anos de idade, ou maiores dessa idade com dificuldades de colaborar (ex.: claustrofobia). - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Para clientes que estejam amamentando, caso seja utilizado contraste, poderá ser necessária a interrupção temporária da amamentação, por um período de 24 a 48 horas. Neste caso, deverá ser feito contato com médico do setor para esclarecimentos complementares. - É necessário comparecer sem maquiagem para a realização do exame e é recomendável a retirada de "piercings". - Limite de peso para realização do exame: 140 kg. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - Poderá realizar o exame vestindo roupa que não contenha metal (por exemplo, abrigo de moleton, malha ou nylon); caso não possa comparecer com este tipo de roupa, o Valdevino fornecerá avental adequado para o exame. - Caso tenha o hábito de tomar algum tipo de calmante, sedativo ou relaxante, poderá tomá-lo 1 hora antes do exame, na dosagem em que está habituado. IV Contra-indicações - As seguintes condições e materiais contra-indicam a realização da ressonância: - Clipes de aneurisma - Implantes e aparelhos oculares (exceto lentes intra-oculares para catarata) - Implantes otológicos cocleares - Marca-passo cardíaco - Fixadores ortopédicos externos - Gestantes com menos de 12 semanas de gestação - As seguintes condições e materiais são permitidos para a realização da ressonância: - Clipes utilizados em cirurgias de vesícula biliar - Próteses valvares cardíacas (mesmo as metálicas) - Implantes ortopédicos, como próteses, pinos, parafusos e hastes (exceto os fixadores externos) - Derivação ventriculoperitoneal - Dispositivo intra-uterino (DIU) - Stents intravasculares (como stent coronariano, por exemplo) são permitidos para a realização da ressonância somente após 6 semanas de sua colocação. Observação: - Para informações sobre demais materiais metálicos não descritos, entrar em contato com o Valdevino para verificar a possibilidade de realizar o exame.

Método

- Ressonância magnética de 1,5 tesla, com cortes multiplanares ponderados em T1 e T2 que se iniciam na transição tóraco-abdominal e se estendem às artérias ilíacas. Feitas também reconstruções angiográficas tridimensionais; - Há a necessidade do uso de contraste paramagnético por via endovenosa.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame minimamente invasivo, realizado para a avaliação de doenças das artérias renais.

Angiorressonância magnética, cerebral

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de exame de ressonância magnética dos vasos cerebrais (artérias e veias). II - Critérios de realização - Exame realizado somente com solicitação médica. - O exame poderá ser realizado com anestesia, se necessário. - É necessário agendar a anestesia para clientes que tenham entre 1 e 5 anos de idade, ou maiores dessa idade com dificuldades de colaborar (ex.: claustrofobia). - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Para clientes que estejam amamentando, caso seja utilizado contraste, poderá ser necessária a interrupção temporária da amamentação, por um período de 24 a 48 horas. Neste caso, deverá ser feito contato com médico do setor para esclarecimentos complementares. - É necessário comparecer sem maquiagem e sem gel ou creme nos cabelos para a realização do exame e é recomendável a retirada de "piercings". - Clientes que utilizam aparelho ortodôntico móvel devem retirá-lo antes do exame. Os aparelhos ortodônticos fixos podem prejudicar a qualidade do exame, mas não existe risco para o cliente. - Limite de peso para realização do exame: 140 kg. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - Poderá realizar o exame vestindo roupa que não contenha metal (por exemplo, abrigo de moleton, malha ou nylon); caso não possa comparecer com este tipo de roupa, o Valdevino fornecerá avental adequado para o exame. - Caso tenha o hábito de tomar algum tipo de calmante, sedativo ou relaxante, poderá tomá-lo 1 hora antes do exame, na dosagem em que está habituado. IV Contra-indicações - As seguintes condições e materiais contra-indicam a realização da ressonância: - Clipes de aneurisma - Implantes e aparelhos oculares (exceto lentes intra-oculares para catarata) - Implantes otológicos cocleares - Marca-passo cardíaco - Fixadores ortopédicos externos - Gestantes com menos de 12 semanas de gestação - As seguintes condições e materiais são permitidos para a realização da ressonância: - Clipes utilizados em cirurgias de vesícula biliar - Próteses valvares cardíacas (mesmo as metálicas) - Implantes ortopédicos, como próteses, pinos, parafusos e hastes (exceto os fixadores externos) - Derivação ventriculoperitoneal - Dispositivo intra-uterino (DIU) - Stents intravasculares (como stent coronariano, por exemplo) são permitidos para a realização da ressonância somente após 6 semanas de sua colocação. Observação: - Para informações sobre demais materiais metálicos não descritos, entrar em contato com o Valdevino para verificar a possibilidade de realizar o exame.

Método

1. Ressonância magnética de 1,5 tesla, análise detalhada da árvore vascular arterial cerebral através de sequências de RM que permitem o estudo do fluxo sanguíneo; 2. São feitas reconstruções 3D que auxiliam na avaliação do contorno e trajeto dos vasos; 3. Atualmente as sequências que permitem melhor resultado necessitam da injeção do agente paramagnético de contraste (gadolínio), em veia periférica; 4. Não é necessária a utilização de cateter vascular o que torna o exame minimamente invasivo.

Interpretação e comentários

- Esta ressonância permite a análise da circulação cerebral - que inclui as artérias dos sistemas carotídeo e vertebrobasilar - de forma não-invasiva, pois não necessita de cateter vascular, e tem aplicação no estudo das doenças desse compartimento, a exemplo de malformações vasculares, aneurismas e estenoses, como as causadas por aterosclerose. - Também analisa diversos segmentos da drenagem venosa do encéfalo para o diagnóstico de alterações congênitas, malformações venosas e tromboses. É utilizado na avaliação de trombose venosa cerebral, pois permite, em conjunto com as imagens convencionais, a identificação do trombo e a caracterização de possível recanalização ou circulação colateral.

Angiorressonância magnética, veia porta

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de exame de ressonância magnética de veia porta. II - Critérios de realização - Exame realizado somente com solicitação médica. - O exame poderá ser realizado com anestesia, se necessário. - É necessário agendar a anestesia para clientes que tenham entre 1 e 5 anos de idade, ou maiores dessa idade com dificuldades de colaborar (ex.: claustrofobia). - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Para clientes que estejam amamentando, caso seja utilizado contraste, poderá ser necessária a interrupção temporária da amamentação, por um período de 24 a 48 horas. Neste caso, deverá ser feito contato com médico do setor para esclarecimentos complementares. - É necessário comparecer sem maquiagem para a realização do exame e é recomendável a retirada de "piercings". - Limite de peso para realização do exame: 140 kg. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - Poderá realizar o exame vestindo roupa que não contenha metal (por exemplo, abrigo de moleton, malha ou nylon); caso não possa comparecer com este tipo de roupa, o Valdevino fornecerá avental adequado para o exame. - Caso tenha o hábito de tomar algum tipo de calmante, sedativo ou relaxante, poderá tomá-lo 1 hora antes do exame, na dosagem em que está habituado. IV Contra-indicações - As seguintes condições e materiais contra-indicam a realização da ressonância: - Clipes de aneurisma - Implantes e aparelhos oculares (exceto lentes intra-oculares para catarata) - Implantes otológicos cocleares - Marca-passo cardíaco - Fixadores ortopédicos externos - Gestantes com menos de 12 semanas de gestação - As seguintes condições e materiais são permitidos para a realização da ressonância: - Clipes utilizados em cirurgias de vesícula biliar - Próteses valvares cardíacas (mesmo as metálicas) - Implantes ortopédicos, como próteses, pinos, parafusos e hastes (exceto os fixadores externos) - Derivação ventriculoperitoneal - Dispositivo intra-uterino (DIU) - Stents intravasculares (como stent coronariano, por exemplo) são permitidos para a realização da ressonância somente após 6 semanas de sua colocação. Observação: - Para informações sobre demais materiais metálicos não descritos, entrar em contato com o Valdevino para verificar a possibilidade de realizar o exame.

Método

- Ressonância magnética de 1,5 tesla, com cortes multiplanares ponderados em T1 e T2 que se iniciam na transição tóraco-abdominal e se estendem às artérias ilíacas; - Feitas também reconstruções angiográficas tridimensionais; - Há a necessidade do uso de contraste paramagnético por via endovenosa.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame minimamente invasivo, realizado para a avaliação de afecções da veia porta.

Angiotensina, Enzima Conversora, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Cinético.

Valor de referência

- Pediátrico : 6 meses a 17 anos: 13 a 100 U/L. - Adulto: 9 a 67 U/L.

Interpretação e comentários

- A enzima conversora da angiotensina (ECA) é produzida predominantemente no pulmão. Converte a angiotensina I na angiotensina II, que tem efeito vasopressor e é trófica para células da supra-renal, controlando a produção da aldosterona. A ECA está aumentada no soro de pessoas com sarcoidose, mas os níveis dependem da severidade da doença. Com o tratamento, os teores da ECA tendem a diminuir e, portanto, podem ser utilizados para o acompanhamento dos casos.

Angiotomografia, arterial de vasos cervicais

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de exame de tomografia computadorizada das artérias do pescoço. II - Critérios de realização - Exame realizado somente com solicitação médica. - O exame poderá ser realizado com anestesia, se necessário. - É necessário agendar a anestesia para clientes que tenham entre 1 e 5 anos de idade, ou maiores dessa idade com dificuldades de colaborar (ex.: claustrofobia). - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Este exame não é realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - Para clientes que estejam amamentando, caso seja utilizado contraste, poderá ser necessária a interrupção temporária da amamentação, por um período de 24 a 48 horas. Neste caso, deverá ser feito contato com médico do setor para esclarecimentos complementares. - Limite de peso para realização do exame: 180 kg. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - Este exame requer um jejum absoluto (inclusive de água) de quatro horas. IV - Suspensão de medicamentos - O cliente deve suspender, nas 24 horas que antecedem o exame e com o consentimento do médico assistente, o uso do medicamento metformina (Dimefor®, Glifage®, Glucoformin®, Glucovance® ou Starform®), devido o uso de contraste endovenoso, necessário neste exame.

Método

- Análise das artérias extracranianas dos sistemas carotídeo e verebral, utilizando cortes axiais sequências com técnica espiral após a injeção endovenosa em bomba do meio de contraste iodado endovenoso. Realizada posterior reconstrução 3D das artérias com avaliação das mesmas em diversos ângulos.

Interpretação e comentários

- A angiotomografia analisa os vasos cervicais e está indicada, mais freqüentemente, para a estimativa do grau de estenose das artérias carótidas.

Angiotomografia, Cerebral

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de exame de tomografia computadorizada de vasos cerebrais (artérias e veias). II - Critérios de realização - Exame realizado somente com solicitação médica. - O exame poderá ser realizado com anestesia, se necessário. - É necessário agendar a anestesia para clientes que tenham entre 1 e 5 anos de idade, ou maiores dessa idade com dificuldades de colaborar (ex.: claustrofobia). - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Este exame não é realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - Para clientes que estejam amamentando, caso seja utilizado contraste, poderá ser necessária a interrupção temporária da amamentação, por um período de 24 a 48 horas. Neste caso, deverá ser feito contato com médico do setor para esclarecimentos complementares. - Limite de peso para realização do exame: 180 kg. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - Este exame requer um jejum absoluto (inclusive de água) de quatro horas. IV - Suspensão de medicamentos - O cliente deve suspender, nas 24 horas que antecedem o exame e com o consentimento do médico assistente, o uso do medicamento metformina (Dimefor®, Glifage®, Glucoformin®, Glucovance® ou Starform®), devido o uso de contraste endovenoso, necessário neste exame.

Método

- Análise das artérias ou veias intra-cranianas dos sistemas carotídeo e vértebro-basilar, utilizando cortes axiais sequências com técnica multislice após a injeção endovenosa em bomba do meio de contraste iodado endovenoso. Realizada posterior reconstrução 3D das mesmas em diversos ângulos.

Interpretação e comentários

- A angiotomografia cerebral pode ser útil para estimar estenose dos sistemas carotídeo e vertebrobasilar intracranianos; para avaliar trajeto e patência das artérias e veias intracranianas; como screening de aneurismas do polígono de Willis e para a detecção de trombose venosa cerebral.

Angiotomografia, das artérias coronárias

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de exame de tomografia computadorizada das artérias coronárias. II - Critérios de realização - Exame realizado somente com solicitação médica. - O exame poderá ser realizado com anestesia, se necessário. - É necessário agendar a anestesia para clientes que tenham entre 1 e 5 anos de idade, ou maiores dessa idade com dificuldades de colaborar (ex.: claustrofobia). - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Este exame não é realizado em gestantes, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - Para clientes que estejam amamentando, caso seja utilizado contraste, poderá ser necessária a interrupção temporária da amamentação, por um período de 24 a 48 horas. Neste caso, deverá ser feito contato com médico do setor para esclarecimentos complementares. - Limite de peso para realização do exame: 180 kg. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - Este exame requer um jejum absoluto (inclusive de água) de quatro horas. IV - Suspensão de medicamentos - O cliente deve suspender, nas 24 horas que antecedem o exame e com o consentimento do médico assistente, o uso do medicamento metformina (Dimefor®, Glifage®, Glucoformin®, Glucovance® ou Starform®), devido o uso de contraste endovenoso, necessário neste exame.

Método

São feitas imagens no plano axial, com a injeção de contraste por via endovenosa.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil na avaliação da morfologia das artérias coronárias. Tenta simular as informações adquiridas pela angiografia, de forma não-invasiva, porém com menor resolução espacial. Seu maior valor está relacionado com a exclusão de doença coronariana significativa em pessoas de baixo risco, mas com quadro clínico duvidoso (alto valor preditivo negativo). Da mesma forma, tem grande aplicação no estudo de alterações anatômicas das artérias coronárias.

Antagonismo e Sinergismo Antimicrobiano, cepa

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente em material de cultura anterior positiva ou em cepa enviada. - Em caso de cultura realizada no Valdevino, é necessário verificar se o microrganismo está disponível (viável) para realização do exame.

Método

- Várias metodologias podem ser utilizadas. Uma das mais precisas é o método da microdiluição com diversas combinações de diferentes concentrações de dois antimicrobianos (checkerboard), diante de um inóculo bacteriano padronizado em condições controladas de tempo e temperatura. Este método tem seus fundamentos no método tradicional de suscetibilidade por diluição em caldo estabelecido pelo CLSI. A única e fundamental diferença está no fato de se usarem duas drogas conjuntamente, avaliando assim a atividade antimicrobiana de concentrações específicas em combinação. - Outro método também empregado é para a avaliação da interação entre antimicrobianos, é aquele em que se observa o ângulo formado pelas zonas de inibição na intersecção dos dois antimicrobianos testados. Rotineiramente este exame é realizado pelo método da difusão dos discos. - Alem destes, pode-se usar a metodologia do Etest.

Valor de referência

- Resultados exprimem se há provável sinergismo, antagonismo ou indiferença entre os antimicrobianos testados, visando uma melhor orientação terapêutica em situações clínicas onde o uso de dois ou mais antimicrobianos é indicado.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um teste que avalia a eficácia do uso de uma combinação de antimicrobianos diante de uma bactéria. Há basicamente três possibilidades de resultados: -- sinergismo: a atividade da combinação antimicrobiana é substancialmente maior que a ação da droga mais ativa, isoladamente. -- indiferença: a atividade da combinação não é melhor nem pior que a ação da droga mais ativa, isoladamente. -- antagonismo: a atividade da combinação é substancialmente inferior que a ação da droga mais ativa, isoladamente. - Combinações de antimicrobianos são particularmente úteis no tratamento de infecções graves ou em indivíduos imunocomprometidos, assim como em terapêuticas empíricas ou quando se quer prevenir o surgimento de resistência ou, ainda, quando se deseja potencializar o efeito bactericida de um tratamento diante do agente infeccioso.

Anti-Xa, Atividade, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar os medicamentos utilizados nos últimos sete dias, especialmente o tipo de heparina de baixo peso molecular (Clexane®, Fraxiparina® ou Fragmin®). - A coleta deve ser realizada de 3 horas e meia a 4 horas após a administração da heparina de baixo peso molecular.

Método

- Cromogênico.

Valor de referência

- O range terapêutico para heparina de baixo peso molecular varia de acordo com o tipo e com o fabricante, porém, usualmente a faixa terapêutica é de 0,5 a 1,1 UI/mL.

Interpretação e comentários

- O teste de atividade anti-Xa no plasma é utilizado para monitorização laboratorial da administração de heparina de baixo peso molecular, quando esse acompanhamento se fizer necessário, por exemplo, em crianças, idosos, gestantes, pessoas com insuficiência renal e obesos.

Antibiograma para fungos, 3 drogas - quantitativo, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O Valdevino realiza o teste quando o médico solicita antifungigrama quantitativo ou por concentração inibitória mínima (CIM), ou se o material for de local estéril. - Este antibiograma testa rotineiramente o itraconazol, o fluconazol e a anfotericina B. - O exame é feito somente diante de resultado positivo de cultura para fungos. II - Material - A análise se aplica a fungos isolados em qualquer amostra clínica, preferencialmente em materiais nobres (sítios estéreis), tais como sangue, lavado broncoalveolar, cateter, liquor e líquidos pleural, sinovial, pericárdico e de diálise. - Para urina, rotineiramente o Valdevino faz antifungigrama normal, a não ser que o médico solicite a CIM. - O teste pode ser solicitado juntamente com a cultura para fungos ou em cepa isolada no Valdevino, no máximo até dez dias após a emissão do resultado da cultura. Neste caso, é importante confirmar se a cepa ainda está viável. - O Valdevino também recebe cepas enviadas de outros laboratórios para o exame. III - Observação - Esse exame só é feito em cepas de leveduras, não sendo realizado em fungo filamentoso.

Método

- Método do "Etest" que proporciona resultados exatos da CIM (concentração inibitória mínima). O resultado é expresso em microgramas/mL para cada antifúngico testado. De acordo com a solicitação do médico poderão ser testadas 3 drogas das relacionadas: Fluconazol, Anfotericina B e Itraconazol.

Valor de referência

- Apesar de avanços significativos já obtidos no que se refere à padronização destes testes de sensibilidade, ainda há muita discussão sobre os pontos de corte para os diferentes agentes antifúngicos, assim como o melhor uso clínico para esses testes. - Dependendo da CIM (concentração inibitória mínima), o microrganismo será classificado como sensível, intermediário, suscetibilidade dose-dependente ou resistente ao antifúngico testado. Os valores de corte variam para cada combinação espécie/antifúngico. Uma tabela com esses valores acompanha o resultado do exame. Este teste encontra-se padronizado apenas para algumas espécies de fungos: Candida spp e Cryptococcus spp.

Interpretação e comentários

- O exame avalia a CIM de algumas drogas antifúngicas. O teste é útil na escolha do antifúngico e no acompanhamento terapêutico de diversas infecções causadas por leveduras patogênicas, pois fornece a menor concentração do antifúngico que inibe, in vitro, o microrganismo causador da doença. - A determinação da CIM é um exame muito importante para o tratamento adequado e também para o acompanhamento terapêutico de algumas infecções. Neste exame, três drogas são testadas, mas, caso haja necessidade de alguma outra, o médico pode entrar em contato com o Valdevino para verificar a possibilidade da análise. - As principais indicações de testes de suscetibilidade de leveduras a antifúngicos são: -- estudos epidemiológicos, geralmente em amostras de Candida spp, obtidas de infecções invasivas; -- avaliação de alternativas terapêuticas em casos de candidíase recorrente com má resposta a fluconazol; -- indivíduos neutropênicos com infecção fúngica; -- avaliação de amostras de Candida glabrata, cujo risco de resistência a itraconazol e a fluconazol é maior, e de Candida krusei, geralmente resistente ao fluconazol; -- no caso de candidíase vulvovaginal, em que a maioria das amostras de Candida é geralmente sensível ao fluconazol. - O exame fornece informações importantes e bastante úteis para o tratamento do paciente, quando aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos da droga são analisados levando-se em consideração o resultado da CIM. Mas deve haver também, por parte do clínico, uma avaliação do resultado obtido com o nível sérico alcançado pela droga selecionada e sua toxicidade.

Antibiograma, para Fungos, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame pode ser solicitado simultaneamente com a cultura para fungos ou pedido isoladamente após o resultado positivo de cultura para fungos (leveduras). - Em alguns casos, é possível fazer a análise em amostra (cepa) enviada de levedura - desde que seja Cândida ou Torulopsis, isolada em outro laboratório.

Método

Método qualitativo da difusão do disco em meios de cultura apropriados.

Valor de referência

O resultado expressa se o fungo é sensível (S), resistente (R) ou intermediário (I) ao antifúngico testado, de acordo com os diâmetros (em mm) dos halos de inibição do crescimento obtido.

Interpretação e comentários

- A realização de testes de avaliação de sensibilidade a antifúngicos como elemento de auxílio à definição terapêutica de micoses superficiais e sistêmicas ainda é assunto polêmico. - Este exame é mais aplicável ao tratamento das infecções por leveduras do gênero Candida, nas quais o antifungigrama pode indicar as drogas a que o fungo é sensível ou resistente. - São testados, rotineiramente, os seguintes antifúngicos: anfotericina B, nistatina, econazol, miconazol, clotrimazol, ketoconazol, itraconazol e fluconazol. - Atualmente, estão se tornando cada vez mais freqüentes as infecções causadas por fungos, principalmente em imunodeprimidos, o que torna de extrema importância a correta identificação desses agentes e a realização da prova de sensibilidade aos diversos antifúngicos. - Este exame é qualitativo e indica somente se o fungo é sensível, resistente ou intermediário aos antifúngicos testados. No caso de solicitação da determinação das concentrações inibitórias mínimas, o exame a ser realizado é o Concentração Inibitória Mínima para Antifúngicos.

Antibiograma, para Helicobacter pylori, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente diante de resultado positivo de cultura para Helicobacter pylori ou em microrganismos (cepas) enviados, desde que sejam entregues em meio de transporte para H. pylori fornecido pelo Valdevino, acondicionados em gelo seco e que estejam viáveis. O Valdevino não aceita amostras que não atendam a essas condições. - O antibiograma pode ser solicitado juntamente com a cultura para Helicobacter pylori ou após a emissão do resultado positivo de exame de cultura realizado no Valdevino. Neste caso, é necessário verificar se o microorganismo (cepa) ainda está viável.

Método

- Determinação da Concentração Inibitória Mínima por difusão em ágar (Etest)

Valor de referência

- Os critérios interpretativos para as concentrações inibitórias mínimas obtidas com o Etest são: - Amoxicilina: igual ou inferior a 4 µg/ml = sensível - Claritromicina: igual ou inferior a 0,25 µg/mL = sensível - Metronidazol: igual ou inferior a 8 µg/mL = sensível - Tetraciclina: igual ou inferior a 4 µg/mL = sensível

Interpretação e comentários

- O exame é indicado para portadores de infecções por H. pylori que apresentam resistência ao tratamento. Feito somente mediante solicitação específica, o teste avalia rotineiramente os seguintes antimicrobianos: metronidazol, amoxicilina, claritromicina e tetraciclina.

Antibiograma, para material de líquor

Antibiograma, para microrganismos anaeróbios, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente diante de resultado positivo de cultura para anaeróbios. - O antibiograma pode ser solicitado junto com o exame de cultura para anaeróbios ou em microrganismo isolado anteriormente no Valdevino. Neste caso, é necessário verificar com a Central de Atendimento ao Cliente se a amostra ainda se encontra viável. - A análise também pode ser feita em microrganismos (cepas) enviados.

Método

- Determinação da Concentração Inibitória Mínima pelo método do Etest, proporcionando resultados quantitativos em microgramas/mL de acordo com as normas estabelecidas pelo NCCLS (National Committee for Clinical Laboratory Standards).

Valor de referência

- Exame realizado pela metodologia do Etest. O exame expressa a concentração mínima dos antimicrobianos (CIM) que inibem o crescimento do microrganismo em ug/mL. Esta concentração varia de acordo com o microrganismo e o antimicrobiano testado. A bactéria é considerada sensível ou resistente, de acordo com critérios previamente estabelecidos pelo CLSI (Clinical Laboratory Standard Institute), antigamente denominado de NCCLS (National Committee for Clinical Laboratory Standards).

Interpretação e comentários

- O exame é útil para o tratamento adequado das infecções causadas por microrganismos anaeróbios, detectados em materiais clínicos nos quais eles podem ter papel patogênico importante, como abscessos, fístulas, próteses, enxertos, osteomielites, artrites e endocardites ou bacteremias em indivíduos que passaram por cirurgia abdominal, entre outros. Dentre as bactérias anaeróbias estritas, os gêneros mais prevalentes nessas infecções incluem: Clostridium, Bacteroides, Prevotella, Porphyromonas e Fusobacterium. - Para bactérias gram-negativas, o exame testa os antimicrobianos penicilina, metronidazol, imipenem e clindamicina. Para gram-positivas, as mesmas drogas são analisadas, com exceção do metronidazol. Vale lembrar que outros antimicrobianos podem eventualmente ser testados sob consulta prévia.

Antibiograma, para Mycoplasma, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame só pode ser realizado caso a cultura para Mycoplasma e Ureaplasma seja positiva. - É possível solicitar o antibiograma juntamente com a cultura para Mycoplasma e Ureaplasma ou após resultado positivo de exame de cultura realizado no Valdevino. Neste caso, é necessário verificar se a cepa ainda está viável, o que geralmente ocorre até dez dias após a realização da cultura.

Método

- Diluição em placa de microtitulação contendo meios de cultura específicos, adicionados dos antimicrobianos mais indicados.

Valor de referência

- O resultado é expresso em Sensível, Intermediário ou Resistente, aos antimicrobianos testados.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil para orientar a escolha do antimicrobiano para o tratamento de uretrites, cervicites, vaginites e outras infecções causadas por Mycoplasma ou Ureaplasma. A análise testa rotineiramente os seguintes antimicrobianos: tetraciclina, eritromicina, ofloxacina, roxitromicina, lincomicina e tianfenicol. De qualquer forma, outros antibióticos adicionais podem ser testados quando solicitado. Para tanto, o médico deve contatar o Valdevino.

Antibiograma, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente diante de um resultado de cultura positiva. - O antibiograma pode ser solicitado junto com a cultura de qualquer material clínico ou em microrganismo isolado anteriormente no Valdevino. Neste caso, o prazo máximo para a solicitação do exame, após a liberação da cultura, é de dez dias. - A análise também pode ser feita em amostra bacteriana (cepa), enviada em placa ou tubo de cultura ou em microrganismo isolado, enviado em meio de transporte adequado, à temperatura ambiente.

Método

- Exame realizado pelo método da difusão dos discos e/ou método automatizado "Vitek", proporcionando um resultado qualitativo (sensível, intermediário ou resistente) e interpretado de acordo com as normas estabelecidas pelo NCCLS (National Committee for Clinical Laboratory Standards).

Valor de referência

- O antibiograma pela metodologia da difusão do disco expressa se o microrganismo é sensível (S), resistente (R) ou possui sensibilidade intermediária (I) aos antimicrobianos testados, de acordo com as normas do CLSI (Clinical Laboratory Standard Institute), antigamente denominado de NCCLS (National Committee for Clinical Laboratory Standards). Esta interpretação é feita de acordo com as leituras dos halos de inibição (em mm) observada frente aos diversos antimicrobianos testados, que são selecionados de acordo com a espécie bacteriana e o material clínico de onde a mesma foi isolada. - Tais critérios guardam relação com os níveis do antimicrobiano habitualmente atingíveis no sangue.

Interpretação e comentários

- A principal finalidade do antibiograma originou-se da necessidade de detectar resistências imprevisíveis para efetuar a escolha do antimicrobiano mais adequado para o tratamento. Além disso, este exame tem importância epidemiológica no acompanhamento da resistência bacteriana porque possibilita monitorizar o surgimento de novos mecanismos de resistência e acompanhar a disseminação dos já existentes. - O teste é útil para o adequado tratamento das infecções bacterianas, uma vez que pode indicar a que antimicrobianos o microrganismo é sensível ou resistente. Os medicamentos selecionados para a análise são os mais indicados, levando sempre em consideração o patógeno e o material clínico de procedência. De toda forma, outros antimicrobianos podem eventualmente ser também testados, caso isso seja solicitado pelo clínico responsável. - Este exame é qualitativo e informa somente se a bactéria é sensível ou resistente aos antimicrobianos testados. De qualquer forma, aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos são também importantes na escolha do antimicrobiano mais adequado para a terapêutica. - Há situações em que é importante que o antibiograma forneça também a concentração inibitória mínima (CIM) do antimicrobiano que inibe o crescimento da bactéria. Para tanto, o médico deve solicitar um antibiograma quantitativo e especificar os antimicrobianos a serem testados (ver exame Concentração Inibitória Mínima para Antibióticos).

Anticoagulante Lúpico, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Preparo - O cliente deve informar todos os medicamentos tomados nos últimos sete dias, especialmente anticoagulante oral e heparina. II - Para usuários de heparina - Clientes que usam heparina em injeções intermitentes devem colher o exame uma hora antes da próxima dose. Caso a heparina já tenha sido aplicada, a coleta deve ser feita três horas após a aplicação. Esta orientação não vale para usuários de heparina em infusão contínua.

Método

Teste realizado em 3 etapas seqüenciais: 1ª. etapa - Testes de triagem: TTPA, dRVVT . Identificação de anormalidade em teste fosfolípede-dependente utilizando reagente com baixa concentração de fosfolípides 2ª. etapa: Estudo da mistura com plasma normal ("mixing-study") . Demonstração que a anormalidade é causada por um inibidor inespecífico e não por deficiências de fatores da coagulação 3ª etapa: Procedimento confirmatório: DVVconfirmatório, fosfolípide de fase hexagonal . Caracterização da presença do inibidor inespecífico (Anticoagulante Lúpico) utilizando reagente com alta concentração de fosfolípides

Valor de referência

1ª etapa: testes de triagem . TTPA menor ou igual a 1,20: ausência de inibidor . dRVVT menor ou igual a 1,20 ausência de inibidor 2ª etapa: . Se há "correção" do tempo obtido na 1ª etapa = deficiência de fator(es) . Se NÃO há "correção" do tempo obtido na 1ª etapa = Presença de um inibidor 3ª etapa: testes confirmatórios . RVVT Confirmatório menor ou igual a 1,19 = AUSÊNCIA de inibidor inespecífico (Anticoag. Lúpico) . Teste utilizando fosfolípide hexagonal menor que 8 seg.= AUSÊNCIA de inibidor inespecífico (Anticoag. Lúpico).

Interpretação e comentários

- Os anticoagulantes lúpicos (LAC), assim como os anticorpos anticardiolipina (ACA), são imunoglobulinas antifosfolipídicas heterogêneas, pertencentes às classes IgG, IgM ou IgA, que interferem nos testes de coagulação fosfolipíde-dependentes. - Esses anticorpos podem ocorrer em duas síndromes intimamente relacionadas, porém clínica, bioquímica e laboratorialmente distintas: a síndrome antifosfolipídica primária e a síndrome antifosfolipídica secundária. Ambas se associam a manifestações tromboembólicas (venosas, arteriais e de microcirculação) em qualquer tecido ou órgão e a complicações da gestação (abortos espontâneos de repetição, morte fetal e nascimento de prematuros). - LACs e ACAs podem estar presentes nas quatro situações abaixo especificadas: 1) Em indivíduos normais, sem doença de base. 2) Em portadores de afecções de base, entre as quais: -- doenças auto-imunes (lúpus eritematoso sistêmico, anemia hemolítica auto-imune e artrite reumatóide); -- doenças do tecido conjuntivo; -- neoplasias malignas; -- quadros neurológicos (acidente cerebral isquêmico, acidente isquêmico transitório, epilepsia, coréia, enxaqueca, esclerose múltipla, amaurose fugaz, mielite transversa, síndrome de Sneddon e síndrome de Guillain-Barré); -- quadros cardíacos: doença valvular mitral e coronariana; -- quadros dermatológicos: livedo reticularis e necrose de dedos e dérmica; -- quadros hematológicos: anemia hemolítica Coombs-positiva. 3) Durante o uso de medicamentos (hidralazina, procainamida, interferon, clorpromazina, quinidina, fenitoína e vários antibióticos, entre outros). 4) Pós-infecções virais (HIV), bacterianas (amigdalite inespecífica) ou parasitárias (Pneumocystis). - Convém ressaltar que o LAC e o ACA não são os mesmos anticorpos e podem ocorrer independentemente. Na vigência de suspeita clínica, ambos devem ser pesquisados.

Antiestreptolisina O (ASLO), soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunonefelométrico.

Valor de referência

- Inferior a 200 UI/mL.

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade no diagnóstico de estreptococcias. Títulos elevados ou ascensão dos valores entre duas amostras indicam infecção aguda por estreptococo beta-hemolítico do grupo A ou, então, seqüela pós-estreptocócica. Cerca de 80-85% dos indivíduos com febre reumática apresentam títulos elevados desses anticorpos. Os valores se elevam uma semana após a infecção aguda, alcançam pico num período de 2 a 4 semanas e se normalizam depois de 6 a 12 meses. Quando os títulos são menores que 200 UI e existe forte suspeita de febre reumática, é recomendável realizar novo teste em amostra colhida quatro semanas após o primeiro exame.

Antígeno Carcinoembriônico, líquor

Orientações necessárias

- Exame realizado somente com pedido médico. - Material colhido fora do Valdevino pode ser entregue em até 24 horas após coleta, refrigerado.

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Não há - Limite de detecção: inferior a 0,2 µg/L

Interpretação e comentários

- Valores aumentados do antígeno carcinoembriônico (CEA) são observados em portadores de tumores originários do epitélio secretor, como os gastrointestinais, principalmente dos cólons. É possível ainda encontrar esse antígeno aumentado em outras doenças intestinais, como colites e inflamações. - A indicação principal deste exame é no acompanhamento de portadores de tumores, sobretudo no período pós-cirúrgico, quando uma elevação dos níveis do CEA pode indicar recidiva do tumor e/ou presença de metástases.

Antígeno Carcinoembriônico, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Não fumantes: até 3,0 microgramas/L. - Fumantes : até 5,0 microgramas/L. - Limite de detecção: inferior a 0,2 microgramas/L.

Interpretação e comentários

- Valores aumentados do antígeno carcinoembriônico (CEA) são encontrados em portadores de tumores originários do epitélio secretor, como os gastrointestinais, principalmente dos cólons. É possível ainda observar esse antígeno aumentado em outras doenças intestinais, como colites e inflamações. - A indicação principal deste exame é no acompanhamento de portadores de tumores, sobretudo no período pós-cirúrgico, quando uma elevação dos níveis do CEA pode indicar recidiva do tumor e/ou presença de metástases. A detecção do antígeno também é útil na monitorização de neoplasias de mama, pulmão, estômago e pâncreas. - O CEA não deve ser utilizado para o diagnóstico de neoplasia, devido à sua baixa sensibilidade (resultados falso-negativos em tumores não-produtores de CEA) e baixa especificidade (resultados falso-positivos em pacientes com doenças benignas).

Antígeno Prostático Específico, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

I - Preparo - Para realizar a dosagem, o cliente precisa atender às seguintes condições: -- não ter ejaculado nas últimas 48 horas; -- não ter feito exercício em bicicleta (ergométrica ou não) nos últimos dois dias; -- não ter andado de motocicleta nos últimos dois dias; -- não ter praticado equitação nos últimos dois dias; -- não ter usado supositório nos últimos três dias; -- não ter recebido sondagem uretral ou feito exame de toque retal nos últimos três dias; -- não ter feito cistoscopia nos últimos cinco dias; -- não ter realizado ultra-sonografia transretal nos últimos sete dias; -- não ter feito colonoscopia ou retossigmoidoscopia nos últimos 15 dias; -- não ter realizado estudo urodinâmico nos últimos 21 dias; -- não ter feito biópsia de próstata nos últimos 30 dias. - Obs.: no caso de homens que tenham feito prostatectomia total (retirada total da próstata), o preparo não é necessário.

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Até 4,0 ng/mL. - Sensibilidade funcional: 0,03 ng/mL.

Interpretação e comentários

- O antígeno prostático específico (PSA) é uma enzima com atividade proteolítica, produzida normalmente pelas células epiteliais de revestimento dos ácinos e ductos de algumas glândulas, especialmente a próstata. Como as células neoplásicas também o produzem, o PSA tem sido utilizado como marcador de câncer de próstata, uma vez que se mostra útil como parâmetro auxiliar no diagnóstico, junto com o toque retal, o ultra-som e, eventualmente, a biópsia, e no acompanhamento de homens com câncer de próstata já diagnosticado e tratado, para a detecção precoce de recorrência da doença. - Na circulação sangüínea, o PSA pode ser encontrado na forma livre e na forma complexada com algumas outras proteínas, sobretudo a alfa-2-macroglobulina e a alfa-1-antiquimiotripsina. O PSA ligado à alfa-2- macroglobulina não é dosado pelos métodos habituais dos laboratórios clínicos. - Rotineiramente, podem ser dosados o PSA total, o livre e o complexado com a alfa-1-antiquimiotripsina. Ainda que haja divergências sobre a utilidade da dosagem isolada do PSA complexado (PSAc), alguns trabalhos têm sugerido que sua concentração pode ser mais discriminante entre câncer e hiperplasia benigna de próstata. O PSA livre só tem indicação quando o PSA total estiver entre os valores de 2,5 e 12 ng/mL. Para a forma complexada, parece haver interesse tanto nessa faixa quanto em valores mais baixos. - A dosagem de PSA total pode ser utilizada na detecção precoce do câncer de próstata, sempre associada ao toque retal. O antígeno também se relaciona com o tamanho do tumor e com a extensão da doença - neoplasias restritas à próstata raramente têm níveis de PSA superiores a 50 ng/mL. A maior utilidade do teste reside na avaliação da eficácia terapêutica e na detecção precoce de recidivas. - Já níveis de PSA entre 4 e 10 ng/mL são de difícil avaliação, pois podem corresponder a uma hipertrofia benigna da próstata. Em tais casos, recomenda-se a determinação do PSA total e livre ou do PSA complexado.

Antígenos bacterianos, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Material - Este exame pode ser realizado em diversos materiais clínicos, tais como sangue, líquido pleural e liquor. - Quando o material for sangue, a coleta precisa ser feita com jejum de quatro horas. - Quando se tratar de líquido pleural ou liquor, a coleta pode ser efetuada pelo próprio médico assistente. Se o cliente quiser colher o material no Valdevino, é necessário agendar a punção com antecedência. Neste caso, os menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. II - Para amostras não colhidas no Valdevino - Amostras de líquido pleural devem ser entregues com um conteúdo mínimo de 1 mL até seis horas após a coleta ou, se estiverem refrigeradas, em 24 horas (o horário da coleta deve ser anotado). - Amostras de liquor precisam ser mantidas refrigeradas e entregues até 24 horas após coleta III - Bactérias pesquisadas - O exame pesquisa antígenos contra as seguintes bactérias: -- Neisseria meningitidis (meningococo); -- Streptococcus pneumoniae (pneumococo); -- Streptococcus agalactiae (B); -- Haemophilus influenzae (hemófilos tipo b).

Método

- Aglutinação de partículas de látex sensibilizadas com anticorpos monoclonais

Valor de referência

- Pesquisa negativa.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame rápido, aplicável principalmente em liquor, que é útil no diagnóstico de meningites causadas por Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Neisseria meningitidis e Streptococcus agalactiae. - A pesquisa direta de antígenos bacterianos pode antecipar o diagnóstico bacteriológico de meningite, pois o teste é realizado num prazo de cerca de duas horas. A sensibilidade do método de aglutinação do látex pode chegar a 90% para a detecção dos agentes mais prevalentes citados acima. - Este exame também é usado como auxiliar no diagnóstico de pneumonias. Neste caso, porém, os antígenos bacterianos são pesquisados em soro. Convém lembrar que um teste rápido negativo não exclui a possibilidade de infecção por qualquer um dos agentes mencionados, uma vez que a cultura é o método mais sensível. - A maior utilidade desta pesquisa é a rapidez do resultado, seguida pela possibilidade de um diagnóstico etiológico de infecções em pacientes nos quais a terapêutica antimicrobiana foi iniciada antes da coleta do material - o que torna os microrganismos inviáveis e, portanto, resulta em culturas negativas. Alguns sorotipos de H. influenzae, porém, não são detectáveis pela metodologia usada neste teste. Para a pesquisa de antígenos de Legionella, por sua vez, existe um exame específico, feito em urina.

Antígenos Capsulares Bacterianos, líquor

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em liquor colhido no Valdevino ou enviado. II - Para coletas no Valdevino - A detecção de antígenos capsulares complementa o exame de liquor, sendo necessário, portanto, o agendamento prévio de um exame de liquor completo. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. III - Para materiais enviados - A amostra deve ser refrigerada e entregue com, no mínimo, 2,0 mL de liquor.

Método

- Reação rápida de aglutinação de partículas de latex sensibilizada por anticorpos específicos: - Haemofilus influenza; - Neisseria meningitidis A, B, C; - Pneumococos; - Streptococos.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- O exame tem, por finalidade, a detecção precoce do tipo de bactéria presente no material.

Antígenos Inalatórios, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame são pesquisados anticorpos IgE contra antígenos inalatórios comuns (poeira doméstica, ácaros, pólens de gramíneas, epitélios e proteínas animais e fungos). II - Critérios de realização - Este exame é realizado em crianças a partir de 5 anos de idade III - Preparo - Este exame não necessita de preparo

Método

- Fluorenzimoimunométrico.

Valor de referência

- Ausência de anticorpos.

Interpretação e comentários

- Este teste é utilizado para identificar o alérgeno responsável pelas manifestações alérgicas de um indivíduo. Dependendo dos sintomas e do quadro relatado pela pessoa, pode ser realizada a pesquisa de anticorpos IgE específicos contra diferentes painéis de alérgenos mais comuns, quando não houver uma suspeita do provável agente alergênico, ou contra alérgenos específicos isolados, quando existir forte suspeita de alguma substância causadora do quadro alérgico. Os níveis séricos de IgE são expressos em UI e classificados em classes, estando associados à intensidade das manifestações clínicas. - Um teste de RAST em níveis normais, na presença de IgE total elevada, pode indicar que as manifestações alérgicas decorrem de outro alérgeno ou, então, que o resultado não está associado a quadro alérgico, mas, sim, a outras condições clínicas, como doenças parasitárias, nefrite intersticial por fármacos, síndrome hiper-IgE, aspergilose broncopulmonar e doença enxerto versus hospedeiro, entre outras. Por outro lado, é possível que níveis discretos ou moderadamente elevados de anticorpos IgE específicos sejam compatíveis com IgE total dentro da faixa da normalidade.

Antígenos Nucleares Extraíveis, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunodifusão dupla de Ouchterlony. - Hemaglutinação passiva para a quantificação de anti-RNP e anti-Sm.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- O teste contribui para a definição diagnóstica de doenças reumáticas auto-imunes. Os anticorpos anti-Sm e anti-RNP são dirigidos contra antígenos nucleares, ou seja, contra proteínas ligadas ao RNA. O anti-Sm é considerado marcador de lúpus eritematoso sistêmico (LES) e é detectado em 20% a 30% dos portadores dessa doença. O anti-RNP, por sua vez, indica doença mista do tecido conjuntivo (DMTC) quando se encontra em altos títulos e não há outros auto-anticorpos. - De qualquer forma, o anti-RNP também pode ser encontrado em pessoas com LES, síndrome de Sjögren e esclerose sistêmica.

Antinucleossomo, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

Imunoenzimático.

Valor de referência

- Resultado negativo: inferior a 20 unidades. - Resultado fracamente positivo: entre 20 e 40 unidades. - Resultado moderadamente positivo: entre 41 e 100 unidades. - Resultado positivo: maior que 100 unidades.

Interpretação e comentários

- Os anticorpos antinucleossomo são marcadores diagnósticos de lúpus eritematoso sistêmico (LES), apresentando sensibilidade de 60% a 70% e especificidade em torno de 95% a 100%. Aparecem precocemente no curso do LES e seus níveis séricos guardam correlação com o grau de atividade da doença, especialmente com a atividade de nefrite. Níveis próximos ao limiar da normalidade devem ser considerados com cautela.

Antitrombina III, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente precisa informar, ao Valdevino, todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias.

Método

- Quantificação funcional utilizando substrato cromogênico.

Valor de referência

- De 80 a 120 % de atividade.

Interpretação e comentários

- A antitrombina (AT) é um anticoagulante natural, co-fator da heparina, que inibe a trombina e o fator X ativado em concentrações fisiológicas. - Este exame está indicado para a investigação de deficiência de AT, que pode ser congênita ou adquirida e está associada a manifestações trombóticas venosas. - A deficiência congênita de AT é um forte fator de predisposição a trombose venosa, sendo responsável por cerca de 5% dos casos de trombofilia. Pode ser dividida em tipo I, o mais freqüente e no qual há diminuição da concentração e da atividade de AT, e tipo II, no qual se observa concentração normal de AT com atividade diminuída (proteína mutante). - Já entre as principais causas de deficiência adquirida de AT estão a insuficiência hepática, a coagulação intravascular disseminada, a síndrome hemolítico-urêmica, a trombose venosa, a pré-eclâmpsia, a septicemia, a síndrome nefrótica e as enteropatias exsudativas. - Usualmente, a dosagem de AT faz parte de um conjunto de exames para a investigação de trombofilia que inclui: pesquisa do fator V Leiden, pesquisa da mutação G20210A do gene da protrombina, dosagem de homocisteína, dosagem funcional de AT, dosagem funcional de proteína C, dosagem imunológica de proteína S livre e pesquisa de anticorpos antifosfolípides (anticoagulante lúpico e anticorpos anticardiolipina).

Anuscopia

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com pedido médico. - A anuscopia pode ser feita em gestantes. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável. II - Tempo de duração - A parte médica do exame dura em torno de dez minutos. III - Observação - É possível que haja indicação de realização de biópsia do canal anal ou do ânus, caso seja identificada alguma alteração durante o exame. Por determinação dos órgãos de Saúde Pública, as biópsias só podem ser feitas após a assinatura do informe de consentimento pelo cliente, necessariamente antes da anuscopia. O material da biópsia é encaminhado para exame anatomopatológico. - Se houver a necessidade da realização de biópsias de mais de uma lesão, haverá a inclusão e cobrança dos exames anatomopatológicos de cada lesão diferente que for biopsiada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico. Caso sejam realizadas biópsias de mais de uma lesão, a solicitação médica deverá estar no plural (exames anatomopatológicos). IV- Cuidados após o exame: - Evitar esforços físicos intensos por 48 horas, caso tenha sido realizada biópsia.

Método

- A anuscopia é feita utilizando-se o colposcópio, um aparelho que amplia as imagens observadas durante o exame da região perianal e canal anal. O colposcópio é acoplado a um sistema de vídeo, permitindo o acompanhamento do exame pela paciente e/ou acompanhante, se assim o desejarem. Após a inspeção a olho nu, é aplicada uma solução de ácido acético a 5%, que pode provocar ardor momentâneo. Repete-se a inspeção detalhada de toda a região, a fim de identificar-se quaisquer lesões que eventualmente estejam presentes. Aplica-se então a solução de azul de toluidina. Caso haja indicação, pode ser realizada biópsia das áreas mais significativamente alteradas. O exame é documentado através de sistema de captura de imagem, e as principais imagens observadas acompanham o laudo final. O material da biópsia é encaminhado para exame anátomo-patológico.

Valor de referência

- Não há. É emitido um laudo usando-se nomenclatura padronizada.

Interpretação e comentários

- A anuscopia é feita com o colposcópio, aparelho que amplia as imagens observadas durante o exame da mucosa da região perianal e do canal anal. O exame começa com a introdução de um anuscópio descartável no cliente em posição ginecológica. A superfície da mucosa recebe, então, uma solução de ácido acético a 5%, que reage com as células epiteliais. Caso existam áreas alteradas por inflamações, infecções virais causadas principalmente pelo papilomavírus humano (HPV) e infecções bacterianas, fúngicas ou causadas por outros agentes, assim como displasias ou câncer, ocorrem alterações de cor e aspecto, que são evidenciadas pela imagem ampliada do colposcópio. A seguir, procede-se ao teste de Collins, que consiste na aplicação de solução de azul de toluidina na região. Essa solução cora em azul toda a mucosa com alteração epitelial. O exame é acompanhado por sistema de vídeo, com registro das imagens mais significativas. A biópsia dirigida das áreas alteradas pode ser realizada.

Apolipoproteína A-1, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Método

- Imunonefelométrico

Valor de referência

- Sexo masculino: 90 - 170 mg/dL - Sexo feminino: 107 - 214 mg/dL OBS: os intervalos de referência podem variar na dependência da etnia do indivíduo testado.

Interpretação e comentários

- As apoproteínas A e B são as proteínas presentes nas apolipoproteínas HDL e LDL, respectivamente. Perfis bioquímicos com aumentos de apo B e/ou redução de apo A correspondem a fenótipos aterogênicos. A ausência das apoproteínas é rara, mas pode ocorrer, como na deficiência de apo A-1, na doença de Tangier, na abetalipoproteinemia ou na hipobetaliproteinemia familiar.

Apolipoproteína B, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Método

- Imunonefelométrico.

Valor de referência

- Sexo masculino: 56 - 162 mg/dL. - Sexo feminino: 51 - 171 mg/dL. OBS: os intervalos de referência podem variar na dependência da etnia do indivíduo testado.

Interpretação e comentários

- As apoproteínas A e B são as proteínas presentes nas apolipoproteínas HDL e LDL, respectivamente. Perfis bioquímicos com aumentos de apo B e/ou redução de apo A correspondem a fenótipos aterogênicos. A ausência das apoproteínas é rara, mas pode ocorrer, como na deficiência de apo A-1I, na doença de Tangier, na abetalipoproteinemia ou na hipobetaliproteinemia familiar.

Aquaporina 4 (AQP4), Anticorpo IgG, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunofluorescência indireta.

Valor de referência

- Não-reagente.

Interpretação e comentários

- A neuromielite óptica (NMO), ou Doença de Devic, é uma síndrome inflamatória desmielinizante crônica do sistema nervoso central (SNC). Caracteriza-se por neurite óptica e mielite aguda, que ocorrem de forma simultânea ou seqüencial e seguem um curso monofásico ou recorrente. O diagnóstico diferencial entre a NMO e a esclerose múltipla é muitas vezes difícil nas fases iniciais da síndrome, justamente quando a terapia imunossupressora apresenta melhores resultados. A detecção de anticorpos antiaquaporina 4 contribui muito para essa diferenciação, principalmente nos pacientes em fases precoces, que tiveram um único ataque de mielite longitudinal extensa e que vão evoluir para a NMO clássica. Em tais casos, os outros elementos importantes para o diagnóstico, especialmente os achados de ressonância magnética, costumam estar ausentes.

Arginina Vasopressina, plasma

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Radioimunoensaio.

Valor de referência

1,0 - 13,3 pg/mL.

Interpretação e comentários

- Útil no estudo da reserva de hormônio antidiurético (ADH) em indivíduos com suspeita de diabetes insipidus parcial ou total.

Arilsulfatase A, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Colorimétrico.

Valor de referência

- De 5 a 20 nmoles/h/mg de proteína.

Interpretação e comentários

- O teste tem utilidade no diagnóstico de leucodistrofia metacromática (LDM). A arilsulfatase A (ARSA) é uma enzima lisossomal responsável pela degradação de sulfatídios, que são glicolípides sulfatados abundantes na mielina. A deficiência da ARSA causa a LDM, que apresenta manifestações decorrentes do comprometimento da mielina presente no sistema nervoso periférico e central. Geneticamente determinada, de herança autossômica recessiva, a LDM se caracteriza por deterioração neurológica progressiva, que se inicia em 60% dos indivíduos por volta dos 2 anos de idade e, nos casos restantes, mais tardiamente. - A determinação da atividade da ARSA pode ser feita em fibroblastos, em vilo coriônico, em leucócitos e na urina - esta última não recomendável para o exame. Cerca de 1% a 2% da população possui atividade da ARSA muito reduzida, comparável à de afetados por LDM, mas jamais vai apresentar sintomas. Essa situação é denominada de pseudodeficiência e pode ocasionar um diagnóstico errôneo de LDM.

Arsênico, sangue total

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- ICP / Espectrofotometria de massa.

Valor de referência

< 0,07 microgramas/mL.

Interpretação e comentários

- O teste se destina à identificação de indivíduos expostos ao arsênico de forma aguda. O organismo trata o arsênico como fosfato, incorporando-o de maneira competitiva nos processos de fosforilação oxidante. Isso resulta em redução de energia para as células.

Arsênico, urina

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em amostra de urina isolada. - No caso de avaliação ocupacional, a coleta deve ser feita no fim da jornada de trabalho do último dia da semana trabalhada. II - Prazo para a entrega da amostra - O material deve ser mantido refrigerado e entregue até sete dias após a coleta.

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica

Valor de referência

- Níveis normais: até 10 microgramas/g de creatinina - Indice Biológico Máximo Permitido (IBMP) = 50 microgramas/g de creatinina

Interpretação e comentários

- O exame se destina à identificação de indivíduos expostos ao arsênico de forma aguda ou crônica. O organismo trata o arsênico como fosfato, incorporando-o de maneira competitiva nos processos de fosforilação oxidante. Isso resulta em redução de energia para as células. - Alguns frutos do mar podem conter altas concentrações de compostos organoarsenicais, que, quando ingeridos, são rapidamente excretados na urina. O cliente deve ser alertado para evitar a ingestão desse alimento pelo menos dois dias antes da coleta, principalmente no caso de avaliação ocupacional.

Artro-RM

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de exame de ressonância magnética da articulação em estudo (ombro, cotovelo, punho, quadril, joelho ou tornozelo), com contraste intra-articular. - O exame poderá ser realizado com anestesia. Entretanto, a anestesia só será realizada durante a segunda fase do exame (durante a ressonância magnética) já que na primeira fase do exame (punção articular para injeção do contraste) é necessária a colaboração do cliente. II - Critérios de realização - Exame realizado somente com solicitação médica. - O exame poderá ser realizado com anestesia, se necessário. - É necessário agendar a anestesia para clientes que tenham entre 1 e 5 anos de idade, ou maiores dessa idade com dificuldades de colaborar (ex.: claustrofobia). - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Para clientes que estejam amamentando, caso seja utilizado contraste, poderá ser necessária a interrupção temporária da amamentação, por um período de 24 a 48 horas. Neste caso, deverá ser feito contato com médico do setor para esclarecimentos complementares. - É necessário comparecer sem maquiagem para a realização do exame e é recomendável a retirada de "piercings". - Limite de peso para realização do exame: 140 kg. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - Poderá realizar o exame vestindo roupa que não contenha metal (por exemplo, abrigo de moleton, malha ou nylon); caso não possa comparecer com este tipo de roupa, o Valdevino fornecerá avental adequado para o exame. - Caso tenha o hábito de tomar algum tipo de calmante, sedativo ou relaxante, poderá tomá-lo 1 hora antes do exame, na dosagem em que está habituado. IV Contra-indicações - As seguintes condições e materiais contra-indicam a realização da ressonância: - Clipes de aneurisma - Implantes e aparelhos oculares (exceto lentes intra-oculares para catarata) - Implantes otológicos cocleares - Marca-passo cardíaco - Fixadores ortopédicos externos - Gestantes com menos de 12 semanas de gestação - As seguintes condições e materiais são permitidos para a realização da ressonância: - Clipes utilizados em cirurgias de vesícula biliar - Próteses valvares cardíacas (mesmo as metálicas) - Implantes ortopédicos, como próteses, pinos, parafusos e hastes (exceto os fixadores externos) - Derivação ventriculoperitoneal - Dispositivo intra-uterino (DIU) - Stents intravasculares (como stent coronariano, por exemplo) são permitidos para a realização da ressonância somente após 6 semanas de sua colocação. Observação: - Para informações sobre demais materiais metálicos não descritos, entrar em contato com o Valdevino para verificar a possibilidade de realizar o exame.

Método

- Estudo por ressonância magnética com sequências ponderadas em T1 e T2, cortes multiplanares com espessuras variáveis. - Introdução intra-articular de meio de contraste paramagnético gadolínio, diluído a 1%, por punção percutânea orientada por radioscopia ou por ultra-sonografia

Interpretação e comentários

- O exame faz a análise de articulação e ossos, cartilagens, partes moles e músculos adjacentes para o diferencial de doenças infecciosas, inflamatórias, traumáticas, tumorais, vasculares, etc. A injeção do contraste permite melhor detalhamento das lesões de menisco e das cartilagens. - A artrorressonância tem as seguintes indicações: - ombro: na instabilidade glenoumeral, na avaliação do labrum da glenóide e ligamentos glenoumerais, nas lesões do supra-espinal e no controle pós-operatório de reconstruções do manguito rotador e de instabilidade glenoumeral; - joelho: no controle pós-operatório de meniscectomias parciais (de 25% a 75%) ou reconstruções de ligamentos cruzados e nas lesões osteocondrais; - cotovelo e tornozelo: na avaliação de lesões osteocondrais e ligamentares e no controle pós- operatório de reconstrução ligamentar; - punho: na avaliação de instabilidade e no complexo fibrocartilagem triangular; - quadril: na avaliação do labrum acetabular e nas lesões condrais.

Artrografia

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de um exame radiológico com injeção de contraste iodado intra-articular. II - Critérios de realização - Para crianças menores de 5 anos, é necessário agendar o exame com anestesia. - Este exame não é realizado em gestantes e mulheres que estejam amamentando, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. III - Preparo - Este exame não necessita de preparo.

Método

- Exame radiológico com contraste intra-articular.

Interpretação e comentários

- Este exame compreende uma punção articular com injeção de contraste hidrossolúvel e a obtenção de radiografias em diversas posições para o estudo de articulações, ossos e cartilagens, podendo ser feito em qualquer articulação.

Artrografia, por Ressonância Magnética

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de exame de ressonância magnética da articulação em estudo (ombro, cotovelo, punho, quadril, joelho ou tornozelo), com contraste intra-articular. - O exame poderá ser realizado com anestesia. Entretanto, a anestesia só será realizada durante a segunda fase do exame (durante a ressonância magnética) já que na primeira fase do exame (punção articular para injeção do contraste) é necessária a colaboração do cliente. II - Critérios de realização - Exame realizado somente com solicitação médica. - O exame poderá ser realizado com anestesia, se necessário. - É necessário agendar a anestesia para clientes que tenham entre 1 e 5 anos de idade, ou maiores dessa idade com dificuldades de colaborar (ex.: claustrofobia). - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Para clientes que estejam amamentando, caso seja utilizado contraste, poderá ser necessária a interrupção temporária da amamentação, por um período de 24 a 48 horas. Neste caso, deverá ser feito contato com médico do setor para esclarecimentos complementares. - É necessário comparecer sem maquiagem para a realização do exame e é recomendável a retirada de "piercings". - Limite de peso para realização do exame: 140 kg. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - Poderá realizar o exame vestindo roupa que não contenha metal (por exemplo, abrigo de moleton, malha ou nylon); caso não possa comparecer com este tipo de roupa, o Valdevino fornecerá avental adequado para o exame. - Caso tenha o hábito de tomar algum tipo de calmante, sedativo ou relaxante, poderá tomá-lo 1 hora antes do exame, na dosagem em que está habituado. IV Contra-indicações - As seguintes condições e materiais contra-indicam a realização da ressonância: - Clipes de aneurisma - Implantes e aparelhos oculares (exceto lentes intra-oculares para catarata) - Implantes otológicos cocleares - Marca-passo cardíaco - Fixadores ortopédicos externos - Gestantes com menos de 12 semanas de gestação - As seguintes condições e materiais são permitidos para a realização da ressonância: - Clipes utilizados em cirurgias de vesícula biliar - Próteses valvares cardíacas (mesmo as metálicas) - Implantes ortopédicos, como próteses, pinos, parafusos e hastes (exceto os fixadores externos) - Derivação ventriculoperitoneal - Dispositivo intra-uterino (DIU) - Stents intravasculares (como stent coronariano, por exemplo) são permitidos para a realização da ressonância somente após 6 semanas de sua colocação. Observação: - Para informações sobre demais materiais metálicos não descritos, entrar em contato com o Valdevino para verificar a possibilidade de realizar o exame.

Método

- Estudo por ressonância magnética com sequências ponderadas em T1 e T2, cortes multiplanares com espessuras variáveis. - Introdução intra-articular de meio de contraste paramagnético gadolínio, diluído a 1%, por punção percutânea orientada por radioscopia ou por ultra-sonografia

Interpretação e comentários

- O exame faz a análise de articulação e ossos, cartilagens, partes moles e músculos adjacentes para o diferencial de doenças infecciosas, inflamatórias, traumáticas, tumorais, vasculares, etc. A injeção do contraste permite melhor detalhamento das lesões de menisco e das cartilagens. - A artrorressonância tem as seguintes indicações: - ombro: na instabilidade glenoumeral, na avaliação do labrum da glenóide e ligamentos glenoumerais, nas lesões do supra-espinal e no controle pós-operatório de reconstruções do manguito rotador e de instabilidade glenoumeral; - joelho: no controle pós-operatório de meniscectomias parciais (de 25% a 75%) ou reconstruções de ligamentos cruzados e nas lesões osteocondrais; - cotovelo e tornozelo: na avaliação de lesões osteocondrais e ligamentares e no controle pós- operatório de reconstrução ligamentar; - punho: na avaliação de instabilidade e no complexo fibrocartilagem triangular; - quadril: na avaliação do labrum acetabular e nas lesões condrais.

Aspergillus, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Contraimunoeletroforese.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no diagnóstico da aspergilose. O teste é positivo em 90% dos indivíduos com aspergiloma e em 70% dos portadores de aspergilose broncopulmonar.

Aspergillus, Anticorpos, líquor

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em liquor colhido no Valdevino ou enviado. II - Para coletas no Valdevino - A detecção de anticorpos contra o Aspergillus complementa o exame de liquor, sendo necessário, portanto, o agendamento prévio de um exame de liquor completo. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. III - Para materiais enviados - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser mantidas refrigeradas e entregues com, no mínimo, 1,0 mL de liquor.

Método

- Reação de fixação de complemento usando o antígeno do A fumigatus.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Os valores das reações devem ser analisados levando-se em conta o quadro clínico do indivíduo. A positividade pode refletir apenas o estado imunológico da pessoa, que, assim, apresenta anticorpos séricos que passaram para o líquido cefalorraquidiano. Títulos altos têm maior significância. De qualquer modo, todas as reações precisam ser consideradas para a conclusão diagnóstica.

Atrofia Dentato-Rubro-Palido-Luysiana, DRPLA, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável no dia do teste. - A coleta só pode ser feita após a realização de uma entrevista pré-teste com o geneticista do Valdevino. Essa entrevista deve ser agendada previamente.

Método

- Análise direta da mutação por PCR.

Valor de referência

- O resultado será acompanhado de um relatório interpretativo.

Interpretação e comentários

- A atrofia dentato-rubro-pálido-luysiana (DRPLA) é uma doença autossômica dominante, de caráter progressivo, que associa movimentos involuntários, demência e ataxia. Pode ser confundida clinicamente com a doença de Huntington ou com as ataxias espinocerebelares. O teste genético analisa o número de repetições do trinucleotídeo CAG no gene DRPLA.

Audiometria, adulto

Orientações necessárias

I - Critério de realização - Este exame é realizado em adultos e em crianças a partir de 7 anos de idade. II - Interferentes - A obstrução do ouvido por cera impede a realização do exame. A cera pode ser removida no Valdevino somente em situações excepcionais, a critério do médico que realizará o exame.

Método

- Determina os limiares auditivos de modo subjetivo. O paciente informa se ouve ou não estímulos acústicos em diferentes intensidades, nas freqüências de 250 a 8.000 Hz (via aérea) e, quando necessário, de 500 a 4.000 Hz (via óssea). A avaliação por via óssea utiliza técnica de mascaramento, que também é empregada eventualmente no teste por via aérea. Inclui a avaliação do Índice Percentual de Reconhecimento de Fala (Discriminação vocal), Limiar de Reconhecimento de Fala (SRT) e/ou Limiar de Detecção de Voz (LDV).

Valor de referência

- Bureau Internacional dáudio phonologie. BIAP recommendation nº 02/01: Audiometric classification of hearing impairment. http:// www.biap.org - Média das freqüências de 500, 1.000, 2.000 e 4.000 Hz. Audição normal: 0 a 20 dBNA. - Configuração audiométrica: Cahart 1945 e Lloyd e Kaplan 1978

Interpretação e comentários

- A audiometria avalia quanto o indivíduo escuta e entende o que se fala. Caracteriza a audição normal ou identifica o tipo de perda auditiva (condutiva, neurossensorial ou mista) e sua intensidade (leve, moderada, severa ou profunda) em cada ouvido, contribuindo para o diagnóstico das doenças auditivas.

Audiometria, de altas frequencias

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame pode ser realizado em crianças a partir de 3 anos e em adultos. - Preferencialmente, o cliente não deve estar com dor de ouvido no dia do teste. II - Observação - Primeiramente, o ouvido é examinado para verificar se há presença de cera no conduto auditivo, pois isso impede a realização do exame.

Método

- Mede a capacidade auditiva nas altas frequências de 8000 até 16000 Hz, por via aérea. - Depende da colaboração do paciente, que informa quando escuta os estímulos sonoros. - Complementa a Audiometria, que fornece o espectro auditivo de 250 a 8000 Hz.

Valor de referência

- Não há, até o presente momento, um padrão de normalidade estatisticamente definido. As conclusões pertinentes devem ser baseadas em avaliações comparativas.

Interpretação e comentários

- O método está indicado para o esclarecimento de diversas afecções auditivas, nas quais o comprometimento da audição pode afetar inicialmente as altas freqüências. Além disso, detecta precocemente doenças otológicas e monitoriza estados de risco para o sistema auditivo, como quimioterapia oncológica e ototoxicidade.

Audiometria, de Tronco encefálico Infantil

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - O exame é realizado somente com pedido médico. - Esta audiometria é feita em crianças até 4 anos de idade ou com dificuldade para colaborar (como deficientes mentais), obrigatoriamente acompanhadas de um adulto responsável. - A obstrução do ouvido por cera impede a realização do exame. II - Preparo - A criança deve dormir o mínimo possível na noite anterior ao exame e não pode adormecer no carro, a caminho do Valdevino. - No momento do exame, a criança deve estar com muita fome. Assim, é preciso retardar a mamada, quando lactentes, e manter as maiores sem comer por três horas antes da audiometria. - Recomenda-se que os pais ou responsáveis tenham à mão mamadeira, chupeta e brinquedos para oferecer à criança no Valdevino. IV - Observações - O exame inclui a administração de um sedativo (hidrato de cloral), pois é imprescindível que a criança permaneça imóvel para sua realização. - O teste é totalmente indolor. Caso as condições ideais não sejam atingidas, o procedimento deve ser novamente agendado e feito sob anestesia.

Método

- Exame que avalia os potencias elétricos gerados no nervo auditivo e nas estações neuronais da via auditiva no tronco encefálico, por meio da colocação de eletrodos na superfície do couro cabeludo e nos lóbulos das orelhas. - Permite medir a latência das seguintes ondas: I e II - nervo auditivo, III - núcleo coclear, IV - complexo olivar, fase positiva da onda V - lemnisco lateral e, fase negativa da onda V - colículo inferior. -Possibilita a avaliação dos limiares auditivos eletrofisiológicos nas freqüências de 500, 1.000, 2.000 e 4.000 Hz por meio do emprego do método de Steady-State Responses. - Para crianças não cooperantes utiliza-se sedação com hidrato de cloral ou anestesia inalatória.

Valor de referência

- Os parâmetros da normalidade da latência das ondas, intervalos de latência, diferenças interaurais e intervalos interaurais obedecem aos critérios de: MUNHOZ E COLS. - Respostas auditivas de tronco encefálico. IN: MUNHOZ, M.S.L.; CAOVILLA, H.H.; ;SILVA, M.L.G.; GANANÇA,M.M. - Audiologia Clínica. São Paulo, Atheneu, 2000.

Interpretação e comentários

- A audiometria de tronco encefálico avalia o nível de audição, independentemente da colaboração da criança. Assim, permite o diagnóstico de localização e o acompanhamento da evolução e do tratamento de doenças de qualquer origem que acometam o eixo central e a parte posterior do encéfalo. - O exame também é usado para monitorizar a maturação do sistema nervoso central durante o primeiro ano de vida.

Audiometria, de, Tronco encefálico

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame pode ser realizado em crianças a partir de 5 anos e adultos. Abaixo desta idade ou crianças que tenham necessidades especiais (crianças não cooperantes), deve ser agendada uma audiometria de tronco encefálico infantil. - Preferencialmente, o cliente não deve estar com dor de ouvido no dia do teste. II - Observação - Durante o teste, o ouvido é examinado para verificar se há presença de cera no conduto auditivo, pois isso impede a realização do exame.

Método

- Exame que avalia os potencias elétricos gerados no nervo auditivo e nas estações neuronais da via auditiva no tronco encefálico, por meio da colocação de eletrodos na superfície do couro cabeludo e nos lóbulos das orelhas. - Permite medir a latência das seguintes ondas: I e II - nervo auditivo, III - núcleo coclear, IV - complexo olivar, fase positiva da onda V - lemnisco lateral e fase negativa da onda V - colículo inferior. - Pode também aferir o limiar eletrofisiológico da audição em pacientes não cooperantes e/ou simuladores.

Valor de referência

- Os parâmetros da normalidade da latência das ondas, intervalos de latência, diferenças interaurais e intervalos interaurais obedecem aos critérios de: MUNHOZ E COLS. - Respostas auditivas de tronco encefálico. IN: MUNHOZ, M.S.L.; CAOVILLA, H.H.; ;SILVA, M.L.G.; GANANÇA,M.M. - Audiologia Clínica. São Paulo, Atheneu, 2000.

Interpretação e comentários

- Este exame é indicado para o diagnóstico e o acompanhamento da evolução das doenças que acometem o tronco encefálico e as demais estruturas da fossa posterior do encéfalo. Além disso, determina o nível de audição, independentemente da colaboração do indivíduo.

Audiometria, Infantil

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado em crianças cooperantes de 3 a 6 anos e 11 meses, que possam ser condicionadas, ou seja, que tenham capacidade de aprendizado. II - Interferentes - Fatores como obstrução do ouvido por cera, cansaço, sonolência e o fato de a criança ter recebido anestesia no dia do exame impedem a realização do procedimento. - Convém salientar que a cera não pode ser removida no Valdevino nesta faixa etária.

Método

Determina os limiares auditivos de modo subjetivo. O paciente informa se ouve ou não estímulos acústicos em diferentes intensidades, nas freqüências de 250 a 8.000 Hz (via aérea) e, quando necessário, de 500 a 4.000 Hz (via óssea). A avaliação por via óssea utiliza técnica de mascaramento, que também é empregada eventualmente no teste por via aérea. Inclui a avaliação do Índice Percentual de Reconhecimento de Fala (Discriminação vocal), Limiar de Reconhecimento de Fala (SRT) e/ou Limiar de Detecção de Voz (LDV). Para o condicionamento são utilizadas técnicas lúdicas de reforço positivo.

Valor de referência

- Critério de Northern, Downs (1991) - Média das freqüências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz - Audição normal: até 15dB NA. - Configuração audiométrica: Cahart 1945 e Lloyd e Kaplan 1978

Interpretação e comentários

- A audiometria avalia quanto a criança escuta e entende o que se fala. Caracteriza a audição normal ou identifica o tipo de perda auditiva (condutiva, neurossensorial ou mista) e sua intensidade (leve, moderada, severa ou profunda) em cada ouvido, contribuindo para o diagnóstico das doenças auditivas. - Nas crianças não-cooperantes ou na impossibilidade de condicionamento, outros exames objetivos podem ser utilizados, como as otoemissões acústicas e a audiometria de tronco encefálico.

Auto-rotação, Cefálica

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado em crianças a partir de 5 anos e em adultos, incluindo pessoas com deficiência visual. - Preferencialmente, o cliente não deve estar com dor de ouvido no dia do teste. II - Preparo - Nas 24 horas que antecedem o exame, o cliente não pode fumar nem tomar bebida alcoólica, café, chá preto, refrigerantes e chocolate. - É necessário fazer uma dieta leve antes do teste e comparecer ao Valdevino sem lentes de contato e sem maquiagem. - Se possível, o uso de medicamentos contra vertigem (Antigeron, Dramamine, Dramin, Dramin B6, Flunarin, Sibelium, Stugeron, Sureptil, Vertix, Vertizine e Vontrol)® deve ser suspenso 24 horas do exame, com o consentimento do médico assistente.

Método

- É realizado colocando-se eletródios ou máscara com sensores infravermelhos perto dos olhos e um sensor de movimento na cabeça. Analisa a movimentação ocular em relação à da cabeça (reflexo vestibulocular), nos planos horizontal e vertical. O computador avalia ganho, fase e simetria destes reflexos. É um complemento fundamental da nistagmografia computadorizada.

Valor de referência

- Os parâmetros da normalidade do ganho, fase e simetria do reflexo vestibulocular horizontal e vertical obedecem aos critérios de: CAOVILLA E COLS. - Auto-rotação cefálica. IN: CAOVILLA, H.H.; GANANÇA, M.M.; MUNHOZ, M.S.L.; SILVA, M.L.G. - Equilibriometria Clínica. São Paulo, Atheneu, 1999.

Interpretação e comentários

- A auto-rotação cefálica é indicada para o esclarecimento de queixas de vertigens ou outros tipos de tontura, quedas, perdas auditivas neurossensoriais, zumbidos, náuseas e outras manifestações neurovegetativas, síndromes do tronco encefálico e cerebelo, distúrbios de desenvolvimento motor e/ou de linguagem na criança, mau rendimento escolar e síndrome do pânico. O exame tem utilidade para monitorizar a evolução dos pacientes em todos os tipos de tratamento. - Complemento fundamental da nistagmografia computadorizada, o método é extremamente sensível para identificar sinais de disfunção vestibular, mas não localiza o lado lesado e não distingue as vestibulopatias periféricas das centrais.

Avaliação da Função Auditiva Central

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado em crianças a partir de 4 anos e em adultos. II - Preparo - Não ingerir bebidas alcoólicas nas 24 horas que antecedem o exame. - Este método precisa, obrigatoriamente, dos resultados de impedanciometria e audiometria tonal de 250 Hz a 8.000 Hertz recentes (dos últimos três meses). Esses exames podem ser realizados previamente em outro serviço ou agendados no Valdevino antes da avaliação da função auditiva central.

Método

- O teste é realizado em cabine acústica. Por meio de técnicas comportamentais o paciente realiza tarefas de identificação e repetição de uma série de mensagens sonoras. - São realizados os testes de Índice Percentual de Reconhecimento de Fala (Discriminação vocal), Limiar de Reconhecimento de Fala (SRT), Testes de Fala Dicótica, Testes de Ordenação Temporal, Testes de Interação Binaural, Testes de Fala com Baixa Redundância.

Valor de referência

- Os parâmetros da normalidade obedecem aos critérios de: ALVAREZ, A.M.M.A.,BALEN, S.A., MISORELLI, M.I.L., SANCHEZ, M.L. - Processamento auditivo central: proposta de avaliação e diagnóstico. IN: MUNHOZ, M.S.L.; CAOVILLA, H.H.; ;SILVA, M.L.G.; GANANÇA,M.M. - Audiologia Clínica. São Paulo, Atheneu, 2000.

Interpretação e comentários

- O exame é indicado para avaliar pessoas com queixas ou suspeitas de alterações qualitativas da audição, tais como: - crianças com distúrbio de aprendizagem, - crianças com histórico de otite de repetição; - portadores ou indivíduos com suspeita de transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH); - pessoas com disfunção auditiva indeterminada, com queixa principal de dificuldade de ouvir em ambiente ruidoso, apesar de apresentarem audiogramas normais; - indivíduos afásicos; - portadores de doenças neurológicas degenerativas; - pessoas com tontura; - portadores de epilepsia, que serão ou já tenham sido submetidos à cirurgia parcial ou total do corpo caloso ou retirada de tecido neurológico; - indivíduos com lesão de massa do sistema nervoso auditivo central (SNAC); - pessoas que tenham tido lesões traumáticas na cabeça; - usuários de prótese auditiva ou candidatos a esse tipo de tratamento; - O método também serve para o acompanhamento da evolução da doença e do tratamento dos indivíduos com as alterações acima descritas.

Avaliação da Maturidade Fetal, no Líquido Amniótico

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com pedido médico, a partir da 28ª semana de gestação. - É necessário apresentar todos os exames feitos na gestação em curso. - É necessário estar acompanhada no dia do exame. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável. II- Observação - Esse exame avalia um único feto. Em caso de gestação múltipla (gemelar), favor informar no ato do agendamento. III - Cuidados após o exame - Após o procedimento, não poderá dirigir e precisará manter repouso de pelo menos 12 horas.

Método

- Punção sob orientação ultra-sonográfica

Interpretação e comentários

- O feto é considerado maduro quando o teste de Clements se mostra positivo a partir do terceiro tubo e/ou quando há células orangiófilas em quantidade maior que 10%.

Avaliação da Maturidade Fetal, no Líquido Amniótico, Gestação Múltipla

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com pedido médico, a partir da 28ª semana de gestação. - É necessário apresentar todos os exames feitos na gestação em curso. - É necessário estar acompanhada no dia do exame. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável. II- Observação - Esse exame avalia gestação múltipla (gemelar). III - Cuidados após o exame - Após o procedimento, não poderá dirigir e precisará manter repouso domiciliar de pelo menos 12 horas.

Método

- Punção sob orientação ultra-sonográfica

Interpretação e comentários

- O feto é considerado maduro quando o teste de Clements se mostra positivo a partir do terceiro tubo e/ou quando há células orangiófilas em quantidade maior que 10%.

Avaliação fitness

Unidades de Atentimento

MATRIZ: Rua Santos Dumont, 145
Centro - João Pessoa - PB
Fone/Fax: (0xx83) 3221-5382 / 3221-5016

FILIAL: Av. Cruz das Armas, 58
Jaguaribe - João Pessoa - PB
Telefone: (0xx83) 3506 - 5610
(0xx83) 3506 - 1056

FILIAL: Marí-PB
Rua Gentil Lins, 24
Telefone: (0xx83) 3287-2043
Celular: (0xx83) 9984-7032

Laboratório Dr. Valdevino - Rua Santos Dumont, 145 - Centro - João Pessoa - PB - Fone: (0XX83) 3221-5016