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Exames

Nome do Exame:

C. pneumoniae e M. pneumoniae, DNA por PCR em tempo real, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Material - Esse exame pode ser realizado em diversos materiais clínicos, tais como secreção traqueal, escarro, lavado broncoalveolar, escovado brônquico, aspirado traqueal, líquido sinovial e líquido pleural, entre outros. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobiano, o cliente deve informar o nome do medicamento. II - Para coletas de escarro - O cliente precisa retirar previamente no Valdevino as instruções e o kit para a coleta de escarro. - O material deve ser colhido em casa e entregue no Valdevino até seis horas após a coleta, se mantido em temperatura ambiente, ou em 12 horas, se mantido refrigerado. - Excepcionalmente, o material poderá ser colhido no Valdevino, porém somente na Unidade Ibirapuera. Não há necessidade de agendamento, porém existe possibilidade de espera para a coleta, caso a sala apropriada para este procedimento esteja sendo utilizada. III - Outros materiais - Para coleta de material brônquico, líquido sinovial ou pleural, no Valdevino, é necessário agendar o respectivo exame de coleta previamente. - Amostras enviadas devem ser mantidas sob refrigeração e entregues até 72 horas após a coleta.

Método

- PCR em tempo real (real-time PCR).

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

Mycoplasma pneumoniae - A detecção de DNA de Mycoplasma pneumoniae tem utilidade na elucidação diagnóstica de pneumonias, particularmente em adultos jovens. O método, realizado por PCR em tempo real, é capaz de detectar menos de dez cópias de M. pneumoniae por reação. Tomando como base os resultados da detecção molecular de M. pneumoniae por PCR, a sorologia realizada no sétimo dia após o início dos sintomas e a feita na fase de convalescença têm, respectivamente, 42-89% e 83-100% de sensibilidade. O teste pode ser efetuado em material colhido de orofaringe (swab), em escarro ou em lavado broncoalveolar e permite o diagnóstico na fase aguda. Chlamydophila pneumoniae - A sorologia pareada ainda é considerada o padrão-ouro para o diagnóstico das infecções do trato respiratório inferior por C. pneumoniae, mas há necessidade de duas ou mais semanas para a detecção de aumento significativo do título de anticorpos específicos. A detecção do DNA de C. pneumoniae em material colhido de orofaringe (swab), em escarro ou em lavado broncoalveolar por PCR em tempo real contribui com o esclarecimento de pneumonias intersticiais, pois este método é capaz de detectar menos de dez cópias de C. pneumoniae por reação.

C1 Esterase, Inibidor, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunodifusão radial.

Valor de referência

- Inibidor de C1 esterase: 14 a 30 mg/dL, com atividade funcional normal.

Interpretação e comentários

- O edema angioneurótico hereditário é uma doença autossômica dominante, causada pela deficiência de inibidor de C1 esterase. O defeito provoca ativação descontrolada do primeiro componente do complemento e do sistema das cininas, com produção de substâncias vasoativas que causam episódios recorrentes de edema da pele, do trato digestivo, do sistema geniturinário e, principalmente, do trato respiratório e da laringe. Tais pacientes apresentam também níveis baixos de C4, mesmo fora de crises. Os níveis dos outros componentes do sistema do complemento são usualmente normais. - Duas variantes da doença são descritas: em cerca de 85% dos afetados, o inibidor de C1 esterase está ausente e, nos 15% restantes, a substância está presente em concentrações normais, embora seja funcionalmente inativa. Pequenas melhoras na concentração e na função do inibidor de C1 esterase, induzidas pela terapia com andrógenos, como danazol, podem ter impacto clínico significativo para esses pacientes.

C1q, Componente do Complemento, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunodifusão radial

Valor de referência

10 a 25 mg/dL

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil para detectar deficiências do componente C1q que freqüentemente estão associadas ao lúpus eritematoso sistêmico (LES) ou a alguma síndrome similar e também para determinar se a ativação do complemento ocorre pela via clássica. Níveis baixos de C1q são encontrados nos pacientes com LES em atividade, nas crioglobulinemias mistas idiopáticas ou secundárias ao HCV e nas glomerulonefrites mesangiocapilares tipo I. Por outro lado, observam-se anticorpos anti-C1q na maioria dos portadores da síndrome de vasculite urticariforme hipocomplementêmica e, como conseqüência, os níveis de C1q se mostram extremamente baixos, mas os de C1r e C1s ficam normais. Esses anticorpos também estão presentes em pessoas com vasculite reumatóide e em 30-60% dos indivíduos com LES com baixa de C1q. Em tais casos, o CH50 e os demais componentes do complemento podem estar somente ligeiramente diminuídos.

C2, Componente do Complemento, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunohemólise radial.

Valor de referência

- Limite inferior de normalidade: 67%.

Interpretação e comentários

- O C2 é um dos componentes da via clássica do sistema do complemento e sua dosagem tem utilidade para comprovar a ocorrência de ativação dessa via. Como a concentração sérica do C2 é pequena, quando comparada com a das outras frações (C3 e C4), nas situações em que há formação de imunocomplexos, como no caso dos pacientes lúpicos que reativam a doença, seus níveis começam a mostrar queda precoce em relação aos teores de outros componentes do complemento e do CH50. Por essa razão, a dosagem de C2 pode ser um teste muito valioso para o diagnóstico precoce de reativação da doença. - A deficiência de C2 é o mais comum dos defeitos hereditários dos componentes do complemento humano, podendo ser homozigótica ou heterozigótica. Assim, em casos de dosagem de CH50 com ausência de atividade lítica, é necessário dosar o C2 antes de confirmar a hipótese de consumo, principalmente se os testes de C3 e C4 estiverem dentro dos limites normais.

C3, Componente do Complemento, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunonefelométrico.

Valor de referência

- De 67 a 149 mg/dL.

Interpretação e comentários

- A dosagem do C3 é utilizada para a avaliação de portadores de doenças que evoluem com a presença de imunocomplexos, os quais ativam a via clássica do complemento, como o lúpus eritematoso sistêmico (LES), as glomerulonefrites e as crioglobulinemias. O consumo predominante ou seletivo do C3 pode ser encontrado na glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica, na glomerulonefrite mesangiocapilar tipo II (ou de depósitos intramembranosos) e em outras nefrites pós-infecciosas. É possível que níveis baixos ou excessivamente baixos de C3 também decorram da ativação da via alternativa ou de deficiência congênita do C3, do fator I ou do fator H. Já níveis elevados do C3 podem ser detectados na vigência de processos inflamatórios e infecciosos agudos, pois esse componente é considerado uma das proteínas de fase aguda.

C4, Componente do Complemento, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunonefelométrico.

Valor de referência

- De 10 a 38 mg/dL.

Interpretação e comentários

- A dosagem do C4 é útil para avaliar a possível ativação da via clássica do complemento. Na presença de níveis normais dos outros componentes desse sistema, concentrações de C4 abaixo do limite da normalidade podem ser decorrentes de deficiência congênita de uma, duas, três ou quatro cópias do gene C4 ou de deficiência congênita ou adquirida do inibidor C1 esterase. Nesta última condição associada a crises de angioedema, os níveis de C1q encontram-se normais.

C5, Componente do Complemento, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Imunodifusão radial.

Valor de referência

9 - 25 mg/dL.

Interpretação e comentários

- A deficiência congênita do componente C5 é considerada uma entidade clínica bastante rara. Em geral, está associada a uma predisposição a infecções recorrentes, principalmente as provocadas por Neisseria e, menos freqüentemente, a doenças auto-imunes, como o lúpus eritematoso sistêmico.

CA 125, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Até 35 U/mL. - Limite inferior de detecção: 0,6 U/mL.

Interpretação e comentários

- O marcador CA-125 é útil no acompanhamento das neoplasias de ovário e do endométrio, sobretudo na detecção de recidivas após tratamento. O teste não tem valor para diagnóstico, principalmente, quando utilizado como triagem em população assintomática. Níveis elevados de CA-125 também podem ocorrer em neoplasias não-ovarianas (pulmões, pâncreas, mama, etc.) e em doenças benignas (cirrose, pancreatite e endometriose). Na endometriose, esse marcador costuma ser utilizado para o acompanhamento da doença.

CA 15-3, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Até 28 U/mL. - Limite inferior de detecção: 1,0 U/mL.

Interpretação e comentários

- O marcador CA-15-3 é útil no acompanhamento de portadoras de câncer de mama. No entanto, níveis acima do limite normal (28 U/mL) são encontrados em 5,5% dos indivíduos normais, em 23% das mulheres com câncer primário de mama e em 69% das pacientes com câncer metastático. Assim sendo, o CA-15-3 não se presta para o diagnóstico do câncer de mama. - Por outro lado, o marcador contribui para a monitorização da terapêutica e para a detecção de recidivas, sendo mais sensível e específico que o CEA para tal finalidade. Níveis elevados de CA-15-3 também podem ser observados em outras neoplasias (pâncreas, pulmão e ovário) e, raramente, em doenças benignas (hepatopatias).

CA 19-9, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Até 37 U/mL. - Limite inferior de detecção: inferior a 0,6 U/mL.

Interpretação e comentários

- O marcador CA-19-9 é útil no acompanhamento de neoplasias de pâncreas e no câncer colorretal. Deve ser utilizado na monitorização de pacientes submetidos à terapia e na detecção de recidivas. Pancreatites e outras doenças benignas do trato gastrointestinal podem se associar com níveis de CA-19-9 de 10% a 20% acima do limite superior da normalidade.

CA 72-4, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

Inferior a 6,0 U/mL.

Interpretação e comentários

- O CA-72-4 é um marcador tumoral associado a tumores gastrointestinais, de pulmão e de ovário. Pode também se encontrar elevado em doenças gastrointestinais benignas, tais como pancreatites e cirrose hepática, em doenças reumáticas e pulmonares. O marcador se mostra elevado em cerca de 3,5% dos indivíduos sadios. A sua dosagem juntamente com CEA eleva a sensibilidade diagnóstica de recidivas de 78% para 87%.

Cádmio, sangue total

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica.

Valor de referência

Valor de Referência: até 0,5 ug/dL Índice Biológico Máximo Permitido: 1,0 ug/dL

Interpretação e comentários

- A dosagem de cádmio no sangue é útil para a monitorização biológica de indivíduos expostos e para o diagnóstico de intoxicação por esse elemento, que é amplamente distribuído no meio ambiente. - As formas de exposição ao cádmio incluem: -- ocupacional: galvanoplastia, fábrica de acumuladores e produção de tubos para TV, pigmentos, esmaltes, tinturas têxteis, fotografias, semicondutores, retificadores e lasers; -- doméstica: água, medicamentos e bebidas. - A exposição crônica tem sido associada a sintomas gastrointestinais, anemia, eosinofilia, rinite, descoloração dos dentes, microfraturas ósseas, enfisema pulmonar e lesão tubular renal. - A fumaça do cigarro é uma importante fonte de contaminação por cádmio, razão pela qual os fumantes têm níveis sangüíneos desse elemento mais altos do que os não-fumantes. - O cádmio é um agente tóxico acumulativo e sua meia-vida biológica é de 10 a 30 anos. No sangue, o elemento está principalmente presente nos eritrócitos. Sua determinação no sangue constitui um indicador biológico de que o indivíduo esteve exposto recentemente ao elemento, mas a boa correlação com os níveis de cádmio no ar somente é possível em condições estabilizadas de exposição. Os teores de cádmio no sangue se elevam após o início das exposições, atingindo um platô entre o segundo e o terceiro mês.

Cádmio, urina

Orientações necessárias

I - Material - Esse exame é realizado em amostra de urina isolada. II - Prazo para a entrega do material - O material deve ser refrigerado e entregue no Valdevino até sete dias após a coleta.

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica

Valor de referência

Valor de referência: até 2 microgramas/ g de creatinina Indice Biológico Máximo Permitido (IBMP): 5 microgramas/ g de creatinina

Interpretação e comentários

- A concentração de cádmio está elevada na urina de alguns pacientes com hipertensão e em trabalhadores industriais expostos a vapores de cádmio, sobretudo os que atuam em galvanoplastia, em fábricas de acumuladores e na produção de tubos para TV, pigmentos, esmaltes, tinturas têxteis, fotografias, semicondutores, retificadores e lasers. - O cádmio é um agente tóxico acumulativo e sua meia-vida biológica é de 10 a 30 anos. A exposição crônica a esse elemento tem sido associada a sintomas gastrointestinais, anemia, eosinofilia, rinite, descoloração dos dentes, microfraturas ósseas, enfisema pulmonar e lesão tubular renal.

Cafeína, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- O teste é realizado somente com solicitação médica. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Imunoensaio

Valor de referência

- Nível terapêutico: de 5 a 15 µg/mL. - Nível tóxico: igual ou superior a 30 µg/mL.

Interpretação e comentários

- A dosagem de cafeína é útil nas suspeitas de intoxicação por essa droga.

Cálcio Ionizado, líquido cavitário

Orientações necessárias

- Exame realizado em material enviado de qualquer líquido orgânico.

Método

- Colorimétrico.

Cálcio Ionizado, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Método

- Eletrodo Íon-seletivo.

Valor de referência

Intervalo de referência: 1,11 a 1,40 mmol/L .

Interpretação e comentários

- Em comparação com a dosagem de cálcio total, a determinação do cálcio ionizado oferece a vantagem de se referir à fração do elemento fisiologicamente atuante. O cálcio ionizado não apresenta as variações que o cálcio total sofre com a taxa de proteínas, embora seja influenciado pelas condições de equilíbrio acidobásico. - A fração ionizada está aumentada no hiperparatiroidismo primário, em neoplasias e em caso de excesso de vitamina D. Por outro lado, pode estar diminuída no hipoparatiroidismo, na deficiência de vitamina D e no pseudo-hipoparatiroidismo.

Cálcio, Absorção intestinal, teste, soro e urina

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Fases do exame e tempo de duração - Trata-se de uma prova de absorção, na qual são colhidos exames de sangue e urina antes e depois da administração de cálcio ao cliente, por via oral. - O exame tem duração aproximada de seis horas ou conforme solicitação médica. - Para crianças que fazem uso de mamadeira, é necesário trazer uma mamadeira vazia. II - Preparo - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação. - Na véspera do exame, entre 21 e 24 horas, o cliente deve tomar água conforme as orientações abaixo (em várias tomadas ou de uma só vez): -- adultos: tomar quatro ou mais copos (ou, no mínimo, meio litro); -- crianças com menos de 12 anos: tomar 10 mL de água/kg de peso. - Um dia antes do exame, o cliente não deve tomar laxante. - Não é possível realizar exames radiológicos com contraste iodado endovenoso antes deste exame (no mesmo dia). Atenção: - Em caso de apresentar diarréia nos dois dias que antecedem o exame ou mesmo no dia de sua realização, a prova precisa ser novamente agendada.

Método

- Cálcio no soro e na urina: colorimétrico. - Creatinina no soro e na urina: cinético colorimétrico.

Valor de referência

- Cálcio urinário: --- Em jejum: até 0,100 mg/dL de FG --- Após sobrecarga: até 0,270 mg/dL de FG

Interpretação e comentários

- O teste é útil na avaliação da absorção intestinal de cálcio em pacientes com hipercalciúria e/ou calculose urinária de repetição, permitindo classificar as hipercalciúrias em renais, isto é, por defeito renal na manipulação do cálcio, ou hiperabsortivas, quando secundárias à hiperabsorção intestinal de cálcio.

Cálcio, amostra isolada, urina

Orientações necessárias

- O cliente não pode ingerir leite e derivados (queijo, iogurte e manteiga) seis horas antes do exame (se for adulto) ou três horas antes do exame (se for criança com dieta variada). - Crianças que só se alimentam de leite podem fazer o teste sem restrições de dieta. - Para realizar a coleta, é necessário estar há duas horas sem urinar. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação.

Método

- Cálcio na urina: Colorimétrico. - Creatinina na urina: Cinético colorimétrico.

Valor de referência

- Relação Cálcio/Creatinina (mg/mg): -- Crianças até 6 meses: inferior a 0,8 dependente da dieta -- De 7 a 12 meses: inferior a 0,6 dependente da dieta -- Acima de 1 ano: inferior a 0,2 dependente da dieta.

Interpretação e comentários

- A determinação de cálcio na urina é útil sobretudo na avaliação do paciente com cálculo renal e, eventualmente, no seguimento de portadores de hiperparatiroidismo, lesões ósseas metastáticas, mieloma, intoxicação por vitamina D, acidose tubular renal, tirotoxicose, doença de Paget e sarcoidose.

Cálcio, líquido cavitário

Orientações necessárias

- Exame realizado em material enviado de qualquer líquido orgânico.

Método

- Colorimétrico.

Cálcio, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Método

- Colorimétrico.

Valor de referência

- Até 6 anos : 8,8 a 10,6 mg/dL. - Maiores de 6 anos: 8,6 a 10,3 mg/dL.

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil no diagnóstico e no seguimento de distúrbios do metabolismo de cálcio e fósforo, incluindo doenças ósseas, nefrológicas e neoplásicas com repercussões nesse metabolismo. Valores elevados são encontrados no hiperparatiroidismo primário e terciário, em neoplasias com envolvimento ósseo, particularmente em lesões de mama, pulmões e rins, e no mieloma múltiplo. Certos tumores podem provocar hipercalcemia sem envolvimento ósseo. Sarcoidose e alguns linfomas induzem o indivíduo a apresentar hipercalcemia. Essa condição também pode ser vista na tirotoxicose, na acromegalia, na intoxicação por vitamina D, no excesso de antiácidos e na fase diurética da necrose tubular aguda. Por sua vez, encontram-se valores diminuídos de cálcio no hipoparatiroidismo primário e/ou pós-cirúrgico, no pseudo-hipoparatiroidismo, na deficiência da vitamina D, na insuficiência renal crônica, na pancreatite aguda, na hipofunção hipofisária, na acidose crônica e na hipoalbuminemia.

Cálcio, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em urina colhida durante 24 horas. - O cliente deve retirar, no Valdevino, os frascos e as instruções correspondentes. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação. - O material precisa ser entregue no Valdevino até 24 horas após o término da coleta.

Método

- Colorimétrico.

Valor de referência

- Crianças até 12 anos: até 4 mg/Kg de peso corporal/dia. - Adultos: 55 - 220 mg/dia.

Interpretação e comentários

- Esta determinação é útil sobretudo na avaliação do paciente com cálculo renal e, eventualmente, no seguimento de portadores de hiperparatiroidismo, lesões ósseas metastáticas, mieloma, intoxicação por vitamina D, acidose tubular renal, tirotoxicose, doença de Paget e sarcoidose. O efeito do conteúdo de cálcio na dieta é imprevisível devido às variações nas frações de absorção intestinal e reabsorção renal. A urina deve ser acidificada durante a coleta para evitar aderência de sais de cálcio nas paredes do frasco ou precipitação de cristais. A calciúria pode aumentar por efeito in vivo causado pelo uso de acetazolamida, cloreto de amônio, corticosteróides, vitamina D e diuréticos (efeito inicial). Por outro lado, diminui com o uso crônico de diuréticos, bicarbonato, estrógenos, lítio e anovulatórios.

Calcitonina, após estímulo com Cálcio e Pentagastrina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de calcitonina (basal e após estímulo com cálcio e pentagastrina). - A duração-padrão do teste é de 15 minutos ou de acordo com a solicitação médica. - O cliente deverá adquirir o medicamento Pentagastrin® 500 µg, da empresa Cambridge, e trazer no dia do exame. É de conhecimento do Valdevino que este medicamento pode ser adquirido por meio de empresas distribuidoras de produtos importados, como Tradefarma, fones 0800 170 539 ou (11) 5539-6677. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável.

Método

- Ensaio imunométrico quimioluminescente de dupla identificação e que detecta Calcitonina intacta.

Valor de referência

- Condições basais: -- Adultos do sexo masculino: até 12 pg/mL -- Adultos do sexo feminino: até 5 pg/mL - Resposta normal do teste de estímulo: valores de calcitonina não devem ultrapassar 40 pg/mL.

Interpretação e comentários

- A calcitonina é produzida pelas células parafoliculares ou células C da tiróide. No carcinoma medular de tiróide (CMT), seus níveis encontram-se elevados. - O CMT representa de 5% a 10% dos tumores malignos da tiróide, podendo se apresentar isolado ou como parte de síndromes, a exemplo da neoplasia endócrina múltipla tipos 2A e 2B, ou, ainda, na sua forma familiar. O prognóstico do CMT depende da precocidade do diagnóstico, daí o interesse na dosagem de calcitonina, em especial nos casos familiares, nos quais muitas vezes o aumento de secreção é visto apenas em teste funcional de estímulo. O exame que combina cálcio e pentagastrina apresenta maior sensibilidade no diagnóstico de CMT do que os estímulos isolados. - Além dos testes funcionais que estimulam a secreção de calcitonina, pode ser realizada uma análise genética, que consiste na identificação de mutações do proto-oncogene RET em parentes de primeiro grau ou mesmo em caso de resposta duvidosa ao teste funcional.

Calcitonina, após estímulo com Cálcio, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de calcitonina (basal e após estímulo com cálcio). - A duração-padrão do teste é de 15 minutos ou de acordo com a solicitação médica. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável.

Método

- Ensaio imunométrico quimioluminescente de dupla identificação e que detecta Calcitonina intacta.

Valor de referência

- Condições basais: -- Adultos do sexo masculino : até 12 pg/mL. -- Adultos do sexo feminino : até 5 pg/mL. - Resposta normal do teste de estímulo: até 40 pg/mL.

Interpretação e comentários

- A calcitonina é produzida pelas células parafoliculares ou células C da tiróide. No carcinoma medular de tiróide (CMT), seus níveis encontram-se elevados. - O CMT representa de 5% a 10% dos tumores malignos da tiróide, podendo se apresentar isolado ou como parte de síndromes, a exemplo da neoplasia endócrina múltipla tipos 2A e 2B, ou, ainda, na sua forma familiar. - O prognóstico do CMT depende da precocidade do diagnóstico, daí o interesse na dosagem de calcitonina, em especial nos casos familiares, nos quais muitas vezes o aumento de secreção é visto apenas em teste funcional de estímulo. O exame que combina cálcio e pentagastrina apresenta maior sensibilidade no diagnóstico de CMT do que os estímulos isolados. - Além dos testes funcionais que estimulam a secreção de calcitonina, pode ser realizada uma análise genética, que consiste na identificação de mutações do proto-oncogene RET em parentes de primeiro grau ou mesmo em caso de resposta duvidosa ao teste funcional.

Calcitonina, após estímulo com Pentagastrina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de calcitonina (basal e após estímulo com pentagastrina). - A duração-padrão do teste é de 15 minutos ou de acordo com a solicitação médica. - O cliente deverá adquirir o medicamento Pentagastrin® 500 µg, da empresa Cambridge, e trazer no dia do exame. É de conhecimento do Valdevino que este medicamento pode ser adquirido por meio de empresas distribuidoras de produtos importados, como Tradefarma, fones 0800 170 539. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável.

Método

- Ensaio imunométrico quimioluminescente de dupla identificação e que detecta Calcitonina intacta.

Valor de referência

- Condições basais: -- Adultos do sexo masculino: até 12 pg/mL. -- Adultos do sexo feminino: até 5 pg/mL. - Resposta normal do teste de estímulo: até 40 pg/mL.

Interpretação e comentários

- A calcitonina é produzida pelas células parafoliculares ou células C da tiróide. No carcinoma medular de tiróide (CMT), seus níveis encontram-se elevados. - O CMT representa de 5% a 10% dos tumores malignos da tiróide, podendo se apresentar isolado ou como parte de síndromes, a exemplo da neoplasia endócrina múltipla tipos 2A e 2B, ou, ainda, na sua forma familiar. O prognóstico do CMT depende da precocidade do diagnóstico, daí o interesse na dosagem de calcitonina, em especial nos casos familiares, nos quais muitas vezes o aumento de secreção é visto apenas em teste funcional de estímulo. O exame que combina cálcio e pentagastrina apresenta maior sensibilidade no diagnóstico de CMT do que os estímulos isolados. - Além dos testes funcionais que estimulam a secreção de calcitonina, pode ser realizada uma análise genética, que consiste na identificação de mutações do proto-oncogene RET em parentes de primeiro grau ou mesmo em caso de resposta duvidosa ao teste funcional.

Calcitonina, dosagem em material obtido por punção, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame pode ser realizado em material colhido no Valdevino ou em outros estabelecimentos de saúde. - Para a coleta no Valdevino, o cliente deve agendar o procedimento com antecedência.

Método

- Ensaio imunométrico quimioluminescente de dupla identificação, capaz de detectar calcitonina intacta.

Valor de referência

Não definido.

Interpretação e comentários

- A dosagem de calcitonina (HCT) em material proveniente da lavagem da agulha utilizada em punção de nódulo ou em material obtido por punção de cisto é útil na definição tecidual dessas formações. Caso se trate de tecido de carcinoma medular de tiróide, esperam-se valores de HCT muito elevados (acima de 100 ng/mL).

Calcitonina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Método

- Ensaio imunométrico quimioluminescente de dupla identificação e que detecta Calcitonina intacta.

Valor de referência

- Adultos do sexo masculino: até 12 pg/mL. - Adultos do sexo feminino: até 5 pg/mL.

Interpretação e comentários

- A calcitonina é produzida pelas células parafoliculares ou células C da tiróide. No carcinoma medular de tiróide (CMT), seus níveis encontram-se elevados. - O CMT representa de 5% a 10% dos tumores malignos da tiróide, podendo se apresentar isolado ou como parte de síndromes a exemplo da neoplasia endócrina múltipla tipos 2A e 2B, ou, ainda, na sua forma familiar. O prognóstico do CMT depende da precocidade do diagnóstico, daí o interesse na dosagem de calcitonina, em especial nos casos familiares, nos quais muitas vezes o aumento de secreção é visto apenas em teste funcional de estímulo. O exame que combina cálcio e pentagastrina apresenta maior sensibilidade no diagnóstico de CMT do que os estímulos isolados. - Além dos testes funcionais que estimulam a secreção de calcitonina, pode ser realizada uma análise genética, que consiste na identificação de mutações do proto-oncogene RET em parentes de primeiro grau ou mesmo em caso de resposta duvidosa ao exame funcional.

Cálculo Biliar, Análise Química,

Orientações necessárias

- Esse exame é realizado somente em material enviado: cálculo inteiro ou fragmento(s) com, pelo menos, 2 x 1 x 1 mm. - Eventualmente, o Valdevino pode analisar também líquido de vesícula biliar.

Método

- Análise química, com pesquisa de bilirrubina, colesterol, cálcio, biliverdina, fosfato.

Valor de referência

- Normalmente são constituídos de bilirrubinatos, colesterol e, eventualmente, calcificados.

Interpretação e comentários

- O teste tem a finalidade de identificar os componentes constituintes do cálculo biliar.

Cálculo Urinário, Análise Química,

Orientações necessárias

- Esse exame é realizado somente em material enviado: cálculo inteiro ou fragmento(s) com, pelo menos, 2 x 1 x 1 mm.

Método

- Químico, com análise dos seguintes elementos: cálcio, magnésio, amônia, cistina, ácido úrico, oxalato, carbonato e fosfato.

Valor de referência

- Não se aplica.

Interpretação e comentários

- O exame é útil na propedêutica da litíase urinária. Os cálculos mais freqüentes são os constituídos de oxalato de cálcio, seguidos pelos de fosfato de cálcio e de fosfato amoníaco-magnesiano. Em seguida, vêm os de ácido úrico e cistina. A associação de ácido úrico e oxalato de cálcio é freqüente.

Campimetria Computadorizada, (Campo Visual), Olho, direito

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame não são instilados colírios. - O exame pode ser tecnicamente difícil em indivíduos claustrofóbicos ou não-colaborativos. Além disso, cansaço excessivo, sonolência e falta de atenção podem prejudicar o resultado. - A duração do exame é variável, pois depende dos testes que serão aplicados. II - Preparo - Não há necessidade de suspender colírios que estejam sendo utilizados. - Pode ser necessária a retirada de lentes de contato durante o exame. - É necessário trazer a receita mais recente de óculos fornecida pelo Oftalmologista.

Interpretação e comentários

- O objetivo do exame é avaliar o campo visual em decorrência de alterações da retina ou do nervo óptico, quiasma, trato óptico e áreas do sistema nervoso central. A campimetria pode demonstrar e quantificar possíveis modificações na região, seja uma restrição de alguma porção do campo visual, seja uma perda de sensibilidade do nervo óptico. - Há indicação de campimetria em casos de doenças do nervo óptico ou doenças neuroftalmológicas, a exemplo de neurite em atividade ou seqüela, compressão do nervo óptico por tumores como adenoma de hipófise, infiltração tumoral ou tumores do nervo óptico, edema de papila, hipertensão intracraniana, doenças degenerativas de nervo óptico, distrofia e degeneração de retina e doenças desmielinizantes. - A indicação mais freqüente da campimetria se dá na avaliação do dano do nervo óptico por glaucoma. Quando empregado de forma seriada, o exame de campo visual é fidedigno para o controle clínico dessa doença. - A critério médico, pode-se utilizar a estratégia azul-no-amarelo (blue-yellow), em avaliações seriadas de glaucoma, bem como mira vermelha, para maculopatias, especialmente em usuários de substâncias retinotóxias como tamoxifeno e cloroquina.

Campimetria Computadorizada, (Campo Visual), Olho, esquerdo

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame não são instilados colírios. - O exame pode ser tecnicamente difícil em indivíduos claustrofóbicos ou não-colaborativos. Além disso, cansaço excessivo, sonolência e falta de atenção podem prejudicar o resultado. - A duração do exame é variável, pois depende dos testes que serão aplicados. II - Preparo - Não há necessidade de suspender colírios que estejam sendo utilizados. - Pode ser necessária a retirada de lentes de contato durante o exame. - É necessário trazer a receita mais recente de óculos fornecida pelo Oftalmologista.

Interpretação e comentários

- O objetivo do exame é avaliar o campo visual em decorrência de alterações da retina ou do nervo óptico, quiasma, trato óptico e áreas do sistema nervoso central. A campimetria pode demonstrar e quantificar possíveis modificações na região, seja uma restrição de alguma porção do campo visual, seja uma perda de sensibilidade do nervo óptico. - Há indicação de campimetria em casos de doenças do nervo óptico ou doenças neuroftalmológicas, a exemplo de neurite em atividade ou seqüela, compressão do nervo óptico por tumores como adenoma de hipófise, infiltração tumoral ou tumores do nervo óptico, edema de papila, hipertensão intracraniana, doenças degenerativas de nervo óptico, distrofia e degeneração de retina e doenças desmielinizantes. - A indicação mais freqüente da campimetria se dá na avaliação do dano do nervo óptico por glaucoma. Quando empregado de forma seriada, o exame de campo visual é fidedigno para o controle clínico dessa doença. - A critério médico, pode-se utilizar a estratégia azul-no-amarelo (blue-yellow), em avaliações seriadas de glaucoma, bem como mira vermelha, para maculopatias, especialmente em usuários de substâncias retinotóxias como tamoxifeno e cloroquina.

Campimetria Computadorizada, (Campo Visual), Olhos, ambos

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame não são instilados colírios. - O exame pode ser tecnicamente difícil em indivíduos claustrofóbicos ou não-colaborativos. Além disso, cansaço excessivo, sonolência e falta de atenção podem prejudicar o resultado. - A duração do exame é variável, pois depende dos testes que serão aplicados. II - Preparo - Não há necessidade de suspender colírios que estejam sendo utilizados. - Pode ser necessária a retirada de lentes de contato durante o exame. - É necessário trazer a receita mais recente de óculos fornecida pelo Oftalmologista.

Interpretação e comentários

- O objetivo do exame é avaliar o campo visual em decorrência de alterações da retina ou do nervo óptico, quiasma, trato óptico e áreas do sistema nervoso central. A campimetria pode demonstrar e quantificar possíveis modificações na região, seja uma restrição de alguma porção do campo visual, seja uma perda de sensibilidade do nervo óptico. - Há indicação de campimetria em casos de doenças do nervo óptico ou doenças neuroftalmológicas, a exemplo de neurite em atividade ou seqüela, compressão do nervo óptico por tumores como adenoma de hipófise, infiltração tumoral ou tumores do nervo óptico, edema de papila, hipertensão intracraniana, doenças degenerativas de nervo óptico, distrofia e degeneração de retina e doenças desmielinizantes. - A indicação mais freqüente da campimetria se dá na avaliação do dano do nervo óptico por glaucoma. Quando empregado de forma seriada, o exame de campo visual é fidedigno para o controle clínico dessa doença. - A critério médico, pode-se utilizar a estratégia azul-no-amarelo (blue-yellow), em avaliações seriadas de glaucoma, bem como mira vermelha, para maculopatias, especialmente em usuários de substâncias retinotóxias como tamoxifeno e cloroquina.

Canabinóides, pesquisa, urina

Orientações necessárias

- Esse exame não se destina a finalidade forense. - Para realizar a coleta, o cliente precisar estar há duas horas sem urinar. - Para mulheres, o ideal é não estar menstruada. - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues até cinco dias após a coleta, em temperatura ambiente.

Método

- Triagem por ensaio imunoenzimático.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O teste detecta a presença do ácido 11-nordelta-9- THC-9-carboxílico, o principal metabólito do delta-9- THC, podendo apresentar até 3% de resultados falso-positivos. - O valor de corte para a maconha é de 50 ng/mL. - O tempo pelo qual a urina permanece positiva após o uso da droga depende de vários fatores: -- tipo de usuário (pesado/crônico ou ocasional/agudo); -- tipo de droga e dose utilizada; -- características individuais: condições físicas, idade, alimentação e quantidade de líquido ingerido. - De uma maneira geral, é possível considerar os seguintes limites para a detecção da maconha na urina após o uso: -- uso ocasional: de 1 a 3 dias; -- uso crônico: de 5 dias a 4 semanas.

Candida albicans, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Contraimunoeletroforese.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame útil no diagnóstico da candidíase sistêmica ou visceral. Títulos maiores que 1:64 são considerados significativos para o diagnóstico. Contudo, podem ocorrer reações cruzadas com outros fungos. Além disso, resultados negativos não excluem a hipótese de candidíase.

Candida albicans, Anticorpos, líquor

Orientações necessárias

I - Material - Esse exame é realizado em liquor colhido no Valdevino ou enviado. II - Para coletas no Valdevino - A detecção de anticorpos contra Candida albicans complementa o exame de liquor, sendo necessário, portanto, o agendamento prévio de um exame de liquor completo. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. III - Para materiais enviados - A amostra deve ser entregue refrigerada, com, no mínimo, 1,0 mL de liquor.

Método

- Reação de fixação de complemento usando o antígeno do Candida albicans.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Os valores das reações devem ser analisados levando-se em conta o quadro clínico do paciente. Isso porque a positividade da reação pode refletir apenas o estado imunológico do paciente, que apresenta anticorpos séricos que passaram para o líquido cefalorraquidiano. Títulos altos, no entanto, têm maior significância. Todas as reações devem ser consideradas para a conclusão diagnóstica.

Capilaroscopia, periungueal

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame consiste em uma observação direta do leito ungueal, feita nos dedos das mãos, de forma não-invasiva, com o auxílio de um microscópio. II - Preparo - Nas três semanas que antecedem o exame, não retirar nem manusear ou empurrar as cutículas. Nesse período, as mãos (principalmente os dedos) precisam ser poupadas de tarefas mais rudes. - Esmaltes não podem ser utilizados três dias antes da capilaroscopia. - Não fumar nas seis horas que antecedem o exame. - As unhas, no entanto, podem ser cortadas e/ou lixadas normalmente. Atenção: - Unhas pintadas ou cutículas manuseadas inviabilizam o exame.

Método

- Microscopia panorâmica da região periungueal, com iluminação incidente oblíqua de luz fria, utilizando-se óleo transparente como meio diafanizador.

Valor de referência

- O resultado será acompanhado de um relatório interpretativo.

Interpretação e comentários

- A capilaroscopia periungueal consiste na observação direta, in vivo, da rede microvascular existente ao longo da borda periungueal, sendo um exame não-invasivo e de rápida execução. Tem, como finalidade, a avaliação diagnóstica das acrossíndromes vasculares e de pacientes reumáticos, estando indicada principalmente na investigação de portadores do fenômeno de Raynaud, no reconhecimento precoce dos casos de esclerose sistêmica (esclerodermia), na dermatomiosite, na doença mista do tecido conjuntivo, no auxílio diagnóstico às síndromes indiferenciadas do tecido conjuntivo e na correlação prognóstica e monitoração evolutiva da esclerose sistêmica. A avaliação morfológica das alças capilares permite a distinção de certos padrões que têm utilidade diagnóstica e prognóstica.

Cápsula endoscópica

Orientações necessárias

I- Informações sobre o exame - Para a realização do exame, são colocados adesivos no abdome. Em caso de haver muitos pêlos na região, é feita uma tricotomia local (raspagem dos pêlos). - O exame é realizado por meio da ingestão de uma cápsula de 1,1 cm de espessura por 2,6 cm de comprimento, dotada de uma câmera com sistema de transmissão de imagem sem fio. As imagens são capturadas por um gravador que fica preso à cintura durante o procedimento. - A ingestão da cápsula é feita com água e não necessita de qualquer outra medicação para tanto. O exame é indolor e sem desconforto. - Em caso de distúrbios de deglutição ou deformidade anatômica que impossibilitem a deglutição da cápsula, o recurso pode ser introduzido por endoscopia digestiva alta. Esse é o caso, por exemplo, de pessoas que não conseguem deglutir comprimidos ou cápsulas, de portadores de megaesôfago em estadio avançado, de indivíduos gastrectomizados a B-II ou Y-de-Roux, de pessoas que fizeram gastroplastia redutora (cirurgia bariátrica) e de portadores de gastroparesia diabética. - Após a ingestão da cápsula, pode-se ausentar do Valdevino por oito horas, retornando em seguida para o término do procedimento, exceto indivíduos que usam marca-passo, que precisam permanecer no Valdevino durante todo o tempo de realização do exame. II- Critérios de realização - O exame é realizado somente em pessoas com mais de 9 anos de idade. - Devem ser apresentados resultados anteriores de hemograma e coagulograma e exames de raios X de abdome com contraste, se houver. II- Preparo - Cinco dias antes do exame -- Suspender o uso de qualquer medicação à base de sulfato ferroso e vitaminas com ferro ou derivados. -- Nesse período, não devem ser consumidos alimentos como castanhas, sementes de frutas (uvas, por exemplo), pipoca, milho e farelos. - Véspera do exame -- Nas 24 horas antes do exame, não devem ser utilizados cremes, pomadas ou substâncias oleosas sobre a pele do abdome para não dificultar a aderência dos adesivos colocados nesse local para a realização do exame. -- Deve-se fazer um desjejum leve e sem fibras antes das 8 horas da manhã (ovo cozido, torradas de cor clara e/ou pão branco sem manteiga). Não se deve ingerir leite e derivados. -- As refeições não podem conter resíduos, razão pela qual não se deve comer frutas, verduras e cereais integrais. -- Durante todo o dia, é preciso tomar mais de 1,5 litro de líquidos, mas somente líquidos claros (água, sucos e refrigerantes transparentes). -- Nenhum alimento ou líquido de cor púrpura ou vermelha deve ser ingerido na véspera do exame. -- A partir das 21 horas, o cliente tem de iniciar jejum absoluto. - Dia do exame -- Vir com duas blusas ou camisas abertas. Uma fica por baixo de um cinturão que precisa ser portado durante todo o tempo de exame - e que, portanto, não pode ser retirada até o término do procedimento - e a outra pode ser vestida para cobrir o equipamento. -- É necessário manter o jejum iniciado na noite anterior (exceto água). -- Duas horas antes do exame, deve-se tomar três copos de água. -- Uma hora antes, porém, nenhum líquido pode ser ingerido. -- Duas horas após a deglutição da cápsula, pode-se tomar líquidos claros (água, sucos, refrigerantes) e medicamentos habituais. -- Quatro horas após a deglutição da cápsula, também pode-se ingerir comidas leves, como sopas de cor clara sem legumes e sanduíches de carne branca (peru, frango ou peixe). -- Durante as 8 horas de exame, não fazer ingerir qualquer alimento de cor vermelha ou púrpura, alimentos ricos em fibras (frutas, verduras e cereais integrais), café e chá. III- Tempo de duração - Do preparo até ingestão da cápsula: de 30 a 60 minutos. - Duração total do exame: oito horas. IV - Instruções após o exame - A cápsula progride naturalmente pelo trato digestivo até ser eliminada nas fezes dentro de 2 a 3 dias, mas isso pode demorar até duas semanas. Quando eliminar a cápsula, deve-se informar o fato ao Setor de Endoscopia do Valdevino, entrando em contato pela Central de Atendimento ao Cliente. Caso a eliminação não ocorra dentro de duas semanas, é necessário retornar ao Valdevino para a realização de raios X de abdome. - Não fazer nenhum exame de ressonância magnética até que a cápsula seja eliminada nas fezes. - Dor e náuseas são muito incomuns após o exame de cápsula endoscópica. Se houver sintoma persistente até a cápsula ser eliminada, deve-se entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Valdevino. - A dieta normal pode ser retomada depois do término do procedimento, assim como o uso de medicamentos e as atividades diárias do cliente, até mesmo exercícios físicos.

Método

- O exame é realizado por meio da ingestão de uma cápsula de 1,1 cm de espessura por 2,6 cm de comprimento, dotada de uma câmara com sistema de transmissão de imagem sem fio.

Interpretação e comentários

- O exame consiste na visualização do interior do trato digestivo, desde a boca até o fim do intestino delgado. Entretanto, a principal indicação é avaliar o intestino delgado, pois, para o estudo do esôfago, estômago e duodeno, a endoscopia digestiva alta se mostra mais eficiente.

Carbamazepina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Esse exame requer um jejum mínimo de três horas. - Para a realização deste teste, o cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias. - O paciente precisa manter, obrigatoriamente, o horário usual de tomar o medicamento e fazer a coleta da amostra até uma hora antes desse momento habitual ou, então, de acordo com o pedido médico. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo menos 12 horas após ele ter sido tomado. - Em suspeitas de intoxicação, o exame pode ser colhido a qualquer momento.

Método

- Turbidimétrico.

Valor de referência

- Nível terapêutico: 4 - 12 µg/mL. - Nível tóxico: acima de 15 µg/mL.

Interpretação e comentários

- A carbamazepina é um medicamento usado principalmente no tratamento de epilepsia, de distúrbios psiquiátricos, e em neuralgias. A dosagem da substância tem utilidade no seguimento de pacientes nos quais a medicação não venha sendo eficaz ou, então, quando existem sinais de intoxicação. O pico sérico é atingido, em média, seis horas após a ingestão do medicamento, mas pode variar de 2 a 12 horas. A carbamazepina é indutora do citocromo P450, que está envolvido com o catabolismo de diversas drogas, o que pode ocasionar a interferência nos níveis séricos de outros medicamentos. Sua meia-vida também diminui com o uso de medicamentos que sejam indutores enzimáticos, tais como o fenobarbital e a fenitoína. Os efeitos colaterais relacionados com níveis tóxicos de carbamazepina são sonolência, nistagmo, ataxia e diplopia, além de haver a descrição de reações idiossincrásicas, como depressão medular e rash cutâneo. O metabólito carbamazepina-10,11-epóxido parece ser o principal responsável por tais efeitos colaterais.

Carbohidratos, Cromatografia, urina

Orientações necessárias

- Esse exame é realizado em amostra isolada de urina. - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues até três horas após a coleta.

Método

- Cromatografia em camada delgada

Valor de referência

- Ausência de açúcares.

Interpretação e comentários

- A cromatografia de açúcares urinários é útil para identificar hidratos de carbono simples, como frutose, lactose, xilose, glicose e galactose. O exame costuma ser solicitado quando se detectam, na urina, substâncias redutoras que não sejam a glicose. Algumas delas podem ter sua excreção aumentada em condições como galactosemia, frutosemia e intolerância congênita à frutose. Convém lembrar, no entanto, que medicamentos como antibióticos podem conter substâncias redutoras não relacionadas com hidratos de carbono simples.

Carboxi Hemoglobina, dosagem, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Espectrometria.

Valor de referência

- Até 1% para não fumantes e não expostos profissionalmente IBMP - Índice biológico máximo permitido: 3,5%

Interpretação e comentários

- A dosagem de carboxiemoglobina tem a finalidade de identificar indivíduos expostos ao monóxido de carbono. Trata-se de um indicador biológico, ainda que, isoladamente, não possua significado clínico ou toxicológico próprio, não indicando doença nem disfunção de algum sistema biológico.

Cardiolipina, Anticorpos IgG e IgM, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- ELISA (Pesquisa de Anticorpos IgG e IgM).

Valor de referência

- Reagente: IgG - maior que 80 U GPL IgM - maior que 80 U MPL - Moderadamente reagente: IgG - 20 a 80 U GPL IgM - 20 a 80 U MPL - Fracamente reagente: IgG - 10 a 19 U GPL IgM - 10 a 19 M MPL - Não reagente: IgG - inferior a 10 U GPL IgM - inferior a 10 U MPL

Interpretação e comentários

- Trata-se de um teste útil no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF) primária ou secundária, devendo ser sempre solicitado em conjunto com a pesquisa do anticoagulante lúpico. O exame se baseia na pesquisa de anticorpos IgG e IgM contra a cardiolipina, na presença do co-fator beta-2-glicoproteína 1. Títulos superiores ou iguais a 80 GPL (ou 80 MPL) são considerados significativos. Os anticorposanticardiolipina podem ser também detectados após infecções virais ou mesmo ser induzidos por drogas, mas, em tais casos, os títulos ficam abaixo de 80 GPL e não costumam perdurar. Quando existe forte evidência clínica de o indivíduo ser portador de SAF, quer seja primária, quer seja secundária, e a pesquisa de anticardiolipina for negativa, obrigatoriamente tem de ser realizada a pesquisa do anticoagulante lúpico. Convém ressaltar que ambos os testes são positivos em apenas cerca de 70% dos portadores dessa síndrome. Nos raros casos de importante suspeita clínica de SAF, diante de resultados negativos de anticardiolipina e anticoagulante lúpico, a pesquisa de anticorpos contra a beta-2-glicoproteína 1 pode estar indicada.

Cardiotocografia, anteparto

Orientações necessárias

I - Critério de realização - Esse exame é realizado a partir da 26ª semana de gestação. II- Observação - Esse exame avalia um único feto. Em caso de gestação múltipla (gemelar), favor informar no ato do agendamento. - Esse exame não permite gravação em fita, pois não é um exame de imagem.

Método

- Traçado de freqüência cardíaca fetal pela Cardiotocografia computadorizada.

Valor de referência

- Feto ativo ou reativo são considerados normais, com função placentária adequada.

Interpretação e comentários

- Tanto o feto ativo quanto o feto reativo significam boa vitalidade, com taxa de resultado falso-positivo de 3/1.000 num período de sete dias, desde que as condições clínicas e obstétricas estejam controladas.

Cardiotocografia, Anteparto, Gestação Múltipla

Orientações necessárias

I - Critério de realização - Esse exame é realizado a partir da 26ª semana de gestação. II- Observação - Esse exame avalia gestação múltipla (gemelar). - Esse exame não permite gravação em fita, pois não é um exame de imagem.

Método

- Ultra-sonográfico

Valor de referência

- Feto ativo ou reativo são considerados normais, com função placentária adequada.

Interpretação e comentários

- Tanto o feto ativo quanto o feto reativo significam boa vitalidade, com taxa de resultado falso-positivo de 3/1.000 num período de sete dias, desde que as condições clínicas e obstétricas estejam controladas.

Cariótipo, com banda G p/Doenças Hematológicas, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Esse exame é realizado preferencialmente em amostra de medula óssea. O Valdevino só faz a análise em sangue periférico com blastos com a expressa solicitação do médico assistente ou, então, em fragmento de medula óssea, conforme solicitação médica. - Materiais não colhidos no Valdevino devem ser entregues até 24 horas após a coleta, sob refrigeração, pois há risco de perda da viabilidade celular. II - Para coletas no Valdevino - A coleta de amostra em medula óssea precisa ser marcada com antecedência.

Método

- Medula óssea ou sangue periférico com blastos: - Análise dos cromossomos das células da medula óssea ou de sangue periférico com blastos após cultura de curta duração, 24 horas, ou de 72 horas com mitógenos (dependendo do tipo de doença) interrompidas na metáfase. Em seguida são feitas as bandas necessárias e cariotipadas 20 metáfases.

Valor de referência

- Células 46,XX para o sexo feminino ou 46,XY para o sexo masculino, com distribuição característica das bandas.

Interpretação e comentários

- O cariótipo por banda G destina-se à identificação dos cromossomos e de suas diferentes regiões, tendo por base sua morfologia e tamanho e a presença de bandas, que são características de cada par, permitindo a detecção de aberrações numéricas e estruturais, equilibradas e desequilibradas, totais e parciais. - O exame está principalmente indicado no diagnóstico, no prognóstico, na classificação e na monitorização do tratamento em neoplasias malignas do sistema hematopoético, assim como na detecção de doença residual.

Cariótipo, com banda G, líquido amniótico

Orientações necessárias

I - Material - Esse exame é realizado em líquido amniótico colhido no Valdevino ou enviado. - Caso a coleta seja feita no Valdevino, é necessário agendar a punção com antecedência. II - Critérios de realização - O exame é feito somente com solicitação médica. - O cariótipo precisa ser realizado a partir da 14ª semana de gestação, de preferência entre a 14ª e a 20ª semana. - Após a 20ª semana, o exame é efetuado somente com pedido médico de cariótipo nesse período. - A gestante deve informar seu tipo sangüíneo, a data da última menstruação e a idade gestacional e/ou trazer a ultra-sonografia obstétrica. - Devem ainda ser apresentados os exames realizados na gestação em curso. - O Valdevino não faz a punção na vigência de sangramento. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável. III- Material enviado - A amostra deve conter 20 mL de líquido amniótico refrigerado e ser enviada até 24 horas após a coleta, pois há risco de perda da viabilidade celular.

Método

- Análise dos cromossomos de fibroblastos bloqueados na metáfase, corados para bandas G (e outras bandas quando necessário) e pareados ;são cariotipadas 15 metáfases e contadas outras 10.

Valor de referência

- Células 46,XX para o sexo feminino ou 46,XY para o sexo masculino, com distribuição característica das bandas

Interpretação e comentários

- O cariótipo por banda G destina-se à identificação dos cromossomos e de suas diferentes regiões, tendo por base sua morfologia e tamanho e a presença de bandas, que são características de cada par, permitindo a detecção de aberrações numéricas e estruturais, equilibradas e desequilibradas, totais e parciais. - exame está principalmente indicado para casos de idade materna avançada, filho anterior com anomalia cromossômica ou malformações, abortamento habitual, anormalidades detectadas à ultra-sonografia, alteração nos testes séricos maternos e atraso de crescimento intra-útero, entre outras situações.

Cariótipo, com banda G, material de aborto

Orientações necessárias

I - Material - O cariótipo é feito em fragmentos de aborto. II - Condições para entrega do material: - O exame é realizado somente com solicitação médica. - A análise pode ser efetuada em material entregue no Valdevino em qualquer dia e horário durante o atendimento. Importante: - O material deve ser transferido para um recipiente estéril com soro fisiológico ou meio de cultura para transporte e encaminhado sob refrigeração. Não pode ser congelado, nem aquecido, nem colocado em formol ou álcool.

Método

- Análise dos cromossomos de fibroblastos ou de trofoblastos bloqueados na metáfase, corados para bandas G ( ou outras bandas quando necessárias) e pareados : são cariotipadas no mínimo 10 metáfases

Valor de referência

- Células 46,XX para o sexo feminino ou 46,XY para o sexo masculino com distribuição característica das bandas.

Interpretação e comentários

- O cariótipo por banda G destina-se à identificação dos cromossomos e de suas diferentes regiões, tendo por base sua morfologia e tamanho e a presença de bandas, que são características de cada par, permitindo a detecção de aberrações numéricas e/ou estruturais, equilibradas e desequilibradas, totais e parciais. - O estudo citogenético em restos de aborto é para detectar anomalias cromossômicas, que são as causas mais freqüentes de abortamento no início da gestação.

Cariótipo, com banda G, sangue fetal

Orientações necessárias

I - Material - Esse exame é realizado em sangue fetal (cordocentese) colhido no Valdevino ou enviado. - Caso a coleta seja no Valdevino, é necessário agendar a punção previamente. II - Critérios de realização - O cariótipo é feito somente com solicitação médica, a partir da 18ª semana de gestação. - A gestante deve apresentar exames feitos na gestação em curso. - O Valdevino não faz o exame na vigência de sangramento. III - Material enviado - O material deve ser enviado sob refrigeração, sem contato com o gelo, até 24 horas após a coleta, pois há risco de perda da viabilidade celular.

Método

- Análise dos cromossomos dos linfócitos após cultura de 48 e 72 horas com fitohemaglutinina, bloqueados na metáfase (Técnica de Moorhead modificada) e em seguida corados para bandas e pareados.São cariotipadas 10 metáfases e contadas outras 10.

Valor de referência

- Células: 46,XX para o sexo feminino ou 46,XY para o sexo masculino com distribuição característica das bandas.

Interpretação e comentários

- O cariótipo por banda G destina-se à identificação dos cromossomos e de suas diferentes regiões, tendo por base sua morfologia e tamanho e a presença de bandas, que são características de cada par, permitindo a detecção de aberrações numéricas e estruturais, equilibradas e desequilibradas, totais e parciais. - O exame está principalmente indicado para casos de abortamento habitual, idade materna avançada, anomalia congênita, alterações nos exames séricos maternos ou à ultra-sonografia, antecedentes de cromossomopatias, malformação fetal e atraso de crescimento intra-útero, entre outras situações.

Cariótipo, com banda G, sangue periférico

Orientações necessárias

- Exame realizado em sangue periférico. - Pode ser coletado de segunda a domingo, inclusive feriados, durante o horário de atendimento normal do Valdevino.

Método

- Análise dos cromossomos dos linfócitos após cultura de 72 horas com fitohemaglutinina e bloqueados na metáfase (Técnica de Moorhead modificada), em seguida corados para banda e pareados. São cariotipadas 10 metáfases e contados outras 10.

Valor de referência

- Células 46,XX para o sexo feminino ou 46,XY para o sexo masculino com distribuição característica das bandas.

Interpretação e comentários

- O cariótipo por banda G destina-se à identificação dos cromossomos e de suas diferentes regiões, tendo por base sua morfologia e tamanho e a presença de bandas, que são características de cada par, permitindo a detecção de aberrações numéricas e/ou estruturais, equilibradas e desequilibradas, totais e parciais. - O exame está principalmente indicado para o estudo de malformações, atraso de desenvolvimento sexual, atraso de desenvolvimento neuropsicomotor, retardo mental, infertilidade e abortamentos de repetição, entre outras situações.

Cariótipo, com banda G, vilo corial

Orientações necessárias

I - Material - Esse exame é realizado em vilo corial colhido no Valdevino ou enviado. - Caso a coleta seja feita no Valdevino, é necessário agendar a punção com antecedência. II - Critérios de realização - O exame é feito somente com solicitação médica. - O cariótipo precisa ser realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação. - Após a 14ª semana, o exame é efetuado somente com pedido médico de cariótipo nesse período. - A gestante tem de informar seu tipo sangüíneo, a data da última menstruação e a idade gestacional e/ou trazer a ultra-sonografia obstétrica. - Devem ainda ser apresentados os exames realizados na gestação em curso. - O Valdevino não faz a punção na vigência de sangramento. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável no dia do exame. III - Material enviado - A amostra deve conter de 10 a 50 mg de vilo corial refrigerado e ser entregue até 24 horas após a coleta, pois há risco de perda da viabilidade celular.

Método

- Análise dos cromossomos de células do trofoblasto bloqueados na metáfase, corados por bandas G (e outras bandas quando necessário,) e pareados; são cariotipadas 15 metáfases e contadas outras 10.

Valor de referência

- Células 46,XX para o sexo feminino ou 46,XY para o sexo masculino, com distribuição característica das bandas.

Interpretação e comentários

- O cariótipo de vilosidade coriônica destina-se à identificação dos cromossomos e de suas diferentes regiões, tendo por base sua morfologia e tamanho e a presença de bandas, que são características de cada par, permitindo a detecção de aberrações numéricas e/ou estruturais, equilibradas e desequilibradas, totais ou parciais. O exame está principalmente indicado em casos de idade materna avançada, filho anterior com anomalia cromossômica ou malformações, anomalias detectadas à ultra-sonografia, abortamento habitual, rearranjo cromossômico nos pais e alteração nos exames séricos maternos, entre outras situações.

Cariótipo, para Síndromes de Quebras Cromossômicas, sangue periférico

Orientações necessárias

- Exame realizado em sangue periférico. - Pode ser coletado de segunda a domingo, inclusive feriados, durante o horário de atendimento normal do Valdevino.

Método

- Análise dos cromossomos dos linfócitos após cultura de 72 horas, estimulados com fitohemaglutinina, com adição de agentes clastogênicos como: mostarda nitrogenada (HN2), mitomicina (MMC), diepoxibutano (DEB), bromodesoxiuridina (BrdU), fluorodesoxiuridina (FudR) etc. e bloqueados na metáfase. São analisadas 50 metáfases de cada cultura, de acordo com o agente clastogênico adicionado à cultura, considerando as quebras, falhas, minuto, duplo minuto, cromossomo em anel, cromossomo dicêntrico, translocação e figuras radiais. - Finalidade: diagnosticar citogeneticamente as síndromes de instabilidade cromossômica como: anemia de Fanconi e Síndrome de Bloom.

Valor de referência

- Células 46,XX para o sexo feminino ou 46,XY para o sexo masculino.

Interpretação e comentários

- Algumas doenças herdadas estão agrupadas como síndromes da instabilidade cromossômica, com destaque para a anemia de Fanconi (AF) e a síndrome de Bloom (SB). O exame de cariótipo para essas síndromes visa a detectar a presença de freqüência elevada de aberrações cromossômicas espontâneas, a exemplo de troca entre cromátides irmãs e hipersensibilidade a agentes clastogênicos que alteram a estrutura dos cromossomos (quebras, falhas, minuto, duplo minuto, cromossomo em anel, cromossomo dicêntrico, translocação e figuras radiais).

Carnitina, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Espectrometria de massa em tandem.

Valor de referência

CARNITINA TOTAL (micromoles/L): - 1 dia : 23 a 68 - 2 a 7 dias : 17 a 41 - 8 a 31 dias : 19 a 59 - 32 dias a 12 meses: 38 a 68 - 13 meses a 6 anos : 35 a 84 - 7 a 10 anos : 28 a 83 - 11 a 17 anos : 34 a 77 - acima de 18 anos : 34 a 78 CARNITINA LIVRE (micromoles/L): - 1 dia : 12 a 36 - 2 a 7 dias : 10 a 21 - 8 a 31 dias : 12 a 46 - 32 dias a 12 meses: 27 a 49 - 13 meses a 6 anos: 24 a 63 - 7 a 10 anos : 22 a 66 - 11 a 17 anos : 22 a 65 - acima de 18 anos : 25 a 54 ACILCARNITINA (micromoles/L): - 1 dia : 7 a 37 - 2 a 7 dias : 3 a 24 - 8 a 31 dias : 4 a 15 - 32 dias a 12 meses: 7 a 19 - 13 meses a 6 anos : 4 a 28 - 7 a 10 anos : 3 a 32 - 11 a 17 anos : 4 a 29 - acima de 18 anos : 5 a 30 RAZAO ACILCARNITINA / CARNITINA LIVRE: - 1 dia : 0,4 a 1,7 - 2 a 7 dias : 0,2 a 1,4 - 8 a 31 dias : 0,1 a 0,7 - 32 dias a 12 meses: 0,2 a 0,5 - 13 meses a 6 anos : 0,1 a 0,8 - 7 a 10 anos : 0,1 a 0,9 - 11 a 17 anos : 0,1 a 0,9 - acima de 18 anos : 0,1 a 0,8

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil para o diagnóstico de deficiência de carnitina, que se caracteriza clinicamente por fraqueza muscular progressiva, miopatia e miocardiopatia. A L-carnitina facilita o transporte de ácidos graxos da cadeia longa para o interior da mitocôndria, onde são progressivamente encurtados por meio da betaoxidação, produzindo unidades de dois carbonos, ligadas à coenzima A (acetil-CoA), que sofrerão metabolização final no ciclo de Krebs. Quando há comprometimento da betaoxidação mitocondrial, a carnitina ligada a ácidos graxos reflui da mitocôndria para o plasma e finalmente é excretada na urina. O comprometimento da betaoxidação dos ácidos graxos ocasiona progressiva redução dos estoques de carnitina, o que, por sua vez, prejudica ainda mais a produção energética celular. - A deficiência de carnitina pode ser causada por redução de sua absorção ou por perda urinária excessiva e por diversos erros do metabolismo, assim como por doenças e condições como cirrose hepática, síndrome de Fanconi, hemodiálise e uso continuado de ácido valpróico.

Caroteno, dosagem, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente não deve ingerir bebida alcoólica nas últimas 24 horas antes do teste.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

20 - 450 ng/mL

Interpretação e comentários

- Esse exame é utilizado para o diagnóstico de estados de hipercarotenemia por ingestão excessiva de caroteno. Crianças com a condição e, às vezes, adultos apresentam coloração amarelada da pele, embora a cor das escleróticas permaneça normal. Já níveis diminuídos podem ser encontrados em doenças que cursam com síndrome de má absorção.

Catecolaminas Livres, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- Para este exame, é necessário permanecer deitado em repouso por 30 minutos (deitado), imediatamente antes da coleta, a não ser que o médico assistente tenha solictado sem repouso. - Nas 4 horas antes da coleta: Não fumar, não ingerir chá, café e bebidas que contenham cafeína, como guaraná ou refrigerantes à base de cola. - No dia do exame não realizar atividade física extenuante. - O cliente deve suspender alguns medicamentos que causam um aumento da excreção ou diminuição do metabolismo das catecolaminas sete dias antes do exame, quando isso for possível, e após consulta ao médico assistente. As substâncias a evitar são as seguintes: -- inibidores da monoaminoxidase utilizados no tratamento da depressão e da doença de Parkinson: tranilcipromina (Parnate®), moclobemida (Aurorix®), selegilina (Niar®, Deprilan®, Eldepril® e Jumexil®) e sibutramina (Reductil®); -- vasodilatores que atuam com a inibição de canais de cálcio: verapamil (Dilacoron®) e nimodipina (Nimotop® e Noodipina®).

Método

- HPLC, Detecção eletroquimica.

Valor de referência

Adultos : Adrenalina: Deitado : inferior a 50 pg/mL Em pé : inferior a 95 pg/mL Noradrenalina: Deitado : 112 a 658 pg/mL Em pé : 217 a 1109 pg/mL Dopamina: Deitado : inferior a 10 pg/mL Em pé : inferior a 20 pg/mL Total Adrenalina + Noradrenalina: Deitado : 123 a 671 pg/mL Em pé : 242 a 1125 pg/mL Crianças - 3 a 15 anos : Adrenalina : Deitado : inferior ou igual a 464 pg/mL Em pé : Nao estabelecido Noradrenalina : Deitado : inferior ou igual a 1251 pg/mL Em pé : Nao estabelecido Dopamina : Deitado : inferior a 60 pg/mL Em pé : Nao estabelecido

Interpretação e comentários

- A principal indicação clínica desta determinação é o diagnóstico do feocromocitoma. Também está indicada no diagnóstico das disfunções autonômicas e no monitoramento de pacientes tratados de neuroblastoma, feocromocitoma e paraganglioneuroma. Na experiência com a análise de aproximadamente 500 pacientes, a Clínica Mayo obteve melhor valor preditivo para o diagnóstico de feocromocitoma com a determinação das catecolaminas urinárias. Para valores de adrenalina iguais ou superiores a 35 microgramas/24 horas e de noradrenalina iguais ou superiores a 170 microgramas/24 horas, a dosagem na urina atingiu sensibilidade de 97% e especificidade de 95%.

Catecolaminas, amostra isolada, urina

Orientações necessárias

- Para a realização do exame, é necessário estar há duas horas sem urinar. - O cliente não deve fazer uso de contraste radiológico durante as 48 horas antes do exame. - Para mulheres, o ideal é não estar menstruada. - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues até três horas após a coleta. - O cliente deve suspender alguns medicamentos que causam um aumento da excreção ou diminuição do metabolismo das catecolaminas sete dias antes do exame, quando isso for possível, e após consulta ao médico assistente. As substâncias a evitar são as seguintes: -- inibidores da monoaminoxidase utilizados no tratamento da depressão e da doença de Parkinson: tranilcipromina (Parnate®), moclobemida (Aurorix®), selegilina (Niar®, Deprilan®, Eldepril® e Jumexil®) e sibutramina (Reductil®); -- vasodilatores que atuam com a inibição de canais de cálcio: verapamil (Dilacoron®) e nimodipina (Nimotop® e Noodipina®).

Método

- HPLC com detecção amperométrica.

Valor de referência

ADRENALINA: Acima de 18 anos:...inferior a 44 microgramas/g de creatinina De 10 a 18 anos:.....inferior a 58 microgramas/g de creatinina De 4 a 10 anos:.......inferior a 93 microgramas/g de creatinina De 1 a 4 anos:.........inferior a 82 microgramas/g de creatinina Abaixo de 1 ano:.....inferior a 375 microgramas/g de creatinina NORADRENALINA: Acima de 18 anos:....inferior a 110 microgramas/g de creatinina De 10 a 18 anos:......inferior a 105 microgramas/g de creatinina De 4 a 10 anos:........inferior a 108 microgramas/g de creatinina De 1 a 4 anos:..........inferior a 290 microgramas/g de creatinina Abaixo de 1 ano:.......inferior a 310 microgramas/g de creatinina DOPAMINA: Acima de 18 anos:....inferior a 350 microgramas/g de creatinina De 10 a 18 anos:......inferior a 450 microgramas/g de creatinina De 4 a 10 anos:........inferior a 720 microgramas/g de creatinina De 1 a 4 anos:..........inferior a 1220 microgramas/g de creatinina Abaixo de 1 ano:.......inferior a 1290 crogramas/g de creatinina

Interpretação e comentários

- Esse exame tem utilidade no diagnóstico do feocromocitoma, neuroblastoma, ganglioneuroma, ganglioneuroblastoma e paraganglioma. A determinação pode ser utilizada para a monitorização de remoção completa do tumor ou de possível recidiva. A relação entre as concentrações normais de noradrenalina/ adrenalina oscila entre 4 e 5. Os tumores localizados na adrenal, quando pequenos, produzem quantidades equivalentes das aminas ou, então, mais adrenalina, fazendo com que a relação se mantenha ou se reduza. - Já tumores grandes que tenham destruído o córtex adrenal e tumores extramedulares, primários ou metastáticos, tendem a liberar mais noradrenalina, o que resulta em elevação considerável da relação.

Catecolaminas, após supressão com Clonidina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de catecolanimas (basal e após estímulo com clonidina). - A duração-padrão do teste é de 3 horas ou de acordo com a solicitação médica. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - É necessário trazer documento de identidade (RG). - É necessário estar acompanhado para a realização deste exame e clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - O cliente não deve usar laxantes na véspera do exame. - No dia do exame, o cliente não deve realizar atividade física. - O cliente deve suspender alguns medicamentos que causam um aumento da excreção ou diminuição do metabolismo das catecolaminas sete dias antes do exame, quando isso for possível, e após consulta ao médico assistente. As substâncias a evitar são as seguintes: -- inibidores da monoaminoxidase utilizados no tratamento da depressão e da doença de Parkinson: tranilcipromina (Parnate®), moclobemida (Aurorix®), selegilina (Niar®, Deprilan®, Eldepril® e Jumexil®) e sibutramina (Reductil®); -- vasodilatores que atuam com a inibição de canais de cálcio: verapamil (Dilacoron®) e nimodipina (Nimotop® e Noodipina®). - Nas 24 horas anteriores ao exame, é proibido fumar e tomar chá e café. - O cliente deve fazer o exame acompanhado, pois pode apresentar sonolência e hipotensão postural. III - Contra-indicações - O exame é contra-indicado para clientes com hipersensibilidade conhecida à clonidina, portadores de bradiarritmia grave por doença do nó sinusal, bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus e indivíduos com bradicardia com freqüência inferior a 50 batimentos por minuto.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

Para amostra Basal: - NOREPINEFRINA: a) Deitado: 70 - 750 pg/mL b) Em pé: 200 - 1700 pg/mL - EPINEFRINA a) Deitado: 0 - 110 pg/ mL b) Em pé: 0 - 140 pg/mL - DOPAMINA: < 30 pg/mL (Não se altera com a postura)

Interpretação e comentários

- Em hipertensos essenciais, a clonidina causa redução dos níveis de catecolaminas plasmáticas de pelo menos 40% do valor basal. No feocromocitoma, o efeito supressor da clonidina não é observado. - Há vários fatores que interferem no nível de catecolaminas: -- alguns causam diminuição, como bloqueadores dos canais de cálcio (uso crônico), inibidores da enzima conversora de angiotensina, agonistas alfa-2, bromocriptina e mandelato de metenamina; -- outros causam aumento, a exemplo de situações de estresse, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, hipoglicemias, cafeína, nicotina, teofilina, nitroglicerina, bloqueadores dos canais de cálcio (uso agudo), nitroprussiato de sódio, inibidores da MAO, bloqueadores de alfa-1 e labetalol. Além disso, processos que cursam com hiperatividade do sistema simpático adrenal elevam os teores de catecolaminas, mas a excreção geralmente não excede três vezes o limite superior da normalidade. -- A clonidina inibe a liberação de catecolaminas. No feocromocitoma, como a liberação de catecolaminas é autônoma, não ocorre supressão após a ingestão de clonidina. A determinação da pressão arterial e da freqüência cardíaca serve para atestar o efeito da medicação. Em tumores que produzem predominantemente ou exclusivamente epinefrina, os valores de norepinefrina se reduzem com a clonidina.

Catecolaminas, urina

Orientações necessárias

- Esse exame é realizado em urina colhida durante 24 horas. - O cliente precisa retirar, no Valdevino, os frascos com o conservante adequado e as instruções de coleta. - Para mulheres, o ideal é não estar menstruada. - O material deve ser entregue no Valdevino até 24 horas após o término da coleta. - O cliente deve suspender alguns medicamentos que causam um aumento da excreção ou diminuição do metabolismo das catecolaminas sete dias antes do exame, quando isso for possível, e após consulta ao médico assistente. As substâncias a evitar são as seguintes: -- inibidores da monoaminoxidase utilizados no tratamento da depressão e da doença de Parkinson: tranilcipromina (Parnate®), moclobemida (Aurorix®), selegilina (Niar®, Deprilan®, Eldepril® e Jumexil®) e sibutramina (Reductil®); -- vasodilatores que atuam com a inibição de canais de cálcio: verapamil (Dilacoron®) e nimodipina (Nimotop® e Noodipina®).

Método

- Cromatografia líquida de alta performance (HPCL), com detecção amperométrica.

Valor de referência

Até 1 ano: . NORADRENALINA: até 10 microg/24 h . ADRENALINA : até 2,5 microg/24 h . DOPAMINA : até 85 microg/24 h De 1 a 2 anos: . NORADRENALINA : até 20 microg/24 h . ADRENALINA : até 3,5 microg/24 h . DOPAMINA : até 140 microg/24 h De 3 a 4 anos: . NORADRENALINA : até 30 microg/24 h . ADRENALINA : até 6,5 microg/24 h . DOPAMINA : de 40 a 260 microg/24 h De 5 a 7 anos: . NORADRENALINA : de 8 a 45 microg/24 h . ADRENALINA : até 10 microg/24 h . DOPAMINA : de 65 a 400 microg/24 h De 8 a 10 anos: . NORADRENALINA : de 10 a 65 microg/24 h . ADRENALINA : até 14 microg/24 h . DOPAMINA : de 65 a 400 microg/24 h Acima de 10 anos: . NORADRENALINA : de 15 a 80 microg/24 h . ADRENALINA : até 20 microg/24 h . DOPAMINA : de 65 a 400 microg/24 h

Interpretação e comentários

- A dosagem de catecolaminas urinárias é útil no diagnóstico do feocromocitoma, neuroblastoma, ganglioneuroma, ganglioneuroblastoma e paraganglioma. A determinação pode ser utilizada para a monitorização de remoção completa do tumor ou de possível recidiva. A relação entre as concentrações normais de noradrenalina/adrenalina oscila entre 4 e 5. Os tumores localizados na adrenal, quando pequenos, produzem quantidades equivalentes das aminas ou, então, mais adrenalina, fazendo com que a relação se mantenha ou se reduza. Já tumores grandes que tenham destruído o córtex adrenal e tumores extramedulares, primários ou metastáticos, tendem a liberar mais noradrenalina, o que resulta em elevação considerável da relação.

Caxumba, Anticorpos IgG e IgM, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunoenzimático.

Valor de referência

- Valores para IgG e IgM: -- Não reagente: índice inferior a 1,0 -- Indeterminado: índice entre 1,0 a 2,0 -- Reagente: índice superior a 2,0

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil para o diagnóstico da caxumba. A infecção aguda se confirma com a detecção de anticorpos IgM e IgG. Somente a presença de anticorpos IgG traduz imunidade decorrente de infecção natural ou vacinação.

CD34, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Material - Esse exame pode ser realizado nos seguintes materiais, a critério médico: sangue periférico, aspirado de medula óssea, material de aférese e sangue de cordão umbilical. II - Coleta do Valdevino - As coletas de aspirado de medula óssea e sangue de cordão umbilical devem ser agendadas com antecedência. III - Material enviado - Qualquer tipo de material deve ser entregue até 24 horas após a coleta, de 2ª a 6ª feira até as 18 horas e aos sábados até as 12 horas. A amostra deve ser conservada e transportada a uma temperatura de 18-22ºC. Para tanto, recomenda-se colocá-la em isopor com gelo reciclável envolvido em papel toalha, tomando cuidado para que o material não fique em contato direto com o gelo.

Método

- Imunofluorescência direta e análise por citometria de fluxo.

Interpretação e comentários

- As células precursoras da medula óssea humana expressam CD34. No transplante de medula óssea, esse marcador tem sido utilizado para avaliar a quantidade de células progenitoras em amostras de medula ou em concentrado de células de sangue periférico obtido por aférese, que são, então, criopreservadas até o momento do transplante. O material pode ser proveniente do próprio paciente, nos casos de transplante autólogo, ou do doador, nos transplantes alogênicos. O bom resultado do transplante tem correlação com a quantidade de células CD34 positivas infundidas.

CD4/CD8, lavado bronquioalveolar

Orientações necessárias

I - Material colhido no Valdevino - A coleta é feita por meio de exame de broncoscopia, que deve ser agendada com antecedência. II - Material enviado - A amostra deve ter um volume mínimo de 60 mL (com a adição de meio protéico, se possível) e deve ser mantida refrigerada (4-10 ºC) e transportada em uma caixa de isopor com gelo reciclável.

Método

- Estudo citológico após coloração pela técnica Leishman e estudo diferencial dos linfócitos CD4/CD8 através da imunofluorescência direta.

Valor de referência

Valor de referência para subpopulação de linfócitos: Antígeno de diferenciação especificidade não fumantes (1) fumantes (2) CD 3 pan T 75% (63- 88) 75% CD 4 T auxiliadoras 53% (36- 70) 44% CD 8 T supressoras 28% (15- 40) 67% CD19 pan B 5% (0- 12) 0,8% CD56 natural killer 7% (1- 14) - (1) Eur. Respir J. 2:561-585, 1989 (2) Chest 90:39-44, 1986

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no diagnóstico diferencial entre sarcoidose e pneumonite de hipersensibilidade Na sarcoidose, a relação de linfócitos CD4/CD8 no líquido broncoalveolar está aumentada (>3.5) e, na pneumonite de hipersensibilidade, está diminuída (<1.0). O teste também contribui para a avaliação de imunossuprimidos.

CD56/16, Imunofenotipagem, sangue total

Orientações necessárias

- Caso o cliente realize este exame mais de uma vez, recomendamos que a coleta seja realizada sempre no mesmo horário, independente se manhã ou tarde, devido ao efeito circadiano.

Método

- Imunofluorescência direta e análise por Citometria de Fluxo.

Valor de referência

- Sangue periférico: adultos (CD3-/CD56+16)**: 6-29%. ** Clin Immunol Immunopathol 60(2):190-208,1991.

Interpretação e comentários

- As células natural killer (NK) são definidas funcionalmente pela capacidade citotóxica espontânea in vitro contra células tumorais e infectadas. Essa atividade não depende de pré-imunização e do reconhecimento de antígeno de histocompatibilidade. Os anticorpos monoclonais CD16 e CD56 são marcadores dos linfócitos NK. Dessa forma, alterações quantitativas e qualitativas das células NK, a exemplo de diminuição da função citotóxica, podem estar presentes na imunodeficiência combinada grave, como a deficiência de linfócitos T e B esporádica ou autossômica recessiva, ligada ao cromossomo X. Convém adicionar que, durante os três primeiros meses após um transplante de medula óssea, freqüentemente ocorre um aumento significativo das células NK, assim como elevação de uma subpopulação de células NK que expressam CD8 de baixa densidade. Já no caso de número aumentado de células CD3+CD56+ no sangue periférico (>1.800/mm3) em associação com neutropenia grave, deve-se considerar o diagnóstico de leucemia de linfócitos granulares (T-LGL).

Centrômeros, fluorescência para, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Realizado em material de medula óssea ou em sangue periférico.

Método

- Hibridação "in situ" por fluorescência. - Trata-se de reação onde se usa sonda molecular (sequencia de DNA) marcada com fluorocromo que vai se ligaar ao DNA alvo complementar. - São analisadas 300 interfases por 2 ou mais observadores para cada "square" da lâmina..

Valor de referência

Valor de Referência: Controle normal: presença de 2 sinais para cada cromossomo (centrômero)

Interpretação e comentários

- FISH é um método citogenético-molecular no qual se utiliza de uma seqüência de DNA marcada (sonda) complementar ao DNA alvo que se pretende estudar. Com esta metodologia, utilizando-se sondas multicentroméricas, pode-se analisar numericamente e de forma simultânea todos os cromossomos. Essa sonda permite a identificação e enumeração dos cromossomos, tanto em metáfases como em intérfases, assim como a identificação da origem de cromossomos marcadores.

Ceratoscopia Computadorizada da Córnea, Olho, direito

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame não são instilados colírios. II - Preparo - É necessário evitar o uso de colírios ou pomadas oftalmológicas nos 30 minutos que precedem o exame. - O cliente deve perguntar ao seu médico assistente se precisará suspender o uso de lentes de contato e por quanto tempo.

Interpretação e comentários

- Esse exame tem, como principal indicação, a avaliação da curvatura da córnea, que funciona como uma lente de 60 dioptrias. Se existe uma curvatura anômala, a luz é refratada com irregularidade e a imagem que se forma na retina é borrada, o que se traduz como baixa acuidade visual. - Existem doenças corneanas congênitas e hereditárias que podem alterar a curvatura da córnea, causando diminuição da acuidade visual, como ocorre mais freqüentemente em casos de distrofias, degenerações e doenças ectásicas evolutivas (ceratocone e degeneração pelúcida). - A topografia corneana contribui para a avaliação pré-operatória de cirurgias de catarata, transplante de córnea, cirurgias de miopia, hipermetropia, astigmatismo e pterígio, entre outras. Em caso de doenças evolutivas da córnea, em que há aumento gradativo da sua curvatura, com distorção progressiva, o exame é indicado seriadamente para permitir graduar sua evolução. - Para a utilização de lentes de contato, também é importante monitorizar a curvatura da córnea antes, durante e depois do uso. Qualquer tipo de lente, gelatinosa ou rígida, é capaz de ocasionar distorção corneana. Ocorre que, se o tempo de suspensão não for respeitado, o mapa topográfico pode não corresponder à realidade, influenciando no resultado da refração e de uma eventual cirurgia. Na prática, para usuários de lentes rígidas, o tempo normal de suspensão para a realização da topografia corneana é de pelo menos sete dias. Para usuários de lentes gelatinosas, o tempo normal de suspensão é de três dias. Contudo, mesmo com o tempo de suspensão respeitado, há casos de pessoas que podem necessitar de repetição da topografia se ainda persistirem alterações compatíveis com a deformidade induzida por lentes de contato.

Ceratoscopia Computadorizada da Córnea, Olho, esquerdo

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame não são instilados colírios. II - Preparo - É necessário evitar o uso de colírios ou pomadas oftalmológicas nos 30 minutos que precedem o exame. - O cliente deve perguntar ao seu médico assistente se precisará suspender o uso de lentes de contato e por quanto tempo.

Interpretação e comentários

- Esse exame tem, como principal indicação, a avaliação da curvatura da córnea, que funciona como uma lente de 60 dioptrias. Se existe uma curvatura anômala, a luz é refratada com irregularidade e a imagem que se forma na retina é borrada, o que se traduz como baixa acuidade visual. - Existem doenças corneanas congênitas e hereditárias que podem alterar a curvatura da córnea, causando diminuição da acuidade visual, como ocorre mais freqüentemente em casos de distrofias, degenerações e doenças ectásicas evolutivas (ceratocone e degeneração pelúcida). - A topografia corneana contribui para a avaliação pré-operatória de cirurgias de catarata, transplante de córnea, cirurgias de miopia, hipermetropia, astigmatismo e pterígio, entre outras. Em caso de doenças evolutivas da córnea, em que há aumento gradativo da sua curvatura, com distorção progressiva, o exame é indicado seriadamente para permitir graduar sua evolução. - Para a utilização de lentes de contato, também é importante monitorizar a curvatura da córnea antes, durante e depois do uso. Qualquer tipo de lente, gelatinosa ou rígida, é capaz de ocasionar distorção corneana. Ocorre que, se o tempo de suspensão não for respeitado, o mapa topográfico pode não corresponder à realidade, influenciando no resultado da refração e de uma eventual cirurgia. Na prática, para usuários de lentes rígidas, o tempo normal de suspensão para a realização da topografia corneana é de pelo menos sete dias. Para usuários de lentes gelatinosas, o tempo normal de suspensão é de três dias. Contudo, mesmo com o tempo de suspensão respeitado, há casos de pessoas que podem necessitar de repetição da topografia se ainda persistirem alterações compatíveis com a deformidade induzida por lentes de contato.

Ceratoscopia Computadorizada da Córnea, Olhos, ambos

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame não são instilados colírios. II - Preparo - É necessário evitar o uso de colírios ou pomadas oftalmológicas nos 30 minutos que precedem o exame. - O cliente deve perguntar ao seu médico assistente se precisará suspender o uso de lentes de contato e por quanto tempo.

Interpretação e comentários

- Esse exame tem, como principal indicação, a avaliação da curvatura da córnea, que funciona como uma lente de 60 dioptrias. Se existe uma curvatura anômala, a luz é refratada com irregularidade e a imagem que se forma na retina é borrada, o que se traduz como baixa acuidade visual. - Existem doenças corneanas congênitas e hereditárias que podem alterar a curvatura da córnea, causando diminuição da acuidade visual, como ocorre mais freqüentemente em casos de distrofias, degenerações e doenças ectásicas evolutivas (ceratocone e degeneração pelúcida). - A topografia corneana contribui para a avaliação pré-operatória de cirurgias de catarata, transplante de córnea, cirurgias de miopia, hipermetropia, astigmatismo e pterígio, entre outras. Em caso de doenças evolutivas da córnea, em que há aumento gradativo da sua curvatura, com distorção progressiva, o exame é indicado seriadamente para permitir graduar sua evolução. - Para a utilização de lentes de contato, também é importante monitorizar a curvatura da córnea antes, durante e depois do uso. Qualquer tipo de lente, gelatinosa ou rígida, é capaz de ocasionar distorção corneana. Ocorre que, se o tempo de suspensão não for respeitado, o mapa topográfico pode não corresponder à realidade, influenciando no resultado da refração e de uma eventual cirurgia. Na prática, para usuários de lentes rígidas, o tempo normal de suspensão para a realização da topografia corneana é de pelo menos sete dias. Para usuários de lentes gelatinosas, o tempo normal de suspensão é de três dias. Contudo, mesmo com o tempo de suspensão respeitado, há casos de pessoas que podem necessitar de repetição da topografia se ainda persistirem alterações compatíveis com a deformidade induzida por lentes de contato.

Ceratoscopia Computadorizada da Córnea, por ORBSCAN, Olho, direito

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame não são instilados colírios. II - Preparo - É necessário evitar o uso de colírios ou pomadas oftalmológicas nos 30 minutos que precedem o exame. - O cliente deve perguntar ao médico solicitante se precisará suspender o uso de lentes de contato e por quanto tempo.

Interpretação e comentários

- Existem doenças corneanas congênitas e hereditárias que podem alterar a superfície e a curvatura da córnea, causando diminuição da acuidade visual, mais freqüentemente nos casos de distrofias, degenerações e doenças ectásicas evolutivas da córnea (ceratocone e degeneração pelúcida). - O aparelho também avalia a face anterior e posterior da córnea em comparação com as esferas de calibração, fornecendo um mapa de elevação, em milímetros. As áreas que apresentam cores quentes, nesse mapa, dizem respeito a uma elevação da córnea estudada em relação a uma esfera-padrão, enquanto as de cores frias denotam uma depressão da córnea em relação a uma esfera-padrão. Esse recurso auxilia o diagnóstico de alterações anatômicas, como nas doenças corneanas ectásicas, que geram altos astigmatismos com baixa acuidade visual. Aliás, em tais casos, a diferença apresentada em milímetros determina o índice de Rousch, que é uma padronização para diagnosticar essas doenças. - Além disso, o equipamento permite a análise da espessura da córnea em vários pontos, baseando-se em paquimetria óptica e, portanto, dependendo da transparência da região. Esse mapa paquimétrico é apresentado em todas as áreas da córnea, o que torna possível a identificação de seu ponto mais fino. Convém salientar que a espessura normal da córnea é de cerca de 500 micra, com variação de 480 a 550 micra. - Na prática, a topografia corneana por Orbscan é indicada para avaliar a curvatura da córnea no pré-operatório de cirurgia de catarata, transplante de córnea, cirurgias de miopia, hipermetropia, astigmatismo e pterígio, entre outras. Em caso de doenças evolutivas da córnea, em que há gradativo aumento de sua curvatura, com progressiva distorção, o exame pode ser feito seriadamente para fornecer uma escala de graduação da evolução. - Como mapeia a espessura da córnea em diferentes pontos, o Orbscan também prediz a possibilidade de cirurgia refrativa, de nova operação em caso de inadequado resultado refracional ou, ainda, em complicações relacionadas com cirurgias, traumatismos corneanos, úlceras de córnea e outros processos cicatriciais da córnea que alterem sua espessura. - O exame de Orbscan igualmente fornece dados de diâmetro da pupila, distância branco-a-branco (diâmetro corneano) e profundidade da câmara anterior, que são importantes para cirurgias refrativas (miopia e hipermetropia). - Para a utilização de lentes de contato, também é importante monitorizar a curvatura da córnea antes, durante e depois do uso. Qualquer tipo de lente, gelatinosa ou rígida, é capaz de ocasionar distorção corneana. Ocorre que, se o tempo de suspensão não for respeitado, o mapa topográfico pode não corresponder à realidade, influenciando no resultado da refração e de uma eventual cirurgia. Na prática, para usuários de lentes rígidas, o tempo normal de suspensão para a realização da topografia corneana é de pelo menos sete dias. Para usuários de lentes gelatinosas, o tempo normal de suspensão é de três dias. - Convém ponderar que o Orbscan está sujeito a erros de interpretação, caso haja redução da transparência em algum ponto da córnea ou em casos de curvaturas irregulares ou muito altas.

Ceratoscopia Computadorizada da Córnea, por ORBSCAN, Olho, esquerdo

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame não são instilados colírios. II - Preparo - É necessário evitar o uso de colírios ou pomadas oftalmológicas nos 30 minutos que precedem o exame. - O cliente deve perguntar ao médico solicitante se precisará suspender o uso de lentes de contato e por quanto tempo.

Interpretação e comentários

- Existem doenças corneanas congênitas e hereditárias que podem alterar a superfície e a curvatura da córnea, causando diminuição da acuidade visual, mais freqüentemente nos casos de distrofias, degenerações e doenças ectásicas evolutivas da córnea (ceratocone e degeneração pelúcida). - O aparelho também avalia a face anterior e posterior da córnea em comparação com as esferas de calibração, fornecendo um mapa de elevação, em milímetros. As áreas que apresentam cores quentes, nesse mapa, dizem respeito a uma elevação da córnea estudada em relação a uma esfera-padrão, enquanto as de cores frias denotam uma depressão da córnea em relação a uma esfera-padrão. Esse recurso auxilia o diagnóstico de alterações anatômicas, como nas doenças corneanas ectásicas, que geram altos astigmatismos com baixa acuidade visual. Aliás, em tais casos, a diferença apresentada em milímetros determina o índice de Rousch, que é uma padronização para diagnosticar essas doenças. - Além disso, o equipamento permite a análise da espessura da córnea em vários pontos, baseando-se em paquimetria óptica e, portanto, dependendo da transparência da região. Esse mapa paquimétrico é apresentado em todas as áreas da córnea, o que torna possível a identificação de seu ponto mais fino. Convém salientar que a espessura normal da córnea é de cerca de 500 micra, com variação de 480 a 550 micra. - Na prática, a topografia corneana por Orbscan é indicada para avaliar a curvatura da córnea no pré-operatório de cirurgia de catarata, transplante de córnea, cirurgias de miopia, hipermetropia, astigmatismo e pterígio, entre outras. Em caso de doenças evolutivas da córnea, em que há gradativo aumento de sua curvatura, com progressiva distorção, o exame pode ser feito seriadamente para fornecer uma escala de graduação da evolução. - Como mapeia a espessura da córnea em diferentes pontos, o Orbscan também prediz a possibilidade de cirurgia refrativa, de nova operação em caso de inadequado resultado refracional ou, ainda, em complicações relacionadas com cirurgias, traumatismos corneanos, úlceras de córnea e outros processos cicatriciais da córnea que alterem sua espessura. - O exame de Orbscan igualmente fornece dados de diâmetro da pupila, distância branco-a-branco (diâmetro corneano) e profundidade da câmara anterior, que são importantes para cirurgias refrativas (miopia e hipermetropia). - Para a utilização de lentes de contato, também é importante monitorizar a curvatura da córnea antes, durante e depois do uso. Qualquer tipo de lente, gelatinosa ou rígida, é capaz de ocasionar distorção corneana. Ocorre que, se o tempo de suspensão não for respeitado, o mapa topográfico pode não corresponder à realidade, influenciando no resultado da refração e de uma eventual cirurgia. Na prática, para usuários de lentes rígidas, o tempo normal de suspensão para a realização da topografia corneana é de pelo menos sete dias. Para usuários de lentes gelatinosas, o tempo normal de suspensão é de três dias. - Convém ponderar que o Orbscan está sujeito a erros de interpretação, caso haja redução da transparência em algum ponto da córnea ou em casos de curvaturas irregulares ou muito altas.

Ceratoscopia Computadorizada da Córnea, por ORBSCAN, Olhos, ambos

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame não são instilados colírios. II - Preparo - É necessário evitar o uso de colírios ou pomadas oftalmológicas nos 30 minutos que precedem o exame. - O cliente deve perguntar ao médico solicitante se precisará suspender o uso de lentes de contato e por quanto tempo.

Interpretação e comentários

- Existem doenças corneanas congênitas e hereditárias que podem alterar a superfície e a curvatura da córnea, causando diminuição da acuidade visual, mais freqüentemente nos casos de distrofias, degenerações e doenças ectásicas evolutivas da córnea (ceratocone e degeneração pelúcida). - O aparelho também avalia a face anterior e posterior da córnea em comparação com as esferas de calibração, fornecendo um mapa de elevação, em milímetros. As áreas que apresentam cores quentes, nesse mapa, dizem respeito a uma elevação da córnea estudada em relação a uma esfera-padrão, enquanto as de cores frias denotam uma depressão da córnea em relação a uma esfera-padrão. Esse recurso auxilia o diagnóstico de alterações anatômicas, como nas doenças corneanas ectásicas, que geram altos astigmatismos com baixa acuidade visual. Aliás, em tais casos, a diferença apresentada em milímetros determina o índice de Rousch, que é uma padronização para diagnosticar essas doenças. - Além disso, o equipamento permite a análise da espessura da córnea em vários pontos, baseando-se em paquimetria óptica e, portanto, dependendo da transparência da região. Esse mapa paquimétrico é apresentado em todas as áreas da córnea, o que torna possível a identificação de seu ponto mais fino. Convém salientar que a espessura normal da córnea é de cerca de 500 micra, com variação de 480 a 550 micra. - Na prática, a topografia corneana por Orbscan é indicada para avaliar a curvatura da córnea no pré-operatório de cirurgia de catarata, transplante de córnea, cirurgias de miopia, hipermetropia, astigmatismo e pterígio, entre outras. Em caso de doenças evolutivas da córnea, em que há gradativo aumento de sua curvatura, com progressiva distorção, o exame pode ser feito seriadamente para fornecer uma escala de graduação da evolução. - Como mapeia a espessura da córnea em diferentes pontos, o Orbscan também prediz a possibilidade de cirurgia refrativa, de nova operação em caso de inadequado resultado refracional ou, ainda, em complicações relacionadas com cirurgias, traumatismos corneanos, úlceras de córnea e outros processos cicatriciais da córnea que alterem sua espessura. - O exame de Orbscan igualmente fornece dados de diâmetro da pupila, distância branco-a-branco (diâmetro corneano) e profundidade da câmara anterior, que são importantes para cirurgias refrativas (miopia e hipermetropia). - Para a utilização de lentes de contato, também é importante monitorizar a curvatura da córnea antes, durante e depois do uso. Qualquer tipo de lente, gelatinosa ou rígida, é capaz de ocasionar distorção corneana. Ocorre que, se o tempo de suspensão não for respeitado, o mapa topográfico pode não corresponder à realidade, influenciando no resultado da refração e de uma eventual cirurgia. Na prática, para usuários de lentes rígidas, o tempo normal de suspensão para a realização da topografia corneana é de pelo menos sete dias. Para usuários de lentes gelatinosas, o tempo normal de suspensão é de três dias. - Convém ponderar que o Orbscan está sujeito a erros de interpretação, caso haja redução da transparência em algum ponto da córnea ou em casos de curvaturas irregulares ou muito altas.

Ceruloplasmina, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunonefelométrico.

Valor de referência

- De 22 - 58 mg/dL. OBS: os intervalos de referência podem variar na dependência da etnia do indivíduo testado.

Interpretação e comentários

- A ceruloplasmina é uma proteína de fase aguda, podendo apresentar níveis elevados em tumores, inflamações agudas e crônicas (artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico, necrose tubular e infarto do miocárdio, por exemplo), cirurgias, hepatites e doença de Hodgkin. Por outro lado, cerca de 95% do cobre plasmático está ligado à ceruloplasmina, que é a principal proteína carregadora desse metal. - Esta dosagem contribui para o diagnóstico da doença de Wilson, que é geneticamente determinada, de herança autossômica recessiva, e caracterizada por comprometimento hepático (cirrose), neurológico (lesão dos núcleos da base) e renal (tubulopatia) devido à deposição excessiva de cobre. Os sintomas hepáticos podem já estar presentes na primeira década de vida, enquanto as manifestações neurológicas têm início geralmente após os 10 anos de idade. Do ponto de vista bioquímico, a doença caracteriza-se por acúmulo de cobre no fígado, nível plasmático de cobre baixo, inferior a 70 ng/dL, e níveis plasmáticos de ceruloplasmina também diminuídos, menores que 20 mg/dL. Convém ressaltar que essa proteína é normal em 5% dos portadores da doença de Wilson.

Chlamydia trachomatis, Anticorpo IgG, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunofluorescência Indireta para anticorpos IgG.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil no diagnóstico das infecções causadas pela Chlamydia trachomatis. Um aumento de quatro vezes nos títulos de IgG entre duas amostras colhidas com intervalo de 14 dias é sugestivo de infecção aguda ou reinfecção. Da mesma forma, um título igual ou superior a 1/160 sugere infecção recente. Devido a limitações técnicas no teste para IgM, o diagnóstico sorológico depende da variação nos títulos de anticorpos da classe IgG em duas amostras pareadas. Para esse fim, o material é estocado por um mês.

Chlamydia trachomatis, Detecção do DNA por PCR, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável no dia do teste. II - Coleta feminina - A análise pode ser feita em raspado de colo uterino, urina de primeiro jato ou raspado uretral, conforme solicitação médica. - Quando se tratar de cliente virgem ou gestante, o exame só é realizado mediante apresentação do pedido médico. - Para a coleta em raspado de colo uterino de cliente virgem, o exame deve ser agendado antecipadamente, após autorização do médico solicitante. III - Coleta masculina - A análise pode ser feita em urina de primeiro jato ou raspado uretral. - As coletas de material genital masculino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente nas Unidades Ibirapuera (até às 18 horas) e Paraíso (até às 21 horas). Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso. IV - Preparo - Quando o material colhido for urina, o cliente deve ficar duas horas sem urinar antes de fazer o exame.

Método

- Detecção do DNA de Chlamydia trachomatis por método de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) utilizando-se kit comercial fabricado pela Roche Diagnostic Systems.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O teste é útil para o diagnóstico de uretrite ou cervicite por clamídia. Para as suspeitas de uretrite, recomenda-se a coleta de urina de primeiro jato e, para os casos de suspeita de infecção genital indica-se a coleta de raspado de colo de útero. A reação de PCR é similar à reação de LCR, com a vantagem adicional de utilizar um controle interno, eliminando o risco de resultados falso-negativos. O método é muito superior às técnicas anteriormente empregadas para detectar a clamídia, como a imunofluorescência direta e a cultura. Além disso, tem a vantagem de poder ser executado no primeiro jato de urina, em lugar do raspado uretral, para os casos suspeitos de uretrite por clamídia. A PCR, porém, não pode ser utilizada para a pesquisa do agente na conjuntiva, no reto, no esperma e na parede vaginal, que permanecem sendo analisados pelos métodos tradicionais.

Chlamydia trachomatis, exame direto para, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame se destina à pesquisa direta de C. trachomatis em material de raspado de mucosas. II - Materiais - A análise pode ser realizada nos seguintes materiais: -- raspado conjuntival: caso realizado em ambos os olhos, há necessidade de se fazer dois exames individuais, pois cada coleta só pode ser realizada em um olho. Esta coleta é realizada apenas na Unidade Ibirapuera. -- raspado de parede vaginal: realizado somente em mulheres submetidas a histerectomia total; -- raspado uretral ou, eventualmente, raspado de úlcera genital em clientes do sexo masculino. - Observação: as coletas de material genital masculino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente nas Unidades Ibirapuera (até às 18 horas) e Paraíso (até às 21 horas). Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso. Atenção: - O exame não pode ser feito em secreções ou em outros materiais não especificados acima. - O Valdevino não realiza esta análise em materiais enviados. II - Preparo - O cliente não pode fazer uso de medicação tópica (local) 24 horas antes do exame.

Método

- Imunofluorescência direta.

Valor de referência

- Ausência de corpúsculos elementares.

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil no diagnóstico das conjuntivites e vulvovaginites causadas por Chlamydia trachomatis. Existem vários métodos para a detecção direta da C. trachomatis, porém o Valdevino tem reservado a imunofluorescência direta para as situações em que a técnica de PCR não é indicada e aprovada.

Chlamydia trachomatis, Isolamento, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Materiais - O exame pode ser realizado em esperma, secreção prostática, secreção de bubão inguinal e raspado anal, de úlcera ou de lesão genital. - As coletas de material genital masculino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente na Unidade Paraíso até às 21 horas. Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso. II - Preparo - Nos 20 dias que antecedem a coleta, o cliente não pode fazer uso de tetraciclina ou eritromicina.

Método

- Isolamento em cultura de células McCoy (pela técnica de shell vial), tratadas com iodo desoxiuridina e demonstração de corpúsculos intracelulares por imunofluorescência indireta.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O teste é útil no diagnóstico das infecções ocasionadas por clamídia. Três espécies podem infectar o homem: a Chlamydia pneumoniae (TWAR), causadora de pneumonia atípica; a Chlamydia psittaci, que é própria de pássaros e causa pneumonia intersticial no homem; e a Chlamydia trachomatis, que é própria do ser humano e tem vários tipos sorológicos, como os do grupo I, que produzem o tracoma, os do grupo II, que provocam conjuntivite, uretrites, cervicites, salpingites e proctites, e os do grupo III, que são responsáveis pelo linfogranuloma venéreo. De forma geral, dá-se preferência para o teste de PCR em urina de primeiro jato quando há suspeita de uretrites ou vaginites, porém há situações em que a PCR não se encontra padronizada para a detecção - particularmente em se tratando de determinados fluidos biológicos - e, por essa razão, emprega-se o isolamento em culturas celulares.

Chlamydophila pneumoniae, Anticorpos IgG e IgM, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunofluorescência Indireta para anticorpos IgG e IgM.

Valor de referência

- IgG: Inferior a 1/80. - IgM: Não reagente.

Interpretação e comentários

- Esse exame auxilia o diagnóstico das infecções por C. pneumoniae. No teste, que utiliza antígenos desse microrganismo, a presença de anticorpos IgG e IgM é indicativa de infecção primária. Já a detecção isolada de anticorpos da classe IgG costuma significar doença pregressa. Apesar disso, um aumento de pelo menos duas vezes nos títulos de anticorpos IgG, obtidos em duas amostras colhidas com intervalo de 2 a 3 semanas, pode fornecer evidência de infecção ativa.

Chumbo, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Espectrofotometria de Absorção Atômica, com forno de grafite e correção de fundo pelo sistema Zeeman.

Valor de referência

Até 15 anos: inferior a 10 µg/dL Acima de 15 anos: inferior a 20 µg/dL Exposição Ocupacional: até 40 µg/dL Limite de Tolerância Biológica: 60 µg/dL

Interpretação e comentários

- Este exame serve para a monitorização biológica de indivíduos expostos ao chumbo e para o diagnóstico de intoxicação acidental por esse elemento, que possui efeito acumulativo e é amplamente distribuído no meio ambiente. Assim, a exposição a ele pode ocorrer por razões profissionais ou por outros motivos, conforme segue: -- ocupacional: fábrica de acumuladores, refinarias, gráficas, fundições, construção naval, caldeiras, tintas e pigmentos; -- doméstica: água, medicamentos e bebidas. - As crianças são particularmente sensíveis à intoxicação por chumbo, uma vez que, proporcionalmente, absorvem e incorporam mais o elemento e o excretam menos do que os adultos. - A dosagem de chumbo em sangue é o melhor indicador biológico de exposição. Como o elemento se liga aos eritrócitos, dosagens em soro e plasma não são úteis. Já a quantificação em urina não se correlaciona tão bem com o conteúdo corpóreo total quanto a dosagem no sangue, não sendo, portanto, o material de escolha.

Chumbo, urina

Orientações necessárias

I - Material - Esse exame é realizado em amostra de urina isolada. - No caso de avaliação ocupacional, o cliente deve colher uma amostra de urina pré-jornada de trabalho e outra pós-jornada (cada qual com 75 mL), obtidas após dois dias seguidos de exposição, no mínimo. - Para mulheres, o ideal é não estar menstruada. II - Prazo para a entrega do material - O material deve ser mantido sob refrigeração e entregue no Valdevino até sete dias após o término da coleta.

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica

Valor de referência

Valor de referência: até 50 microgramas/ g de creatinina Indice Biológico Máximo Permitido (IBMP): 100 microgramas/ g de creatinina

Interpretação e comentários

- O chumbo orgânico pode causar intoxicação em indivíduos expostos ao contato com gasolina e, o chumbo inorgânico é capaz de provocar intoxicação em pessoas expostas ao contato com tintas e baterias. - É possível usar a dosagem de chumbo na urina como um indicador da exposição tanto ao chumbo orgânico quanto ao inorgânico.

Cianeto, sangue total

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Colorimétrico.

Valor de referência

- Inferior a 0,2 µg/mL Obs.: Níveis tóxicos: > 20 µg/mL Níveis letais: > 50 µg/mL

Interpretação e comentários

- O cianeto é uma substância tóxica que bloqueia a respiração celular. O teste é útil na monitorização de possível exposição a cianetos e durante a terapêutica com nitroprussiato nas crises hipertensivas.

Ciclosporina, sangue total

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- Esse exame requer um jejum mínimo de quatro horas. - Para a realização deste teste, o cliente precisa manter, obrigatoriamente, o horário usual de tomar o medicamento e fazer a coleta da amostra até uma hora antes desse momento habitual ou, então, de acordo com o pedido médico. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo menos 12 horas após ele ter sido tomado. - Em suspeitas de intoxicação, o exame pode ser feito a qualquer momento. Nesta situação, informar o horário da última dose ingerida.

Método

- Imunoensaio.

Valor de referência

- Intervalos terapêuticos sugeridos para pacientes submetidos a transplante renal: de 100 a 300 ng/mL (manutenção).

Interpretação e comentários

- A ciclosporina é uma droga imunossupressora utilizada principalmente em transplantados. Sua dosagem tem utilidade para o acompanhamento desses indivíduos, no sentido de determinar a dose adequada, reduzindo a possibilidade de nefrotoxicidade pela droga. O nível terapêutico ideal varia em relação ao tempo pós-transplante, sendo mais elevado nas primeiras semanas, mas depende também da evolução clínica do paciente. - A determinação deve ser realizada em sangue, pois nesse material o valor é mais estável.

Cintilografia cerebral, com cloreto de Tálio-201

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, administra-se o radioindicador por via endovenosa e as imagens são obtidas em seguida. - O tempo de permanência no Valdevino é de cerca de uma hora e meia, sendo necessário que o cliente permaneça imóvel no aparelho cerca de 30 minutos. Por esse motivo, recomenda-se que crianças menores de 5 anos de idade ou que não consigam colaborar realizem o exame sob anestesia. - No caso de não haver colaboração do cliente, os exames agendados sem anestesia devem ser remarcados com anestesia. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - O agendamento é realizado mediante o pagamento prévio do valor referente à dose do material radioativo, que o Valdevino encomenda especificamente para o cliente. - O prazo máximo para desmarcar o exame sem perda do valor da dose é de 48 horas antes do dia agendado. Se o cancelamento for feito num prazo inferior a esse, uma nova dose será cobrada na remarcação da cintilografia.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- O tálio-201 é um análogo do potássio que se transfere para o meio intracelular pela bomba Na-K-ATPase. É assim que se concentra esse radioindicador nas células do miocárdio durante o estudo de perfusão ou em tumores nos quais o crescimento da população celular esteja relacionado com o aumento da atividade dessa bomba. - Um estudo cerebral normal não deve mostrar nenhuma concentração de tálio-201 no sistema nervoso central após sua administração por via endovenosa. Alguns tumores concentram o radioindicador, sendo, portanto, esta a finalidade do exame. Esta cintilografia também é uma ferramenta importante na distinção entre recidiva de tumor cerebral e de zonas de radionecrose (após radioterapia) ou lesões não-malignas. Além do tálio-201, pode-se usar o composto metoxiisobutilisonitrila (MIBI-Tc99m) com as mesmas finalidades e com os mesmos resultados. Na análise das imagens, a única diferença significativa é a captação do MIBI-Tc99m pelos plexos coróides.

Cintilografia da Tiróide, com Tecnécio - 99m

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, administra-se o radioindicador por via endovenosa e as imagens são obtidas após um intervalo. O tempo de permanência no Valdevino é de cerca de uma hora. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - O cliente recebe o radioindicador usado no exame por via intravenosa. - Devem ser apresentados exames anteriores e ultra-sonografias de pescoço dos últimos três meses, se houver. - Ao agendar o exame, o cliente precisa informar os nomes de medicações e de anti-sépticos usados nos últimos 30 dias, para que sejam verificados os prazos de suspensão. Se o medicamento for estrangeiro ou fórmula, é necessário fornecer os nomes dos componentes. Entretanto, a interrupção de qualquer medicamento deve ter ordem expressa do médico assistente. - É necessário aguardar 30 dias para marcar a cintilografia caso tenha realizado exames ou procedimentos com contraste iodado ou substâncias iodadas, como urografia excretora, tomografia computadorizada com contraste iodado, colposcopia, cateterismo cardíaco, angiografia de olhos com indocianina verde, etc. e punção de nódulo de tiróide guiada ou não por ultra-som.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- O tecnécio-99m é um elemento radioativo que se comporta de maneira análoga ao iodo, sendo incorporado pelo transportador de sódio e iodo (Na-I symporter) sem ser organificado. Assim, o elemento concentra-se na glândula proporcionalmente à capacidade funcional do transportador, e não à capacidade funcional da tiróide. Essa característica pode, por exemplo, conferir ao tecido tumoral o mesmo comportamento cintilográfico do tecido normal. Como não ocorre a organificação do elemento, a determinação dos valores de captação pode não corresponder ao estado funcional da glândula. Hoje, porém, com a disponibilidade do iodo-123, não se justifica o uso rotineiro do tecnécio-99m na cintilografia de tiróide. - Para informações sobre terapia com I-131 ver "Dose terapêutica de iodo-131 para afecções tiroidianas".

Cintilografia de corpo inteiro, com Iodo-123

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em dois dias consecutivos, podendo, eventualmente, durar três dias. No primeiro dia, com duração de uma hora, administra-se o Iodo-123 por via oral e obtêm-se as imagens. No segundo e, eventualmente, no terceiro dia, são obtidas novas imagens, com duração de 60 a 80 minutos. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - É necessário aguardar 30 dias para marcar a cintilografia caso tenha realizado exames ou procedimentos com contraste iodado ou substâncias iodadas, como urografia excretora, tomografia computadorizada com contraste iodado, colposcopia, cateterismo cardíaco, angiografia de olhos com indocianina verde, etc., ou se usou tintura para cabelo, cosméticos, bronzeadores e anti-sépticos que contêm iodo. - Ao agendar o exame, é necessário informar os medicamentos usados nos últimos 30 dias, para que sejam verificados os prazos de suspensão. Se o medicamento for estrangeiro ou fórmula, é necessário fornecer os nomes dos componentes. Entretanto, a interrupção de qualquer medicamento deve ter ordem expressa do médico assistente. - É necessário ter uma dosagem de TSH recente (de até uma semana) com valor igual ou superior a 30 mU/L. Para a obtenção deste valor, é necessária a suspensão dos hormônios tiroidianos em uso, sempre com a supervisão do médico assistente. O prazo de suspensão é de 25 dias para a levotiroxina (Euthyrox®, Levoid®, Puran T4®, Syntrhoid® e Tiroidin®) e de 15 dias para a L-triiodotironina. III - Preparo - Nos sete dias anteriores ao exame, o cliente precisa adotar uma dieta pobre em iodo, devendo, para tanto, diminuir a ingestão de sal comum, sal marinho (não refinado) e sal light. - Não ingerir também os seguintes alimentos: - leite industrializado e seus derivados (iogurte, sorvete e queijo); - pão industrializado; - embutidos (presunto defumado, salame, etc.); - gema de ovo; - leite-de-soja e molho preparado com soja (shoyu); - peixes de água salgada, camarão e frutos do mar em geral; - algas marinhas; - chocolate; - alimentos e/ou medicamentos com corante vermelho; - alimentos tipo fast-food; - O consumo dos alimentos abaixo é permitido nessa dieta: - peixes de água doce (truta, pintado, etc.); - leite em pó desnatado, manteiga e margarina sem sal; - carnes frescas; - ervas; - óleo, azeite e vinagre; - frutas frescas, sucos e frutas secas sem sal; - alface, batata sem casca, beterraba, brócolis, cebola, cenoura, cogumelo fresco, couve, ervilhas, espinafre, nabo, pepino, tomate e vagem; - pão caseiro, pão francês, bolacha integral e cream cracker, macarrão e massas sem ovos; - arroz, aveia, cevada, farinha, feijão, milho e trigo; - açúcar, mel, geléia e balas (exceto balas vermelhas); - café passado no filtro e chás naturais.

Método

- Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- Este exame está indicado para portadores de neoplasia de tiróide submetidos à cirurgia de tiroidectomia total. A finalidade é pesquisar massas ativas de tecido tiroidiano normal ou neoplásico no leito da tiróide ou massas ectópicas. Depois que o cliente recebe iodo-123 por via oral, são realizadas imagens da região cervical e de corpo inteiro nos dias subseqüentes - na maioria dos casos, até 48 horas após a dose. - A capacidade de o tecido tiroidiano concentrar o radioiodo depende da concentração plasmática de TSH. Convém salientar que a elevação dos níveis de TSH é conseguida pela suspensão dos hormônios tiroidianos. - Para informações sobre terapia com I-131 ver "Dose terapêutica de iodo-131 para afecções tiroidianas".

Cintilografia de corpo inteiro, com metaiodobenzilguanidina - iodo-123

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em dois dias consecutivos. No primeiro dia, o cliente recebe o radioindicador por via endovenosa. No segundo dia, obtêm-se as imagens, com duração de cerca de 75 minutos. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - Ao agendar o exame, é necessário informar os medicamentos usados nos últimos 42 dias, para que sejam verificados os prazos de suspensão. Se o medicamento for estrangeiro ou fórmula, é necessário fornecer os nomes dos componentes. Entretanto, a interrupção de qualquer medicamento deve ter ordem expressa do médico assistente. - O agendamento é realizado mediante o pagamento prévio do valor referente à dose do material radioativo, que o Valdevino encomenda especificamente para o cliente. - O prazo máximo para desmarcar o exame sem perda do valor da dose é de 48 horas antes do dia agendado. Se o cancelamento for feito num prazo inferior a esse, uma nova dose será cobrada na remarcação da cintilografia. III - Preparo - Se o cliente não for alérgico a iodo, precisa adquirir, em uma farmácia, um xarope de iodeto de potássio e tomar, por via oral, uma colher de sopa (se for adulto) ou uma colher de chá (se for criança) do medicamento uma vez ao dia. Essa prescrição precisa ser seguida durante dois dias antes da cintilografia e também nos dias de sua realização, sempre com o consentimento do médico assistente.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- Este exame serve para a pesquisa de tumores neuroendócrinos, principalmente o feocromocitoma, mas pode também ser utilizado para o diagnóstico de neuroblastomas, tumores carcinóides e paragangliomas, entre outros.

Cintilografia de corpo inteiro, com metaiodobenzilguanidina - iodo-131

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado durante quatro dias consecutivos. - No primeiro dia, o cliente recebe o radioindicador por via endovenosa. Nos demais dias, obtêm-se as imagens, com duração de cerca de 45 minutos em cada dia. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - Ao agendar o exame, é necessário informar os medicamentos usados nos últimos 42 dias, para que sejam verificados os prazos de suspensão. Se o medicamento for estrangeiro ou fórmula, é necessário fornecer os nomes dos componentes. Entretanto, a interrupção de qualquer medicamento deve ter ordem expressa do médico assistente. - O agendamento é realizado mediante o pagamento prévio do valor referente à dose do material radioativo, que o Valdevino encomenda especificamente para o cliente. - O prazo máximo para desmarcar o exame sem perda do valor da dose é de 48 horas antes do dia agendado. Se o cancelamento for feito num prazo inferior a esse, uma nova dose será cobrada na remarcação da cintilografia. III - Preparo - Se o cliente não for alérgico a iodo, precisa adquirir, em uma farmácia, um xarope de iodeto de potássio e tomar, por via oral, uma colher de sopa (se for adulto) ou uma colher de chá (se for criança) do medicamento uma vez ao dia. Essa prescrição precisa ser seguida durante dois dias antes da cintilografia e também nos dias de sua realização, sempre com o consentimento do médico assistente.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- Este exame está indicado para a pesquisa de tumores neuroendócrinos, principalmente o feocromocitoma, mas pode também ser utilizado para o diagnóstico de neuroblastomas, tumores carcinóides e paragangliomas, entre outros.

Cintilografia de corpo inteiro, com MIBI marcada com Tecnécio-99m

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, o cliente recebe o radioindicador por via endovenosa e as imagens são obtidas em seguida. O tempo de permanência no Valdevino é de cerca de duas horas e meia. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- Este exame consiste na administração endovenosa da metoxiisobutilisonitrila marcada com tecnécio-99m (MIBI-Tc99m) e na aquisição de imagens do corpo todo. O uso da MIBI-Tc99m pode ser útil na pesquisa de metástases ou de recorrências de alguns tipos de lesões tumorais, como tumores neuroendócrinos, tumores indiferenciados da tiróide, tumores de mama (ver cintilografia de mamas) e tumores cerebrais (ver cintilografia cerebral). O exame também contribui para a avaliação de resposta à terapia em osteossarcoma.

Cintilografia de mamas, com MIBI marcada com Tecnécio-99m

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, administra-se o radioindicador por via endovenosa e as imagens são obtidas em seguida. O tempo de permanência no Valdevino é de cerca de duas horas. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- A metoxiisobutilisonitrila marcada com tecnécio-99m (MIBI-Tc99m) tem afinidade por alguns tipos de tumores, em particular os de mama e suas metástases em gânglios axilares. Assim, esse radioindicador pode ser útil para uma melhor caracterização de nódulos mamários detectados por outros métodos de imagem, para a definição da presença de comprometimento axilar por tumores mamários e para a investigação da existência de tumores em mulheres com mama densa ou previamente submetidas à cirurgia de mama.

Cintilografia de perfusão do miocárdio, associada à adenosina

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em duas etapas. - Na primeira etapa, com duração de 2 a 3 horas, administra-se o radioindicador por via endovenosa e obtêm-se as imagens. - Na segunda etapa, realizada 4 horas após o término da primeira etapa e com mesma duração, administra-se adenosina (estresse farmacológico) e o radioindicador por via endovenosa e obtêm-se novas imagens. - Obs.1: no intervalo entre as etapas, o cliente poderá alimentar-se até 2 horas antes do início da segunda etapa. - Obs.2: o horário exato de retorno para a segunda fase do exame será fornecido pelo analista de Medicina Nuclear ao término da primeira fase. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Não ter realizado tomografia das coronárias nas últimas 72 horas. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - Todos os medicamentos de ação cardiovascular, como os utilizados para o tratamento de angina, arritmias, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, após infarto do miocárdio, após cirurgia de revascularização miocárdica ou angioplastia, devem ser suspensos 24 horas antes do exame, com o consentimento expresso do médico assistente. III - Contra-indicações: - Este exame é contra-indicado para portadores de asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), angina instável, enxaqueca, bloqueio atrioventricular, insuficiência cardíaca descompensada, acidente vascular cerebral (AVC) recente (há menos de 6 meses), doença grave conhecida das artérias carótidas, quadro febril, processos infecciosos agudos, presença de hipotensão (pressão arterial sistólica menor que 90 mmHg), instabilidade emocional importante ou insegurança. IV - Preparo - Nas 24 horas que antecedem o exame: - Não ingerir cafeína (café, chá, chocolate, refrigerante, bebidas energéticas ou medicamentos para dor de cabeça que contenham esta substância), pois a ingestão de cafeína inviabilizará a realização do mesmo. - Não ingerir bebidas alcoólicas. - Não utilizar cremes, pomadas, loções ou óleos sobre a pele do tórax. - No dia do exame: - Fumantes precisam ficar sem fumar pelo menos três horas antes do exame e uma hora após seu término. - Não fazer exercícios físicos no dia do exame. - Preferencialmente, vir com roupa com abertura na região anterior do tórax e que não contenham metais na região do pescoço e tórax, nem objetos metálicos (correntes, colares, gargantilhas, etc.) nesta região. Clientes do sexo feminino não devem vir com soutien de bojo ou que contenha hastes de metal na frente (o fecho das costas não interfere). Caso não possa comparecer nestas condições, o Valdevino fornecerá avental adequado para o exame. - Para homens, pode haver necessidade de realizar tricotomia (raspagem dos pêlos) em alguns pontos do tórax para permitir a fixação dos eletrodos. V - Cuidados após o exame - Após o exame, é preciso evitar a luz do sol na pele do tórax por uma semana. Em caso de necessidade de exposição solar antes desse período, o cliente deve usar protetor com FPS maior que 30.

Método

- Cintilográfico com radioisótopo.

Interpretação e comentários

- Exame que emprega a administração venosa de adenosina durante aproximadamente 6 minutos, associada à injeção venosa de uma substância radioativa - MIBI-99mTc - que serve para avaliar o fluxo sangüíneo ao miocárdio. Presta-se à avaliação diagnóstica e evolutiva da doença coronária obstrutiva. Representa uma alternativa à realização do esforço físico programado (teste ergométrico), para aqueles pacientes que não conseguem exercitar-se ou que têm algum impedimento médico ao teste ergométrico. - A cintilografia do miocárdio é realizada pela técnica de Gated-Spect, que permite a avaliação simultânea da função do ventrículo esquerdo.

Cintilografia de perfusão do miocárdio, associada à Dobutamina

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em duas etapas. - Na primeira etapa, com duração de 2 a 3 horas, administra-se o radioindicador por via endovenosa e obtêm-se as imagens. - Na segunda etapa, realizada 4 horas após o término da primeira etapa e com mesma duração, administra-se dobutamina (estresse farmacológico) e o radioindicador por via endovenosa e obtêm-se novas imagens. - Obs.1: no intervalo entre as etapas, o cliente poderá alimentar-se até 2 horas antes do início da segunda etapa. - Obs.2: o horário exato de retorno para a segunda fase do exame será fornecido pelo analista de Medicina Nuclear ao término da primeira fase. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Não ter realizado tomografia das coronárias nas últimas 72 horas. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - É necessário suspender o uso de betabloqueadores nos cinco dias que eantecedem o exame e os demais medicamentos que utiliza no dia do exame, com o consentimento expresso do médico assistente. III - Contra-indicações - Este exame é contra-indicado para portadores de angina instável, estado febril e infecções agudas. IV - Preparo - Nas 24 horas anteriores ao exame, não ingerir bebidas alcoólicas nem utilizar cremes, pomadas, loções ou óleos sobre a pele do tórax. - Fumantes precisam ficar sem fumar pelo menos três horas antes do exame e uma hora após seu término. - No dia do exame, não devem ser feitos exercícios físicos. - Preferencialmente, vir com roupa com abertura na região anterior do tórax e que não contenham metais na região do pescoço e tórax, nem objetos metálicos (correntes, colares, gargantilhas, etc.) nesta região. Clientes do sexo feminino não devem vir com soutien de bojo ou que contenha hastes de metal na frente (o fecho das costas não interfere). Caso não possa comparecer nestas condições, o Valdevino fornecerá avental adequado para o exame. - Para homens, pode haver necessidade de realizar tricotomia (raspagem dos pêlos) em alguns pontos do tórax para permitir a fixação dos eletrodos. V - Cuidados após o exame - Após o exame, é preciso evitar a luz do sol na pele do tórax por uma semana. Em caso de necessidade de exposição solar antes desse período, o cliente deve usar protetor com FPS maior que 30.

Interpretação e comentários

- Este exame emprega a infusão venosa de dobutamina durante aproximadamente 20 minutos, associada à administração de uma substância radioativa, a metoxiisobutilisonitrila marcada com tecnécio-99m (MIBI-Tc99m), que serve para avaliar o fluxo sangüíneo ao miocárdio. O método se presta à avaliação diagnóstica e evolutiva da doença coronária obstrutiva, representando uma alternativa à realização do esforço físico programado para aqueles indivíduos que não conseguem se exercitar ou que têm algum impedimento médico ao teste ergométrico. Além disso, é uma alternativa para quem não pode receber o estímulo farmacológico com dipiridamol, como portadores de doença obstrutiva pulmonar crônica, enxaqueca e bloqueio atrioventricular de segundo grau e avançado. Por outro lado, o estresse com dobutamina é contra-indicado para pacientes com angina instável. - A cintilografia do miocárdio é realizada pela técnica de Gated-Spect, que permite a avaliação simultânea da função do ventrículo esquerdo.

Cintilografia de perfusão do miocárdio, associada ao Dipiridamol

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em duas etapas. - Na primeira etapa, com duração de 2 a 3 horas, administra-se o radioindicador por via endovenosa e obtêm-se as imagens. - Na segunda etapa, realizada 4 horas após o término da primeira etapa e com mesma duração, administra-se dipiridamol (estresse farmacológico) e o radioindicador por via endovenosa e obtêm-se novas imagens. - Obs.1: no intervalo entre as etapas, o cliente poderá alimentar-se até 2 horas antes do início da segunda etapa. - Obs.2: o horário exato de retorno para a segunda fase do exame será fornecido pelo analista de Medicina Nuclear ao término da primeira fase. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Não ter realizado tomografia das coronárias nas últimas 72 horas. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - Ao agendar o exame, é necessário informar os nomes de medicamentos em uso para que sejam verificados os prazos de suspensão. Entretanto, a interrupção de qualquer medicamento precisa ter ordem expressa do médico assistente. III - Contra-indicações - Este exame é contra-indicado para portadores de asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), angina instável, enxaqueca importante, quadro febril e processos infecciosos agudos. IV - Preparo - Nas 24 horas que antecedem o exame: - Não ingerir cafeína (café, chá, chocolate, refrigerante, bebidas energéticas ou medicamentos para dor de cabeça que contenham esta substância), pois a ingestão de cafeína inviabilizará a realização do mesmo. - Não ingerir bebidas alcoólicas. - Não utilizar cremes, pomadas, loções ou óleos sobre a pele do tórax. - No dia do exame: - Fumantes precisam ficar sem fumar pelo menos três horas antes do exame e uma hora após seu término. - No dia do procedimento, não devem ser feitos exercícios físicos. - Preferencialmente, vir com roupa com abertura na região anterior do tórax e que não contenham metais na região do pescoço e tórax, nem objetos metálicos (correntes, colares, gargantilhas, etc.) nesta região. Clientes do sexo feminino não devem vir com soutien de bojo ou que contenha hastes de metal na frente (o fecho das costas não interfere). Caso não possa comparecer nestas condições, o Valdevino fornecerá avental adequado para o exame. - Para homens, pode haver necessidade de realizar tricotomia (raspagem dos pêlos) em alguns pontos do tórax para permitir a fixação dos eletrodos. V - Cuidados após o exame - Após o exame, é preciso evitar a luz do sol na pele do tórax por uma semana. Em caso de necessidade de exposição solar antes desse período, o cliente deve usar protetor com FPS maior que 30.

Método

- Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- Este método de investigação emprega a infusão venosa de dipiridamol durante aproximadamente quatro minutos, associada à injeção venosa de uma substância radioativa, a metoxiisobutilisonitrila marcada com tecnécio-99m (MIBI-Tc99m), que serve para avaliar o fluxo sangüíneo ao miocárdio. O exame se presta à avaliação diagnóstica e evolutiva da doença coronária obstrutiva, representando uma alternativa à realização do esforço físico programado para aqueles indivíduos que não conseguem se exercitar ou que têm algum impedimento médico ao teste ergométrico. Apesar disso, é contra-indicado para portadores de doença obstrutiva pulmonar crônica, angina instável, enxaqueca, bloqueio atrioventricular de segundo grau e avançado e indivíduos com instabilidade emocional extrema e insegurança. - A cintilografia do miocárdio é realizada pela técnica de Gated-Spect, que permite a avaliação simultânea da função do ventrículo esquerdo.

Cintilografia de perfusão do miocárdio, associada ao Teste ergométrico

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em duas etapas. - Na primeira etapa, com duração de 2 a 3 horas, administra-se o radioindicador por via endovenosa e obtêm-se as imagens. - Na segunda etapa, realizada 4 horas após o término da primeira etapa e com mesma duração, realiza-se o teste ergométrico (esforço físico), administra-se o radioindicador por via endovenosa e obtêm-se novas imagens. - Obs.1: no intervalo entre as etapas, o cliente poderá alimentar-se até 2 horas antes do início da segunda etapa. - Obs.2: o horário exato de retorno para a segunda fase do exame será fornecido pelo analista de Medicina Nuclear ao término da primeira fase. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 140 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Não ter realizado tomografia das coronárias nas últimas 72 horas. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - Ao agendar o exame, é necessário informar os nomes de medicamentos em uso para que sejam verificados os prazos de suspensão. Entretanto, a interrupção de qualquer medicamento precisa ter ordem expressa do médico assistente. III - Contra-indicações - Este exame não pode ser realizado em vigência de estado febril, infecção aguda, diarréia, período menstrual, tensão emocional ou cansaço extremo. IV - Preparo - Nas 24 horas que antecedem o exame: - Não ingerir cafeína (café, chá, chocolate, refrigerante, bebidas energéticas ou medicamentos para dor de cabeça que contenham esta substância). - Não ingerir bebidas alcoólicas. - Não utilizar cremes, pomadas, loções ou óleos sobre a pele do tórax. - No dia do exame: - Fumantes precisam ficar sem fumar pelo menos três horas antes do exame e uma hora após seu término. - No dia do procedimento, não devem ser feitos exercícios físicos. - Preferencialmente, vir com roupa com abertura na região anterior do tórax e que não contenham metais na região do pescoço e tórax, nem objetos metálicos (correntes, colares, gargantilhas, etc.) nesta região. Clientes do sexo feminino não devem vir com soutien de bojo ou que contenha hastes de metal na frente (o fecho das costas não interfere). Caso não possa comparecer nestas condições, o Valdevino fornecerá avental adequado para o exame. - Para a segunda etapa do exame, recomenda-se levar roupas confortáveis para o exercício e calçados com sola de borracha ou tênis, assim como toalha de banho e produtos para higiene pessoal. - Para homens, pode haver necessidade de realizar tricotomia (raspagem dos pêlos) em alguns pontos do tórax para permitir a fixação dos eletrodos. V - Cuidados após o exame - Após o exame, é preciso evitar a luz do sol na pele do tórax por uma semana. Em caso de necessidade de exposição solar antes desse período, o cliente deve usar protetor com FPS maior que 30.

Método

- É um exame que emprega a realização de esforço físico programado, sob supervisão médica. Tem a finalidade de evidenciar alterações cardiovasculares em exercício que porventura não estejam presentes em repouso. São realizados eletrocardiogramas nas posições deitado, em pé e em condições de respiração forçada. Utiliza-se a esteira rolante de rampa com inclinação variável, segundo protocolos específicos, objetivando atingir a freqüência cardíaca máxima ou o máximo de cansaço físico suportável. Procura-se injetar o radiofármaco durante o esforço físico máximo ou a critério médico, no momento de alterações clínico eletrocardiográficas sugestivas de anormalidades cardiovasculares. Monitorização continua do eletrocardiograma em 12 derivações é realizada durante toda a prova, com medidas de pressão arterial e frequência cardíaca a cada estágio do exercício. Após a caminhada, fase de descanso com duração de 6 minutos e liberação posterior do cliente para a medicina nuclear.

Interpretação e comentários

- Este método de investigação emprega a realização de esforço físico programado (teste ergométrico) em associação com a injeção endovenosa da metoxiisobutilisonitrila marcada com tecnécio-99m (MIBI-Tc99m), que serve para avaliar o fluxo sangüíneo ao miocárdio. O exame se presta à avaliação diagnóstica e evolutiva da doença coronária obstrutiva e representa uma opção de grande valor para a orientação dos pacientes, especialmente quando outros exames realizados, como o teste ergométrico simples, não forem suficientes para a definição diagnóstica. - A cintilografia do miocárdio é realizada pela técnica de Gated-Spect, que permite a avaliação simultânea da função do ventrículo esquerdo.

Cintilografia do miocárdio, com cloreto de Tálio-201 (Estudo da Viabilidade)

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em três etapas. - Na primeira etapa, com duração de cerca de duas horas, induz-se o aumento da freqüência cardíaca por meio de esforço físico ou estresse farmacológico (conforme indicação clínica), administra-se o radioindicador por via endovenosa e obtêm-se as imagens. - Na segunda etapa, realizada quatro horas após a administração do radioindicador e com duração de cerca de 40 minutos, obtêm-se novas imagens. - Na terceira etapa, com duração de cerca de 90 minutos, administra-se novamente o radioindicador por via endovenosa e obtêm-se novas imagens. - Obs.: no intervalo entre a primeira e a segunda etapa, o cliente pode ingerir somente um copo de suco de laranja sem açúcar. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 140 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - O exame não pode ser realizado na vigência de estado febril, infecção aguda, diarréia, período menstrual, tensão emocional ou cansaço extremo. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - Ao agendar o exame, é necessário informar os medicamentos usados nos últimos 30 dias, para que sejam verificados os prazos de suspensão. Se o medicamento for estrangeiro ou fórmula, é necessário fornecer os nomes dos componentes. Entretanto, a interrupção de qualquer medicamento deve ter ordem expressa do médico assistente. - O agendamento é realizado mediante o pagamento prévio do valor referente à dose do material radioativo, que o Valdevino encomenda especificamente para o cliente. - O prazo máximo para desmarcar o exame sem perda do valor da dose é de 48 horas antes do dia agendado. Se o cancelamento for feito num prazo inferior a esse, uma nova dose será cobrada na remarcação da cintilografia. III - Preparo - Nas 24 horas anteriores ao exame, a pele do tórax não deve receber cremes, pomadas, bronzeadores ou qualquer substância oleosa. - No dia do exame, não fazer exercícios físicos nem ingerir bebidas alcoólicas ou bebidas energéticas que contenham cafeína. - Fumantes precisam ficar sem fumar pelo menos três horas antes do exame e uma hora após seu término. - Uma hora antes da cintilografia, recomenda-se a ingestão de somente um copo de suco de laranja sem açúcar e duas torradas. - Recomenda-se levar roupas confortáveis para o exercício e calçados com sola de borracha ou tênis, assim como toalha de banho e produtos para higiene pessoal. - Para homens, pode haver necessidade de realizar tricotomia (raspagem dos pêlos) em alguns pontos do tórax para permitir a fixação dos eletrodos. IV - Cuidados após o exame - Após o exame, é preciso evitar a luz do sol na pele do tórax por uma semana. Em caso de necessidade de exposição solar antes desse período, o cliente deve usar protetor com FPS maior que 30.

Método

É um exame que emprega a realização de esforço físico programado, sob supervisão médica. Tem a finalidade de evidenciar alterações cardiovasculares em exercício que porventura não estejam presentes em repouso, tendo, como principal aplicação, a pesquisa de miocárdio viável. São realizados eletrocardiogramas nas posições deitado, em pé e em condições de respiração forçada. Utiliza-se a esteira rolante de rampa com inclinação variável, segundo protocolos específicos, objetivando atingir a freqüência cardíaca máxima ou o máximo de cansaço físico suportável. Procura-se injetar o radiofármaco durante o esforço físico máximo ou a critério médico, no momento de alterações clínico-eletrocardiográficas sugestivas de anormalidades cardiovasculares. Monitorização contínua do eletrocardiograma em 12 derivações é realizada durante toda a prova, com medidas de pressão arterial e freqüência cardíaca a cada estágio do exercício. Após a caminhada há uma fase de descanso com duração de 6 minutos e liberação posterior do cliente para a medicina nuclear.

Interpretação e comentários

- Este método está indicado quando se deseja saber se existe miocárdio viável. Após um evento coronário agudo ou na condição de hipofluxo crônico persistente, com disfunção ventricular (miocárdio hibernante), podem existir células vivas (viáveis) de permeio às áreas com necrose. Tal informação torna-se de suma importância no processo de decisão clínica, podendo levar o médico a modificações da conduta adotada (transplante versus revascularização, por exemplo).

Cintilografia mamária, para localização de lesão oculta

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame tem duas etapas. Na primeira etapa, que é feita no Valdevino e dura cerca de uma hora, administra-se o radioindicador na mama por via subcutânea (intralesional, guiada por ultra-sonografia ou por mamografia), obtêm-se as imagens e marca-se a projeção da lesão na pele, com caneta dérmica. Na segunda etapa, que ocorre no hospital, durante a cirurgia, é feita a localização da lesão com o detector manual de irradiação (gamaprobe). II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - É necessário agendar o procedimento para o dia anterior à cirurgia. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores de exames mamários, principalmente ultra-sonografia das mamas, mamografia e biópsia, se houver, bem como quaisquer outros exames ralacionados com o diagnóstico atual.

Método

- Cintilográfico com radioisótopo associado a método ultra-sonográfico ou mamográfico no dia do exame, e radioguiado durante a cirurgia.

Interpretação e comentários

- O exame consiste na marcação de tumor mamário impalpável com o radioindicador macroagregado de albumina marcada com tecnécio-99m MAA-Tc99m, que é injetado dentro da lesão mamária com o auxílio da mamografia (microcalcificações) ou da ultra-sonografia (nódulos). Por ser uma partícula relativamente grande, esse radioindicador fica retido dentro da lesão, o que possibilita sua localização no intra-operatório por meio do gamaprobe. - A técnica, chamada de radioguided occult lesion localization (Roll), é mais confortável, quando comparada ao agulhamento, além de não existir o risco de perda da área marcada.

Cintilografia renal, com DMSA

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em duas etapas e o tempo de permanência no Valdevino é de 3 horas. - Na primeira etapa, administra-se o radioindicador por via intravenosa. - Na segunda etapa, que é realizada 4 horas após a administração do radioindicador e dura cerca de 30 minutos, obtêm-se as imagens. - Obs.: no intervalo, o cliente poderá sair do Valdevino. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - Caso o cliente tenha feito radiografia ou tomografia com contraste oral ou intravenoso ou cateterismo cardíaco, tem de haver um intervalo de sete dias entre o nefrograma e qualquer um desses procedimentos.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- Após a injeção endovenosa do ácido dimercaptossuccínico marcado com tecnécio-99m (DMSA-Tc99m), o radioindicador vai progressivamente sendo captado pelos rins, mais especificamente no citoplasma das células tubulares, o que permite realizar imagens representativas do córtex renal após algumas horas da injeção. Este exame pode ser útil na avaliação da posição, do tamanho e da morfologia dos rins, na definição da função renal relativa e na detecção precoce de processos cicatriciais após episódios de pielonefrite.

Cintilografia, Cerebral

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, administra-se o radioindicador por via endovenosa e as imagens são obtidas em seguida. - O tempo de permanência no Valdevino é de uma hora e meia a duas horas, sendo necessário que o cliente permaneça imóvel no aparelho cerca de 30 minutos. Por esse motivo, recomenda-se que crianças menores de 5 anos de idade ou que não consigam colaborar realizem o exame sob anestesia. - No caso de não haver colaboração do cliente, os exames agendados sem anestesia devem ser remarcados com anestesia. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- Quando realizada com o agente de perfusão etilenodicisteína dietiléster marcado com tecnécio-99m (ECD-Tc99m), a cintilografia é muito útil para a avaliação da perfusão sangüínea cerebral, podendo ser empregada no estudo de déficits cognitivos e na localização de focos epileptogênicos e de infartos cerebrais. - Já quando feita com agente metabólico (MIBI-Tc99m ou tálio-201), o método pode auxiliar o diagnóstico diferencial de recorrência tumoral e radionecrose, assim como de lesões malignas e benignas.

Cintilografia, com citrato de Gálio-67

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em até cinco dias consecutivos. No primeiro dia o cliente recebe o radioindicador por via endovenosa e as imagens são obtidas nos dias subseqüentes, por até quatro dias. - O tempo de duração da obtenção das imagens é variável. Se o exame for de corpo inteiro, o procedimento leva cerca de uma hora em cada dia. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - O agendamento é realizado mediante o pagamento prévio do valor referente à dose do material radioativo, que o Valdevino encomenda especificamente para o cliente. - O prazo máximo para desmarcar o exame sem perda do valor da dose é de 48 horas antes do dia agendado. Se o cancelamento for feito num prazo inferior a esse, uma nova dose será cobrada na remarcação da cintilografia.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- O método contribui para a detecção de focos infecciosos e inflamatórios, tendo valor na investigação de febre de origem indeterminada. Pode também ser útil na determinação do estágio e no controle evolutivo de linfomas e de outras neoplasias, como melanomas, e no diagnóstico de miocardites e endocardites. Após sua administração endovenosa, o citrato de gálio-67 se liga à siderofilina na circulação, mas a maneira pela qual penetra nas células envolvidas em processo inflamatório ou neoplásico é ainda obscura. As imagens são adquiridas 24, 48 e 72 horas depois da administração do radioindicador, podendo haver, em alguns casos, registros mais tardios.

Cintilografia, com hemácias marcadas para pesquisa de hemangioma

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em duas etapas. Na primeira, que dura cerca de uma hora e meia, o cliente recebe o radioindicador por via endovenosa e as imagens são obtidas em seguida. Na segunda, que dura cerca de 40 minutos, são obtidas novas imagens, com início após duas horas da administração do radioindicador. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- O padrão clássico de captação em hemangioma é uma hipocaptação nas imagens de fluxo e de um pool sangüíneo precoce, com hipercaptação focal na lesão nas imagens tardias (de 1 a 2 horas após a administração do radioindicador). - A pesquisa com hemácias marcadas com tecnécio-99m é um teste altamente específico para a caracterização de hemangiomas, com sensibilidade ao redor de 90% para lesões acima de 1,5 cm. Com a tomada de imagens tomográficas (Spect), lesões com dimensões ao redor de 1 cm podem ser detectadas em alguns casos. - É possível haver resultados falso-negativos em casos de lesões muito pequenas (abaixo de 1,5 cm), de localização próxima à estrutura vascular ou de hemangiomas trombosados ou fibrosados.

Cintilografia, com Iodo - 131, de Corpo Inteiro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em cinco dias consecutivos, mas há um descanso no terceiro. No primeiro dia, com duração de uma hora, administra-se o Iodo-131 por via oral e obtêm-se as imagens. No segundo dia, obtêm-se imagens, com duração de 20 minutos. No terceiro e quarto dias, obtêm-se imagens, com duração de uma hora em cada dia. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - É necessário aguardar 30 dias para marcar a cintilografia caso tenha realizado exames ou procedimentos com contraste iodado ou substâncias iodadas, como urografia excretora, tomografia computadorizada com contraste iodado, colposcopia, cateterismo cardíaco, angiografia de olhos com indocianina verde, etc., ou se usou tintura para cabelo, cosméticos, bronzeadores e anti-sépticos que contêm iodo. - Ao agendar o exame, é necessário informar os medicamentos usados nos últimos 30 dias, para que sejam verificados os prazos de suspensão. Se o medicamento for estrangeiro ou fórmula, é necessário fornecer os nomes dos componentes. Entretanto, a interrupção de qualquer medicamento deve ter ordem expressa do médico assistente. - É necessário ter uma dosagem de TSH recente (de até uma semana) com valor igual ou superior a 30 mU/L. Para a obtenção deste valor, é necessária a suspensão dos hormônios tiroidianos em uso, sempre com a supervisão do médico assistente. O prazo de suspensão é de 25 dias para a levotiroxina (Euthyrox®, Levoid®, Puran T4®, Syntrhoid® e Tiroidin®) e de 15 dias para a L-triiodotironina. III - Preparo - Nos sete dias anteriores ao exame, o cliente precisa adotar uma dieta pobre em iodo, devendo, para tanto, diminuir a ingestão de sal comum, sal marinho (não refinado) e sal light. - Não ingerir também os seguintes alimentos: - leite industrializado e seus derivados (iogurte, sorvete e queijo); - pão industrializado; - embutidos (presunto defumado, salame, etc.); - gema de ovo; - leite-de-soja e molho preparado com soja (shoyu); - peixes de água salgada, camarão e frutos do mar em geral; - algas marinhas; - chocolate; - alimentos e/ou medicamentos com corante vermelho; - alimentos tipo fast-food; - O consumo dos alimentos abaixo é permitido nessa dieta: - peixes de água doce (truta, pintado, etc.); - leite em pó desnatado, manteiga e margarina sem sal; - carnes frescas; - ervas; - óleo, azeite e vinagre; - frutas frescas, sucos e frutas secas sem sal; - alface, batata sem casca, beterraba, brócolis, cebola, cenoura, cogumelo fresco, couve, ervilhas, espinafre, nabo, pepino, tomate e vagem; - pão caseiro, pão francês, bolacha integral e cream cracker, macarrão e massas sem ovos; - arroz, aveia, cevada, farinha, feijão, milho e trigo; - açúcar, mel, geléia e balas (exceto balas vermelhas); - café passado no filtro e chás naturais.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- Este exame está indicado para portadores de neoplasia de tiróide submetidos à cirurgia de tiroidectomia total. A finalidade é pesquisar massas ativas de tecido tiroidiano normal ou neoplásico no leito da tiróide ou massas ectópicas. Depois que o cliente recebe iodo-131 por via oral, são realizadas imagens da região cervical e de corpo inteiro nos dias subseqüentes - na maioria dos casos, até 96 horas após a dose. - A capacidade de o tecido tiroidiano concentrar o radioiodo depende da concentração plasmática de TSH, cuja elevação é conseguida pela suspensão dos hormônios tiroidianos. - Para informações sobre terapia com I-131 ver "Dose terapêutica de iodo-131 para afecções tiroidianas".

Cintilografia, de corpo inteiro, Óssea

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, administra-se o radioindicador por via endovenosa e as imagens são obtidas após um intervalo de 2 horas e 30 minutos. O tempo de permanência no Valdevino é de cerca de 4 horas. Porém, se o cliente desejar, poderá sair do Valdevino no intervalo. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - O cliente deve apresentar resultados anteriores de cintilografia óssea, que são imprescindíveis para a comparação. - É necessário aguardar 48 horas para marcar a cintilografia após a realização de tomografia computadorizada com contraste oral baritado e de estudos contrastados do sistema gastrointestinal. - Se houver exames de punção ou biópsia de medula óssea, o cliente deve realizá-los após a cintilografia.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- O princípio do exame baseia-se na capacidade de o radioindicador metilenodifosfonato marcado com tecnécio-99m (MDP-Tc99m) concentrar-se nas áreas de formação óssea. Como essa capacidade é diretamente proporcional ao grau de osteogênese existente, a cintilografia óssea é útil na pesquisa de lesões osteoblásticas de qualquer natureza, sobretudo neoplásicas. Habitualmente, qualquer zona de osteólise apresenta osteogênese intensa e, portanto, o radioindicador é incorporado mais avidamente nessa região, produzindo uma área hipercaptante. Em raros casos, é possível encontrar zonas de hipoconcentração, que geralmente são conseqüência de alteração de perfusão na área afetada. O exame apresenta alta sensibilidade e baixa especificidade. Contribui no estudo de artropatias, osteoartrites, fraturas de estresse e lesões osteomusculares, na evolução de processos infecciosos e em sua avaliação prognóstica, na determinação do estágio de cânceres, na evolução de fraturas, na avaliação de tumores ósseos primitivos e em doenças metabólicas e histiocitoses, assim como na doença de Paget e na doença de Legg-Perthes, entre outras aplicações. - A concentração óssea depende do estado funcional do osso. Assim sendo, qualquer medicação e/ou condutas que interfiram nesse setor podem comprometer o resultado da cintilografia óssea. Em tais casos, o ideal é aguardar um intervalo de tempo para a recuperação do estado metabólico ósseo basal.

Cintilografia, dos Espaços Liquóricos

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é feito em dois dias consecutivos. Administra-se o radioindicador por via intratecal (punção lombar) e as imagens são obtidas 1 hora, 6 horas e 24 horas após, com duração de 30 minutos cada vez. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - Se o cliente for portador de algum quadro alérgico, é necessário informar essa condição no ato do agendamento.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- O exame começa com uma injeção intratecal do ácido dietilenotriaminopentacético marcado com tecnécio-99m (DTPA-Tc99m), que pode ser aplicada por punção lombar (a via preferencial no Valdevino) ou suboccipital. Depois de uma hora, são feitas tomadas de imagens representativas do fluxo liquórico, o que se repete seis horas após a administração do radioindicador e também 24 horas depois. Este método é útil para a avaliação dos espaços liquóricos e da dinâmica do liquor. Pode ser utilizado no diagnóstico da hidrocefalia de pressão normal e no acompanhamento terapêutico de portadores de hidrocefalia. Além disso, tem utilidade no estudo das derivações dos espaços liquóricos.

Cintilografia, dos Testículos para Detecção de Varicocele

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, administra-se o radioindicador por via endovenosa e as imagens são obtidas após um intervalo. O tempo de permanência no Valdevino é de cerca de uma hora e 30 minutos. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - Nas 24 horas anteriores ao exame, é necessário suspender o uso de heparina, com ordem expressa do médico assistente.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- Este exame está indicado para os indivíduos com suspeita diagnóstica de varicocele. Nos casos positivos, observa-se área de hipercaptação do radioindicador em projeção no funículo espermático unilateral ou bilateral.

Cintilografia, dos, Testículos

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, administra-se o radioindicador por via endovenosa e as imagens são obtidas em seguida. O tempo de permanência no Valdevino é de cerca de uma hora e 15 minutos. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- Nos casos de tumores ou de torção do pedículo, administra-se pertecnetato marcado com tecnécio-99m por via intravenosa e imagens são adquiridas em câmara de cintilação. Áreas de hiperconcentração do radioindicador podem ser sugestivas de tumor - às vezes com halo de hipoconcentração central de necrose. Já nos casos de torção de pedículo, é possível encontrar padrões de hiper ou hipoconcentração, dependendo da fase em que foi feita a cintilografia.

Cintilografia, e captação da, Tiróide

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em 2 dias consecutivos. - No primeiro dia, o cliente recebe o radioindicador por via oral, permanecendo no Valdevino por 45 minutos. Nos segundo dia obtêm-se as imagens e o tempo de permanência no Valdevino é de cerca de 20 minutos. - Caso o médico assistente solicite captação de duas horas, o tempo do primeiro dia aumenta para cerca de três horas. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, sobretudo ultra-sonografias de pescoço dos últimos três meses, se houver. - Ao agendar o exame, é necessário informar os nomes de medicações e de anti-sépticos usados nos últimos 30 dias, para que sejam verificados os prazos de suspensão. Se o medicamento for estrangeiro ou fórmula, é necessário fornecer os nomes dos componentes. Entretanto, a interrupção de qualquer medicamento deve ter ordem expressa do médico assistente. - É necessário aguardar 30 dias para marcar a cintilografia caso tenha realizado exames ou procedimentos com contraste iodado ou substâncias iodadas, como urografia excretora, tomografia computadorizada com contraste iodado, colposcopia, cateterismo cardíaco, angiografia de olhos com indocianina verde, etc. e punção de nódulo de tiróide guiada ou não por ultra-som.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Valor de referência

- Valores normais de captação: em São Paulo, 95% dos normais distribuem-se entre os valores de 1 a 8% (em 2 horas) e de 3 a 23% (em 24 horas) - Massa da tiróide (adultos): 15 a 25g

Interpretação e comentários

- Este exame é utilizado para a avaliação do tamanho, da forma e do estado funcional da glândula tiróide, assim como para a caracterização de nódulos tiroidianos. Pode ser útil em pessoas com hipertiroidismo, bócio nodular, nódulo solitário e tiroidite. Atualmente, os exames de captação e cintilografia da tiróide são realizados com o radionuclídeo iodo-123, que, devido às suas características físicas favoráveis, permite uma qualidade de imagem superior à do iodo-131, com menor dose absorvida na tiróide. - Para informações sobre terapia com I-131 ver "Dose terapêutica de iodo-131 para afecções tiroidianas".

Cintilografia, Glândulas salivares

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, administra-se o radioindicador por via endovenosa e as imagens são obtidas em seguida. O tempo de permanência no Valdevino é de cerca de uma hora e 30 minutos. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- O tecnécio-99m é captado pelas glândulas salivares e secretado pelo epitélio dos ductos. Após a administração endovenosa do radioindicador, imagens são obtidas em câmara de cintilação em duas etapas: na primeira, observa-se o acúmulo do material radioativo e, na segunda, depois de o cliente receber estímulo ácido (suco de limão), avalia-se a drenagem da glândula. Este exame pode ser útil na avaliação da permeabilidade dos ductos de drenagem das glândulas salivares, na avaliação do comprometimento da glândula por processos patológicos (síndrome de Sjögren, tumores mistos de parótida, tumor de Warthin e adenoma oxifílico) e na avaliação de comprometimento da glândula por radioterapia prévia.

Cintilografia, Hepática

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, administra-se o radioindicador por via endovenosa e as imagens são obtidas após um intervalo. O tempo de permanência no Valdevino é de cerca de duas horas. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - É necessário aguardar 48 horas para marcar a cintilografia após a realização de tomografia computadorizada com contraste oral baritado e de estudos contrastados do sistema gastrointestinal.

Método

Cintilográfico com rádioisótopo

Interpretação e comentários

- O estanho coloidal marcado com tecnécio-99m e administrado por via endovenosa é depurado pelas células do sistema monocítico-fagocitário, sobretudo pelas células de Küpffer, do fígado. Portanto, quaisquer áreas de destruição do parênquima ou que sejam ocupadas por tumor, cisto ou abscesso produzem uma hipoconcentração do radioindicador. - Esta cintilografia é útil na caracterização de massas hepáticas, principalmente no diagnóstico diferencial de hiperplasia nodular focal e adenoma. Além disso, permite a avaliação topográfica e morfológica do baço.

Cintilografia, para pesquisa de esvaziamento gástrico

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em três etapas: -- na primeira, que dura cerca de uma hora e meia, o cliente recebe o radioindicador por via oral e, a seguir, submete-se à tomada de imagens pelo aparelho; -- na segunda, que leva por volta de 15 minutos, novas imagens são adquiridas pelo equipamento duas horas após a administração do radioindicador; -- na terceira, feita também durante 15 minutos, outras imagens são obtidas depois de quatro a seis horas da administração do radioindicador. - Vale salientar que o cliente pode se alimentar no intervalo entre a segunda e a terceira etapa. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos precisam estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a execução da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - O cliente tem de informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo para se submeter à cintilografia. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - Para crianças, recomenda-se que os pais ou responsáveis levem leite ou suco de seu agrado, além de roupa para troca. - Caso a criança também tenha exames de sangue para realizar no mesmo dia da cintilografia, é necessário chegar à unidade com 30 minutos de antecedência, pois a coleta deve ocorrer antes da administração do radioindicador. - Em bebês, o ideal é realizar a cintilografia no intervalo entre mamadas, de preferência o mais próximo possível da mamada seguinte. - Lactentes precisam estar acompanhados da mãe.

Método

- Cintilográfico com radioisótopo.

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade na investigação de esvaziamento gástrico em adultos e crianças, sendo considerado mais sensível que os métodos radiológicos. Além disso, mostra-se mais fisiológico e emite menor dose de radiação para o cliente.

Cintilografia, para pesquisa de Refluxo Gastroesofágico, e Aspiração Pulmonar

Jejum

- Até 3 anos de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 3 até 6 anos de idade, jejum mínimo de 4 horas

- Acima de 6 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame dura cerca de uma hora, compreendendo a administração de radioindicador por via oral e a obtenção das imagens. - Quando o médico assistente solicita pesquisa de aspiração pulmonar -- e também em outros casos, a critério do médico do Setor de Medicina Nuclear –, o procedimento tem uma segunda etapa, que dura 15 minutos, na qual as imagens são adquiridas de quatro a seis horas após a administração do radioindicador. - Para os casos onde é solicitado tempo de esvaziamento gástrico: - O exame é realizado em três etapas. - Na primeira etapa, que dura cerca de 1 hora e meia, administra-se o radioindicador por via oral e obtêm-se as imagens. - Na segunda etapa, realizada 2 horas após a administração do radioindicador, obtêm-se novas imagens (duração de 15 minutos). - Na terceira etapa, realizada de 4 a 6 horas após a administração do radioindicador e que dura cerca de 15 minutos, obtêm-se novas imagens. - Obs.: no intervalo entre a segunda e terceira etapas o cliente poderá alimentar-se. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - No caso de exame em crianças, recomenda-se que os pais ou responsáveis levem leite ou suco de seu agrado, além de roupa para troca. - Caso a criança também tenha coleta de exames de sangue, é necessário chegar com 30 minutos de antecedência, pois os a coleta deve ser feita antes da administração do radioindicador. - Lactentes devem estar acompanhados da mãe. - Em bebês, o ideal é realizar o exame no intervalo entre mamadas, o mais próximo possível do horário da mamada.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade na investigação do refluxo gastroesofágico, tanto em adultos quanto em crianças. É considerado mais sensível que os métodos radiológicos, mostrando-se também mais fisiológico e emitindo menor dose de radiação para o cliente. Em comparação com a pH-metria de 24 horas, a cintilografia apresenta, como principal desvantagem, o fato de só estudar o indivíduo por um período relativamente curto, de 30 a 60 minutos. Por outro lado, o exame é mais bem tolerado pelas crianças e não necessita da sondagem nasogástrica utilizada na pH-metria para o posicionamento dos eletrodos. - Quando solicitada no pedido médico, o Valdevino obtém a imagem tardia dos campos pulmonares, de quatro a seis horas após a ingestão do radioindicador, para a pesquisa de aspiração pulmonar.

Cintilografia, Paratiróides

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em três etapas, todas com duração de 30 a 60 minutos. - Na primeira etapa, administra-se o radioindicador por via endovenosa e obtêm-se as imagens. - Na segunda etapa, realizada duas horas após a administração do radioindicador, obtêm-se novas imagens. - Na terceira etapa, administra-se novamente radioindicador por via endovenosa e obtêm-se novas imagens. - Obs.: o cliente pode sair do Valdevino durante o intervalo entre a primeira e a segunda etapa, se preferir. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver.

Método

- Cintilográfico com radioisótopo.

Interpretação e comentários

- Neste exame, a metoxiisobutilisonitrila marcada com tecnécio-99m (MIBI-Tc99m) é administrada ao cliente por via endovenosa e, depois disso, são adquiridas imagens precoces (15 minutos depois) e tardias (três horas depois) das regiões cervical e torácica. O método tem indicação na localização de adenoma de paratiróides em portadores de hiperparatiroidismo.

Cintilografia, Pulmonar de perfusão

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, administra-se o radioindicador por via endovenosa e as imagens são obtidas em seguida. O tempo de permanência no Valdevino é de cerca de uma hora. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, principalmente radiografias de tórax, se houver.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- O exame é útil na investigação da perfusão pulmonar, uma vez que as áreas de hipoconcentração do radioindicador podem ser indicativas de diminuição local da perfusão pulmonar. As imagens são obtidas depois que o cliente recebe, por via endovenosa, um macroagregado de albumina marcada com tecnécio-99m (MAA-Tc99m).

Cintilografia, Pulmonar de perfusão e inalação

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em duas etapas e o tempo total de permanência no Valdevino é de 3 horas. - Na primeira etapa, que dura cerca de 30 minutos, administra-se o redioindicador por inalação e obtêm-se as imagens em seguida. - Na segunda etapa, realizada cerca de 30 minutos após o término da primeira etapa e dura cerca de 30 minutos, administra-se o radioindicador por via endovenosa e obtêm-se as imagens em seguida. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - O cliente deve apresentar resultados anteriores, principalmente radiografias de tórax, se houver.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- Este método contribui para o diagnóstico da embolia pulmonar, na qual o padrão da cintilografia é característico, embora diversas outras doenças pulmonares também produzam padrões cintilográficos alterados. O exame é feito em duas fases, uma de inalação, em que o cliente deve inalar o material radioativo ácido dietilenotriaminopentaacético marcado com tecnécio-99m (DTPA-Tc99m) e outra de perfusão, em que ele recebe, por via endovenosa, um macroagregado de albumina marcada com tecnécio-99m (MAA-Tc99m). A comparação das imagens representativas das duas etapas do exame permite uma avaliação da probabilidade de o indivíduo ter tromboembolia pulmonar.

Cintilografia, Receptores da Somatostatina

Orientações necessárias

I - Fases do exame e tempos de duração - O exame é realizado em três dias consecutivos. - O primeiro dia compreende a administração do radiofármaco por via intravenosa e a tomada de imagens pelo aparelho três horas depois. Os dois procedimentos requerem uma permanência de 120 minutos no laboratório, descontadas as três horas de intervalo. - No segundo dia, o cliente precisa voltar ao laboratório para uma nova sessão de aquisição de imagens, tendo de permanecer cerca de 90 minutos no laboratório. - No terceiro dia, se necessário, novas imagens são adquiridas. Essa última etapa exige um tempo total de 30 minutos, em média. II - Interferentes Medicamentos - Ao agendar o exame, o cliente precisa relatar as medicações em uso para que sejam verificados os prazos de suspensão necessários. Evidentemente, a interrupção de qualquer medicamento deve ter ordem expressa do médico assistente. - De qualquer modo, no dia do exame o cliente deve informar o nome dos medicamentos utilizados nas últimas 72 horas. Procedimentos de Medicina Nuclear - Os métodos de Medicina Nuclear interferem neste exame. Por isso, logo no agendamento, o cliente tem de informar tratamentos ou exames prévios, feitos com radiofármacos, pois pode haver necessidade de aguardar algum tempo antes do procedimento. Esse intervalo varia para cada radiofármaco.

Método

- Cintilográfico, com o uso de radiofármaco de corpo inteiro.

Interpretação e comentários

O octreotídeo marcado com índio-111 é um radiofármaco análogo ao peptídeo neuroendócrino somatostatina, que pode ser usado para localizar tumores que expressam receptores de somatostatina, incluindo os neuroendócrinos. - Esse radiofármaco é utilizado para a localização de tumores como carcinóide, gastrinoma, feocromocitoma, carcinoma de pequenas células de pulmão, carcinoma medular de tiróide, neuroblastoma, paraganglioma, glucagonoma, adenoma de hipófise, meningioma, vipoma e insulinoma.

Cintilografia, Vias biliares

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em duas etapas. - Na primeira etapa, que dura cerca de 1 hora e 30 minutos, administra-se o radioindicador por via endovenosa e obtêm-se as imagens após um intervalo. - Na segunda etapa, realizada 6 horas após a administração do radioindicador e que dura cerca de 15 minutos, obtêm-se novas imagens. - Obs: o clliente poderá alimentar-se no intervalo entre as etapas II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver.

Método

- Cintilografia das vias biliares com Radioisótopo.

Interpretação e comentários

- Neste exame, as imagens seqüenciais são realizadas após a injeção endovenosa do ácido diisopropiliminodiacético marcado com tecnécio-99m (DISIDA-Tc99m), que permite verificar o enchimento da vesícula biliar e o tempo de aparecimento de atividade radioativa na luz intestinal. O método pode ser utilizado para o diagnóstico de algumas doenças das vias biliares, como colecistite aguda e icterícia obstrutiva, e para a caracterização de massas hepáticas, por exemplo, adenoma versus hiperplasia e lesões benignas versus lesões malignas. Dependendo da indicação do exame, pode ser necessária a tomada de imagens até 24 horas após a injeção do radioindicador.

Cistatina C, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Imunonefelometria.

Valor de referência

0 - 3 meses: 0,81 a 2,32 mg/L. 4-11 meses: 0,65 a 1,49 mg/L. 1 a 17 anos: 0,50 a 1,27 mg/dL. Acima de 18 anos: 0,59 a 0,91 mg/dL.

Interpretação e comentários

- Este exame serve para a avaliação da taxa de filtração glomerular. A cistatina C é uma proteína de baixo peso molecular de produção constante, que tem seu nível sérico quase totalmente dependente da filtração do glomérulo. Não sofre alterações com a idade e com a massa muscular, como ocorre com a creatinina. Além disso, a determinação de cistatina C é mais sensível do que a dosagem isolada da creatinina para a detecção de nefropatia inicial, como ocorre, por exemplo, em diabéticos.

Cisticercose, Anticorpo IgG, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunoenzimático.

Valor de referência

- Não Reagente (Índice inferior a 1,0). - Critério interpretativo: -- Não reagente: Indice inferior a 1,0 -- Indeterminado: Indice de 1,0 a 1,5 -- Fracamente reagente: Indice de 1,6 a 2,0 -- Reagente: Indice superior a 2,0

Interpretação e comentários

- O exame é útil como recurso auxiliar no diagnóstico da cisticercose, infecção causada pela forma larvária da Taenia solium. A sensibilidade do teste é bastante elevada (95%), mas não a especificidade, em decorrência da reatividade cruzada entre antígenos do cisticerco da Taenia crassiceps utilizados na reação e os de outros parasitas. Assim sendo, o valor preditivo de um resultado depende da prevalência de outras parasitoses na população. Quando a suspeita clínica de cisticercose não está bem fundamentada e a reação é positiva, recomenda-se confirmar o resultado pela técnica de Western Blot.

Cistina, dosagem em amostra de 24 horas, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em urina colhida durante 24 horas. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação. - O cliente precisa retirar, no Valdevino, os frascos e as instruções correspondentes. - O material deve ser entregue no Valdevino até 24 horas após o término da coleta.

Método

- Cromatografia gasosa com detecção por ionização de chama (CG/FID).

Valor de referência

- De 3 a 15 anos: 2,6 a 12,7 mg/24 horas (11a 53 micromol/24 horas). - A partir de 16 anos: 6,7 a 27,6 mg/24 horas (28 a 115 micromol/24 horas).

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade na investigação de indivíduos com calculose renal, uma condição que pode ser causada por cistinúria, que é um defeito geneticamente determinado do transporte dos aminoácidos dibásicos cistina, ornitina, lisina e arginina. Em condições habituais, a cistina é eficientemente reabsorvida pelas células tubulares renais, o que faz com que, em adultos, sua concentração se situe abaixo de 30 mg/24 horas. - O exame não é adequado para o diagnóstico de cistinose, que decorre do acúmulo intralisossomial de cistina devido a um defeito em seu transporte do lisossomo para o citoplasma. Nessa condição, os teores de cistina urinária e plasmática são normais. A dosagem de cistina em urina de 24 horas oferece um resultado que retrata melhor a eficiência do transporte tubular de cistina do que em amostra isolada, ajudando o clínico no acompanhamento de pacientes com cistinúria.

Cistina, dosagem, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em amostra isolada de urina. - Para mulheres, o ideal é não fazer a coleta durante a menstruação.

Método

- Cromatografia gasosa com detector por ionização de chama (CG/FID).

Valor de referência

Menos de 1 mês: 212 a 668 µmol/g de creatinina 1 mês a menos de 24 meses: 68 a 710 µmol/g de creatinina 2 anos a menos de 18 anos: 25 a 125 µmol/g de creatinina Acima de 18 anos: 43 a 210 µmol/g de creatinina

Interpretação e comentários

- A cistina é um aminoácido que, em condições normais, é eficientemente reabsorvido pelas células tubulares renais, o que faz com que sua concentração urinária em adultos se situe abaixo de 210 micromoles por grama de creatinina ou abaixo de 125 micromoles/24 horas. - A dosagem de cistina em urina contribui para o diagnóstico de cistinúria, que consiste em um defeito metabólico no qual o transportador comum dos aminoácidos cistina, ornitina, lisina e arginina não é suficientemente efetivo, causando dificuldade nos movimentos transmembrana. A reabsorção tubular fica dificultada e há aumento da concentração urinária. - Este exame não é adequado para o diagnóstico de cistinose, uma vez que, nessa entidade, ocorre deposição de cistina em tecidos moles, medula óssea, córnea e outras áreas, com nível sérico de cistina normal.

Cistocintilografia, direta

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame, administra-se o radioindicador na bexiga através de uma sonda uretral e, em seguida, são obtidas as imagens. O tempo de permanência no Valdevino é de cerca de 1 hora e 15 minutos. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. - O limite de peso para a realização da cintilografia é de 175 kg. - O procedimento não é feito em gestantes nem em mulheres que estejam amamentando. - É necessário informar os exames de Medicina Nuclear realizados nos últimos 30 dias, para verificar a necessidade de aguardar algum intervalo de tempo antes desse exame. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. - Para mulheres, o ideal é não estar menstruada. III - Preparo prévio - Mulheres devem fazer tricotomia (raspagem dos pêlos) da região pubiana para a realização do exame.

Método

Cintilográfico com radioisótopo

Interpretação e comentários

- A técnica consiste na administração intravesical, por cateterismo transuretral, do ácido dietilenotriaminopentacético marcado com tecnécio-99m (DTPA-Tc99m) e na pesquisa do aparecimento de radioatividade nos ureteres e nas vias urinárias altas, no decorrer do tempo. A técnica radioisotópica não fornece informações anatômicas da afecção, mas, na maioria dos casos, identifica sua presença sem que o indivíduo seja submetido a doses excessivas de radiação, o que torna o exame excelente na avaliação evolutiva.

Cistoscopia

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - No Valdevino este exame é realizado somente em cliente do sexo feminino, a partir dos 16 anos de idade, sendo necessária apresentação de pedido médico. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável. - Limitações ortopédicas, notadamente nos membros inferiores (abertura das pernas e flexão dos joelhos), assim como limitações de locomoção (cadeira de rodas), devem ser informadas ao agendar o exame, bem como alergias a medicamentos. II - Preparo - Não é necessário estar em jejum nem com a bexiga cheia para realizar o exame. III - Cuidados após o exame - Após o exame, será necessário tomar um analgésico específico para as vias urinárias, com o objetivo de evitar o desconforto que pode ocorrer em decorrência da passagem do equipamento. - Em algumas situações, avaliadas pelo médico que executa o exame, pode também ser receitado um anti-séptico urinário, geralmente em dose única. - Recomenda-se repouso pelo restante do dia, depois da cistoscopia. - Eventualmente, nas primeiras horas após o exame, a freqüência do ato de urinar pode ficar aumentada. - É preciso fazer pausa sexual nas 36 horas após o procedimento.

Método

- A cistoscopia utiliza técnicas tradicionais de endoscopia urológica com visualização da uretra e bexiga através de óticas apropriadas ao trato urinário, acopladas a uma camêra de vídeo.

Valor de referência

- Conforme as diversas variações anatômicas.

Interpretação e comentários

- A cistoscopia é útil para o diagnóstico e o seguimento da maioria das doenças vesicais e uretrais, como processos inflamatórios crônicos, estreitamento de uretra, condiloma uretral (HPV), cálculos vesicais, divertículos, pólipos e tumores, entre outras doenças. - Quando há necessidade, o exame ainda permite a biópsia a frio, dentro da sua limitação ambulatorial, por meio de equipamento endoscópico específico.

Citologia cérvico-vaginal, em base líqüida, material vaginal e colo uterino

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é efetuado em amostra colhida no Valdevino ou em material enviado. II - Preparo - Nas 48 horas anteriores ao exame, é necessário seguir os cuidados abaixo: -- não usar creme e/ou óvulo vaginal; -- não utilizar ducha nem fazer lavagem interna; -- não realizar exame ginecológico com toque e/ou ultra-sonografia transvaginal; -- não manter relações sexuais com ou sem uso de preservativo; - Idealmente, a coleta não deve ser feita durante a menstruação, mas pode ser realizada em vigência de sangramento não-menstrual.

Método

- A técnica tem como princípio a transferência de todo o material celular coletado para um meio líquido, o Preserv Cyt Solution, cuja propriedade é preservar as estruturas morfológicas e moleculares, como as proteínas e os ácidos nucléicos. - Para a preparação da lâmina citológica, o material colhido em meio líquido é processado no ThinPrep Processor, que dispersa a amostra, filtra as células coletadas por uma membrana - para retirar hemácias, debris, muco e infiltrado inflamatório - e as transfere para uma lâmina de microscopia. - Com isso, o espécime na lâmina se apresenta bastante fino e uniforme, além de ter distribuição celular homogênea. Os esfregaços de secreção cervicovaginal são corados pela técnica de Papanicolaou para a pesquisa de células pré-neoplásicas ou neoplásicas.

Valor de referência

- O resultado é emitido seguindo-se nomenclatura padronizada, baseada no consenso de Bethesda de 2001. O modelo contempla um campo com diagnósticos e outro com observações que tem por finalidade a sua complementação ou descrição. Eventualmente são feitas sugestões, para julgamento do médico-assistente, sobre estratégias possíveis para melhor esclarecimento de determinados casos

Interpretação e comentários

- A citologia em base líquida tem sido considerada importante alternativa para o exame de Papanicolaou, devendo ser considerada como um aprimoramento do processamento técnico convencional para o estudo microscópico e para a identificação das lesões do colo uterino, de acordo com os atuais padrões morfológicos. - O objetivo principal do exame é a detecção de lesão intra-epitelial e neoplasia invasiva. O médico, porém, precisa ter em mente que, em um pequeno número de casos, a não-detecção dessas lesões, quando existentes, é inerente ao método. Essa fração, entretanto, se reduz a cerca de 1% quando a colpocitologia é repetida em três ciclos preventivos anuais consecutivos. Portanto, um exame negativo não deve ser tomado como um indicador isolado absoluto da ausência de tais lesões-alvo.

Citologia Hormonal, urina

Orientações necessárias

I - Coleta - Para fazer a coleta, o cliente deve estar, no mínimo, há duas horas e, no máximo, há três horas sem urinar. - A urina deve ser colhida sempre após deambulação, normal. Um tempo razoável de movimentação é de 20 a 30 minutos. Em crianças, recomenda-se utilizar algum meio que a faça movimentar-se, a exemplo de brinquedos tipo cavalinho. - Esse exame não pode ser realizado na primeira urina da manhã. II - Preparo - Nas 24 horas que antecedem o exame, convém evitar o consumo de frutas, verduras e leite em excesso. - Nos sete dias anteriores, o cliente não pode realizar exames radiológicos do trato urinário com o uso de contraste. - Para clientes do sexo feminino, o ideal é não fazer o exame no período da menstruação. - Além disso, nas 48 horas que antecedem o exame, as mulheres não devem usar creme/óvulo vaginal nem fazer ducha ou lavagem interna, assim como exame ginecológico com toque ou ultra-sonografia transvaginal.

Método

- Exame citológico quantitativo de citocentrifugados de urina corados pelo Papanicolaou. É realizada avaliação dos aspectos citológicos que refletem os efeitos hormonais, e o relatório é descritivo.

Valor de referência

- No urocitograma é realizada avaliação e contagem diferencial dos tipos epiteliais presentes na urina, que refletem indiretamente os efeitos hormonais sobre os tecidos e células do organismo. Índices cariopicnótico e eosinófilo elevados e de maturação "desviado para direita" indicam maior atividade estrôgenica. A interpretação adequada depende de conhecimento de dados clínicos.

Interpretação e comentários

- O urocitograma compreende a avaliação e a contagem diferencial dos tipos epiteliais presentes na urina, que refletem indiretamente os efeitos hormonais sobre os tecidos e as células do organismo.Vale lembrar que medicações hormonais e infecções urinárias interferem no resultado deste exame.

Citológico, Anatomia Patológica, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Trata-se de um exame citológico realizado nos seguintes materiais: urina, líquidos ascítico, pleural ou pericárdico, secreção mamária, escarro, lavado brônquico e broncoalveolar, raspado uretral, raspado ou escovado de pênis, glande e prepúcio, raspado de vulva e raspado de outras áreas ou lesões de pele ou mucosas.

- A análise é feita em material colhido no Valdevino ou enviado. - Em caso de coleta no Valdevino, é necessário agendar a punção com antecedência.

- Para fazer a coleta, o cliente deve estar, no mínimo, há duas horas e, no máximo, há três horas sem urinar. Não deve ser colhida a primeira urina da manhã. - A urina deve ser colhida após deambulação, ou seja, depois da movimentação normal do indivíduo. Um tempo razoável de movimentação é de 20 a 30 minutos. Em caso de o cliente ter caminhado por esse período e se sentado logo depois, não há necessidade de caminhar novamente. - Para crianças, a coleta deve ser realizada após movimentação leve ou moderada da criança, como brincar de cavalinho e correr ou pular sem exageros ou esforço demasiado por 5 ou 10 minutos. - Clientes do sexo feminino não devem colher a urina durante o período menstrual. - Nas 24 horas que antecedem o exame, convém evitar o consumo de frutas, verduras e leite em excesso. - Nos sete dias anteriores à coleta, o cliente não pode realizar exames radiológicos do trato urinário com o uso de contraste.

- A análise é realizada em material colhido no Valdevino ou enviado. - A cliente não deve apertar o mamilo nem usar medicação tópica nas mamas nas 48 horas anteriores ao exame.

- O cliente deve fazer a coleta em casa, antes do café-da-manhã, após realizar higiene oral (escovação com creme dental e enxágüe rigoroso com água). - Excepcionalmente o material poderá ser colhido no Valdevino, porém somente na Unidade Ibirapuera. Não há necessidade de agendamento, porém existe possibilidade de espera para a coleta, caso a sala apropriada para este procedimento esteja sendo utilizada.

- A análise é realizada em material colhido no Valdevino ou enviado. - As coletas de material genital masculino são realizadas: -- De segunda a sábado, das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. -- De segunda a sexta, no período da tarde, somente nas Unidades Ibirapuera (até as 18 horas) e Paraíso (até as 21 horas). -- Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso.

- A análise é realizada em material colhido no Valdevino ou enviado. - As coletas de material genital masculino são realizadas: -- De segunda a sábado, das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. -- De segunda a sexta, no período da tarde, somente nas Unidades Ibirapuera (até as 18 horas) e Paraíso (até as 21 horas). -- Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso.

- A análise é feita em material colhido no Valdevino ou enviado. - Em caso de coleta no Valdevino, é necessário agendar broncoscopia com antecedência.

- A análise é efetuada em material colhido no Valdevino ou enviado. - Para fazer a coleta, é necessária uma abstinência sexual de 48 horas. - A cliente precisa evitar o uso de cremes, pomadas ou gel vaginal nas 24 horas que antecedem o exame. - Idealmente, a coleta não deve ser feita durante o período menstrual, mas pode ser realizada na vigência de sangramento não-menstrual.

Método

- Estudo citológico após processamento e coloração pelos métodos de Papanicolaou e Panóptico/ Leishman, quando indicados.

Valor de referência

- Ausência de células neoplásicas malignas.

Interpretação e comentários

- O exame citológico é um método tecnicamente simples, em que se estudam células descamadas ou esfoliadas de superfícies ou cavidades naturais, fazendo-se esfregaços em lâminas. Tem utilidade para a detecção de neoplasias malignas, além de outros processos patológicos, mas sua maior importância reside na rapidez de diagnóstico. - A identificação da amostra com informação sobre o local da coleta e o fornecimento dos dados clínicos relevantes são essenciais para a análise e a interpretação diagnóstica. Lavado brônquico e broncoalveolar - Em tais materiais, o exame é útil no diagnóstico de processos neoplásicos broncopulmonares e, eventualmente, auxilia o clínico no esclarecimento de doenças infecciosas e alérgicas. Nos casos de indivíduos HIV-positivos, o método é sensível para a detecção de pneumonia pelo Pneumocystis jiroveci (anteriormente chamado Pneumocystis carinii). Esta análise ainda pode contribuir para o diagnóstico de hemossiderose pulmonar. - Em caso de não conter macrófagos alveolares em meio às demais células, o material é considerado não-representativo. Escarro - O exame citológico de escarro é usado no auxílio diagnóstico a processos neoplásicos broncopulmonares primários e secundários, podendo também colaborar no esclarecimento de doenças alérgicas, infecciosas e parasitárias. - No carcinoma broncogênico, a coleta em três amostras apresenta 86% de positividade, enquanto em amostra isolada fica em 45%. Líquidos ascítico, pleural e pericárdico - A análise de tais materiais favorece o diagnóstico de transudatos e de processos inflamatórios e neoplásicos (primários e metastáticos). No caso de neoplasias, é possível a realização de métodos imunocitoquímicos para a possível determinação do sítio primário e a histogênese da lesão. Secreção mamária - O exame tem utilidade no diagnóstico diferencial dos processos que envolvem a glândula mamária (inflamatórios ou neoplásicos). A medicação tópica, no entanto, interfere na análise. Urina - O exame é útil para diagnosticar processos inflamatórios e neoplásicos das vias urinárias. Em casos de nefropatias tubulointersticiais alérgicas, pode-se observar eosinofilúria.

Citológico, contagem diferencial, Vários Materiais

Orientações necessárias

- A contagem diferencial de células pode ser realizada nos seguintes materiais: líquidos ascítico, pleural e pericárdico, escarro, lavados brônquico e broncoalveolar e urina, entre outros.

Método

- Contagem diferencial após processamento e coloração pelo Papanicolaou, panótico ou leishman.

Valor de referência

- Não se aplica.

Interpretação e comentários

- O exame ajuda a esclarecer o tipo celular (neutrófilos, linfócitos, eosinófilos, macrófagos ou combinações) predominante no material analisado.

Citológico, de Punção de Nódulo, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Esse exame é realizado em material colhido no Valdevino ou enviado. - O método consiste na análise citológica de material obtido por punção de nódulos, palpáveis ou não, de tiróide, mama, linfonodos e da glândula salivar, assim como de cistos cervicais, massas subcutâneas, nódulos e lesões superficiais em geral, entre outros. II - Critérios de realização - É necessário apresentar a solicitação médica e exames anteriores ou relacionados, se houver (raios X, tomografia, ultra-sonografia, cintilografia, mamografia, sorologias, TSH, T4, etc.). Atenção: - Caso a coleta do material seja realizada no Valdevino, o cliente deve agendar a respectiva punção com antecedência. - No caso de punção de mama, a cliente precisa informar se está amamentando.

Método

- Estudo citológico no ato da punção para avaliação da representatividade do material com a coloração panóptica. No caso do material ser representativo, as lâminas serão encaminhadas à Anatomia Patológica, onde as lâminas secas serão coradas com a coloração de Leishman e as lâminas fixadas em álcool serão coradas pelo Papanicolaou. No caso de haver material em tubo contendo fixador, este material deverá ser centrifugado e /ou emblocado. O material centrifugado será corado com coloração de Papanicolaou e o emblocado será corado pelo H.E.

Valor de referência

- Ausência de células neoplásicas malignas.

Interpretação e comentários

Glândulas salivares - As glândulas salivares permitem um acesso fácil para punção. A citologia aspirativa fornece o diagnóstico em 90% dos casos - o mais freqüente é o adenoma pleomórfico. - Na prática, o método diagnostica várias alterações nessa região: - afecção não-neoplásica: cistos simples; - neoplasias benignas: adenoma pleomórfico, adenoma monomórfico, tumor de Warthin, oncocitoma (raras vezes maligno); - neoplasias malignas: carcinoma de células acínicas, carcinoma adenóide cístico, carcinoma mucoepidermóide e adenocarcinoma. Linfonodo - A punção para exame citológico é útil no diagnóstico diferencial das linfadenopatias reacionais, infecciosas e neoplásicas, sendo extremamente importante na avaliação inicial dessas doenças, assim como no seguimento dos casos decorrentes de processos neoplásicos. - Em linfadenopatias reacionais e infecciosas, é possível a realização de exames complementares, tais como colorações específicas para fungos, bactérias e micobactérias, imunocitoquímica e hibridização in situ (FISH) para EBV, além de FISH e métodos moleculares para a detecção de eventuais agentes patogênicos. - Já nas linfadenopatias causadas por processos neoplásicos, o método ajuda a determinar o estágio e a acompanhar o câncer, permitindo também a diferenciação entre neoplasias primárias e metastáticas. Nas primárias, é possível a caracterização do linfoma com o auxílio de exames complementares, tais como métodos imunocitoquímicos, citogenéticos, moleculares e de citometria de fluxo. Mama - O exame contribui para o diagnóstico diferencial das lesões benignas, atípicas e malignas da mama. É um exame sensível e específico para a avaliação de nódulos mamários palpáveis e impalpáveis, estes últimos examinados com o auxílio de métodos de imagem, tais como ultra-sonografia ou mamografia. Os diagnósticos citológicos nas punções de mama são os seguintes: - lesões benignas: cisto, fibradenoma, alteração fibrocística proliferativa, fibradenoma/fibradenose, lesão epitelial proliferativa sem atipias e alterações fibrocísticas proliferativas sem atipia; - lesões suspeitas para células neoplásicas malignas: alterações fibrocísticas proliferativas com atipia, com suspeita de tumor Phyllodes; - lesões indeterminadas: papilíferas; - lesões positivas para células neoplásicas malignas: carcinomas, sarcomas, linfomas, melanoma e metástases. - Nos casos de punção de mama, recomenda-se a utilização do teste triplo, ou seja, os achados clínicos, radiológicos e citológicos precisam estar em concordância, o que eleva a sensibilidade e a especificidade de tais métodos para 99%. Não havendo concordância, a investigação diagnóstica deve prosseguir com core biopsy ou biópsia cirúrgica incisional ou excisional. Em todas as categorias de lesões atípicas, suspeitas, indeterminadas ou positivas, a realização de biópsia cirúrgica está indicada. - As punções positivas para células neoplásicas malignas podem ser submetidas a estudos complementares, tais como o imunocitoquímico para avaliar os receptores de estrógeno e progesterona; a citometria de fluxo para determinar a ploidia; e a reação imunocitoquímica ou hibridação in situ para detectar a presença do c-erbB-2 (HER2-neu). Massas cervicais - Em tais materiais, o exame citológico de material obtido por punção pode diagnosticar cistos branquiais, cistos do ducto tiroglossocarcinoma de células escamosas, carcinoma nasofaríngeo (linfoepitelioma ou tumor de Schmincke) e outros. Tiróide - A punção aspirativa está indicada nos casos de nódulos tiroidianos, principalmente os únicos. Na presença de múltiplos nódulos, são puncionados de preferência os que a ultra-sonografia caracteriza como dominantes e/ou sólidos, desde que sejam palpáveis. Já a punção de nódulos impalpáveis ou dificilmente palpáveis deve ser guiada por ultra-som. - O estudo citológico dos nódulos tiroidianos permite o diagnóstico das seguintes doenças e condições: - bócios colóide e adenomatoso; - cistos; - tiroidites; - neoplasias foliculares; - neoplasias de células de Hürthle; - carcinomas (papilífero, pouco diferenciado, medular e anaplásico); - sarcomas; - linfomas.

Citológico, de, Endométrio

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Esse exame não é realizado em gestantes nem em mulheres com suspeita de gravidez, infecção urinária e endometrite (infecção uterina). - Mulheres que menstruam devem fazer o exame no 20º ou no 21º dia do ciclo menstrual ou a critério do médico solicitante. - Mulheres na menopausa ou sem menstruação (que não estejam grávidas) podem realizar o exame em qualquer ocasião ou no momento determinado pelo médico solicitante. - O exame pode ser realizado em mulheres com sangramento, desde que não abundante, ou com corrimento vaginal. - Para este exame, além do procedimento de retirada de material por aspirção, será realizada e cobrada também a análise do material retirado (exame citológico). - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame citológico. II - No dia do exame - É necessário apresentar a solicitação médica. - Recomenda-se que a cliente tome analgésico (Buscopan®, Tylenol®, Ponstan®, Lisador® ou similar) duas horas antes do exame.

Método

- Retirada do material endometrial com o uso de sonda de aspiração, introduzida na cavidade uterina através do canal do colo uterino.

Valor de referência

- Ausência de células neoplásicas malignas.

Interpretação e comentários

- A citologia de endométrio tem utilidade no diagnóstico de processos hiperplásicos e neoplásicos dessa região.

Citológico, esperma

Orientações necessárias

- Não há necessidade de abstinência sexual para a realização deste exame. - Caso o material seja colhido no Valdevino, o cliente deve comparecer à Unidade Paraiso de 2ª a 6ª feira das 7 às 15 horas e aos sábados até as 14 horas, ou, nas demais unidades, de 2ª a sábado das 7 às 12 horas. - Materiais colhidos fora do Valdevino devem ser entregues, no máximo, até uma hora após a coleta.

Método

Estudo citológico por peroxidase e após sedimento pela coloração Panótico.

Valor de referência

- Células germinativas: menor que 1milhão/mL. - Leucócitos: menor que 1 milhão/mL. - Hemácias: ausentes.

Interpretação e comentários

- O exame consiste no estudo citológico de sedimento obtido de líquido seminal, sendo útil para a avaliação e o acompanhamento de processos infecciosos e hemorrágicos. Quando houver necessidade da contagem de leucócitos/mL e/ou hemácias/mL, deve ser realizada uma avaliação quantitativa ou, então, uma contagem de hemácias e/ou leucócitos no sêmen.

Citológico, lesão

Orientações necessárias

- O cliente não deve usar pomadas e/ou cremes no local da lesão nas 24 horas que antecedem o exame. - Para clientes do sexo masculino, caso a coleta seja realizada na região genital, os locais, dias e horários disponíveis são: -- De segunda a sábado, das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. -- De segunda a sexta, no período da tarde, somente nas Unidades Ibirapuera (até as 18 horas) e Paraíso (até as 21 horas). -- Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso.

Método

- Estudo citológico após coloração pelo Leishman.

Valor de referência

- Ausência de células com inclusão viral.

Interpretação e comentários

- Este exame permite detectar as células epiteliais gigantes observadas nas infecções herpéticas (Herpes simplex e Varicela-Zoster). É um método bastante simples e sensível, capaz de detectar 50% dos casos de lesão ativa. - O método de referência é o isolamento do vírus. Em casos de suspeita clínica de condiloma, recomenda-se o estudo anatomopatológico em material de biópsia ou a realização de hibridização in situ ou captura híbrida. - O exame permite também a identificação de células acantolíticas, como as observadas no pênfigo, assim como a detecção de leishmânia, paracoccidióides e leveduras, além de avaliar o tipo de células inflamatórias presentes na lesão.

Citológico, líquido sinovial

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Caso a coleta seja realizada no Valdevino, é necessário realizar o procedimento de coleta (punção da articulação em estudo), guiado por ultra-som ou raios X, conforme solicitação médica. - Neste caso, é necessário trazer solicitação médica e os clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - É necessário aguardar 7 dias caso já tenha realizado punção na articulação em estudo, e 30 dias, caso tenha recebido algum tipo de medicamento intra-articular. - Caso a coleta seja realizada fora do Valdevino, o material deve ser entregue no máximo até 45 minutos após a coleta, somente na Unidade Paraíso, de segunda à sexta-feira até às 18 horas e aos sábados até às 12 horas. Na solicitação médica deve constar o local da punção (articulação que foi puncionada) e o volume coletado.

Método

- Estudo físico e citológico após coloração pelo Leishman. Inclui teste de mucina e pesquisa de cristais, contagem global e diferencial.

Valor de referência

- Em indivíduos normais não se consegue obter líquido das cavidades sinoviais. - Contagem global de celulas até 200/mm³. - Neutrófilos menor que 25%. - Ausência de cristais.

Interpretação e comentários

- Esse exame contribui para o diagnóstico diferencial de artroses, processos inflamatórios e infecciosos, sendo particularmente útil na gota, na qual a pesquisa de cristais de urato é positiva, e na pseudogota, na qual estão presentes os cristais de pirofosfato de cálcio. A contagem global e a quantidade de neutrófilos classificam o tipo de derrame.

Citológico, nasal

Orientações necessárias

- O cliente não deve usar medicamentos tópicos nas 24 horas que antecedem o exame.

Método

- Estudo citológico após coloração pelo Leishman

Valor de referência

- Células caliciformes: até 20%. - Linfócitos, neutrófilos, mastócitos e eosinófilos: raros.

Interpretação e comentários

- O exame consiste na avaliação da presença de leucócitos e eritrócitos e na semiquantificação das células inflamatórias em esfregaço corado pelo método de Leishman, com particular ênfase em eosinófilos e mastócitos. É utilizado para categorizar as rinites. - Em processos com obstrução nasal crônica de qualquer etiologia, o número de células caliciformes pode ser superior a 20%. Nas situações de aumento da cavidade nasal (rinite atrófica), essa quantidade diminui e ocorre metaplasia para epitélio plano. Nos processos alérgicos, como asma e rinite, há aumento de mastócitos e/ou eosinófilos. Já em doenças bacterianas ou virais, encontram-se neutrófilos em grande quantidade.

Citológico, raspado de orofaringe

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- O cliente não pode usar medicação tópica na garganta nas 24 horas que antecedem o procedimento.

Método

- Estudo citológico após coloração pelo Leishman.

Interpretação e comentários

- O exame compreende a avaliação da presença de leucócitos e eritrócitos e a análise semiquantitativa das células inflamatórias em esfregaço de cavidade oral corado pelo método de Leishman. O teste se atém aos neutrófilos e aos eosinófilos, principalmente.

Citológico, secreção conjuntival

Orientações necessárias

- O cliente não deve lavar os olhos no dia do exame. - Nas seis horas anteriores da coleta, é preciso suspender o uso de medicação tópica (colírio, pomada, etc).

Método

- Estudo citológico após coloração pelo Leishman.

Valor de referência

- Ausência de células inflamatórias.

Interpretação e comentários

- O exame compreende a avaliação da presença de leucócitos e eritrócitos e de células inflamatórias em material obtido do fundo de saco conjuntival e corado pelo método de Leishman, com ênfase na pesquisa de eosinófilos. O recurso oferece auxílio diagnóstico ao esclarecimento dos processos inflamatórios conjuntivais, tanto os bacterianos e virais quanto os de natureza alérgica, como a conjuntivite estival (com numerosos eosinófilos), na qual este exame tem sua principal indicação.

Citomegalovírus, Anticorpo IgG, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunofluorimétrico em micropartículas.

Valor de referência

- Não reagente : Inferior a 15 UA/mL - Indeterminado: De 15 a 20 UA/mL - Reagente : Superior 20 UA/mL Obs.: UA = Unidades Arbitrárias.

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil para avaliar se um indivíduo já foi infectado ou não pelo citomegalovírus. Uma reação positiva indica exposição prévia ao vírus, enquanto uma negativa denota que o indivíduo nunca foi infectado. - A soroconversão de anticorpos IgG, observada entre duas amostras colhidas com diferença de dias ou meses, é a indicação mais precisa e específica de que, em qualquer momento, naquele intervalo entre os dois exames, um indivíduo teve uma infecção aguda. - Nos imunossuprimidos, nos transplantados, nas pessoas em tratamento quimioterápico ou em portadores de HIV, a ascensão de títulos entre duas amostras colhidas em diferentes espaços de tempo pode apontar reativação ou reinfecção.

Citomegalovírus, Anticorpo IgM, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Quimioluminescência com micropartículas.

Valor de referência

- Não Reagente: Inferior a 0,85 - Indeterminado: De 0,85 a 1,4 - Reagente: Superior a 1,4

Interpretação e comentários

- Esse exame tem utilidade para identificar um portador de infecção aguda pelo citomegalovírus ou com reinfecção causada por um outro subtipo do vírus. Todavia, com a introdução de metodologias que permitem detectar mínimas concentrações de IgM contra o citomegalovírus, indivíduos podem apresentar reações positivas 6, 12, 15 meses ou mais após uma infecção aguda ou reinfecção. Então, existe a necessidade de mudar o conceito, principalmente para gestantes, pois uma reação positiva para IgM não tem mais obrigatoriamente o significado de infecção aguda. - Os títulos de IgM que se detectam meses após o início do processo infeccioso passam a ser considerados como IgM residual e, para saber o provável período da doença, a determinação da percentagem de avidez da IgG vem sendo de grande auxílio, mas somente nos casos de comprovada infecção primária. Nas situações de reinfecção ou de reativação, a determinação da percentagem de avidez fica prejudicada em razão da existência de anticorpos da classe IgG com diferentes afinidades. Já no recém-nascido, uma reação positiva significa infecção congênita.

Citomegalovírus, Anticorpos IgG e IgM, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- IgG: Imunofluorimétrico em micropartículas. - IgM: Quimioluminescência com micropartículas.

Valor de referência

- IgG: - Não reagente: inferior a 15 UA/mL - Indeterminado: de 15 a 20 UA/mL - Reagente: superior a 20 UA/mL Obs.: UA = Unidades Arbitrárias - IgM: - Não Reagente: Inferior a 0,85 - Indeterminado: De 0,85 a 1,4 - Reagente: Superior a 1,4

Interpretação e comentários

- A reação positiva para IgG, independente do título, pode significar infecção atual ou pregressa. Segundo os fabricantes do kit, essa metodologia não está validada para a pesquisa de IgG em duas amostras consecutivas, com a finalidade de documentar ascensão de título. Portanto, a valorização de IgG para diagnóstico de infecção aguda só é válida quando ocorre soroconversão entre duas amostras (passando de "não reagente" a "reagente", independente do nível de anticorpos). Em casos com quadro clínico sugestivo, atipia linfocitária e sorologia negativa, deve-se suspeitar de toxoplasmose ou mononucleose, que apresentam quadros clínicos superponíveis. - Quando a pesquisa de IgM é positiva, pode-se relacioná-la, dependendo do histórico clínico do paciente, a uma infecção primária aguda, reativação ou reinfecção. - Sempre que o teste é realizado com sangue colhido no início do quadro clínico, a pesquisa pode ser negativa. Nesta situação, recomenda-se nova dosagem após 7 dias. - Anticorpos IgM podem persistir por meses após a infecção primária, o que impede determinar com certa precisão quando a infecção ocorreu. - A pesquisa de IgM em sangue de cordão umbilical ou em soro de neonatos também não está validada por esta metodologia. - A reativação com vírus latente, ou a reinfecção com vírus exógeno (de outro subtipo) pode ocorrer com produção de IgM, particularmente, em pacientes imunodeprimidos (transplantados cardíacos ou renais).

Citomegalovírus, Anticorpos, líquor

Orientações necessárias

I - Material - Esse exame é realizado em liquor colhido no Valdevino ou enviado. II - Para coletas no Valdevino - A detecção de anticorpos contra o citomegalovírus complementa o exame de liquor, sendo necessário o agendamento prévio de um exame de liquor completo. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. III - Para materiais enviados - A amostra deve ser refrigerada e entregue até 72 horas após a coleta, com, no mínimo, 1,0 mL de liquor.

Método

- Ensaio imunoenzimático (ELISA IgG e ELISA IgM) que são realizados separadamente.

Valor de referência

- Determina-se um índice através da relação entre o cut off e a densidade óptica de cada reação. Se o índice for menor que 0,9 a reação é não reagente, se o índice estiver entre 0,91 e 1,1 é indeterminado e se for maior que 1,11 é reagente.

Interpretação e comentários

- Os exames devem ser considerados como um todo, ou seja, características gerais do líquido cefalorraquidiano (LCR) e os achados da tomografia e da ressonância devem ser bem valorizados. O quadro clínico também é muito importante. A positividade da reação pode refletir apenas o estado imunológico do indivíduo, que, assim, apresenta anticorpos séricos que passaram para o LCR. Da mesma forma, o tempo de instalação dos sinais clínicos precisa ser levado em consideração. - O ideal é fazer as determinações de anticorpos e albumina no soro e no liquor concomitantemente, para estabelecer a origem dos anticorpos achados no LCR.

Citomegalovírus, Antigenemia, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo. - O teste tem restrição para o horário de coleta nas unidades, sendo necessário consultar a Central de Atendimento ao Cliente.

Método

- Imunofluorescência com anticorpos monoclonais anti PP65.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- Pacientes imunocomprometidos (transplantados de medula e de órgãos sólidos, em tratamento com corticosteróides e com AIDS, entre outros) correm o risco de apresentar infecção pelo citomegalovírus (CMV). O diagnóstico, contudo, pode ser muito difícil para o clínico e, mesmo com os recursos laboratoriais habituais, a exemplo da sorologia e do isolamento de vírus, não é raro haver dificuldades. A pesquisa do antígeno PP65 do CMV representa um recurso rápido, sensível e específico para tal fim. Trata-se da detecção desse antígeno no núcleo de neutrófilos após a fagocitose do CMV no sangue periférico. O anti-PP65 é um marcador precoce e quantificável que serve não apenas para o diagnóstico rápido do CMV, como também para a avaliação da eficácia terapêutica. - Os resultados são expressos em número de núcleos corados por 200.000 neutrófilos e recebem forte influência da introdução da terapêutica, em razão da queda acentuada do número de CMV atingidos pela fagocitose. Da mesma forma, a presença de contagem de neutrófilos abaixo de 500/mm3 diminui a sensibilidade do exame, sendo sugerido, nesses casos, a quantificação do DNA do CMV por PCR em tempo real.

Citomegalovírus, Avidez de IgG, soro

Orientações necessárias

- Esse exame não é realizado em crianças com menos de 1 ano de idade. - O teste não necessita de preparo.

Método

- Imunoenzimático.

Valor de referência

- Índice de avidez: -- Baixa avidez : < que 35%.

Interpretação e comentários

- Este teste é utilizado para confirmar se a infecção é aguda ou não, quando a reação para IgM se mostra positiva. Como algumas das metodologias utilizadas para a pesquisa de IgM apresentam grande sensibilidade, concentrações muito pequenas de IgM podem ser detectadas por períodos longos como 8, 12, 16 meses ou mais após o início de uma infecção aguda. - Na citomegalovirose, podem ocorrer as seguintes situações: primoinfecção, reinfecção e reativação. O teste de avidez de anticorpos permite estimar somente o período aproximado em que ocorreu a primoinfecção. Porcentagens de avidez inferiores a 35% sugerem que o quadro seja agudo e tenha ocorrido há menos de dois meses. Na reinfecção e na reativação, o teste de avidez não se aplica, pois os anticorpos IgG podem apresentar diferentes afinidades. Já porcentagens maiores que 35% não possibilitam a identificação do provável período do processo infeccioso. Vale salientar que, para imunossuprimidos, o teste de antigenemia é mais recomendável.

Citomegalovírus, Detecção do DNA por PCR, Vários Materiais

Orientações necessárias

- O exame é realizado em sangue, liquor, líquido amniótico, urina e outros fluidos colhidos no Valdevino ou enviados. - Em caso de coleta de líquido amniótico ou de liquor no Valdevino, é necessário agendar a punção previamente. - O Valdevino não aceita material em seringa com agulha.

Método

- PCR em tempo real.

Valor de referência

- Negativo. - Limite inferior de detecção: 150 cópias/mL.

Interpretação e comentários

- O teste tem utilidade no diagnóstico de infecção por citomegalovírus (CMV), uma doença freqüentemente inaparente em indivíduos imunocompetentes, mas que tem importância clínica quando acomete imunossuprimidos como transplantados, indivíduos em quimioterapia prolongada e pacientes com AIDS, assim como mulheres grávidas, já que o vírus pode causar aborto ou infecção fetal. A detecção do CMV por técnicas moleculares é mais sensível do que os métodos tradicionais de determinação de antigenemia, permitindo avaliar até mesmo pacientes neutropênicos. Além disso, pode ser mais informativa que a sorologia. Neste método, realiza-se a detecção do DNA do CMV em amostras de líquor, liquido amniótico, urina e outros fluidos por meio de PCR em tempo real. Por ser qualitativo, este teste deve se limitar a situações especiais, a exemplo da pesquisa do vírus no liquor em suspeitas de encefalite por CMV ou da pesquisa no líquido amniótico de gestantes com possível infecção intra-uterina.

Citomegalovírus, Isolamento, por Shell Vial, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Materiais analisados - Este exame pode ser feito em sangue periférico, medula óssea, líquido amniótico, urina, saliva, material de biópsia, secreção de orofaringe ou rinofaringe, escarro, lavado brônquico e liquor. Para a análise de outros tipos de amostras, é necessário consultar o Valdevino antes de enviar o material. - A metodologia utilizada nesta análise permite, ao mesmo tempo, o isolamento dos vírus Herpes simplex e Varicela-Zoster, se eles estiverem presentes no material colhido. II - Coleta no Valdevino - Há restrições para o horário de coleta nas unidades, sendo necessário consultar a Central de Atendimento ao Cliente. - Em caso de coleta de medula óssea, liquor ou líquido aminiótico no Valdevino, o cliente deve agendar o procedimento de coleta previamente. III - Material enviado - As amostras devem ser entregues no máximo até 12 horas após a coleta.

Método

- Semeadura em cultura de células. - Shell vial.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O teste é útil no diagnóstico de infecções causadas pelo citomegalovírus (CMV), principalmente em neonatos, quando existe a suspeita de infecção congênita. A capacidade de isolar um vírus depende de uma série de variáveis nem sempre controláveis. Dessa forma, um resultado negativo não exclui o diagnóstico, que é habitualmente feito por isolamento do agente ou pela conversão sorológica. A técnica, porém, tem elevada especificidade. Já a sensibilidade é relativa, especialmente após a introdução da terapêutica. Convém destacar que este exame, em particular, emprega cultura de fibroblastos humanos para particularizar o isolamento do CMV.

Citomegalovírus, quantificação por tempo real por PCR, plasma

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- PCR quantitativo em tempo real.

Valor de referência

- Indetectável. - Limite inferior de detecção: 150 cópias/mL.

Interpretação e comentários

- A infecção pelo citomegalovírus (CMV) é freqüentemente inaparente em indivíduos imunocompetentes, mas ganha importância clínica em imunocomprometidos. Essa é a situação de pessoas submetidas a transplantes diversos, em tratamento quimioterápico prolongado, em uso de imunossupressores ou, ainda, de portadores do vírus HIV. A detecção do CMV por técnicas moleculares é mais sensível do que os métodos tradicionais de determinação da antigenemia, permitindo avaliar até mesmo pacientes neutropênicos. Além disso, pode ser mais informativa do que a sorologia. Neste método, realiza-se a quantificação absoluta (carga viral) do DNA do CMV em amostras de plasma por meio de PCR em tempo real. Essa abordagem permite ainda a diferenciação de infecção latente dos casos em que há replicação viral (infecção ativa). Finalmente, a carga viral do CMV pode ser utilizada para o monitoramento da resposta à terapêutica dos indivíduos submetidos ao tratamento antiviral.

Citoplasma de Neutrófilos, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunofluorescência indireta.

Valor de referência

c-ANCA: Não reagente. p-ANCA: Não reagente.

Interpretação e comentários

- A pesquisa de anticorpos anticitoplasma de neutrófilos (ANCA) é útil no diagnóstico das vasculites. Esses auto-anticorpos são dirigidos contra constituintes enzimáticos dos neutrófilos e podem ser pesquisados por imunofluorescência indireta (IFI) e pela técnica imunoenzimática (Elisa). Em geral, o padrão c-ANCA se deve a anticorpos contra a proteinase-3 (PR3) e o padrão p-ANCA, a anticorpos contra a mieloperoxidase (MPO). Os anticorpos c-ANCA são considerados marcadores da granulomatose de Wegener, enquanto os anticorpos p-ANCA estão presentes em casos de glomerulonefrite rapidamente progressiva com crescentes, poliangiites microscópicas, síndrome de Churg-Strauss e doenças inflamatórias intestinais (retocolite ulcerativa). Em razão de os testes de IFI e Elisa apresentarem graus diferentes de sensibilidade e especificidade, existe a recomendação de que a pesquisa desses anticorpos seja realizada nas duas metodologias. Na prática, de 10% a 15% dos casos positivos para ANCA pela técnica de IFI são negativos

Citosol Hepático Tipo 1, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Triagem por Imunofluorescência indireta, utilizando como substrato cortes de fígado/rim de rato e confirmação por técnica de imunodifusão dupla contra extrato de citosol hepático humano.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um teste útil no diagnóstico da hepatite auto-imune tipo II (HAI tipo II), em decorrência de o anticorpo anticitosol hepático (AACH-1) ser considerado um marcador dessa enfermidade, da mesma maneira que a presença do anticorpo antimicrossomal do fígado e rim (anti-LKM-1). - Em geral, os anticorpos anticitosol estão associados a anticorpos anti-LKM-1, mas, em 10% dos casos de HAI tipo II, somente a pesquisa para AACH-1 se mostra positiva. Como uma reação positiva pela técnica de imunofluorescência indireta não permite identificar o AACH-1 quando ele coexiste com o anti-LKM, a identificação do AACH-1 é feita pela técnica de imunodifusão dupla. Os anticorpos AACH-1 também podem ser raramente detectados em indivíduos infectados pelo vírus da hepatite C, mas geralmente em baixos títulos.

Citrato, amostra isolada, urina

Orientações necessárias

- Esse exame é realizado em amostra isolada de urina, colhida em frasco sem conservador. - Materiais não colhidos no Valdevino devem ser entregues até três horas após a coleta.

Método

- Citrato na urina: colorimétrico, automatizado. - Creatinina na urina: picrato alcalino, automatizado.

Valor de referência

- Acima de 0,50 mg de citrato/mg de creatinina.

Interpretação e comentários

- O teste é útil na avaliação e no seguimento do indivíduo com nefrolitíase. Tanto a hipocitratúria primária quanto a secundária predispõem o organismo à formação de cálculos urinários. A correção desse distúrbio pode ser feita pela administração oral de citrato.

Citrato, urina

Orientações necessárias

- Esse exame é realizado em urina colhida durante 24 horas. - Para mulheres, o ideal é não fazer a coleta durante a menstruação. - O cliente precisa retirar, no Valdevino, os frascos com o conservante adequado e as instruções necessárias. - O material deve ser entregue no Valdevino até 48 horas após o término da coleta.

Método

- Enzimático automatizado.

Valor de referência

- Crianças até 10 anos: acima de 36 mg/24 horas. - Adultos: 400 - 1000 mg/24 horas.

Interpretação e comentários

- O teste é útil na avaliação e no seguimento do indivíduo com nefrolitíase. Tanto a hipocitratúria primária quanto a secundária predispõem o organismo à formação de cálculos urinários. A correção desse distúrbio pode ser feita pela administração oral de citrato.

Citrulina, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunoenzimático.

Valor de referência

- Não reagente: inferior a 20 Unidades. - Fracamente reagente: entre 20 e 49 Unidades. - Moderadamente reagente: entre 50 e 79 Unidades. - Fortemente reagente: superior a 80 Unidades.

Interpretação e comentários

- Os anticorpos antipeptídeos citrulinados são detectados em cerca de 75% dos casos de artrite reumatóide em adulto, mesmo nas fases iniciais da enfermidade. Sua especificidade para essa doença tem sido estimada em torno de 95%. Já a associação do marcador com a gravidade e com a atividade da artrite não está bem estabelecida.

Clobazam, dosagem, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Para a realização deste teste, o cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias. - O indivíduo precisa manter, obrigatoriamente, o horário usual de tomar o medicamento e fazer a coleta da amostra até uma hora antes desse momento habitual ou, então, de acordo com o pedido médico. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo menos 12 horas após ele ter sido tomado. - Em suspeitas de intoxicação, o exame pode ser feito a qualquer momento.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Nível terapêutico: 200 a 500 ng/mL.

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil para o acompanhamento de indivíduos que fazem uso de clobazam, um benzodiazepínico empregado como ansiolítico e hipnótico e usado também no controle da epilepsia. A determinação do nível sérico de clobazam tem o objetivo de verificar se a medicação encontra-se em níveis terapêuticos ou tóxicos. Essa substância é mais bem tolerada que a maior parte dos outros benzodiazepínicos. Mesmo assim, a intoxicação se caracteriza por sonolência excessiva, tontura e desequilíbrio.

Clomipramina, dosagem, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Para a realização deste teste, o cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias. - O indivíduo precisa manter, obrigatoriamente, o horário usual de tomar o medicamento e fazer a coleta da amostra até uma hora antes desse momento habitual ou, então, de acordo com o pedido médico. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo menos 12 horas após ele ter sido tomado. - Em suspeitas de intoxicação, o exame pode ser feito a qualquer momento.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

Clomipramina: - Nível terapêutico: 90 a 250 ng/mL - Nível tóxico: superior a 400 ng/mL Norclomipramina: - Nível terapêutico: 150 a 300 ng/mL - Nível tóxico: não determinado

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil para o acompanhamento terapêutico de indivíduos que fazem uso de clomipramina ou quando há suspeita de intoxicação por esse antidepressivo tricíclico, que é utilizado no tratamento da síndrome do pânico, do distúrbio obsessivo-compulsivo e da depressão. A clomipramina é metabolizada em norclomipramina (desmetilclomipramina) e ambas as substâncias possuem ação terapêutica. Em condições habituais, a relação clomipramina-norclomipramina no soro é de 1:2 a 1:2,5) A norclomipramina tem meia-vida cerca de duas vezes mais longa do que a clomipramina, o que faz com que, em uso crônico, a concentração do metabólito seja maior do que a da droga-mãe. Níveis estáveis são atingidos depois de uma a duas semanas de administração regular. Os principais efeitos colaterais do uso desse medicamento incluem boca seca, sudorese excessiva, constipação, hipotensão ortostática e náuseas. Níveis tóxicos podem levar o indivíduo a distúrbios de condução cardíaca.

Clonalidade para células B, Detecção por PCR

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com pedido médico, em sangue ou fragmentos de tecido. - Materiais colhidos fora do Valdevino devem ser entregues conforme condições abaixo: -- Sangue total: deve ser entregue refrigerado, até 48 horas após a coleta. -- Biópsia de tecido: deve ser enviado fixado em formol a 10%, incluído ou não em parafina, em recipiente apropriado, identificado com o nome do paciente.

Método

- Amplificação por PCR e detecção por eletroforese.

Valor de referência

- Ausência de rearranjo gênico predominante em IgH (policlonal).

Interpretação e comentários

- Esse exame se destina ao diagnóstico de clonalidade em proliferações linfocitárias (pesquisa de rearranjo de cadeia pesada de imunoglobulinas - IgH - quando solicitado para linfoproliferação B, e pesquisa de rearranjo de receptor de células T - TcR - quando solicitado para doenças linfoproliferativas T). - Proliferações linfóides T freqüentemente representam um desafio diagnóstico para o clínico, haja vista a inexistência de marcador fenotípico de clonalidade nesse subtipo celular. Da mesma maneira, algumas infiltrações linfóides tissulares compostas por células B representam dificuldade diagnóstica, particularmente naqueles casos em que não é possível a análise por citometria de fluxo e a reação imunoistoquímica para pesquisa de cadeias leves ou de imunoglobulinas funciona de maneira duvidosa. A resolução desses casos tem sido auxiliada sobremaneira por meio de estudos com técnicas moleculares. - A técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase) praticamente substituiu o método de Southern Blot para pesquisa de clonalidade em doenças linfoproliferativas, por ser mais rápido, de menor custo e aplicável a pequenas quantidades de material biológico. Um material habitual para análise por PCR é o oriundo de tecido fixado em formol e incluído em parafina. Em doenças clonais haverá a amplificação preferencial do segmento anômalo, produzindo banda única na análise após eletroforese.

Clonalidade para células T, Detecção por PCR

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com pedido médico, em sangue ou fragmentos de tecido. - Materiais colhidos fora do Valdevino devem ser entregues conforme condições abaixo: -- Sangue total: deve ser entregue refrigerado, até 48 horas após a coleta. -- Biópsia de tecido: deve ser enviado fixado em formol a 10%, incluído ou não em parafina, em recipiente apropriado, identificado com o nome do paciente.

Método

- Amplificação por PCR e detecção por eletroforese.

Valor de referência

- Ausência de rearranjo gênico predominante em TCR (policlonal).

Interpretação e comentários

- Esse exame se destina ao diagnóstico de clonalidade em proliferações linfocitárias (pesquisa de rearranjo de cadeia pesada de imunoglobulinas - IgH - quando solicitado para linfoproliferação B, e pesquisa de rearranjo de receptor de células T - TcR - quando solicitado para doenças linfoproliferativas T). - Proliferações linfóides T freqüentemente representam um desafio diagnóstico para o clínico, haja vista a inexistência de marcador fenotípico de clonalidade nesse subtipo celular. Da mesma maneira, algumas infiltrações linfóides tissulares compostas por células B representam dificuldade diagnóstica, particularmente naqueles casos em que não é possível a análise por citometria de fluxo e a reação imunoistoquímica para pesquisa de cadeias leves ou de imunoglobulinas funciona de maneira duvidosa. A resolução desses casos tem sido auxiliada sobremaneira por meio de estudos com técnicas moleculares. - A técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase) praticamente substituiu o método de Southern Blot para pesquisa de clonalidade em doenças linfoproliferativas, por ser mais rápido, de menor custo e aplicável a pequenas quantidades de material biológico. Um material habitual para análise por PCR é o oriundo de tecido fixado em formol e incluído em parafina. Em doenças clonais haverá a amplificação preferencial do segmento anômalo, produzindo banda única na análise após eletroforese.

Clonazepam, dosagem, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Para a realização deste teste, o cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias. - O indivíduo precisa manter, obrigatoriamente, o horário usual de tomar o medicamento e fazer a coleta da amostra até uma hora antes desse momento habitual ou, então, de acordo com o pedido médico. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo menos 12 horas após ele ter sido tomado. - Em suspeitas de intoxicação, o exame pode ser feito a qualquer momento.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Nível terapêutico: 10 a 80 ng/mL. - Nível tóxico: superior a 100 ng/mL.

Interpretação e comentários

- Esse exame auxilia o acompanhamento de indivíduos que fazem uso de clonazepam, um benzodiazepínico de ação prolongada que é empregado no controle de crises epilépticas e como ansiolítico. A determinação do nível sérico de clonazepam tem o objetivo de verificar se a medicação encontra-se em níveis terapêuticos ou tóxicos. Os sintomas associados a níveis tóxicos incluem sonolência excessiva, tontura e desequilíbrio. Em crianças, um efeito colateral relativamente comum é o aumento da secreção pulmonar.

Clordiazepóxido, dosagem, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Para a realização deste teste, o cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias. - O indivíduo precisa manter, obrigatoriamente, o horário usual de tomar o medicamento e fazer a coleta da amostra até uma hora antes desse momento habitual ou, então, de acordo com o pedido médico. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo menos 12 horas após ele ter sido tomado. - Em suspeitas de intoxicação, o exame pode ser feito a qualquer momento.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Nível terapêutico: 400 a 3000 ng/mL

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil para o acompanhamento de indivíduos que fazem uso de clordiazepóxido, um benzodiazepínico empregado como ansiolítico, hipnótico e antiepiléptico, assim como no tratamento da abstinência alcoólica. A determinação do nível sérico de clordiazepóxido tem o objetivo de verificar se a medicação encontra-se em níveis terapêuticos ou tóxicos. A intoxicação se caracteriza por confusão, ataxia, taquicardia, hipertensão e hiper-reflexia.

Cloreto, dosagem, urina

Orientações necessárias

I - Material - Esse exame é realizado em urina de 24 horas (neste caso, é necessário retirar os frascos e a folha de instruções no Valdevino ) ou em amostra isolada, conforme solicitação médica. II - Prazo para a entrega do material no Valdevino - Urina de 24 horas: até 24 horas após a coleta; - Amostra isolada: até três horas após a coleta.

Método

- Potenciométrico.

Valor de referência

- De 110 - 250 mEq/24 horas

Interpretação e comentários

- O teste é útil na avaliação do metabolismo hidrossalino ou da ação de diuréticos, tendo valor na diferenciação de alcaloses cloro-responsivas ou não. Em casos de vômitos ou aspiração gástrica, por exemplo, a alcalose se acompanha de níveis baixos de cloro urinário (10 mEq/L) e é cloro-responsiva. Já em alcaloses com cloro urinário superior a 20 mEq/L, como nos excessos de corticosteróides exógenos ou endógenos, a resposta à administração de cloro é discreta ou ausente. Entre as síndromes que se enquadram nesta última situação, merecem destaque as de Cushing, Cohn e Bartter. O uso de alguns diuréticos pode aumentar a excreção urinária de cloro.

Cloro, líquido cavitário

Orientações necessárias

- Exame realizado em material enviado de qualquer líquido orgânico.

Método

- Colorimétrico.

Cloro, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Método

- Potenciométrico.

Valor de referência

98 - 107 mEq/L.

Interpretação e comentários

- Esse exame tem utilidade na avaliação de distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico. O cloro aumenta nas desidratações hipertônicas, em certas acidoses tubulares renais, em diarréias com grande perda de bicarbonato, na intoxicação por salicilatos e no hiperparatiroidismo primário. Por outro lado, diminui quando há vômitos prolongados, aspiração gástrica, nefrite com perda de sal, acidose metabólica, insuficiência da supra-renal, porfiria intermitente aguda ou secreção inapropriada de hormônio antidiurético.

Clostridium difficile, pesquisa de toxinas A e B, fezes

Orientações necessárias

- É necessário retirar um conjunto (kit) para coleta em uma das unidades do Valdevino. - As fezes devem ser colhidas em frasco sem conservador. - Para crianças maiores ou adultos: evacuar diretamente no frasco plástico grande, fechar com a trava e colocar o frasco dentro do saco plástico tipo zip. - Para crianças que utilizam fralda: transferir as fezes da fralda para o frasco plástico grande, fechar com a trava e colocar o frasco dentro do saco plástico tipo zip. Observação: O envio do material poderá ser realizado na própria fralda, que deverá ser mantida em temperatura ambiente e levada ao Valdevino em até 6 horas após a coleta. - O material deve ser entregue no Valdevino até seis horas após a coleta, se transportado à temperatura ambiente, ou até 72 horas, se mantido sob refrigeração (2-8 ºC) ou congelado (-20 ºC).

Método

- Ensaio Imunoenzimático, utilizando anticorpos monoclonais anti-toxinas A e B de C.difficile.

Valor de referência

- Pesquisa negativa.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico da diarréia associada ao uso de antimicrobianos e da colite pseudomembranosa, causada por Clostridium difficile. Pessoas tratadas com antimicrobianos podem, em algumas situações, desenvolver uma diarréia associada com o C. difficile, que, se não tratada adequadamente, chega a progredir para uma colite pseudomembranosa e até mesmo para óbito. As cepas toxigênicas do C. difficile produzem dois tipos de toxinas patogênicas para o homem: -- toxina A: uma enterotoxina que causa lesão tecidual na mucosa da parede do intestino; -- toxina B: uma citotoxina. - O C. difficile causa doença quase que exclusivamente após o uso de antimicrobianos e é o único anaeróbio que possui importância maior como causa de infecção hospitalar. Aproximadamente 3% dos indivíduos adultos e de 20% a 40% dos pacientes hospitalizados são colonizados por essa bactéria, que é metabolicamente inativa nas pessoas sadias e se encontra na forma esporulada. - É importante lembrar que nem todas as cepas dessa bactéria produzem tais toxinas e que, mesmo as cepas produtoras o fazem em concentrações variadas. Por essa razão, o procedimento laboratorial mais adequado para diagnosticar a doença causada por C. difficile é a detecção da toxina. O teste utilizado pelo Valdevino emprega um anticorpo monoclonal antitoxinas A e B, conjugado a uma enzima, e apresenta 97% de sensibilidade e 99,6% de especificidade. - Entre os antimicrobianos mais freqüentemente implicados nessa patogênese estão a ampicilina, a amoxicilina, as cefalosporinas e a clindamicina. Estudos mais recentes mostram que o uso de fluoroquinolonas pode também ser responsável pela doença. - O Clostridium difficile pode estar presente no intestino de indivíduos assintomáticos, razão pela qual uma cultura positiva para esse agente necessita de um teste confirmatório da produção da toxina. A detecção da toxina diretamente em amostra de fezes é o padrão-ouro para o diagnóstico. A metodologia utilizada no Valdevino identifica as duas toxinas (A e B) e o resultado do exame costuma ser fornecido no mesmo dia do recebimento da amostra. - Nos últimos 20 anos, o C. difficile tem se tornado o principal agente causador de diarréia hospitalar, o que reflete as altas taxas de colonização de pacientes hospitalizados e o maior uso de antimicrobianos. - O tratamento consiste na imediata descontinuação do antimicrobiano responsável pela infecção e na administração oral de metronidazol. Em casos de doença mais grave ou naqueles que não respondem rapidamente a tal terapia, o uso de vancomicina oral deve ser considerado.

Clozapina, dosagem, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Para a realização deste teste, o cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias. - O indivíduo precisa manter, obrigatoriamente, o horário usual de tomar o medicamento e fazer a coleta da amostra até uma hora antes desse momento habitual ou, então, de acordo com o pedido médico. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo menos 12 horas após ele ter sido tomado. - Em suspeitas de intoxicação, o exame pode ser feito a qualquer momento.

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

Clozapina: - Nível terapêutico: 50 a 700 ng/mL. Norclozapina: - Nível terapêutico: Não determinado.

Interpretação e comentários

- A clozapina é um antipsicótico atípico que se liga a receptores de dopamina, acetilcolina, histamina e serotonina, estando indicada no tratamento de esquizofrenia refratária a outros medicamentos antipsicóticos. Essa substância possui maior ação no sistema límbico do que nos núcleos da base, o que explica a relativa ausência de sintomas de impregnação extrapiramidal com seu uso. A clozapina é metabolizada em norclozapina, que possui fraca ação farmacológica. Como principais efeitos colaterais do medicamento, destacam-se as crises epilépticas e a agranulocitopenia, que necessita ser constantemente monitorada. - A dosagem de clozapina permite avaliar a adesão ao tratamento e detectar níveis tóxicos.

Coagulação, Inibidores, triagem, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos tomados nos últimos sete dias, sobretudo heparina e anticoagulante oral.

Método

- Método funcional qualitativo baseado no TP ou TTPA, realizado em 7 diferentes diluições do plasma do paciente com "pool" de plasmas normais, em 2 tempos: imediato e após incubação por 60 minutos a 37 ºC.

Valor de referência

- Negativo (Ausência de Inibidor).

Interpretação e comentários

- Os inibidores da coagulação são anticorpos dirigidos contra uma determinada proteína da coagulação (inibidor específico) ou que interferem com fosfolípides que participam em determinadas fases do processo da coagulação (inibidor inespecífico). - Este teste é uma triagem para identificar a presença de inibidor circulante que, se positivo, exige a caracterização do inibidor por meio de testes específicos. - O exame não pode ser realizado se o TP ou o TTPA da amostra-teste forem normais. - Vale lembrar que a heparina e os produtos de degradação de fibrinogênio/fibrina (PDF) em altas concentrações se comportam, in vitro, como inibidores inespecíficos. - Inibidores específicos podem ocorrer nas seguintes situações: -- em resposta à terapêutica de reposição em pacientes que apresentam deficiência congênita de um determinado fator (como o antifator VIII em portadores de hemofilia A); -- como manifestação de quadro de auto-imunidade (associados ou não a uma doença auto-imune); -- em associação a outras condições clínicas, tais como fase tardia de gestação e período pós-parto, doenças auto-imunes (lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatóide), doenças inflamatórias crônicas (doença de Crohn e colite ulcerativa), doenças dermatológicas imunomediadas (pênfigo bolhoso), uso de alguns antibióticos, neoplasias e em indivíduos idosos. -- Inibidores inespecíficos são genericamente denominados anticoagulantes lúpicos por terem sido descritos inicialmente em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico. Esses anticorpos podem desencadear manifestações tromboembólicas (venosas, arteriais e de microcirculação) em qualquer tecido ou órgão e complicações na gestação (abortos espontâneos de repetição, morte fetal e nascimento de prematuros). Veja também o teste para a pesquisa de anticoagulante lúpico.

Coagulograma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 2 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar os medicamentos tomados nos últimos sete dias, especialmente anticoagulante oral, heparina e drogas com ação de antiagregação plaquetária (Aspirina®, compostos com ácido acetilsalicílico, antiinflamatórios, antidepressivos, antialérgicos, diuréticos, betabloqueadores, etc.). - Clientes que usam heparina em injeções intermitentes devem colher o exame uma hora antes da próxima dose. Caso a heparina já tenha sido aplicada, a coleta deve ser feita três horas após a aplicação. Esta orientação não vale para usuários de heparina em infusão contínua. - Clientes que usam anticoagulantes orais (varfarina, Marevan®, Coumadin®) devem procurar tomar o medicamento sempre no mesmo horário e colher a amostra aproximadamente no mesmo horário em que fez as coletas anteriores.

Método

- Tempo de Sangramento: método de Duke - avaliação do tempo de sangramento de uma incisão feita no lóbulo da orelha com lanceta descartável e estéril. - Tempo de Protrombina: método funcional automatizado utilizando tromboplastina calibrado (com ISI). - Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado: método funcional automatizado. - Plaquetas: método automatizado, por impedância (resistividade).

Valor de referência

Tempo de Sangramento (TS): . 1 a 3 minutos. Tempo de Protrombina (TP): . Acima de 6 meses de idade : até 13,1 segundos. . Abaixo de 6 meses de idade: pode ser observado TP prolongado. Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA): . Acima de 6 meses de idade: relação TTPA do paciente/TTPA do "pool" normal = até 1.26. . Abaixo de 6 meses de idade: pode ser observado TTPA prolongado. Plaquetas: 150.000 a 450.000/mm3.

Interpretação e comentários

- Este teste representa o perfil de exames comumente utilizado para a avaliação laboratorial inicial de indivíduos com distúrbios hemorrágicos e como triagem na avaliação hemostática pré-operatória. - Para informações específicas sobre cada um dos exames, favor consultar: tempo de sangramento, tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial ativada e plaquetas, contagem em sangue.

Cobalto, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica com chama.

Valor de referência

- Inferior a 1,0 ng/mL.

Interpretação e comentários

- O teste tem a finalidade de identificar indivíduos expostos ao cobalto.

Cobre, amostra isolada, urina

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica com forno de grafite.

Valor de referência

- Até 50 µg/g de creatinina.

Interpretação e comentários

- Em condições normais, o fígado, pelo sistema biliar, é a maior via de excreção do cobre do organismo. - A dosagem desse elemento na urina contribui para o diagnóstico de doença de Wilson, cirrose biliar primária e colangite esclerosante primária, nas quais os níveis de cobre se apresentam elevados. No caso de avaliação ocupacional, a interpretação dos resultados fica a critério médico, já que não está determinado o Índice Biológico Máximo Permitido (IBPM), dependendo principalmente do histórico dos resultados.

Cobre, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica com forno de grafite.

Valor de referência

- Sexo feminino: 85 a 155 µg/dL. - Sexo masculino: 70 a 140 µg/dL.

Interpretação e comentários

- O cobre sérico pode estar elevado em diversas condições, tais como doenças auto-imunes, neoplasias, anemias, infecções como febre tifóide e tuberculose, hemocromatose, cirrose biliar, talassemia e infarto do miocárdio. - Os níveis séricos de cobre estão muito diminuídos na síndrome de Menkes e normais ou diminuídos na doença de Wilson. Ambas as condições são decorrentes de defeitos genéticos que envolvem a incorporação celular de cobre e a sua excreção hepática. A doença de Wilson se manifesta por doença hepática já na primeira década de vida e por manifestações neurológicas do tipo extrapiramidal a partir da segunda década. A doença de Menkes, por sua vez, é uma doença de herança recessiva, ligada ao cromossomo X que se caracteriza por involução neuromotora, convulsões, grave comprometimento do sistema nervoso central associado a cabelos quebradiços e descoloridos. Nessas duas doenças observa-se, em geral, níveis baixos da principal proteína transportadora sérica de cobre, a ceruloplasmina.

Cobre, urina

Orientações necessárias

- Esse exame é realizado em urina colhida durante 24 horas. - Para mulheres, o ideal é não estar menstruada. - O cliente precisa retirar, no Valdevino, os frascos adequados e as instruções necessárias. - O material deve ser entregue no Valdevino até 24 horas após o término da coleta.

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica com forno de grafite.

Valor de referência

15 - 60 microgramas/24 horas.

Interpretação e comentários

- Em condições normais, o fígado, pelo sistema biliar, é a maior via de excreção do cobre do organismo. - A dosagem desse elemento na urina é útil para o diagnóstico de doença de Wilson, cirrose biliar primária e colangite esclerosante primária, nas quais os níveis de cobre se apresentam elevados. No caso de avaliação ocupacional, a interpretação dos resultados fica a critério médico, já que não está determinado o Índice Biológico Máximo Permitido (IBPM), dependendo principalmente do histórico dos resultados.

Cocaína, dosagem, sangue total

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Triagem por ensaio imunoenzimático e confirmação por cromatografia gasosa/Espectrometria de massa (CG/MS).

Valor de referência

- Não detectado.

Interpretação e comentários

- A cocaína é um alcalóide presente nas folhas da coca que funciona como um potente estimulante do sistema nervoso central, mantendo o estado de alerta e euforia. Possui efeito semelhante ao da anfetamina, porém com duração mais curta. A base bioquímica da ação dessas duas drogas é a mesma, ou seja, elas bloqueiam a retomada da dopamina pela terminação sináptica, prolongando, portanto, sua ação. O uso não-médico da cocaína geralmente é feito por aspiração nasal direta ou inalação da fumaça. A intoxicação aguda pode produzir crise convulsiva, arritmia cardíaca, infarto do miocárdio, hipertensão, hipertermia e morte súbita. A cocaína produz dois metabólitos inativos: a metilesterecgonina e a benzoilecgonina - esta última, o principal produto encontrado na urina. A meia-vida da cocaína é de 0,5 a 1,5 hora, enquanto a da metilesterecgonina é de 3 a 4 horas e a da benzoilecgonina, de 4 a 7 horas. No sangue, após uma única exposição, é possível detectar os metabólitos da cocaína em aproximadamente sete horas. Os mesmos produtos podem estar presentes na urina até quatro dias após uma única exposição ou até 14 dias depois do uso, quando a substância é utilizada periodicamente.

Cocaína, pesquisa, urina

Orientações necessárias

- Esse exame não se destina à finalidade forense. - Para a realização deste exame, o cliente precisa ficar duas horas sem urinar. - Para mulheres, o ideal é não fazer a coleta durante a menstruação. - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues até cinco dias após a coleta.

Método

- Triagem por ensaio imunoenzimático.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- O teste detecta a benzoilecgonina, o principal metabólito da cocaína, podendo apresentar até 3% de resultados falso-positivos. - O valor de corte para essa substância é de 300 ng/mL. - O tempo pelo qual a urina permanece positiva após o uso da droga depende de vários fatores: -- tipo de usuário (pesado/crônico ou ocasional/ agudo); -- tipo de droga e dose utilizada; -- características individuais: condições físicas, idade, alimentação e quantidade de líquido ingerido. - De uma maneira geral, é possível considerar os seguintes limites para a detecção da cocaína na urina após o uso: -- uso ocasional: de 2 a 4 dias; -- uso crônico: de 10 a 14 dias. - A cocaína é um alcalóide presente nas folhas da coca que funciona como um potente estimulante do sistema nervoso central, mantendo o estado de alerta e euforia. Possui efeito semelhante ao da anfetamina, porém com duração mais curta. A base bioquímica da ação dessas duas drogas é a mesma, ou seja, elas bloqueiam a retomada da dopamina pela terminação sináptica, prolongando, portanto, sua ação. O uso não-médico da cocaína geralmente é feito por aspiração nasal direta ou inalação da fumaça. A intoxicação aguda pode produzir crise convulsiva, arritmia cardíaca, infarto do miocárdio, hipertensão, hipertermia e morte súbita. A cocaína produz dois metabólitos inativos: a metilesterecgonina e a benzoilecgonina - esta última, o principal produto encontrado na urina. A meia-vida da cocaína é de 0,5 a 1,5 hora, enquanto a da metilesterecgonina é de 3 a 4 horas e a da benzoilecgonina, de 4 a 7 horas. O teste de triagem, que é um imunoensaio, pode detectar a benzoilecgonina até três dias após uma única exposição. Em in

Cóclea, Autoanticorpos, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Western Blot.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- O teste é útil para auxiliar o diagnóstico de portadores de distúrbio imunológico do ouvido interno, que inclui sempre a síndrome da perda de audição neurossensorial. Os anticorpos anti-68kD são mais prevalentes nos pacientes com perda de audição neurossensorial rapidamente progressiva, especialmente naqueles com menos de três meses de doença. - As pessoas que apresentam esse anticorpo parecem responder melhor à terapia imunossupressora.

Coenzima Q10, dosagem, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Cromatografia Líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

0.4-2.3 mg/L. Intervalo terapêutico quando administrada em caso de doença cardiovascular: > 2.5 mg/L.

Interpretação e comentários

- A coenzima Q10 é um co-fator lipossolúvel, presente nas vias metabólicas e essencial para a produção de energia e para o funcionamento adequado do sistema de oxidação mitocondrial. Quando essa enzima está insuficiente, a atividade de transferência de elétrons na mitocôndria diminui, resultando em redução na produção de energia. A presença de Q10 é proporcional à necessidade de energia dos tecidos. Por exemplo, o coração tem uma grande necessidade de energia e, portanto, de Q10 em suas células. Há estudos evidenciando que a suplementação oral de Q10 em pacientes com insuficiência cardíaca, cardiomiopatia e disfunção miocárdica melhora a função do músculo cardíaco. Por ser um potente antioxidante, semelhante às vitaminas C e E, essa coenzima contribui para a neutralização do excesso de radicais livres, prevenindo ou retardando a instalação de doenças degenerativas.

Colágeno, Ensaio de Ligação, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar todos os medicamentos tomados nos últimos sete dias.

Método

- Enzimaimunoensaio.

Valor de referência

50 - 400%.

Interpretação e comentários

- O ensaio de ligação do fator de von Willebrand ao colágeno é um teste para a avaliação funcional do fator de von Willebrand no plasma. Níveis plasmáticos diminuídos são sugestivos de doença de von Willebrand.

Colangiografia, por Ressonância magnética

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de exame de colangiografia por ressonância magnética. II - Critérios de realização - Exame realizado somente com solicitação médica. - O exame poderá ser realizado com anestesia, se necessário. - É necessário agendar a anestesia para clientes que tenham entre 1 e 5 anos de idade, ou maiores dessa idade com dificuldades de colaborar (ex.: claustrofobia). - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Para clientes que estejam amamentando, caso seja utilizado contraste, poderá ser necessária a interrupção temporária da amamentação, por um período de 24 a 48 horas. Neste caso, deverá ser feito contato com médico do setor para esclarecimentos complementares. - É necessário comparecer sem maquiagem para a realização do exame e é recomendável a retirada de "piercings". - Limite de peso para realização do exame: 140 kg. - Devem ser apresentados resultados anteriores, se houver. III - Preparo - Poderá realizar o exame vestindo roupa que não contenha metal (por exemplo, abrigo de moleton, malha ou nylon); caso não possa comparecer com este tipo de roupa, o Valdevino fornecerá avental adequado para o exame. - Caso tenha o hábito de tomar algum tipo de calmante, sedativo ou relaxante, poderá tomá-lo 1 hora antes do exame, na dosagem em que está habituado. IV Contra-indicações - As seguintes condições e materiais contra-indicam a realização da ressonância: - Clipes de aneurisma - Implantes e aparelhos oculares (exceto lentes intra-oculares para catarata) - Implantes otológicos cocleares - Marca-passo cardíaco - Fixadores ortopédicos externos - Gestantes com menos de 12 semanas de gestação - As seguintes condições e materiais são permitidos para a realização da ressonância: - Clipes utilizados em cirurgias de vesícula biliar - Próteses valvares cardíacas (mesmo as metálicas) - Implantes ortopédicos, como próteses, pinos, parafusos e hastes (exceto os fixadores externos) - Derivação ventriculoperitoneal - Dispositivo intra-uterino (DIU) - Stents intravasculares (como stent coronariano, por exemplo) são permitidos para a realização da ressonância somente após 6 semanas de sua colocação. Observação: - Para informações sobre demais materiais metálicos não descritos, entrar em contato com o Valdevino para verificar a possibilidade de realizar o exame.

Método

- Este exame é parte integrante dos exame de abdome superior na pesquisa de patologias do pâncreas e das vias biliares; - É realizado em equipamento de 1,5 T com cortes multiplanares ponderados em T1 e T2 com reconstruções tridimensionais da árvore bilio-pancreática; - Pode haver necessidade do uso de contraste paramagnético por via endovenosa para o completo estadiamento em casos de neoplasias.

Interpretação e comentários

- A colangiografia faz parte dos exames de abdome superior na pesquisa de doenças do pâncreas e das vias biliares. - Trata-se de um exame não-invasivo, que está indicado para a avaliação da árvore biliopancreática. - A colangiografia também é útil para o diagnóstico diferencial de icterícia e para a pesquisa de coledocolitíase.

Colangiografia, pós-operatória

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame utiliza contraste. - O tempo de permanência no Valdevino é de quatro horas. II - Critérios de realização - Este exame não é realizado em gestantes e mulheres que estejam amamentando, salvo em situações nas quais ele seja absolutamente necessário. Neste caso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para consultar os médicos responsáveis. - Exame realizado somente com solicitação médica.

Método

- Exame radiológico obtido após a injeção de meio de contraste pelo dreno biliar que foi deixado após cirurgia de vias biliares, principalmente colecistectomia.

Interpretação e comentários

- Por este método, é possível avaliar a drenagem pós-operatória das vias biliares e identificar cálculos biliares residuais.

Colangiopancreatografia endoscópica, retrógrada

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 12 horas

Orientações necessárias

I- Informações sobre o exame - Esse exame é realizado sob anestesia geral no Hospital-Dia Valdevino. II- Critérios de realização - O exame é realizado somente em pessoas com mais de 16 anos de idade. - Clientes menores de 18 anos devem necessariamente estar acompanhados de um responsável legal (pai, mãe ou tutor legal), desde o momento de sua chegada ao Valdevino até o término do exame. - Clientes maiores de 18 anos precisam estar obrigatoriamente acompanhados de um adulto, também desde o momento de sua chegada ao Valdevino até o término do exame. - Para a realização do procedimento, é imprescindível que seja feita uma entrevista prévia com um médico do Setor de Endoscopia do Valdevino, que deve ser agendada por meio da Central de Atendimento ao Cliente. - Nos cinco dias antes do exame, não ter realizado exames de radiografia e/ou tomografia com uso de contraste por via oral. - Medicações anticoagulantes, como varfarina (Marevan®, Coumadin®), clopidogrel (Plavix®) e ticlopidina (Ticlid®) devem ser suspensas 5 a 7 dias antes, sob supervisão do médico solicitante. Ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®) não precisa ser suspenso. II- Preparo - O exame requer um jejum absoluto (inclusive de água) de 12 horas. - Na véspera do exame, fazer um jantar leve, evitando comida gordurosa e bebidas alcoólicas. - No dia do exame, é preciso apresentar a solicitação médica, o pedido de anestesia geral e trazer os resultados de exames já realizados, como coagulograma, endoscopia, ultra-sonografia, tomografia e ressonância magnética. - Estar acompanhado de pessoa adulta, até porque não é possível dirigir após a colangiopancreatografia. III- Observação - Em determinadas situações pode ser necessária a realização de papilotomia ou a colocação de prótese endoscópica. Eventualmente, só é possível descobrir esta necessidade durante a realização do exame. Como são procedimentos complementares à colangiopancreatografia, sugere-se verificar antecipadamente a cobertura destes procedimentos pelo Plano de Saúde ou o valor dos mesmos.

Método

- Exame realizado com videoendoscópio digital, com auxílio de radioscópio estático e dinâmico, documentação radiológica e endoscópica.

Interpretação e comentários

- A colangiopancreatografia endoscópica está indicada para a confirmação diagnóstica de cálculos biliares, após colangiorressonância ou exames de imagem duvidosos, e principalmente como procedimento terapêutico para a retirada de cálculos e para a passagem de próteses biliares e/ou pancreáticas, plásticas ou auto-expansíveis. - A retirada de cálculos do colédoco facilita o ato cirúrgico (colecistectomia) e seu pós-operatório. Já no caso dos cálculos residuais, evita uma cirurgia. - A passagem de próteses é o tratamento paliativo de escolha nos tumores que não podem ser extraídos e que obstruem a via biliar, com a intenção de melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Colesterol, Ésteres do, soro

Jejum

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- O cliente não deve ingerir bebida alcoólica nas últimas 24 horas antes do exame. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Colorimétrico.

Valor de referência

60 a 80% do colesterol total.

Interpretação e comentários

- No plasma, de 60% a 75% do colesterol encontra-se esterificado com ácidos graxos. Em grande parte, essa esterificação se deve à ação da enzima lecitina-colesterol aciltransferase (LCAT). Em pessoas com deficiência dessa enzima, tanto primária quanto secundária a hepatopatias, uma porcentagem muito menor do colesterol fica esterificada. Na deficiência familiar da LCAT, as alterações clínicas incluem opacificação da córnea, anemia e, às vezes, proteinúria. A herança é autossômica recessiva.

Colesterol, líquido cavitário

Orientações necessárias

- Exame realizado em material enviado de qualquer líquido orgânico.

Método

- Colorimétrico.

Colesterol, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Método

- Enzimático colorimétrico.

Valor de referência

De 2 a 19 anos: Desejável: inferior a 170 mg/dL Limítrofe : de 170 a 199 mg/dL Elevado : superior a 199 mg/dL Valores de referência para crianças e adolescentes segundo as III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2001). Acima de 19 anos: Desejavel: inferior a 200 mg/dL Limítrofe : de 200 a 239 mg/dL Elevado : superior a 239 mg/dL Valores de referência para adultos segundo as III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2001).

Interpretação e comentários

- O uso mais freqüente deste exame se dá na avaliação de risco de doença coronariana, na qual, habitualmente, níveis elevados se associam com maior probabilidade de ocorrer aterosclerose. O colesterol é um esterol encontrado em todos os tecidos animais que possui importantes funções fisiológicas, incluindo a síntese de ácidos biliares, hormônios esteróides e membranas celulares. O fato de níveis elevados dessa substância estarem implicados em processos ateroscleróticos faz dela um dos parâmetros mais freqüentemente dosados no laboratório clínico. O colesterol está aumentado na hipercolesterolemia primária e também secundariamente em síndrome nefrótica, hipotiroidismo, diabetes mellitus, cirrose biliar primária e hipoalbuminemia. Já níveis baixos podem ser vistos na desnutrição e no hipertiroidismo.

Coleta de escarro, induzida

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Esse exame precisa ser agendado com antecedência. II - Preparo - Fazer uma dieta leve até, no máximo, duas horas antes do exame.

Método

Realizado por meio de inalação de soluções contendo salina hipertônica em concentrações progressivas (no máximo 3 inalações - a 3%, a 4% e a 5%), até que se obtenha material de escarro suficiente para análise laboratorial . É realizado controle da função respiratória, sob supervisão médica.

Interpretação e comentários

- Trata-se de uma técnica utilizada para induzir o organismo à produção e à eliminação de secreção traqueobrônquica por meio de inalação de solução salina hipertônica, o que permite a coleta de escarro quando o indivíduo não o produz espontaneamente, nos casos em que o estudo desse material pode ser útil ao diagnóstico. Uma vez obtida a amostra, o material pode ser processado por diferentes técnicas, de acordo com a suspeita diagnóstica, visando à pesquisa de agentes infecciosos, marcadores inflamatórios ou células neoplásicas.

Coli Patogênico, pesquisa, fezes

Orientações necessárias

- De preferência, o cliente não deve fazer uso de antibióticos nos três dias que antecedem o exame. - Para a coleta do material, é necessário retirar os frascos adequados em qualquer unidade do Valdevino. - Amostras colhidas com conservador (Cary-Blair) podem ser mantidas em temperatura ambiente e entregues no Valdevino até 24 horas após a coleta. - Já o material colhido sem conservador precisa ser encaminhado ao Valdevino até 3 horas após a coleta, quando mantido em temperatura ambiente, ou em até 6 horas, se mantido sob refrigeração (2-8 ºC). - Fezes colhidas de fralda devem ser entregues no Valdevino até 2 horas após a coleta, se estiverem em temperatura ambiente, ou em até 6 horas, se refrigeradas (2-8 ºC). Neste caso, o Valdevino verificará, no ato do recebimento da amostra, se a quantidade de material é suficiente para o exame.

Método

-Soroaglutinação bacteriana com anticorpos específicos, após isolamento desta bactéria em cultura e identificação bioquímica.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- A pesquisa de E. coli enteropatogênica é feita de rotina nas culturas de fezes de crianças até 3 anos e 11 meses, faixa etária na qual a incidência desse agente é mais freqüente. Essa bactéria, no entanto, pode ser causa de diarréia em crianças maiores e adultos, embora mais raramente, sendo possível pesquisá-la mediante pedido específico. O exame pesquisa os seguintes sorogrupos de E.coli enteropatogênica: O26, O86, O127, O55, O111, O119, O125, O126, O114, O142, O158, O127 e O128.

Colinesterase, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Método

- Colorimétrico, cinético, usando acetilcolina como substrato.

Valor de referência

- De 4.000 a 12.000 U/L.

Interpretação e comentários

- O teste é útil no diagnóstico de intoxicação por inseticidas organofosforados e carbamatos. Existem duas colinesterases: a verdadeira, ou acetilcolinesterase, que está presente em eritrócitos e no sistema nervoso, e a pseudocolinesterase, ou butirilcolinesterase, encontrada no plasma e no fígado. Este teste mede apenas a atividade da pseudocolinesterase. Na intoxicação pelos inseticidas anteriormente referidos, existe inibição das duas enzimas, mas os sintomas como coma, convulsões e fasciculações musculares decorrem, sobretudo, da inibição da acetilcolinesterase. O exame permite avaliar exposição recente a inseticidas organofosforados e carbamatos. A exposição crônica, no entanto, é mais bem mensurada por meio da determinação da atividade da acetilcolinesterase eritrocitária. A dosagem da colinesterase pode também ajudar a avaliar a função hepática, especialmente no pós-transplante.

Colonoscopia

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - A colonoscopia tem a finalidade de avaliar o intestino grosso (reto e cólons) e, quando possível, o íleo terminal (parte final do intestino delgado). - Consiste na visualização do interior do intestino grosso por meio de uma microcâmera digital, permitindo um diagnóstico preciso e detalhado das eventuais alterações ou lesões. - Para realizar o exame, o cliente recebe sedação endovenosa. - Quando necessário, o médico examinador realiza biópsias ou ressecção de pólipos. O material colhido segue para exame anatomopatológico. II - Critérios de realização - Este exame é feito somente com pedido médico e agendamento prévio. - A idade mínima para a realização da colonoscopia é 14 anos. - Clientes menores de 18 anos devem necessariamente estar acompanhados de um responsável legal (pai, mãe ou tutor legal), desde o momento de sua chegada ao Valdevino até o término do exame. - Clientes maiores de 18 anos precisam estar obrigatoriamente acompanhados de um adulto, também desde o momento de sua chegada ao Valdevino até o término do exame. - O exame não é realizado em gestantes. - Mulheres que estão amamentando podem realizar o exame, porém deverão ficar seis horas após o exame sem amamentar. - Nos 5 dias antes do exame, o cliente não deve ter feito exames com uso de contraste por via oral, como o exame de trânsito intestinal, por exemplo. - Medicações anticoagulantes, como varfarina (Marevan®, Coumadin®), clopidogrel (Plavix®) e Ticlopidina (Ticlid®) devem ser suspensas 5 a 7 dias antes do exame, com o consentimento e supervisão do médico solicitante. Ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®) não precisa ser suspenso. - O medicamento Xenical® deve ser suspenso 7 dias antes, com consentimento do médico solicitante. III - Preparo Cinco dias antes do exame - Deve ser suspenso o consumo de cereais integrais com casca, tais como linhaça, trigo, aveia, centeio, cevada e cereais matinais (como Müsli® e Granola®). Véspera do exame - Fazer uma alimentação leve, sem resíduos ou com pouco resíduo: arroz, batata, pães, torradas, peixe, filé de frango, gelatina, ovos, sopa sem verduras e sem creme de leite. - É necessário evitar verduras cruas, saladas, cereais, farelo de trigo, farelo de aveia, frutas, comida gordurosa e frituras. - Deve-se tomar bastante líquido (no mínimo dois litros), como sucos de frutas coados e sem sementes, água-de-coco e Gatorade®. Só não são permitidos leite, seus derivados e bebidas alcoólicas. - Em torno das 19 horas, deve-se tomar dois comprimidos do laxante Dulcolax®. - Obs.: pessoas obstipadas (com intestino preso) devem fazer esse preparo também na antevéspera do exame e tomar o laxante nos dois dias. Dia do exame - Pode-se tomar líquidos como chá, suco de fruta coado, café, refrigerantes ou água, usando adoçantes ou açúcar. Não ingerir leite. - Fora os líquidos acima citados, nenhum outro alimento deve ser consumido antes do exame. - Deve-se estar acompanhado por uma pessoa adulta, que precisa ficar junto na suíte. Recomenda-se que vista roupa confortável para iniciar o preparo para o exame e que leve roupa íntima de reserva. - Além da solicitação médica, necessária para a realização da colonoscopia, devem ser apresentados exames anteriores relacionados (colonoscopia e enema opaco). - É necessário informar ao médico ou à enfermeira os eventuais problemas de saúde que possua (como pressão alta, diabetes, alergias, etc.). Atenção: - Se o exame de colonoscopia for realizado junto com a endoscopia digestiva alta, deve-se seguir somente as orientações de preparo da colonoscopia. IV - Tempo de permanência no Valdevino - Preparo do cliente: o preparo do intestino é feito no Valdevino com uma medicação, tomada por via oral, e dura em média duas horas, embora dependa da função intestinal de cada pessoa. - Repouso após o exame: em média 60 minutos. - Duração do exame: em média de 15 a 30 minutos. VI - Cuidados após o exame - Deixar o Valdevino acompanhado. - Devido ao uso de sedativo, não se pode dirigir automóvel ou outros veículos durante todo o dia após a realização do exame. - Durante um período de aproximadamente oito horas, não é possível realizar tarefas que necessitem de atenção, como mexer com máquinas e em objetos cortantes. - Nenhum outro exame deve ser realizado no mesmo dia depois da colonoscopia. - Deve-se manter em repouso no restante do dia, alimentando-se com dieta leve e ingerindo bastante líquido. - A medicação usada na sedação pode ocasionar um período curto de amnésia. - Além disso, é possível que haja diarréia por um período de cerca de 12 horas. - Quando são realizadas biópsias durante a colonoscopia, podem aparecer estrias sanguinolentas nas fezes. - Em caso de haver qualquer outro sintoma, deve-se entrar em contato com o Valdevino. VII- Observações - Se houver a necessidade da realização de biópsias ou ressecção de pólipos, haverá a inclusão e cobrança dos exames anatomopatológicos de cada lesão diferente que for biopsiada e de cada pólipo retirado, bem como do procedimento de retirada dos pólipos (polipectomia). Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico, bem como para a retirada de pólipos, se esta for necessária. Caso sejam realizados mais de um exame anatomopatológico, a solicitação médica deverá estar no plural (anatomopatológicos).

Método

- Exame realizado com videoendoscópio digital flexível, com documentação fotográfica. - Preparo do intestino é completado no Valdevino com uma medicação, via oral, durando em média 2 horas (dependendo da função intestinal de cada pessoa). - Duração do exame: em média de 15 a 30 minutos. - Repouso após o exame: em média 60 minutos.

Interpretação e comentários

- Esse exame é realizado para a avaliação do intestino grosso e do íleo terminal, no sentido de detectar as alterações existentes nesses órgãos, sendo útil para a prevenção do câncer pela possibilidade de seu diagnóstico precoce e tratamento (polipectomia ou mucosectomia). - Quando necessário, realiza-se biópsia para exame anatomopatológico, assim como intervenções terapêuticas, como ressecção de pólipos (polipectomia). - Como rastreamento do câncer de cólon, a colonoscopia está indicada acima dos 50 anos na população em geral. Nos indivíduos com parentes de primeiro grau (pai e/ou irmãos) acometidos por câncer de intestino grosso, é aconselhável iniciar a colonoscopia preventiva aos 40 anos de idade.

Colonoscopia Virtual, por Tomografia computadorizada

Orientações necessárias

I- Critérios de realização: - Exame realizado somente com pedido médico. - Idade mínima para arealização do exame: 18 anos II- Contra-indicação: - Após realizar exames de raios X com contraste via oral ou retal, aguardar 7 dias para poder realizar este exame. III- Observações: - Trazer resultados anteriores - Limite de peso para realização do exame: 180 kg IV- Preparo: LEIA TODAS AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO ANTES DE INICIAR O PREPARO. A colonoscopia virtual é um exame que avalia o intestino grosso por meio de imagens de tomografia computadorizada. Durante o procedimento, é necessária a colocação de ar no intestino com o uso de uma fina sonda retal. O exame dura em torno de dez minutos e não requer sedação, sendo bem tolerado pela grande maioria das pessoas. Tanto é assim que, após a avaliação, o cliente pode retomar suas atividades habituais sem maiores restrições. A limpeza do intestino é imprescindível para realizar a colonoscopia virtual. O preparo para o exame se resume à adoção de uma dieta líquida e ao uso de laxantes, conforme os oito passos descritos neste impresso, que devem ser cumpridos integralmente na véspera do procedimento. Indivíduos obstipados, ou seja, com intestino preso, precisam seguir orientações adicionais já na antevéspera do exame. CONTRA-INDICAÇÕES AO PREPARO - Obstrução ou suboclusão intestinal (parada na eliminação de gases e fezes) - Diverticulite aguda (febre, diarréia e sinais de infecção intestinal) Se houver alguma dúvida quanto a essas restrições, fale com o médico solicitante ou entre em contato com a Central de Atendimento do Valdevino. A falta de preparo impede a realização da colonoscopia virtual. MEDICAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O PREPARO - Buscopan® gotas - Plasil® comprimidos - Dulcolax® comprimidos - Muvinlax® (caixa com 20 sachês) - Meio de contraste Henetix® Apenas o Henetix® é fornecido pelo Valdevino, devendo ser retirado com a equipe de enfermagem do Setor de Tomografia da Unidade Paraíso (Rua Cincinato Braga, 282). Os demais medicamentos têm de ser comprados em qualquer farmácia. IMPORTANTE - Não tome os medicamentos acima especificados se houver história de alergia aos componentes de algum deles. Em caso de dúvida, procure o médico solicitante ou a Central de Atendimento do Valdevino. - Durante todo o preparo, as medicações rotineiras podem ser utilizadas. No entanto, comprimidos ou cápsulas devem ser dissolvidos em água, quando possível. VÉSPERA ( ___ / ___ / ___ ) PASSO 1 (durante todo o dia) Faça uma dieta líquida ao longo de todo o dia, ingerindo somente os seguintes alimentos: - água, chá e café; - refrigerantes, isotônicos (como Gatorade®), água-de-coco e sucos de frutas coados; - sopa magra de caldo de carne ou frango, também coada (sem pedaços); - picolés de frutas (sem leite). Açúcar e adoçantes estão liberados. PASSO 2 (às 7 horas) Tome 40 gotas de Buscopan®. PASSO 3 (às 8 horas) Tome dois (2) comprimidos de Dulcolax®. Como esse medicamento pode ocasionar cólicas abdominais, é possível utilizar outra dose de Buscopan® (40 gotas) caso haja necessidade. PASSO 4 (às 16h30) Tome um (1) comprimido de Plasil®. PASSO 5 (às 17 horas) Prepare e tome o Muvinlax® de acordo com as orientações abaixo: A) Dilua 15 sachês em 1,5 litro (1500 mL) de água gelada, usando, de preferência, uma garrafa plástica de refrigerante (de dois litros). A adição do suco de um limão melhora o gosto do medicamento. Agite bem a garrafa antes de cada ingestão para evitar que o pó fique depositado no fundo do recipiente. B) Beba um copo (200 mL) da solução a cada quinze minutos. Todo o volume deve ser consumido em, no máximo, 120 minutos, ainda que a diarréia comece antes do término da garrafa. O produto geralmente causa evacuações aquosas, que se iniciam entre 30 e 120 minutos após sua ingestão e se mantêm por cerca de duas a três horas. Nesse período ocorrem, em média, de seis a oito episódios de diarréia, que progressivamente vão se tornando mais claros e apresentando menor quantidade de resíduos. C) Se tiver náusea, tome (1) comprimido de Plasil® e, se apresentar cólicas abdominais, repita a dose de Buscopan® (40 gotas). PASSO 6 (às 22 horas) Prepare e tome o meio de contraste Henetix® segundo as instruções a seguir: A) Dilua o conteúdo da ampola (50 mL) em um copo (200 mL) de suco de limão adoçado ou de qualquer refrigerante que não seja diet.. B) Beba toda a solução e, em seguida, tome dois copos de água. PASSO 7 (depois das 22 horas) Restrinja a quantidade de líquido ingerido para dois copos, no máximo, até o momento do exame. DIA DO EXAME ( ___ / ___ / ___ ) PASSO 8 (uma hora antes do exame) Tome 40 gotas de Buscopan® e permaneça sem comer alimentos sólidos. COMPLEMENTO DO PREPARO PARA PACIENTES COM INTESTINO PRESO Se você não evacua todos os dias, tem dificuldade para evacuar ou usa freqüentemente laxante, é necessário fazer a complementação do preparo, conforme segue. ANTEVÉSPERA DO EXAME ( ___ / ___ / ___ ) 1) Faça dieta somente com os alimentos abaixo especificados: -- água, chá, café, refrigerantes, isotônicos (como Gatorade®) e água-de-coco; -- sucos de frutas coados; -- pão francês e bolacha de água e sal; -- sopa magra de caldo de carne ou frango, também coada (sem pedaços); -- macarrão com molho vermelho ou alho e óleo (sem carne nem queijo ralado); -- purê de batata sem leite; -- arroz branco; -- gelatina (sem pedaços de frutas); -- picolés de frutas e suspiros. 2) Tome dois (2) comprimidos de Dulcolax® às 8 horas e repita a mesma dose às 20 horas. Como esse medicamento pode ocasionar cólicas abdominais, é possível utilizar outra dose de Buscopan® (40 gotas) caso haja necessidade. NA VÉSPERA E NO DIA DO EXAME, SIGA AS MESMAS ORIENTAÇÕES DESCRITAS NOS OITO PASSOS.

Método

- A colonoscopia virtual é um exame radiológico baseado em múltiplos finos cortes realizados por tomografia computadorizada helicoidal, que geram imagens seccionais do cólon, e que posteriormente podem ser reformatadas em múltiplos planos e também podem ser processadas para criar visões endoluminais, semelhantes àquelas obtidas na colonoscopia endoscópica

Interpretação e comentários

- A colonoscopia virtual é um exame de tomografia computadorizada que visa a estudar o intestino grosso, tendo o objetivo principal de pesquisar pólipos, com interesse específico na detecção de lesões iguais ou superiores a 8 mm. O método não tem sensibilidade adequada para a detecção de pólipos muito pequenos (especialmente abaixo de 6 mm), lesões planas, úlceras e alterações inflamatórias (colites). - Para a adequada avaliação de pólipos, é necessário que o cólon esteja limpo, sem resíduo fecal. Para tanto, é utilizado um preparo de dois dias, com dieta específica e laxantes, semelhante ao adotado na colonoscopia endoscópica tradicional.

Colpocitologia Hormonal, 1 coleta, material vaginal e colo uterino

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame não requer agendamento e pode ser feito em material colhido no Valdevino ou enviado. - Em crianças, o exame é realizado em urina. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhadas de um adulto responsável. II - Preparo - Nas 48 horas anteriores ao exame, é necessário seguir os cuidados abaixo: -- não usar creme e/ou óvulo vaginal; -- não utilizar ducha nem fazer lavagem interna; -- não realizar exame ginecológico com toque e/ou ultra-sonografia transvaginal. -- não manter relações sexuais, com ou sem uso de preservativos. - Idealmente, a coleta não deve ser feita durante a menstruação, mas pode ser realizada em vigência de sangramento não-menstrual.

Método

- Os esfregaços são corados pela técnica de Schorr para avaliação hormonal e pela técnica de Papanicolaou para pesquisa de células neoplásicas.

Valor de referência

- É dada uma percentagem dos diferentes tipos de células da mucosa vaginal (ou uroteliais no caso da urina), com avaliação da atividade estrogênica e, quando indicado, avaliação da ação lútea. Adicionalmente é feita a pesquisa de células neoplásicas, análise semelhante ao descrito na colpocitologia oncótica.

Interpretação e comentários

- A avaliação hormonal é uma estimativa grosseira do efeito dos hormônios - especialmente estrógeno e progesterona - sobre as células do epitélio de revestimento da mucosa vaginal. Os índices cariopicnótico, eosinofílico e de maturação, associados à análise morfológica dos esfregaços, fornecem uma indicação aproximada da ação hormonal, mas que não apresenta reprodutibilidade confiável ou correlação com os níveis séricos ou com os sintomas clínicos das mulheres. - Caso exista algum processo inflamatório ou infeccioso vaginal ou, ainda, na vigência do uso de determinados medicamentos (como digitálicos e hormônios), pode haver grandes alterações nas características das células escamosas, interferindo na avaliação. - Recomenda-se a monitoração dos níveis hormonais por meio de exames séricos específicos. No consenso de Bethesda, de 2001, a avaliação hormonal foi abolida do laudo.

Colpocitologia Hormonal, seriada, material vaginal e colo uterino

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame não requer agendamento e pode ser feito em material colhido no Valdevino ou enviado. - Em crianças, o exame é realizado em urina. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhadas de um adulto responsável. II - Preparo - Nas 48 horas anteriores ao exame, é necessário seguir os cuidados abaixo: -- não usar creme e/ou óvulo vaginal; -- não utilizar ducha nem fazer lavagem interna; -- não realizar exame ginecológico com toque e/ou ultra-sonografia transvaginal. -- não manter relações sexuais, com ou sem uso de preservativos. - Idealmente, a coleta não deve ser feita durante a menstruação, mas pode ser realizada em vigência de sangramento não-menstrual.

Método

- Os esfregaços são corados pela técnica de Schorr para avaliação hormonal e pela técnica de Papanicolaou para pesquisa de células neoplásicas.

Valor de referência

- É dada uma percentagem dos diferentes tipos de células da mucosa vaginal (ou uroteliais no caso da urina), com avaliação da atividade estrogênica e, quando indicado, avaliação da ação lútea. Adicionalmente é feita a pesquisa de células neoplásicas, análise semelhante ao descrito na colpocitologia oncótica.

Interpretação e comentários

- A avaliação hormonal é uma estimativa grosseira do efeito dos hormônios - especialmente estrógeno e progesterona - sobre as células do epitélio de revestimento da mucosa vaginal. Os índices cariopicnótico, eosinofílico e de maturação, associados à análise morfológica dos esfregaços, fornecem uma indicação aproximada da ação hormonal, mas que não apresenta reprodutibilidade confiável ou correlação com os níveis séricos ou com os sintomas clínicos das mulheres. - Caso exista algum processo inflamatório ou infeccioso vaginal ou, ainda, na vigência do uso de determinados medicamentos (como digitálicos e hormônios), pode haver grandes alterações nas características das células escamosas, interferindo na avaliação. - Recomenda-se a monitoração dos níveis hormonais por meio de exames séricos específicos. No consenso de Bethesda, de 2001, a avaliação hormonal foi abolida do laudo.

Colpocitologia Oncótica, material vaginal e colo uterino

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado em material colhido no Valdevino ou enviado. II - Preparo - Nas 48 horas anteriores ao exame, é necessário seguir os cuidados abaixo: -- não usar creme e/ou óvulo vaginal; -- não utilizar ducha nem fazer lavagem interna; -- não realizar exame ginecológico com toque e/ou ultra-sonografia transvaginal. -- não manter relações sexuais, com ou sem uso de preservativos. - Idealmente, a coleta não deve ser feita durante a menstruação, mas pode ser realizada em vigência de sangramento não-menstrual.

Método

- Esfregaços de secreção cérvico - vaginal corados pela técnica de Papanicolaou para pesquisa da flora vaginal, de células neoplásicas e avaliação hormonal.

Valor de referência

- O resultado é emitido seguindo-se nomenclatura padronizada, baseada no consenso de Bethesda de 2001. O modelo contempla um campo com diagnósticos e outro com observações que tem por finalidade a sua complementação ou descrição. Eventualmente podem ser sugeridas opções a serem julgadas pelo médico assistente para melhor esclarecimento do caso.

Interpretação e comentários

- O objetivo principal deste exame é a detecção de lesão intra-epitelial e neoplasia invasiva. O médico deve ter em mente, contudo, que é inerente ao método a não-detecção dessas lesões (quando existentes) em pequeno número de casos. Essa fração, entretanto, se reduz a cerca de 1% quando a colpocitologia é repetida em três ciclos preventivos anuais consecutivos. Portanto, um exame negativo não deve ser tomado como um indicador isolado absoluto de ausência de tais lesões-alvo.

Colposcopia,

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Esse exame é realizado somente com pedido médico. - Idealmente, a mulher não deve fazer a colposcopia durante a menstruação. - Gestantes podem realizar o exame normalmente. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável para a realização do procedimento. II - Tempo de duração - A parte médica do exame dura em torno de 10 minutos. III - Observações - É possível que haja indicação de realização de biópsia do colo ou vagina, bem como exerese de pólipo cervical, caso seja identificada alguma alteração durante o exame. Por determinação dos órgãos de Saúde Pública, estes procedimentos só podem ser realizados após a assinatura do informe de consentimento pela cliente, necessariamente antes da colposcopia. O material da biópsia é encaminhado para exame anatomopatológico. - Se houver a necessidade da realização de biópsias de mais de uma lesão, haverá a inclusão e cobrança dos exames anatomopatológicos de cada lesão diferente que for biopsiada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico. Caso sejam realizadas biópsias de mais de uma lesão, a solicitação médica deverá estar no plural (exames anatomopatológicos). IV - Cuidados após o exame - Caso tenha sido realizada biópsia ou exerese de pólipo cervical: - Nos dias que se seguem ao procedimento, é possível que haja um corrimento de coloração acastanhada, assim como a eliminação de secreção grumosa por via vaginal. No caso de biópsia de vulva um pequeno desconforto no local da biópsia é esperado. - Durante um período mínimo de 48 horas, qualquer trauma local deve ser evitado, incluindo duchas vaginais e relações sexuais, bem como exercícios físicos intensos (academia, musculação, corrida e bicicleta, entre outros). Essas medidas geralmente são suficientes para controlar os sintomas descritos, dispensando outros cuidados. - Em caso de dúvida, a cliente pode entrar em contato com o a Central de Atendimento do Valdevino para receber orientações e tomar as providências adequadas.

Método

- A colposcopia é feita utilizando-se o colposcópio, um aparelho que amplia as imagens observadas durante o exame do colo e das paredes vaginais. O colposcópio é acoplado a um sistema de vídeo, permitindo o acompanhamento do exame pela paciente e/ou acompanhante, se assim o desejarem. - Após a inspeção a olho nu, é aplicada uma solução de ácido acético a 5%, que pode provocar ardor momentâneo. Repete-se a inspeção detalhada de toda a região, a fim de identificar-se quaisquer lesões que eventualmente estejam presentes. Aplica-se então a solução de lugol (Teste de Schiller). - Caso haja indicação, pode ser realizada biópsia das áreas mais significativamente alteradas. - O exame é documentado por sistema de captura de imagem e as principais imagens observadas acompanham o laudo final. - O material da biópsia é encaminhado para exame anatomopatológico.

Valor de referência

- É emitido um laudo usando-se nomenclatura padronizada.

Interpretação e comentários

- A colposcopia é feita com o colposcópio, aparelho que amplia as imagens observadas da mucosa do colo uterino e das paredes vaginais. O exame começa com a introdução de um espéculo descartável na cliente, em posição ginecológica. A superfície da mucosa, então, recebe uma solução de ácido acético a 5%, que reage com as células epiteliais. Caso existam áreas alteradas por inflamações, infecções virais causadas principalmente pelo papilomavírus humano (HPV), infecções bacterianas, fúngicas ou provocadas por outros agentes, displasias ou câncer, ocorrem alterações de cor e aspecto que são evidenciadas pela imagem ampliada pelo colposcópio. Em clientes não alérgicas a iodo, é feito, a seguir, o teste de Schiller, que consiste na aplicação local de solução iodada (lugol forte). Essa solução cora, em marrom, toda a mucosa normal, deixando claras ou pouco coradas as áreas de alteração epitelial. O exame é acompanhado por sistema de vídeo, com registro das imagens mais significativas. Podem ser realizadas biópsias dirigidas de áreas com alterações e retirada de formações polipóides cervicais ou endocervicais, quando visíveis ao exame colposcópico, por meio da técnica de apreensão e torção do pedículo. O material obtido é enviado para exame anatomopatológico.

Complemento, total, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo. - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues congeladas.

Método

- Técnica de Wadsworth e Maltaner.

Valor de referência

- Para material soro: 170 a 330 Unidades/mL. - Não estão estabelecidos os valores de referência para líquido sinovial e líquido pleural.

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil na complementação diagnóstica das doenças que evoluem com a presença de imunocomplexos, com destaque principal para a glomerulonefrite aguda difusa e o lúpus eritematoso sistêmico. Em decorrência da ativação da via clássica do complemento, mais freqüentemente, ou da via alternativa, mais raramente, ocorre um consumo dos componentes do complemento e, como conseqüência, os níveis de CH50 ficam abaixo dos limites da normalidade. A dosagem do CH50 também contribui para o seguimento clínico e o monitoramento terapêutico dos indivíduos nos quais os imunocomplexos desempenham papel importante na patogenia da doença.

Composição corporal, para adulto

Orientações necessárias

I - Interferentes - Caso tenha realizado exames de Medicina Nuclear ou radiografia/tomografia computadorizada com contraste por via oral ou retal, deve haver um intervalo de sete dias entre esses métodos e a densitometria. II - Restrições - O exame não é feito em gestantes. - O limite de peso para a realização da composição corporal é de 130 kg. III - Tempo de duração do exame - O exame de composição corporal dura cerca de 30 minutos.

Método

Densitométrico por DXA (dual energy x-ray absorptiometry)

Valor de referência

- Os valores de densidade mineral óssea (BMD) total do esqueleto são comparados com a média de adultos jovens de mesmo sexo e raça ("T score") e também com a média de uma população de indivíduos da mesma idade, sexo, peso e raça do paciente ("Z score"). - Os demais parâmetros avaliados na composição corporal, a massa magra e o percentual de gordura vão depender do sexo, idade e atividade física do paciente. No entanto, percentuais de gordura acima de 30%, independente do Índice de Massa Corpórea, estão associados a maior risco cardiovascular e diabetes.

Interpretação e comentários

- A utilização da densitometria por meio de dual energy x-ray absorptiometry (DXA) na avaliação da composição corporal permite a medida tanto da massa óssea quanto do conteúdo corporal de gordura e massa magra. A confirmação da excelente acurácia e do pequeno erro de precisão do exame, feita por meio de estudos comparativos com a análise química da carcaça de animais, tornou este método uma referência para o estudo da composição corporal em seres humanos. - Existem inúmeras aplicações clínicas do estudo da composição corporal, particularmente na Medicina Esportiva, no estudo de obesidade e de anorexia, na reabilitação motora de doenças neuromusculares e em avaliações nutricionais. - Outras aplicações incluem a monitorização das alterações de massa magra e de gordura esperadas nos indivíduos que usam hormônio de crescimento, corticosteróides e esteróides sexuais e nos transplantados em tratamento com imunossupressores. Inúmeros estudos, nos últimos anos, têm demonstrado que o aumento de peso corporal por si é menos danoso à saúde do que o percentual e a distribuição do tecido adiposo, que estão relacionados com o aumento de risco cardiovascular, dislipidemia e diabetes.

Concentração Inibitória Mínima, Vários Materiais

Orientações necessárias

- A concentração inibitória mínima (CIM) é realizada para bactérias isoladas nos mais diversos materiais clínicos. Pode ser solicitada juntamente com a cultura ou após a emissão de um resultado positivo desse exame. Os microrganismos isolados pelo Valdevino em culturas são geralmente conservados por até dez dias para eventual realização de exames complementares. - Como a CIM pode ser feita para um grande número de antimicrobianos, o médico deve anotar o nome dos antibióticos a serem testados.

Método

- O exame pode ser realizado por diversas metodologias, sendo a metodologia do Etest a mais usada. O Etest é um método que utiliza um gradiente de concentração, aplicável praticamente a todos os antimicrobianos disponíveis. O resultado é bastante preciso e é fornecido em microgramas/mL. - Eventualmente o exame pode ser realizado por método de microdiluição ou macrodiluição. Nestas situações, sempre consultar previamente a Seção de Microbiologia.

Valor de referência

- O exame expressa a concentração do antimicrobiano que inibe o crescimento do microrganismo responsável pelo processo infeccioso, em microgramas/mL (ug/mL). Esta concentração varia de acordo com o microrganismo e o antimicrobiano testado. De acordo com normas estabelecidas pelo CLSI (Clinical Laboratory Standard Institute), antigo NCCLS (National Committee for Clinical Laboratory Standards), o microrganismo é classificado em resistente, sensível ou intermediário, para cada antimicrobiano testado.

Interpretação e comentários

- A concentração inibitória mínima (CIM) consiste na menor concentração de um determinado antimicrobiano, expressa em microgramas/mL, que inibe o crescimento de um microrganismo em teste, sob condições in vitro bem definidas, durante um determinado intervalo de tempo. É bastante utilizada para correlacionar diversos outros aspectos da atividade dos antimicrobianos, tais como a informação da concentração do medicamento presente em diversos fluidos corpóreos e sua comparação com a CIM, para avaliar melhor o sucesso ou insucesso terapêutico e para verificar os parâmetros farmacocinéticos e farmacodinâmicos dos diversos antimicrobianos. - A determinação da CIM é um exame muito importante para o tratamento adequado e também para o acompanhamento terapêutico de algumas infecções bacterianas, como endocardites bacterianas, meningites, osteomielites e pneumonias, entre outras. - Este teste também tem utilidade na avaliação da suscetibilidade de microrganismos para os quais a metodologia de discodifusão não está estabelecida e aprovada. - O Valdevino dispõe de assessoria médica especializada em Microbiologia Clínica para eventuais consultas.

Congelamento, intra-operatória

Orientações necessárias

- Exame realizado em hospitais ou centros médicos para cirurgias ambulatoriais (Day-Hospital), somente durante as cirurgias ósseas e/ou de partes moles.

Método

- No ato da cirurgia serão feitos exames citológicos a fresco, com coloração de HE ou Panótica. Em caso de partes moles, poderá ser feito exame de congelação, e os cortes serão corados pela HE. Deverá ser colhido material extra para exame anatomopatológico.

Valor de referência

- Ausência de células malignas.

Interpretação e comentários

- Trata-se de exame especializado para a avaliação de lesões ou nódulos suspeitos de neoplasias ou das margens de ressecção durante um ato cirúrgico, com o objetivo de auxiliar o cirurgião a decidir por interromper ou ampliar o procedimento cirúrgico.

Consulta Check-up, clínico geral

Consulta Check-up, clínico geral em japonês

Consulta Check-up, clínico geral em japonês (retorno)

Consulta Check-up, Dermatologia

Consulta Check-up, nutricionista (retorno)

Consulta de acompanhamento nutricional, avulsa

Consulta de acompanhamento nutricional, retorno

Consulta, em Genética

Orientações necessárias

- Trata-se de consultoria especializada em Genética Clínica, com o objetivo de fornecer esclarecimentos sobre a investigação de malformações congênitas, bem como aconselhamento genético específico. Pode ser realizado por mulheres com mais de 35 anos e/ou com antecedentes de malformações congênitas e que pretendem engravidar, por gestantes com fetos portadores de anomalias ou durante o período pós-natal, para investigação de crianças com dismorfologias. - É necessário trazer todos os exames relacionados com a investigação atual (laboratoriais e de imagem). No caso de avaliação pós-natal, é necessário também trazer a carteirinha do berçário com dados do nascimento (peso, comprimento, perímetro cefálico, intercorrências clínicas, teste do pezinho, exames realizados, etc.). - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um dos pais ou responsável legal

Consultoria em Medicina Fetal

Orientações necessárias

- Trata-se de consultoria especializada em Medicina fetal, com o objetivo de fornecer esclarecimentos sobre procedimentos invasivos, tais como amniocentese, cordocentese, punção de vilo corial, toracocentese intrauterina, paracentese intrauterina e realização de shunts. - É necessário trazer todos os exames realizados na gestação atual.

Consultoria, em Microbiologia

Consultoria, em Neoplasias Endócrinas

Orientações necessárias

- Esta consultoria consiste em uma avaliação de dados clínicos, histórico familiar e exame clínico, para elucidação diagnóstica e sugestão terapêutica em pacientes portadores de tumores endócrinos. - O cliente deve apresentar uma solicitação médica, assim como todos os exames relacionados com a suspeita clínica anteriormente realizados, tanto laboratoriais quanto de imagem. - Menores de 18 anos precisam estar acompanhados por um dos pais ou pelo responsável legal, durante o aconselhamento.

Consultoria, em Neurogenética

Orientações necessárias

- Consiste em avaliação das informações clínicas e familiares de condição neurológica possivelmente hereditária. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um dos pais ou responsável legal. - O cliente deve trazer resultados de exames relacionados com a investigação atual.

Coombs, direto, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Gel centrifugação em microtubo.

Valor de referência

- Ausência de aglutinação que indica ausência de anticorpos (autoanticorpos) contra antigenos eritrocitários.

Interpretação e comentários

- Este é o chamado teste de Coombs direto, também denominado teste de antiglobulina direto. O exame consta da pesquisa de anticorpos (auto-anticorpos) ou de fração do complemento adsorvidos nas hemácias in vivo do paciente. É útil no diagnóstico diferencial das anemias hemolíticas auto-imunes ou das causadas por drogas e também da doença hemolítica do recém-nascido decorrente de incompatibilidade materno-fetal aos sistemas de grupo sangüíneo, principalmente o Rh. Na anemia hemolítica auto-imune a quente, geralmente o teste dá positivo e a fração adsorvida é o IgG. Já na presença de crioaglutinina, mais freqüentemente é o C3d a fração adsorvida. Um resultado positivo não se associa sempre à hemólise, enquanto um resultado negativo não exclui hemólise auto-imune devido à sensibilidade do método. Pessoas que usam metildopa podem apresentar teste positivo em decorrência da presença do auto-anticorpo IgG de especificidade para o sistema Rh. Com alguma freqüência, a especificidade dos auto-anticorpos eritrocitários se volta contra antígenos do sistema Rh, mas freqüentemente não se consegue determiná-la.

Cópia de filme, Ultra-sonografia

Coprológico, funcional

Orientações necessárias

I - Material - O cliente deve retirar frasco adequado para a coleta e a entrega da amostra, assim como a folha de instruções com a dieta necessária para o exame. - Todo o material de uma evacuação recentemente emitida precisa ser colhido após três dias de dieta especial, sem uso de laxante ou supositório. II - Cuidados - A amostra não pode ser contaminada com urina nem colhida do vaso sanitário. - Mulheres não devem fazer a coleta durante menstruação. Se isso não for possível, é preciso colocar tampão vaginal antes de evacuar. III - Dieta - Os alimentos abaixo devem ser utilizados nos 3 dias anteriores à coleta e no próprio dia da coleta: -- Leite com pequena quantidade de café -- Açúcar à vontade -- Pão torrado, manteiga -- Ovo quente -- Carne de vaca, na forma de bife mal passado -- Arroz, caldo de feijão, batatas e cenouras cozidas -- Macarrão -- Sopa de macarrão com pedaços de batata e de cenoura cozidas -- Queijo fresco -- Maçã e/ou banana crua -- Água à vontade - Não devem ser utilizados alimentos não mencionados acima, bem como bebidas alcoólicas ou gasosas e os seguintes medicamentos: antiácidos, antiflatulentos, enzimas digestivas e antiespasmódicos. IV - Coleta do material: -- No 4º dia, deve-se colher todo o material de uma evacuação; -- Somente interromper o regime alimentar após a coleta e entrega das fezes; -- Não utilizar laxantes; -- Não "contaminar" o material com urina; -- Clientes do sexo feminno não devem colher o material durante o período menstrual. Se isto não for possível, colher somente após ter colocado um tampão vaginal. V - Entrega do material - O material colhido precisa ser entregue até 1 hora se mantida à temperatura ambiente, e até 2 horas se mantidas refrigeradas. - Há restrições para o horário de entrega nas unidades, sendo necessário consultar a Central de Atendimento ao Cliente.

Método

- Avaliação macroscópica do material fecal, estudo microscópico com pesquisa de resíduos alimentares e parasitas, determinação do pH e reações químicas para ácidos, amoníaco, bilirrubina, estercobilinogênio e proteínas.

Valor de referência

. Aspecto: fezes formadas . Reação: alcalina . Resíduos macroscópicos: ausentes . Resíduos microscópicos (todos): raros ou ausentes . Ácidos: até 18,0 . Amoníaco: até 4,5 . Reação química para mucina: Positiva +/++ . Reações químicas para proteínas, proteínas degradadas e bilirrubina: Negativas . Reação química para estercobilinogênio: Positiva ++/+++

Interpretação e comentários

- O exame tem utilidade na avaliação de distúrbios funcionais e orgânicos do processo de digestão e absorção dos alimentos. Permite avaliar, embora de maneira pouco precisa, as funções motora, digestiva e absortiva dos diferentes segmentos do tubo digestivo (estômago, intestinos delgado e grosso). O coprológico funcional, no entanto, vem sendo substituído por exames mais específicos.

Coração, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunofluorescência Indireta.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Os anticorpos antimiocárdio são encontrados em diferentes condições clínicas, incluindo a síndrome de Dressler e em portadores de febre reumática aguda. Os títulos desses anticorpos também aumentam em 66% dos indivíduos submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica, mas não necessariamente estão relacionados com síndrome pós-cardiotomia. Esses anticorpos também são observados em pessoas com cardiomegalia e em pacientes com hipertensão sistêmica associada à poliendocrinopatia auto-imune.

Corpos Cetônicos, urina

Orientações necessárias

- Esse exame é realizado em amostra isolada de urina. - Para mulheres, o ideal é não fazer a coleta durante a menstruação. - A pedido médico, o exame pode ser feito em amostra de urina de 24 horas. Neste caso, o cliente precisa retirar, no Valdevino, os frascos e as instruções necessárias. - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues em até 3 horas ápos a coleta, se mantido em temperatura ambiente, ou 6 horas, se refrigerado

Método

- Nitroprussiato (qualitativo).

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- Os corpos cetônicos são substâncias derivadas das cetonas. Os tipos habitualmente encontrados no soro incluem cetonas, piruvato, ácido acetoacético, acetona, ácido láctico e ácido beta-hidroxibutírico. O ácido acetoacético, a acetona e o ácido beta-hidroxibutírico são metabólitos dos ácidos graxos que se acumulam no organismo quando, por exemplo, a capacidade de metabolização do fígado é superada. Isso pode ocorrer em jejum muito prolongado, distúrbios do metabolismo dos carboidratos (diabetes) ou alcoolismo agudo. Estados hipercatabólicos (febre) também podem provocar o aparecimento de corpos cetônicos na urina, por aumento na produção e na filtração glomerular. - O método utilizado neste teste é cerca de 10 a 20 vezes mais sensível para o acetoacetato do que para as acetonas, além de não medir o ácido beta-hidroxibutírico.

Corpúsculos de Heinz, sangue total

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Método

- Coloração supravital de 2 horas com "New Methylene Blue".

Valor de referência

- Negativa.

Interpretação e comentários

- Os corpúsculos de Heinz podem se formar em hemácias de indivíduos que apresentam hemoglobinas instáveis, talassemias ou enzimopatias eritrocitárias, como a deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).

Corticosterona, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- A coleta deve ser feita preferencialmente até duas horas após o horário habitual de o cliente acordar.

Método

- Cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas em tandem.

Valor de referência

Em condições basais entre 7 e 9 horas: de 49 a 2300 ng/dL.

Interpretação e comentários

- A dosagem de corticosterona pode ser um auxiliar na confirmação do diagnóstico de deficiência da enzima corticosterona metiloxidase.

Cortisol e ACTH, após estímulo com CRH e Dexametasona, soro e plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens de cortisol e ACTH (basal e após estímulo com dexametasona e CRH) e é realizado em duas fases, durante três dias. - A primeira fase (primeiro dia) compreende uma coleta de sangue (basal), que pode ser realizada em qualquer unidade do Valdevino, e a entrega da dexametasona (oito cápsulas de 0,5 mg) ao cliente. O medicamento deve ser tomado de 6 em 6 horas, começando às 12 horas do primeiro dia e terminando às 6 horas do terceiro dia (1º dia às 12, 18 e 24 horas; 2º dia às 6, 12, 18 e 24 horas; 3º dia às 6 horas), totalizando oito doses. - Na segunda fase (terceiro dia), o cliente deve voltar ao Valdevino, na Unidade Paraíso, para realizar novas coletas de sangue, com duração aproximada de 60 minutos, o que pode variar de acordo com a solicitação médica. A segunda fase só poderá ser realizada se o cliente tiver tomado corretamente a dexametasona. - O cliente deverá adquirir o medicamento Corticorrelin® 100 µg, da empresa Ferring, e trazer no dia do exame. É de conhecimento do Valdevino que este medicamento pode ser adquirido por meio de empresas distribuidoras de produtos importados, como Tradefarma, fones 0800 170 539 ou (11) 5539-6677. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - O cliente não deve usar laxantes na véspera do exame. - A coleta deve ser feita preferencialmente até duas horas após o horário habitual de acordar. - É necessário informar os nomes dos medicamentos utilizados nos últimos 30 dias, em especial corticóides.

Método

- Dosagem de cortisol: Fluoroimunoensaio - Dosagem de ACTH: Ensaio imunométrico quimioluminescente

Valor de referência

- Síndrome de Cushing: nível de cortisol superior a 1,4 mg/dL aos 15 minutos pós CRH e um incremento do valor basal do ACTH - No pseudo-Cushing, não há resposta

Interpretação e comentários

- Esta é uma prova indicada para o diagnóstico diferencial entre síndrome de Cushing e pseudo-Cushing. - Em portadores de pseudo-Cushing, as concentrações de cortisol são baixas após a administração de dexametasona e permanecem diminuídas depois que o indivíduo recebe CRH. Já nos portadores de síndrome de Cushing, os níveis de cortisol não são tão baixos depois da dexametasona e se elevam após a administração de CRH.

Cortisol e ACTH, após estímulo com CRH, soro e plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de cortisol e ACTH (basal e após estímulo com CRH). - A duração-padrão do teste é de 60 minutos ou de acordo com a solicitação médica. - O cliente deverá adquirir o medicamento Corticorrelin® 100 µg, da empresa Ferring, e trazer no dia do exame. É de conhecimento do Valdevino que este medicamento pode ser adquirido por meio de empresas distribuidoras de produtos importados, como Tradefarma, fones 0800 170 539 ou (11) 5539-6677. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - A coleta deve ser feita preferencialmente até duas horas após o horário habitual de acordar. - É necessário informar os nomes dos medicamentos utilizados nos últimos 30 dias, em especial corticóides.

Método

- Para a dosagem de cortisol: Fluoroimunoensaio. - Para a dosagem de ACTH: Ensaio imunométrico quimioluminescente.

Valor de referência

Interpretação: - Doença de Cushing: incremento superior ou igual a 20% do valor basal do cortisol e/ou incremento superior ou igual a 50% do valor basal do ACTH. - Caso as respostas do cortisol e do ACTH sejam divergentes, considerar as respostas do cortisol. - Cura cirúrgica: ausência de resposta do cortisol e ACTH no pós-operatório - Persistência do tumor pós-cirurgia: resposta positiva do cortisol e ACTH no pós-operatório

Interpretação e comentários

- Este teste é utilizado para o diagnóstico diferencial entre doença e síndrome de Cushing. - O exame se baseia na noção de que adenomas hipofisários preservam a capacidade de resposta ao CRH, o que não acontece com os tumores adrenais nem com os tumores ectópicos produtores de ACTH. Os tumores carcinóides brônquicos, entretanto, também podem apresentar resposta positiva.

Cortisol e ACTH, após estímulo com DDAVP, soro e plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de cortisol e ACTH (basal e após estímulo com DDAVP). - A duração-padrão do teste é de 2 horas ou de acordo com a solicitação médica. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - A coleta deve ser feita preferencialmente até duas horas após o horário habitual de acordar. - É necessário informar os nomes dos medicamentos utilizados nos últimos 30 dias, em especial corticóides.

Método

- Dosagem de cortisol : Fluoroimunoensaio. - Dosagem de ACTH: Ensaio imunométrico quimioluminescente.

Valor de referência

Interpretação: Doença de Cushing: - ACTH: elevação de 50% em relação ao valor basal. - Cortisol: elevação de 20% em relação ao valor basal. - Cura cirúrgica: ausência de resposta do corticol e ACTH no pós-operatório. - Persistência do tumor pós-cirurgia: resposta positiva do cortisol e ACTH no pós-operatório. - Pseudo-Cushing: resposta diminuída ou ausência de resposta, devido ao feedback negativo exercido pelo hipercortisolismo crônico destas situações clínicas.

Interpretação e comentários

- Este teste tem aplicação no diagnóstico diferencial de síndrome de Cushing, principalmente para diferenciar a doença de Cushing de pseudo-Cushing e para o controle da cura cirúrgica da doença. - O hormônio antidiurético, ou arginina-vasopressina (AVP) é um secretagogo fisiológico do ACTH, razão pela qual a maioria dos adenomas secretores de ACTH responde a esse estímulo. O teste com DDAVP, que é um análogo sintético da AVP, representa mais uma ferramenta no diagnóstico diferencial da síndrome de Cushing, sobretudo para diferenciar a doença de Cushing (adenoma hipofisário secretor de ACTH) de pseudo-Cushing. - Na doença de Cushing, ocorre elevação do ACTH e, conseqüentemente, do cortisol após a administração de DDAVP. No entanto, a mesma resposta não ocorre em outras causas de síndrome de Cushing. Pela complexidade que envolve o diagnóstico etiológico dessa síndrome, a correlação com outros dados de clínica e laboratório é fundamental para a acurácia diagnóstica.

Cortisol, após dexametasona, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende a dosagem de cortisol após estímulo com dexametasona. - O cliente deve tomar a medicação dexametasona 1 mg na noite anterior à coleta, entre 23 e 24 horas e comparecer ao Valdevino entre 7 e 8 horas da manhã para a coleta do sangue. O Valdevino fornece a medicação em qualquer uma de suas unidades. - O cliente não deve fazer outros exames de sangue no dia da coleta do cortisol. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - O cliente não deve usar laxantes na véspera do exame. - É necessário informar os nomes dos medicamentos utilizados nos últimos 30 dias, em especial corticóides.

Método

- Fluoroimunoensaio

Valor de referência

- Em normais, espera-se a depressão dos níveis de cortisol para valores abaixo de 5 microg/dL

Interpretação e comentários

- Este é o principal teste de triagem para o diagnóstico de síndrome de Cushing. Os indivíduos cujos níveis de cortisol não caírem a valores inferiores a 5 microgramas/ dL devem prosseguir com a propedêutica.

Cortisol, após estímulo com 1 µg de ACTH, soro

Jejum

- Até 3 anos de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Acima de 3 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de cortisol (basal e após estímulo com 1 µg de ACTH). - A duração padrão do teste é de 60 minutos ou conforme solicitação médica. - Algumas pessoas podem apresentar, por alguns segundos, náuseas e calor no rosto logo após a administração da medicação. - O cliente deverá adquirir, por conta própria, o medicamento Synacthène® 0,25 mg, da empresa Novartis, e trazer no dia do exame. É de conhecimento do Valdevino que este medicamento pode ser adquirido por meio de empresas distribuidoras de produtos importados, como Tradefarma, fones 0800 170 539 ou (11) 5539-6677. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - A coleta deve ser feita preferencialmente até duas horas após o horário habitual de acordar. - É necessário informar os nomes dos medicamentos utilizados nos últimos 30 dias, em especial corticóides.

Método

- Fluoroimunoensaio.

Valor de referência

- Incremento de cortisol de 18 µg/dL, 30 minutos após ACTH (sensibilidade de 100% e especificidade de 93%). - Incremento de cortisol de 21,7 µg/dL, 30 minutos após ACTH (sensibilidade de 100% e especificidade de 80%).

Interpretação e comentários

- Este teste é empregado para o diagnóstico de insuficiência adrenal. Devido à utilização de uma dose mais baixa e mais fisiológica de ACTH, o exame diagnostica casos de insuficiência adrenal leve e moderada, como ocorre com usuários de corticosteróides, que responderiam ao teste tradicional, realizado com 250 µg de ACTH.

Cortisol, após estímulo com ACTH, soro

Jejum

- Até 3 anos de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Acima de 3 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende duas dosagens de cortisol (basal e após estímulo com ACTH). - A duração padrão do teste é de 60 minutos ou conforme solicitação médica. - Algumas pessoas podem apresentar, por alguns segundos, náuseas e calor no rosto logo após a administração da medicação. - O cliente deverá adquirir, por conta própria, o medicamento Synacthène® 0,25 mg, da empresa Novartis, e trazer no dia do exame. É de conhecimento do Valdevino que este medicamento pode ser adquirido por meio de empresas distribuidoras de produtos importados, como Tradefarma, fones 0800 170 539 ou (11) 5539-6677. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - A coleta deve ser feita preferencialmente até duas horas após o horário habitual de acordar. - É necessário informar os nomes dos medicamentos utilizados nos últimos 30 dias, em especial corticóides.

Método

- Fluoroimunoensaio.

Valor de referência

- Considera-se uma resposta normal quando ocorre aumento mínimo de 50% em relação ao valor basal ou valores absolutos acima de 15 µg/dL. Segundo Faiçal & Kater, a associação de outros parâmetros (incrementos absolutos e/ou relativos) não melhora a acurácia do teste, enquanto a utilização isolada do incremento absoluto reduz significantemente a especificidade, com um discreto aumento na sensibilidade. Constatam os autores que portadores de doença de Addison apresentam pico de cortisol após ACTH inferior a 15 µg/dL, enquanto usuários de glicocorticóides apresentam pico de cortisol inferior a 19 µg/dL (Faiçal S & Kater C. 1991 Padronização e aplicação dos testes rápido e prolongado de estímulo com ACTH em pacientes com insuficiência adrenocortical primária e secundária. Rev. Assoc. Med. Bras. 37(3): 132-8).

Interpretação e comentários

- Este é o principal teste diagnóstico para insuficiência adrenal primária (doença de Addison). Nessa condição, as glândulas adrenais já estão sob estímulo do ACTH endógeno e, por isso, não se observa um incremento da secreção de cortisol após a administração de ACTH exógeno. Na insuficiência secundária decorrente da deficiência de ACTH, como ocorre atrofia das zonas fasciculada e reticular, há possibilidade de a supra-renal não responder normalmente ao ACTH exógeno. Sendo assim, o teste diagnostica insuficiência adrenal, mas pode não distinguir essas duas entidades clínicas. Para tal fim, recomenda-se a dosagem de ACTH. - Uma resposta normal, por outro lado, não exclui a deficiência parcial de ACTH. Indivíduos com atrofia adrenal pelo uso crônico de corticosteróides ou por lesão hipofisária de longa duração podem também não responder ao teste. - Durante o exame, após a administração da medicação, é possível que haja alguns efeitos colaterais, o que ocorre em 42% dos testes. Os mais comuns são náusea (18%) e calor no rosto (18%).

Cortisol, após estímulo de Insulina, soro e plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de cortisol (basal e após estímulo com insulina). - A duração padrão do teste é de 2 horas ou conforme solicitação médica. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - É necessário estar acompanhado para a realização deste exame e clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Menores de 14 anos devem realizar o exame preferencialmente até as 8 horas da manhã, para que não fiquem muito tempo em jejum. - Aconselha-se trazer uma troca de roupa para o caso de apresentar sudorese. - É necessário informar os nomes dos medicamentos utilizados nos últimos 30 dias, em especial corticóides. III - Contra-indicações - Esta prova não deve ser realizada em indivíduos com antecedentes de convulsão ou doença coronariana.

Método

- Fluoroimunoensaio, para determinação do cortisol. - Método automático enzimático, para determinação da glicose.

Valor de referência

- Resposta normal: nível de cortisol > 20 µg/dL após a ocorrência de hipoglicemia sintomática ou glicemia inferior a 40 mg/dL.

Interpretação e comentários

- Este é um teste útil para a avaliação do eixo hipófise-adrenal. A hipoglicemia constitui um potente estímulo para a secreção do cortisol, cujos níveis normalmente devem exceder 20 µg/dL.

Cortisol, livre, urina

Orientações necessárias

I - Material - Esse exame é realizado em urina colhida durante 24 horas. - Para mulheres, o ideal é não fazer a coleta durante a menstruação. - O cliente precisa retirar, no Valdevino, os frascos com conservador adequado e as instruções correspondentes. II - Prazo para a entrega do material - O material deve ser entregue no Valdevino até 48 horas após o término da coleta.

Método

- Dosagem por espectrometria de massa em tandem após cromatografia líquida ( LC-MS/MS).

Valor de referência

- Cortisol livre urinário: Masculino: 4,2 a 60 µg/ 24 horas Feminino: 3,0 a 43 µg/ 24 horas Ralação cortisol/cortisona: 0,11 a 0,67

Interpretação e comentários

- A determinação do cortisol livre na urina é útil na avaliação das condições de hipo e principalmente hiperfunção adrenal (síndrome de Cushing). Muitos centros utilizam este exame como o primeiro teste de triagem para a síndrome de Cushing, devido à sua alta sensibilidade e também à sua elevada especificidade, comparáveis às do teste rápido de supressão com dexametasona e dosagens séricas. A determinação, no entanto, deve ser feita após a purificação da amostra, uma vez que dosagens diretas sofrem de problemas de interferência, gerando valores falsamente elevados.

Cortisol, por HPLC, plasma

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- HPLC.

Valor de referência

- Manhã: 7 - 25 µg/dL. - Tarde: 2 - 14 µg/dL.

Interpretação e comentários

- O teste é útil quando os outros exames de função adrenal fornecerem resultados conflitantes ou incompatíveis com a clínica, levantando suspeita da presença de interferente. Também pode ser utilizado quando se deseja identificar a concentração de um glicocorticóide exógeno que o paciente esteja usando.

Cortisol, Ritmo de, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- Esse exame requer um jejum mínimo de oito horas para a coleta da manhã e de três horas para a coleta da tarde. - O teste compreende a coleta de uma amostra de sangue pela manhã, entre 7 e 10 horas (o ideal é que seja às 8 horas) e de outra após o almoço, entre 16 e 17 horas (o ideal é que seja às 16 horas). Essas coletas devem ser realizadas no mesmo dia. - O cliente deve informar ao Valdevino os medicamentos em uso, em especial os glicocorticóides.

Método

- Fluoroimunoensaio.

Valor de referência

- Entre 7 e 9 horas: 5,4 a 25,0 µg/dL (149 a 690 nmol/L). - Entre 16 e 17 horas: 2,4 a 13,6 µg/dL (66 a 375 nmol/L).

Interpretação e comentários

- O nível de cortisol sérico obedece a um ritmo circadiano. Assim, os valores máximos são observados nas primeiras horas da manhã e os mínimos, à noite. Na síndrome de Cushing, ocorre perda desse ritmo. - Convém destacar que o uso de glicorticóides interfere no resultado deste teste.

Cortisol, saliva

Orientações necessárias

- A coleta deve ser feita até duas horas após o horário habitual de o cliente acordar ou conforme solicitação médica. - Não há necessidade de jejum após dieta leve. Se, contudo, o exame for feito após as principais refeições (almoço e jantar), deve haver um intervalo de três horas entre a refeição e a coleta. - O cliente não pode fazer tratamento dentário nas últimas 24 horas anteriores ao exame. - Antes da coleta, é necessário ficar três horas sem escovar os dentes. - Se a amostra for colhida em casa, o cliente deve retirar, no Valdevino, o frasco apropriado (Salivette®), o impresso de instruções de coleta, a caixa de isopor e o gelo reciclável. - Materiais colhidos fora do Valdevino devem ser entregues em até 12 horas após a coleta se refrigerados (2-8 ºC). - É necessário informar todos os medicamentos em uso.

Método

- Radioimunoensaio

Valor de referência

- Adultos (condições basais): -- Entre 7 e 9 horas: 140 a 730 ng/dL. -- Entre 16 e 17 horas: 60 a 200 ng/dL. -- Entre 23 e 24 horas: até 130 ng/dL.

Interpretação e comentários

- O cortisol é o principal glicocorticóide produzido pelas adrenais no homem. Obedece a um ritmo circadiano, sendo mais elevado pela manhã e mais baixo à noite. Sua determinação está indicada principalmente no diagnóstico de hiperfunção da adrenal (síndrome de Cushing), para o qual o teste de supressão com dexametasona é bastante sensível, e na detecção de hipofunção adrenal primária (Addison) ou secundária, para a qual o teste de estímulo com ACTH é útil. - A coleta de saliva para a dosagem de esteróides tem algumas vantagens intrínsecas: trata-se de um recurso simples e não-invasivo e os esteróides são perfeitamente estáveis nesse meio. Além disso, apresenta boa correlação com a medida de cortisol livre no soro. - O uso de glicocorticóides interfere no resultado deste exame.

Cortisol, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- A coleta deve ser feita até duas horas após o horário habitual de o cliente acordar. - É necessário informar ao Valdevino os medicamentos em uso, em especial os glicocorticóides.

Método

- Fluoroimunoensaio.

Valor de referência

- Entre 7 e 9 horas: 5,4 a 25,0 µg/dL (149 a 690 nmol/L). - Entre 16 e 17 horas: 2,4 a 13,6 µg/dL (66 a 375 nmol/).

Interpretação e comentários

- O cortisol é o principal glicocorticóide produzido pelas adrenais no homem. Obedece a um ritmo circadiano, sendo mais elevado pela manhã e mais baixo à noite. Sua determinação está indicada principalmente no diagnóstico de hiperfunção da adrenal (síndrome de Cushing), para o qual o teste de supressão com dexametasona é bastante sensível, e na detecção de hipofunção adrenal primária (Addison) ou secundária, na qual o teste de estímulo com ACTH é útil. - O uso de glicocorticóides interfere no resultado deste exame.

Cortisona, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- A coleta deve ser feita preferencialmente até duas horas após o horário habitual de o cliente acordar.

Método

- Cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas em tandem.

Valor de referência

Em condições basais: de 800 a 3500 ng/dL para adultos.

Interpretação e comentários

- A dosagem de cortisona, desde que associada à dosagem de cortisol total, tem utilidade diagnóstico de pacientes com hipertensão e baixos níveis de renina, o que é causada por um excesso aparente de mineralocorticóide, decorrente da deficiência da enzima 11-beta-hidroxiesteróide desidrogenase tipo 2.

Cotinina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

Fumante: concentração pico de nicotina: 1000-5000 ng/mL concentração pico de cotinina: 1000-8000 ng/mL concentração pico de trans-3-OH-cotinina: 3000-25000 ng/mL Após duas semanas de abstinencia de fumo: concentração pico de nicotina: < 30 ng/mL concentração pico de cotinina: < 50 ng/mL concentração pico de trans-3-OH-cotinina: <120 ng/mL Não-fumante com exposição passiva: concentração pico de nicotina: < 20 ng/mL concentração pico de cotinina: < 20 ng/mL concentração pico de trans-3-OH-cotinina: <50 ng/mL

Interpretação e comentários

- O teste é útil na monitorização da terapêutica com adesivos nicotínicos e na avaliação do uso de fumo. - A cotinina é um dos metabólitos da nicotina e possui meia-vida muito maior do que a nicotina. É considerada como o parâmetro mais sensível e mais específico para distinguir fumantes de não-fumantes. As indicações clínicas do exame incluem a identificação de fumantes e a caracterização da abstinência.

Cotinina, urina

Orientações necessárias

- Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação. - Para a realização da coleta, o cliente deve ficar duas horas sem urinar. - Amostra não colhida no Valdevino deverá ser entregue até três horas após a coleta. - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

Fumante: concentração pico de nicotina: 1000-5000 ng/mL concentração pico de cotinina: 1000-8000 ng/mL concentração pico de trans-3-OH-cotinina: 3000-25000 ng/mL concentração de anabasina: 10-500 ng/mL concentração de nornicotina: 30-900 ng/mL Após duas semanas de abstinencia de fumo: concentração pico de nicotina: < 30 ng/mL concentração pico de cotinina: < 50 ng/mL concentração pico de trans-3-OH-cotinina: <120 ng/mL concentração de anabasina: < 2 ng/mL concentração de nornicotina: < 2 ng/mL Não-fumante com exposição passiva: concentração pico de nicotina: < 20 ng/mL concentração pico de cotinina: < 20 ng/mL concentração pico de trans-3-OH-cotinina: <50 ng/mL concentração de anabasina: < 2 ng/mL concentração de nornicotina: < 2 ng/mL

Interpretação e comentários

- A cotinina é um dos metabólitos da nicotina e possui meia-vida muito maior do que a nicotina. É considerada como o parâmetro mais sensível e mais específico para distinguir fumantes de não-fumantes. As indicações clínicas deste exame incluem a identificação de fumantes e a caracterização de abstinência.

Coxiella burnetii, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Imunofluorescência indireta.

Valor de referência

- Paciente não infectado: inferior a 1/10 (IgG). - Paciente já infectado: superior ou igual a 1/10 (IgG). - Paciente recentemente infectado ou com infecção aguda: superior 1/160 (IgG) e superior ou igual a 1/10 (IgM). A pesquisa de IgM será realizada se IgG for positivo ou superior ou igual a 1/10.

Interpretação e comentários

- O exame é útil para o diagnóstico da febre Q, uma infecção, rickettsiose, causada pela Coxiella burnetti. - A doença cursa mais freqüentemente com manifestações respiratórias, mas pode causar endocardite e hepatite. - O diagnóstico laboratorial é dado pela elevação de títulos em duas amostras pareadas e colhidas com intervalo de duas semanas.

Coxsackie A, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Realizado na Clínica Mayo (EUA) - Trazer RG

Método

- Fixação de complemento.

Valor de referência

- Menor que 1:8 - Critério interpretativo: -- menor que 1:8 (anticorpo não detectado) -- maior ou igual 1:8 (anticorpo detectado) - Títulos isolados maiores ou iguais a 1/32 são indicativos de infecção recente. Títulos de 1/8 ou 1/16 isoladamente não permitem distinguir entre uma infecção recente ou pregressa. O aumento de 4 vezes ou mais entre os títulos das amostras colhidas nas fases aguda e convalescente confirma diagnóstico. Existe considerável reatividade cruzada entre os enterovirus, entretanto os títulos mais altos estão geralmente associados com o sorotipo infectante.

Interpretação e comentários

- O painel do coxsackie A, cujos anticorpos são pesquisados neste teste, compreende os vírus A2, A4, A7, A9, A10 e A16. Tais agentes foram selecionados por pesquisas norte-americanas que demonstraram que esses são os vírus mais freqüentemente envolvidos com infecções. Convém ponderar que não há dados semelhantes disponíveis para a nossa população. - Títulos isolados, superiores ou iguais a 1/32, são indicativos de infecção recente. Já títulos de 1/8 ou 1/16, isoladamente, não permitem distinguir a doença recente da pregressa. Um aumento de quatro vezes ou mais entre os títulos de amostras colhidas com intervalo de 10 a 14 dias (fase aguda e convalescente) confirma o diagnóstico. Existe considerável reatividade cruzada entre os enterovírus, mas os títulos mais altos estão geralmente associados com o sorotipo infectante.

Coxsackie B, Anticorpos, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Material - Esse exame pode ser realizado em sangue ou liquor. II - Para exames em liquor - Para coletas no Valdevino, é necessário agendar a punção previamente. - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues congeladas, com cerca de 2,5 mL de liquor.

Método

- Neutralização em cultura de células, microtécnica.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil no diagnóstico das infecções causadas por coxsackie B (de B1 a B6) pela técnica de neutralização. Na população geral, encontram-se títulos de 1/4 até 1/64, o que significa infecção pregressa. Já títulos de 1/128 ou mais, na vigência de quadro clínico compatível (miocardite, pericardite e meningite asséptica), sugerem infecção por coxsackie B. - A soroconversão ou o aumento de quatro vezes entre os títulos de duas amostras colhidas com intervalo de 14 dias confirmam o diagnóstico de infecção atual. Esta reação detecta fundamentalmente anticorpos da classe IgG. Nos casos de infecção aguda, costuma-se observar aumento de mais de um sorotipo, revelando reatividade cruzada entre eles. Essa reatividade vai desaparecendo e, nas amostras subseqüentes, permanece o alto título apenas do sorotipo infectante.

CPRE, c/papilotomia com colocação de prótese plástica

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 12 horas

Orientações necessárias

I- Informações sobre o exame - Esse exame é realizado sob anestesia geral no Hospital-Dia Valdevino. II- Critérios de realização - O exame é realizado somente em pessoas com mais de 16 anos de idade. - Clientes menores de 18 anos devem necessariamente estar acompanhados de um responsável legal (pai, mãe ou tutor legal), desde o momento de sua chegada ao Valdevino até o término do exame. - Clientes maiores de 18 anos precisam estar obrigatoriamente acompanhados de um adulto, também desde o momento de sua chegada ao Valdevino até o término do exame. - Para a realização do procedimento, é imprescindível que seja feita uma entrevista prévia com um médico do Setor de Endoscopia do Valdevino, que deve ser agendada por meio da Central de Atendimento ao Cliente. - Nos cinco dias antes do exame, não ter realizado exames de radiografia e/ou tomografia com uso de contraste por via oral. - Medicações anticoagulantes, como varfarina (Marevan®, Coumadin®), clopidogrel (Plavix®) e ticlopidina (Ticlid®) devem ser suspensas 5 a 7 dias antes, sob supervisão do médico solicitante. Ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®) não precisa ser suspenso. II- Preparo - O exame requer um jejum absoluto (inclusive de água) de 12 horas. - Na véspera do exame, fazer um jantar leve, evitando comida gordurosa e bebidas alcoólicas. - No dia do exame, é preciso apresentar a solicitação médica, o pedido de anestesia geral e trazer os resultados de exames já realizados, como coagulograma, endoscopia, ultra-sonografia, tomografia e ressonância magnética. - Estar acompanhado de pessoa adulta, até porque não é possível dirigir após a colangiopancreatografia.

Método

- Exame realizado com videoendoscópio digital, com auxílio de radioscópio estático e dinâmico, documentação radiológica e endoscópica.

Interpretação e comentários

- A colangiopancreatografia endoscópica está indicada para confirmação diagnóstica (após colangioressonância ou exames de imagem duvidosos) e principalmente, como procedimento terapêutico, para a retirada de cálculos biliares, passagem de próteses biliares e/ou pancreáticas, plásticas ou auto-expansíveis. - A retirada de cálculos do colédoco facilita o ato cirúrgico (colecistectomia) e seu pós-operatório ou evita uma cirurgia no caso dos cálculos residuais. - A passagem de próteses é o tratamento paliativo de escolha nos tumores irressecáveis que obstruem a via biliar, para melhora da qualidade de vida dos pacientes.

CPRE, c/papilotomia com ou sem retirada de cálculos

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 12 horas

Orientações necessárias

I- Informações sobre o exame - Esse exame é realizado sob anestesia geral no Hospital-Dia Valdevino. II- Critérios de realização - O exame é realizado somente em pessoas com mais de 16 anos de idade. - Clientes menores de 18 anos devem necessariamente estar acompanhados de um responsável legal (pai, mãe ou tutor legal), desde o momento de sua chegada ao Valdevino até o término do exame. - Clientes maiores de 18 anos precisam estar obrigatoriamente acompanhados de um adulto, também desde o momento de sua chegada ao Valdevino até o término do exame. - Para a realização do procedimento, é imprescindível que seja feita uma entrevista prévia com um médico do Setor de Endoscopia do Valdevino, que deve ser agendada por meio da Central de Atendimento ao Cliente. - Nos cinco dias antes do exame, não ter realizado exames de radiografia e/ou tomografia com uso de contraste por via oral. - Medicações anticoagulantes, como varfarina (Marevan®, Coumadin®), clopidogrel (Plavix®) e ticlopidina (Ticlid®) devem ser suspensas 5 a 7 dias antes, sob supervisão do médico solicitante. Ácido acetilsalicílico (Aspirina®, AAS®) não precisa ser suspenso. II- Preparo - O exame requer um jejum absoluto (inclusive de água) de 12 horas. - Na véspera do exame, fazer um jantar leve, evitando comida gordurosa e bebidas alcoólicas. - No dia do exame, é preciso apresentar a solicitação médica, o pedido de anestesia geral e trazer os resultados de exames já realizados, como coagulograma, endoscopia, ultra-sonografia, tomografia e ressonância magnética. - Estar acompanhado de pessoa adulta, até porque não é possível dirigir após a colangiopancreatografia. III- Observação - Em determinadas situações pode ser necessária a colocação de prótese endoscópica. Eventualmente, só é possível descobrir esta necessidade durante a realização do exame. Por ser um procedimento complementar à colangiopancreatografia, sugere-se verificar antecipadamente a cobertura destes procedimentos pelo Plano de Saúde ou o valor dos mesmos.

Método

- Exame realizado com videoendoscópio digital, com auxílio de radioscópio estático e dinâmico, documentação radiológica e endoscópica.

Interpretação e comentários

- A colangiopancreatografia endoscópica está indicada para confirmação diagnóstica (após colangioressonância ou exames de imagem duvidosos) e principalmente, como procedimento terapêutico, para a retirada de cálculos biliares, passagem de próteses biliares e/ou pancreáticas, plásticas ou auto-expansíveis. - A retirada de cálculos do colédoco facilita o ato cirúrgico (colecistectomia) e seu pós-operatório ou evita uma cirurgia no caso dos cálculos residuais. - A passagem de próteses é o tratamento paliativo de escolha nos tumores irressecáveis que obstruem a via biliar, para melhora da qualidade de vida dos pacientes.

Craniocorpografia digital, por Ultra-sonografia

Orientações necessárias

I - Critério de realização - Este exame é realizado em crianças a partir de 5 anos e em adultos. II - Preparo - Nas 24 horas que antecedem o exame, o cliente não deve tomar bebida alcoólica, café, chá preto, refrigerantes e chocolate. - Se possível, o uso de medicamentos contra vertigem (Antigeron, Dramamine, Dramin, Dramin B6, Flunarin, Sibelium, Stugeron, Sureptil, Vertix, Vertizine e Vontrol)® deve ser suspenso 24 horas do exame, com o consentimento do médico assistente.

Método

- Analisa o equilíbrio estático e dinâmico por meio das provas de Romberg e Unterberger-Fukuda, respectivamente. Os testes são realizados com a colocação de um capacete bem ajustado à cabeça e um colete. Estas peças contém emissores de ultra-sons que fornecem em tempo real os deslocamentos da cabeça e do corpo durante as provas. Captados por um sensor, os sinais analógicos são transformados em digitais e analisados por um programa computadorizado específico. São avaliados os seguintes parâmetros:oscilação longitudinal e lateral, deslocamento linear, desvio angular e auto-rotação do corpo. A tontura e a tendência a queda são ocorrências valorizadas.

Valor de referência

- Prova de Romberg: -- Oscilação longitudinal <10,53 cm -- Oscilação lateral < 6,66 cm -- Tontura e tendência a queda ausentes. - Prova de Unterberger-Fukuda: -- Deslocamento linear < 115,5 cm -- Oscilação lateral < 16,7 cm -- Auto-rotação do corpo < 83,30° para a esquerda e < -82,20° para a direita -- Desvio angular < - 48,7° para a direita e < 54,1° para a esquerda -- Tontura e tendência a queda ausentes.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil para identificar alterações do equilíbrio corporal estático e dinâmico e para monitorizar a evolução da reabilitação vestibular e de outras táticas terapêuticas utilizadas para o tratamento das doenças que afetam o equilíbrio corporal.

Creatinina, amostra isolada, urina

Orientações necessárias

- Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação. - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues até três horas após a coleta.

Método

- Cinético colorimétrico.

Valor de referência

- Adultos: 0,2 a 3,5 g/L - varia com a massa muscular e com a concentração da amostra de urina.

Interpretação e comentários

- Esta dosagem é útil para uso em índices de várias substâncias em relação à excreção de creatinina, tida como relativamente constante. Contudo, sabe-se que pode haver um aumento em sua excreção com o consumo de proteína de origem animal ou de creatina.

Creatinina, Depuração, soro e urina

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

I - Material - A depuração de creatinina é realizada em sangue e em urina de 12 horas noturnas ou, então, de outro período de tempo solicitado pelo médico. - Caso o médico solicite este teste como prova ou determine uma coleta em períodos menores que 12 horas, o exame deve ser agendado previamente. II - Critérios de realização - O cliente precisa retirar, no Valdevino, os frascos e as instruções para colher a urina. - Não deve ser usado laxante na véspera do exame. - Para mulheres, o ideal é não estar menstruada. III - Prazo de entrega - A urina deve ser entregue no Valdevino até 24 horas após o término da coleta. Atenção: - O prazo máximo entre a coleta de sangue e a entrega da amostra de urina (ou vice-versa) é de 72 horas.

Método

- Creatinina (soro e urina): cinético colorimétrico. - Cálculo da depuração pela fórmula clássica: Dep = (Ucreat x Vmin)/creatinina sérica; usualmente é feita correção do valor encontrado para a superfície corporal "padrão" de 1,73 m2.

Valor de referência

- Crianças: 70 - 140 mL/min/1,73 m2. - Homem: 85 - 125 mL/min/1,73 m2. - Mulher: 75 - 115 mL/min/1,73 m2.

Interpretação e comentários

- O teste é útil na avaliação funcional renal. A depuração está diminuída em nefropatias agudas e crônicas e sua determinação pode ser importante no acompanhamento desses pacientes. Na insuficiência renal terminal, por sua vez, o exame serve para indicar estados nos quais processos dialíticos se tornam imperiosos. A depuração de creatinina pode estar aumentada na fase inicial do diabetes, no hipertiroidismo e na acromegalia.

Creatinina, líquido cavitário

Orientações necessárias

- Exame realizado em material enviado de qualquer líquido orgânico.

Método

- Colorimétrico.

Creatinina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Método

- Cinético colorimétrico.

Valor de referência

- Recém-nascido: 0,3 a 1,0 mg/dL. - Até 6 anos : 0,3 a 0,7 mg/dL. - De 7 a 12 anos : 0,5 a 1,0 mg/dL; > 12 anos: . sexo masculino: 0,7 a 1,3 mg/dL; . sexo feminino : 0,6 a 1,1 mg/dL.

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil na avaliação da função renal. A creatinina aumenta à medida que diminui o ritmo de filtração glomerular e diminui com o aumento da filtração. De forma grosseira, porém clinicamente útil, pode-se imaginar que reduções de filtração glomerular de 50% correspondem a uma duplicação do nível sérico de creatinina. Como o aumento demanda um certo tempo, esse raciocínio não pode ser aplicado a reduções agudas da filtração glomerular. Por sofrer menos influência da dieta do que a uréia, a creatinina, nesse aspecto, é um melhor índice de função renal.

Creatinina, urina

Orientações necessárias

I - Material - Esse exame é realizado em urina colhida durante 12 ou 24 horas, conforme solicitação médica. - Para mulheres, o ideal é não fazer a coleta durante a menstruação. - O cliente precisa retirar, no Valdevino, os frascos e as instruções correspondentes. II - Prazo para a entrega do material - A amostra deve ser entregue no Valdevino até 24 horas após o término da coleta.

Método

- Cinético colorimétrico.

Valor de referência

Até 15 anos: 8 a 22 mg/Kg/24 horas. Acima de 15 anos: homem - 14 a 26 mg/Kg/24 horas mulher - 11 a 20 mg/Kg/24 horas

Interpretação e comentários

- Esta dosagem é útil na avaliação da adequação da coleta de urina de 24 horas e para uso em índices de várias substâncias em relação à excreção de creatinina, tida como relativamente constante. Em pacientes com insuficiência renal aguda, a relação entre a creatinina urinária e a creatinina sérica pode ser usada como índice diagnóstico - em geral, é menor que 10 na necrose tubular aguda.

Creatinoquinase (CK), total, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Evitar exercícios físicos intensos até 48 horas antes da coleta. - O cliente não pode fazer eletroneuromiografia três dias antes da coleta. - Em caso de ter feito biópsia muscular, é necessário aguardar 30 dias para a dosagem de creatinoquinase.

Método

- Cinético UV.

Valor de referência

- Feminino : 26 a 140 U/L - Masculino: 38 a 174 U/L

Interpretação e comentários

- O teste é útil no diagnóstico e no seguimento de miopatias, incluindo dermatomiosite, hipotiroidismo, doenças infecciosas com miopatia e miopatia induzida por drogas hipolipemiantes da classe das vastatinas. Pode ainda ter uma utilização restrita no acompanhamento de infarto agudo do miocárdio, mas esse uso vem sendo cada vez mais limitado graças ao advento de marcadores muito melhores de necrose miocárdica, como a isoenzima MB da creatinoquinase (CK-MB massa) e as troponinas. No caso de doenças do sistema muscular esquelético, os níveis de creatinoquinase se elevam antes que os da aldolase e retornam ao normal também mais precocemente. Injeções intramusculares, traumas, cirurgias, intoxicação por barbitúricos e uso de anfotericina B igualmente aumentam a CPK.

Creatinoquinase, Isoenzima MB, massa, plasma

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunoensaio enzimático.

Valor de referência

- Até 3,6 ng/mL

Interpretação e comentários

- Esse exame tem a finalidade de diagnosticar e acompanhar a evolução do infarto agudo do miocárdio (IAM) e se baseia na quantificação direta, por imunoensaio, da proteína CK-MB - por isso o emprego do termo massa -, em vez da medida da atividade da enzima. Atualmente, a CK-MB massa é um dos marcadores de necrose miocárdica aceitos para o diagnóstico e o acompanhamento do IAM. Contudo, está sendo progressivamente substituída pelas troponinas (T ou I), recentemente recomendadas como o marcador bioquímico padrão em IAM. Os valores máximos são descritos entre 12 e 24 horas após a instalação do IAM, mas níveis anormais já podem ser observados de 4 a 6 horas após o início dos sintomas. É possível haver resultados falso-positivos em algumas doenças musculares, assim como resultados falso-negativos, os quais, no entanto, ocorrem quando o exame é realizado muito precocemente (antes de quatro horas) ou tardiamente (48 horas ou mais após o IAM).

Crioaglutininas, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Aglutinação.

Valor de referência

- Inferior ou igual a 1/8.

Interpretação e comentários

- Pacientes infectados por Mycoplasma pneumoniae freqüentemente produzem crioaglutininas, isto é, aglutinam hemácias humanas a 4°C, mas não a 37°C. Essa resposta não é específica para M. pneumoniae, porém um aumento desse tipo de anticorpo é encontrado em 34% a 68% das pessoas com infecção causada por M. pneumoniae. As crioaglutininas aparecem cerca de uma semana após o início dos sintomas. Para o diagnóstico, são significativos títulos superiores ou iguais a 1/128.

Crioglobulinas, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Método

- Dosagem de proteínas pelo Método de Lowry. - Caracterização imunoquímica das globulinas por imunoeletroforese em gel de agarose, com antisoros específicos anti-IgG, anti-IgA, anti-IgM, anti-Kappa e anti-Lambda.

Valor de referência

- Inferior a 80 µg/mL de soro. - A caracterização imunoquímica só é feita com valores superiores a 80 µg/mL de soro.

Interpretação e comentários

- O teste tem utilidade no diagnóstico e na caracterização de crioglobulinemias, que ocorrem de forma idiopática e também em doenças linfoproliferativas, em doenças infecciosas agudas ou crônicas e em doenças auto-imunes como o lúpus, assim como no mieloma múltiplo, na macroglobulinemia de Waldenströn e em certos tumores. Recentemente, verificou-se forte associação de crioglobulinemia mista com hepatite C.

Cristalização, Avaliação, muco cervical

Orientações necessárias

I - Material - Esse exame é realizado em muco cervical colhido no Valdevino. II - Preparo - Nas últimas 48 horas antes do exame, a cliente deve seguir as orientações abaixo: - fazer pausa sexual; - não utilizar creme e/ou óvulo vaginal; - não usar ducha nem lavagem interna. Atenção: - A coleta deve ser realizada o mais próximo possível do dia da ovulação, estabelecido por critérios clínicos (temperatura basal corporal) ou laboratoriais, (citologia vaginal ou ultra-sonografia), ou de acordo com a determinação do médico solicitante.

Método

- Avaliação das características físicas do muco cervical na época da ovulação.

Valor de referência

"SCORE" SATISFATÓRIO: > ou = 10 - O score é calculado após a avaliação de algumas características do muco cervical - Cálculo do score: é a soma dos valores da consistência, volume, cristalização, filância e celularidade 1) CONSISTÊNCIA: score 0 = muco altamente viscoso 1 = muco viscoso intermediário 2 = muco pouco viscoso 3 = muco "aquoso" (ovulatório) 2) VOLUME: score 0 = 0 mL 1 = 0,1 mL 2 = 0,2 mL 3 = 0,3 mL 3) CRISTALIZAÇÃO: score 0 = ausência de cristalização 1 = cristalização primária 2 = cristalização primária e secundária 3 = cristalização primária, secundária, terciária e quaternária 4) FILÂNCIA: score 0 = menos que 1 cm 1 = 1 a 4 cm 2 = 5 a 8 cm 3 = 9 ou mais cm 5) CELULARIDADE: score 0 = 11 ou mais células/campo 1 = 6 a 10 células/campo 2 = 1 a 5 células/campo 3 = ausência de células

Interpretação e comentários

- O muco cervical, influenciado pela ação estrogênica, sofre alterações físicas durante o ciclo menstrual. No período ovulatório, apresenta características físicas como cristalização terciária e consistência bem fluida, que favorecem a migração dos espermatozóides para o interior do útero.

Cromo, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica.

Valor de referência

Inferior a 0,3 µg/L.

Interpretação e comentários

- O cromo é um elemento essencial que compõe vários sistemas enzimáticos, sendo necessário para o metabolismo normal da glicose. A redução do aporte de cromo pode agravar a tolerância à glicose. A toxicidade por cromo é vista em exposição profissional e costuma produzir dermatite.

Cromo, urina

Orientações necessárias

I - Material - Esse exame é realizado em urina isolada. - No caso de avaliação ocupacional, a coleta deve ser feita no fim da jornada do último dia da semana de trabalho. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação. II - Prazo para a entrega do material - A amostra deve ser refrigerada e entregue no Valdevino até sete dias após a coleta.

Método

- Espectrofotometria de absorção atômica.

Valor de referência

- Até 5,0 microgramas de cromo/g de creatinina . - Índice Biológico Máximo Permitido (IBMP): 30 microgramas de cromo/g de creatinina.

Interpretação e comentários

- A dosagem de cromo na urina é útil na avaliação de toxicidade decorrente de exposição, geralmente ocupacional. O excesso de cromo pode causar dermatite e sua ingestão acidental é capaz de acarretar náuseas, vômitos, convulsões e coma. Quando o cromo está na forma de bicromato de potássio, é um potente tóxico para células tubulares renais. A ingestão de compostos hexavalentes de cromo ou a exposição acidental de 10% da superfície corporal ao ácido crômico produzem insuficiência renal aguda. Como o cromo é dialisável, uma das formas de tratamento recomendadas é a diálise. Agentes quelantes não têm demonstrado eficiência.

Cromogranina A, dosagem, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Imunoquimioluminométrico.

Valor de referência

- Menor ou igual a 36,4 ng/mL.

Interpretação e comentários

- A cromogranina A, também chamada de secretogranina I, se constitui num grupo de proteínas presentes em vários tecidos neuroendócrinos. É um marcador tumoral com utilidade em neoplasias endócrinas, tipo feocromocitoma, síndrome carcinóide, carcinoma medular da tiróide, adenoma hipofisário, carcinoma de células da ilhota do pâncreas e neoplasia endócrina múltipla.

Cromossomo X e Y, Hibridação in situ, medula óssea

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em material de medula óssea. - A coleta do material pode ser realizada no Valdevino, mediante agendamento prévio. - Amostras colhidas fora do Valdevino devem ser mantidas sob refrigeração e entregues até 24 horas após a coleta.

Método

- Hibridação "in situ" por fluorescência.

Valor de referência

- Células masculinas = XY (acima de 95% de células positivas). - Células femininas = XX (acima de 95% de células positivas). - Quimera ou mosaico = XY (5-95% de células) e XX (5-95% de células).

Interpretação e comentários

- A hibridação in situ por fluorescência (FISH) é um método citogenético-molecular que utiliza uma seqüência de DNA marcada (sonda), complementar ao DNA-alvo, ou seja, àquele que se pretende estudar, podendo ser feito tanto em metáfase como em interfase. Por se tratar de uma técnica rápida, específica e sensível, está indicada para a detecção de mosaicismo XX/XY pós-transplante de medula óssea nas situações em que doador e receptor são de sexos diferentes. Considera-se quimera mista a presença de células das duas linhagens; já a quimera completa diz respeito ao encontro de apenas células com padrão do doador. A ausência de pega do enxerto, a rejeição ou mesmo a recaída também podem ser inferidas pela presença de variações no padrão observado.

Cromossomo X e Y, Hibridação in situ, sangue periférico

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em sangue periférico e pode ser coletado de segunda a domingo, inclusive feriados, durante o horário de atendimento normal do Valdevino.

Método

- Hibridação "in situ" por fluorescência.

Valor de referência

- Células masculinas = XY (acima de 95% de células positivas). - Células femininas = XX (acima de 95% de células positivas). - Quimera ou mosaico = XY (5-95% de células) e XX (5-95% de células).

Interpretação e comentários

- A hibridação in situ por fluorescência (FISH) é um método citogenético-molecular que utiliza uma seqüência de DNA marcada (sonda), complementar ao DNA-alvo, ou seja, àquele que se pretende estudar, podendo ser feito tanto em metáfase como em interfase. Por se tratar de uma técnica rápida, específica e sensível, está indicada para a detecção de mosaicismo XX/XY pós-transplante de medula óssea nas situações em que doador e receptor são de sexos diferentes. Considera-se quimera mista a presença de células das duas linhagens; já a quimera completa diz respeito ao encontro de apenas células com padrão do doador. A ausência de pega do enxerto, a rejeição ou mesmo a recaída também podem ser inferidas pela presença de variações no padrão observado.

Cromossomo X e Y, Hibridação in situ, Vários Materiais

Orientações necessárias

I- Material: - Realizado em material de medula óssea ou sangue periférico. - Para medula óssea, a coleta pode ser realizada no laboratório, mediante agendamento prévio. - Material colhido fora do laboratório, deverá ser entregue refrigerado até 24 horas após a coleta.

Método

- Hibridação "in situ" por fluorescência.

Valor de referência

- Células masculinas = XY (acima de 95% de células positivas). - Células femininas = XX (acima de 95% de células positivas). - Quimera ou mosaico = XY (5-95% de células) e XX (5-95% de células).

Interpretação e comentários

- FISH é um método citogenético-molecular, no qual se utiliza de uma seqüência de DNA marcada (sonda) complementar ao DNA alvo que se pretende estudar. Pode ser feito tanto em metáfase como em intérfase. Por ser um método, rápido, específico e sensível, está indicado para a detecção de mosaicismo XX/XY pós-transplante de medula óssea quando doador e receptor são de sexos diferentes. Considera-se quimera mista quando há a presença de células das duas linhagens e quimera completa quando houver apenas células com padrão do doador. A ausência de pega do enxerto, rejeição ou recaída, também pode ser inferida pela presença de variações no padrão observado.

Cromossomo Y, Microdeleções, detecção por PCR, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Ensaios de PCR Multiplex para análise de 20 loci do cromossomo Y, compreendendo as regiões SRY, AZFa, AZFb, AZFc e AZFd.

Valor de referência

- Ausência de microdeleções.

Interpretação e comentários

- Este teste é indicado como parte da investigação de infertilidade masculina, quando esta é acompanhada por azoospermia ou oligospermia grave. O exame analisa, por PCR-multiplex, 20 loci do braço longo do cromossomo Y, compreendendo as regiões SRY, AZFa, AZFb, AZFc e AZFd. Cerca de 15% dos pacientes com azoospermia e de 10% dos homens com oligospermia grave apresentam deleção de uma ou mais das regiões citadas, nas quais se encontram genes que codificam proteínas envolvidas em diferentes etapas da espermatogênese. Como o teste não detecta mutações de ponto, deleção ou inserção de poucas bases, um resultado normal (ausência de microdeleções) não exclui a possibilidade de anormalidade em algum dos genes envolvidos na formação dos espermatozóides.

Crossmatch, Teste de histocompatibilidade para transplantes, sangue total

Orientações necessárias

- Para a realização desse exame é necessária a coleta de sangue do doador e do receptor, sendo necessário agendamento prévio. - A coleta deve ser realizada somente até 8h30. - É necessário apresentar a solicitação médica.

Método

- Microlinfocitotoxicidade.

Valor de referência

- Descritivo.

Interpretação e comentários

- Teste utilizado para rastrear reatividade humoral do receptor contra células do candidato a doador. Células mononucleares periféricas do possível doador são incubadas com soro do receptor e coradas com azul de Trypan para detecção de viabilidade celular. Anticorpos contra moléculas do sistema de histocompatibilidade principal (MHC) das células do candidato a doador ocasionam citotoxicidade dessas últimas. O teste é feito por quatro variantes. A variante padrão (NIH) corresponde ao método originalmente recomendado pelo National Institutes of Health. O método AGH inclui a incubação com antiglobulina humana, o que potencializa o teste, tornando-o mais sensível. O método do DTT ocasiona desagregação da IgM, possibilitando assim a discriminação de reatividade IgG e IgM. O método dos linfócitos B apresenta moléculas MHC de classe II e uma maior densidade de moléculas do MHC de classe I. Em paralelo, o soro do doador é incubado com células do próprio doador, o que permite detecção de auto-reatividade e de reativid - O teste do crossmatch pode ser complementado com o PRA-ELISA (reatividade contra painel), que apresenta maior sensibilidade e maior especificidade para anticorpos anti-MHC.

Crossmatch, teste de histocompatibilidade, sangue total

Orientações necessárias

- Para a realização desse exame é necessária a coleta de sangue do casal, sendo necessário agendamento prévio. - A coleta deve ser realizada somente até 8h30. - É necessário apresentar a solicitação médica.

Método

- Microlinfocitotoxicidade.

Valor de referência

- Descritivo.

Interpretação e comentários

- Teste utilizado para rastrear reatividade humoral pré-gestacional contra células do parceiro na concepção. Células mononucleares periféricas da mulher são incubadas com soro do parceiro e coradas com azul de Trypan para detecção de viabilidade celular. Anticorpos contra moléculas do sistema de histocompatibilidade principal (MHC) das células do parceiro ocasionam citotoxicidade dessas últimas. O teste é feito por quatro variantes. A variante padrão (NIH) corresponde ao método originalmente recomendado pelo National Institutes of Health. O método AGH inclui a incubação com antiglobulina humana, o que potencializa o teste, tornando-o mais sensível. O método do DTT ocasiona desagregação da IgM, possibilitando assim a discriminação de reatividade IgG e IgM. O método dos linfócitos B apresenta moléculas MHC de classe II e uma maior densidade de moléculas do MHC de classe I. Em paralelo, o soro da mulher é incubado com células da mesma, o que permite detecção de auto-reatividade e de reatividade não específica.

Cryptococcus neoformans, Antígeno solúvel, líquor

Orientações necessárias

I- Material - Esse exame é realizado em liquor colhido no Valdevino ou enviado. II - Para coletas no Valdevino - A detecção do antígeno contra C. neoformans complementa o exame de liquor, sendo necessário o agendamento prévio de um exame completo de liquor. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. III - Para materiais não colhidos no Valdevino - A amostra deve ser entregue refrigerada, em frasco estéril com, no mínimo, 1,0 mL de liquor.

Método

- Reação de aglutinação de partículas de latex sensibilizada por anticorpos específicos do C. neoformans.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- A detecção rápida do antígeno do Cryptococcus neoformans permite o diagnóstico da meningite criptocócica. A determinação dos títulos desse antígeno permite o seguimento da doença e a avaliação da resposta terapêutica. A sensibilidade do teste é de aproximadamente 95% e a especificidade, de 99%.

Cryptococcus neoformans, Antígeno, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Pesquisa de antígeno criptococócico através de teste de aglutinação em partículas de látex.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- A presença do antígeno criptocócico no soro é sinal de infecção presente. A determinação dos títulos de antígeno permite o seguimento da doença e a avaliação da resposta terapêutica. O tratamento eficaz leva o organismo a uma diminuição dos títulos de antígenos. Um resultado negativo, contudo, não indica ausência de infecção. A sensibilidade deste teste é de aproximadamente 95% e a especificidade, de 99%.

Cryptosporidium, Antígeno, fezes

Orientações necessárias

I - Material - O cliente deve colher material de uma evacuação recente em frasco sem conservante. - É possível usar a amostra desta pesquisa para exame parasitológico e outros exames de fezes, desde que tenha sido colhida em frasco sem conservante. II - Preparo - Nas 72 horas que antecedem o exame, o cliente não pode tomar contraste radiológico por via oral, bário, bismuto, magnésio e carbonato de cálcio. - Não há necessidade de usar laxante para a coleta. - A amostra não pode ser contaminada com urina nem colhida do vaso sanitário. III - Medicamentos - Se o cliente estiver tomando algum medicamento, não deve suspendê-los, mas apenas informar as medicações em uso. IV - Prazo para a entrega do material no Valdevino - A amostra deve ser entregue até duas horas após a coleta, se mantida em temperatura ambiente, ou em 12 horas, se refrigerada.

Método

- Ensaio imuno-enzimático (ELISA) para pesquisa do antígeno do Cryptosporidium sp.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Esse exame é utilizado no diagnóstico das infecções causadas por Cryptosporidium sp, um protozoário responsável por quadros diarréicos em indivíduos imunocompetentes e em imunodeprimidos (portadores de AIDS, pessoas em tratamento quimioterápico ou radioterápico e indivíduos com imunodeficiências congênitas). - O quadro diarréico em crianças e adultos imunocompetentes dura de 2 a 8 semanas, com cura espontânea. No entanto, pode ser extremamente grave nos imunodeprimidos. - Até alguns anos atrás, o diagnóstico dessa infecção intestinal era feito por meio da detecção microscópica do parasita, após métodos de concentração e coloração especiais, de baixa sensibilidade. - No início da década de 90, entretanto, foi desenvolvido um teste imunoenzimático para a detecção do antígeno desse parasita nas fezes. O método é significativamente mais sensível (97%), específico (99%) e rápido do que as técnicas anteriormente usadas. Além disso, não há descrição de reação cruzada (falso-positivo) com outros parasitas. - Resultados falso-negativos podem ocorrer em fezes colocadas em formol ou diante de níveis do antígeno abaixo do limite de detecção do teste. Nesta última situação, pessoas com suspeita de infecção por Cryptosporidium devem fazer exames seriados.

Cultura de urina, após massagem prostática, urina - pós-massagem prostática

Orientações necessárias

- O exame é realizado no primeiro jato de urina, colhida imediatamente após massagem prostática. - A coleta deve ser realizada no Valdevino, de preferência, devido à necessidade de orientação adequada. - As coletas no Valdevino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente nas Unidades Ibirapuera (até às 18 horas) e Paraíso (até às 21 horas). Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso. - Observação: caso seja necessário estar com a bexiga cheia para fazer ultra-som e houver também a solicitação de exame de urina tipo I ou cultura de urina, em vez de tomar água 1 hora antes do exame, deve-se ficar cerca de 4 horas sem urinar, para que a bexiga fique moderadamente cheia. Esta orientação visa evitar que a urina fique muito diluída e interfira no exame de urina. Caso já tenha tomado a água, deve-se desprezar toda a urina logo após o ultra-som e colher a amostra após 2 horas. - Em caso de amostras colhidas fora do Valdevino, é necessário obter, no mínimo, 5 mL de urina em frasco estéril de boca larga (pode ser coletor universal estéril). O horário da coleta precisa ser anotado e o material deve ser entregue até 1 hora depois, se mantido em temperatura ambiente, ou em 6 horas, se estiver refrigerado. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. Convém salientar que a administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações.

Método

- Cultura quantitativa em ágar sangue, ágar chocolate e ágar Thayer-Martin.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico etiológico das infecções do trato geniturinário, em especial como método complementar ao diagnóstico de prostatites. Geralmente, costuma ser solicitado juntamente com cultura do primeiro jato de urina e de secreção prostática (ou esperma). - A presença de qualquer microrganismo, dependendo da quantidade, pode indicar um processo infeccioso. É sempre importante correlacionar o resultado da cultura da amostra com o da cultura de urina de primeiro jato e segundo jato, de esperma e de secreção uretral e prostática. - Convém ponderar que este exame não inclui a pesquisa de outros possíveis agentes causadores de prostatite, como Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum/parvum e Chlamydia trachomatis, os quais necessitam de métodos especiais e pedidos específicos do clínico. - Eventualmente, contagens baixas de determinados microrganismos (até 500 UFC/mL) podem ser consideradas um resultado negativo por se referirem a agentes da microbiota normal da uretra.

Cultura de urina, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame não tem especificação do jato da urina e está indicado para menores de 3 anos, para clientes em uso de sonda e, eventualmente, para idosos. - No caso de atendimento domiciliar de pessoas que usam sonda uretral de demora, a sonda deve ser fechada uma hora antes do horário previsto para a coleta. - De preferência, a amostra de urina deve ser colhida no Valdevino, devido à necessidade de orientação adequada para a coleta. - Recomenda-se o uso da primeira urina da manhã ou de qualquer outra amostra isolada, desde que o indivíduo fique pelo menos duas horas sem urinar antes de colher o material. - Para crianças que ainda usam fralda, a amostra deve ser colhida no Valdevino, devido à necessidade de assepsia e colocação adequada do saco coletor. - Observação: caso seja necessário estar com a bexiga cheia para fazer ultra-som e houver também a solicitação de exame de urina tipo I ou cultura de urina, em vez de tomar água 1 hora antes do exame, deve-se ficar cerca de 4 horas sem urinar, para que a bexiga fique moderadamente cheia. Esta orientação visa evitar que a urina fique muito diluída e interfira no exame de urina. Caso já tenha tomado a água, deve-se desprezar toda a urina logo após o ultra-som e colher a amostra após 2 horas. - Em caso de amostras colhidas fora do Valdevino, é necessário obter, no mínimo, 5 mL de urina em frasco estéril de boca larga (pode ser coletor universal estéril). O horário da coleta precisa ser anotado e o material deve ser entregue até 1 hora depois, se mantido em temperatura ambiente, ou em 6 horas, se estiver refrigerado. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações.

Método

- Cultura quantitativa em meios apropriados para isolamento de diversos microrganismos. Inclui contagem de leucócitos e eritrócitos na urina.

Valor de referência

- Cultura negativa ou dependendo do agente isolado, contagens inferiores a 10.000 UFC/mL (Unidades Formadoras de Colônias/ mililitro).

Interpretação e comentários

- Esse exame é indicado nos casos de cultura de urina em que não é possível caracterizar o tipo de jato, como ocorre nas coletas realizadas em crianças menores de 5 anos de idade, em que se utilizam coletores plásticos descartáveis. - O método encontra utilidade no diagnóstico etiológico das infecções do trato urinário. A presença de qualquer microrganismo, dependendo da quantidade, pode indicar um processo infeccioso. Na rotina habitual, o Valdevino sempre realiza a contagem de leucócitos e eritrócitos e descreve a eventual presença de bactérias ou leveduras, devido à importância da correlação desses parâmetros com o resultado da cultura de urina para a melhor interpretação do exame. - Na grande maioria das vezes, culturas positivas com contagens elevadas (iguais ou superiores a 100.000 UFC/mL) estão associadas a um número aumentado de leucócitos ou à presença de bacteriúria. No entanto, em menos de 10% dos casos, é possível haver culturas negativas com contagem de leucócitos acima do valor de referência, mesmo que o indivíduo não esteja em uso prévio de antimicrobianos. Em cerca de 5% dos casos, pode também existir cultura positiva com contagem normal de leucócitos (bacteriúria sem leucocitúria). É importante salientar, entretanto, que nem sempre a presença de leucocitúria significa infecção urinária. - Em algumas situações, culturas positivas com contagens inferiores a 100.000 UFC/mL podem igualmente ser valorizadas.

Cultura Geral, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Esta cultura pode ser feita em qualquer material clínico especificado pelo médico solicitante. - Se o material for raspado de córnea, a coleta deve ser realizada pelo médico assistente. - As coletas de material genital masculino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente nas Unidades Ibirapuera (até às 18 horas) e Paraíso (até às 21 horas). Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado. A administração de antimicrobianos não impede a realização do exame, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado. - Materiais colhidos fora do Valdevino devem ser entregues em até seis horas após a coleta. - O Valdevino não faz este exame em sonda (cateter) vesical.

Método

- Isolamento e identificação de microrganismos em diversos meios de cultura apropriados, de acordo com o material e suspeita clínica. Os procedimentos utilizados baseiam-se em normas estabelecidas pela Sociedade Americana de Microbiologia.

Valor de referência

- Presença de microrganismos habitualmente não patogênicos considerados parte integrante da microbiota local ou cultura negativa, dependendo do material clínico.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame de cultura aplicável a diversos materiais clínicos. É importante que, na solicitação, o médico especifique, sempre que possível, a suspeita diagnóstica para um melhor direcionamento do exame e para a seleção dos meios de cultura mais indicados em cada situação. Atenção especial deve ser dada à coleta adequada da amostra, cuja orientação, quando necessária, será fornecida pela assessoria médica de Microbiologia Clínica. - Em algumas situações, é importante a realização de exame bacterioscópico pelo Gram, que deve ser solicitado separadamente e fornece uma informação mais rápida da presença ou da ausência de microrganismos. Um resultado negativo, contudo, não exclui a possibilidade de uma cultura positiva, dada a menor sensibilidade do Gram. - A solicitação simultânea de cultura e antibiograma, no caso de um resultado positivo do exame, pode agilizar o diagnóstico final. - Dependendo do material clínico, é indicada a realização de cultura para anaeróbios, que também necessita de solicitação específica. - Diante de culturas positivas, os microrganismos isolados são mantidos em condições adequadas por dez dias para a execução de eventuais exames complementares, como antibiograma, caso esse exame não tenha sido solicitado juntamente com a cultura.

Cultura Quantitativa, para microrganismos aeróbios, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Esse exame pode ser feito em lavado broncoalveolar e secreção traqueal. - A coleta de lavado broncoalveolar é feita durante a broncoscopia e, portanto, requer agendamento prévio. - O Valdevino também analisa amostras colhidas pelo próprio médico assistente ou por hospitais, desde que sejam entregues até 12 horas após a coleta, se mantidas em temperatura ambiente, ou em 24 horas, se estiverem refrigeradas. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. Convém salientar que a administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações.

Método

- Diluição seriada do material e semeadura em diferentes meios de cultura (sólidos).

Valor de referência

- O valor de corte para valorização dos microrganismos isolados em culturas (quantitativas) de amostras do trato respiratório inferior, são: -- Escovado Protegido - contagem bacteriana igual ou superior a 1 x 10 elevado a 3 UFC/mL (1.000 UFC/mL) -- Lavado Broncoalveolar - contagem bacteriana igual ou superior a 1 x 10 elevado a 4 UFC/mL (10.000 UFC/mL). -- Mini-Lavado Broncoalveolar - contagem bacteriana igual ou superior a 1 x 10 elevado a 4 UFC/mL (10.000 UFC/mL). -- Secreção Traqueal - contagem bacteriana igual ou superior a 1 x 10 elevado a 5 UFC/mL (100.000 UFC/mL). Obs.: UFC/mL = Unidades Formadoras de Colônias/mL

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil para o diagnóstico de infecções do trato respiratório inferior. O resultado deve ser interpretado com critério, avaliando-se o microrganismo isolado e sua quantidade, de acordo com o material clínico. Diversos agentes podem ser patogênicos. - Em pacientes hospitalizados com suspeita de pneumonia, especialmente nos submetidos à ventilação mecânica, as culturas convencionais (qualitativas) apresentam elevado valor preditivo negativo, ou seja, um resultado negativo, na ausência de troca recente na antibioticoterapia, pode afastar com grande probabilidade um quadro de pneumonia. Por outro lado, culturas positivas de secreções traqueais, ou de outra secreção respiratória, podem somente representar colonização. Dessa forma, estudos quantitativos devem ser utilizados.

Cultura, conduto auditivo, Vários Materiais

Orientações necessárias

- No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações.

Método

- Cultura em meios adequados para isolamento de diversos microrganismos.

Valor de referência

- Cultura negativa ou presença de microrganismos habitualmente não patogênicos que fazem parte da microbiota deste local.

Interpretação e comentários

- O exame contribui para o diagnóstico microbiológico de infecções do conduto auditivo, sendo mais freqüentemente indicado para o diagnóstico etiológico da otite externa, que pode ser causada por diversos microrganismos, sobretudo por Pseudomonas aeruginosa. - Esta cultura também se aplica para a avaliação da microbiota local e a detecção de outros microrganismos patogênicos ou potencialmente patogênicos, tais como Streptococcus pyogenes, Streptococcus beta-hemolíticos dos grupos C e G, S. pneumoniae, Arcanobacterium haemolyticum, Corynebacterium pseudodiphtheriticum, H. influenzae, Moraxella catarrhalis e S. aureus. - Apesar de não ser ideal, o método pode ser utilizado para o diagnóstico da otite média supurada em crianças, na qual os agentes mais prevalentes são S. pneumoniae, S. pyogenes, H. influenzae e, menos freqüentemente, S. aureus, M. catarrhalis, bacilos gram-negativos entéricos e anaeróbios. - Em algumas situações, porém, as otites têm etiologia viral e, para esse diagnóstico, é necessária uma solicitação específica.

Cultura, conjuntival, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Nas seis horas anteriores ao exame, o cliente não pode lavar os olhos nem utilizar maquiagem, colírios e medicamentos tópicos. - É necessário informar ao Valdevino os nomes dos colírios usados nos últimos três dias. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Cultura em meios apropriados para isolamento de diversos microrganismos causadores de infeções conjuntivais.

Valor de referência

- Cultura negativa ou crescimento de pequena quantidade de microrganismos da microbiota normal do local.

Interpretação e comentários

- O método tem utilidade no diagnóstico etiológico das conjuntivites bacterianas. Entre os microrganismos mais freqüentemente associados a infecções conjuntivais estão Haemophilus influenzae, Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae, Neisseria gonorrhoeae (principalmente em neonatos), Enterobacteriaceae e Pseudomonas aeruginosa. Usualmente, o Staphylococcus coagulase-negativo e o Corynebacterium spp constituem a microbiota normal. - Na suspeita de conjuntivite por Chlamydia trachomatis, é necessária uma solicitação específica, pois esse exame é realizado por outra metodologia.

Cultura, Enterococcus sp resistente à vancomicina, Vários Materiais

Orientações necessárias

- No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. Convém salientar que a administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações.

Método

- Cultura em caldo Enterococcosel com vancomicina.

Valor de referência

- Negativa.

Interpretação e comentários

- A detecção de indivíduos colonizados por Enterococcus resistentes à vancomicina (VRE) permite identificar as pessoas que devem ser postas em precauções de contato, de modo a minimizar a disseminação desse microrganismo no ambiente hospitalar. Dentre os vários fatores de risco para infecção/colonização por VRE, destacam-se a longa permanência do paciente em UTI e o uso parenteral de vancomicina ou cefalosporinas de terceira e quarta gerações. Os genótipos que apresentam impacto epidemiológico são o van A e o van B, pois seus determinantes genéticos podem ser transferidos entre isolados bacterianos do mesmo gênero ou para a bactéria S. aureus (van A). O genótipo van A codifica a resistência à vancomicina e à teicoplanina, enquanto o genótipo van B codifica a resistência à vancomicina, mas não à teicoplanina.

Cultura, escarro

Jejum

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- É necessário retirar previamente no Valdevino as instruções e o kit para a coleta de escarro, que deve ser feita em casa, antes do café-da-manhã. - O cliente deve escovar os dentes e bochechar com bastante água, tossir profundamente (tosse tipo diafragmática) e colocar o material no recipiente de coleta, observando bem o processo para que a amostra obtida seja realmente escarro, e não saliva. - O material deve ser entregue no Valdevino em até 2 horas após a coleta, se em temperatura ambiente, ou até 24 horas, se mantido refrigerado (2 a 8 ºC). - A amostra será avaliada quanto à sua qualidade e, caso não seja adequada, o cliente será informado em até 24 horas após a entrega do material, para que seja realizada nova coleta. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado ao Valdevino. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado. - Excepcionalmente, o material poderá ser colhido no Valdevino, porém somente na Unidade Ibirapuera. Não há necessidade de agendamento, porém existe possibilidade de espera para a coleta, caso a sala apropriada para este procedimento esteja sendo utilizada.

Método

- Avaliação da qualidade do material clínico por exame microscópico após coloração pelo Gram em aumento de 100X. - Cultura em meios específicos para isolamento de diversos microrganismos causadores de infecções do trato respiratório e identificação por provas bioquímicas manuais e/ou automatizadas.

Valor de referência

- Presença de microrganismos habitualmente não patogênicos pertencentes à microbiota normal deste material clínico.

Interpretação e comentários

- De um modo geral, o escarro não é o material mais adequado para o diagnóstico de infecções do trato respiratório inferior, pois pode estar contaminado com microrganismos da microbiota normal da orofaringe, os quais, por sua vez, também causam infecção no trato respiratório inferior. No entanto, este método pode ser útil para o diagnóstico de pneumonias quando a amostra de escarro é de boa qualidade. Assim, um resultado mais confiável depende fundamentalmente da qualidade da amostra, que deve ser obtida após rigorosa higiene bucal. Na rotina do Valdevino, o exame inclui também análise bacterioscópica pelo método de Gram, específica para a avaliação da adequação da amostra. Uma amostra considerada representativa do sítio de infecção deve apresentar mais de 25 leucócitos polimorfonucleares e menos de dez células epiteliais pavimentosas por campo, em aumento de 100 vezes. - Amostras fora dessas especificações costumam ser rejeitadas, apesar de algumas exceções: -- pacientes neutropênicos, como os transplantados de medula óssea, podem não apresentar leucócitos polimorfonucleares no escarro e, neste caso, apenas a avaliação da quantidade de células epiteliais deve ser feita; -- a presença de patógenos associados à fibrose cística em materiais de trato respiratório superior obtidos com swabs de orofaringe após tosse, principalmente em crianças com idade inferior a 5 anos, apresenta alto valor preditivo positivo para infecções do trato respiratório inferior e, em tal situação, não há necessidade de avaliar a presença de leucócitos na amostra. O swab de orofaringe pode apresentar alto valor preditivo negativo para Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus no trato respiratório inferior, mas baixos valores preditivos positivos. - Mesmo que uma terapia empírica tenha sido iniciada, o conhecimento do agente causal da pneumonia é importante. Assim, a coleta de amostras de escarro de boa qualidade nas primeiras horas após o diagnóstico clínico de pneumonia costuma ser valiosa. - Entre os microrganismos mais freqüentemente associados a pneumonias estão Haemophilus influenzae, Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae, Moraxella catarrhalis, Enterobacteriaceae (em particular, K. pneumoniae e E. coli) e Pseudomonas aeruginosa. - Usualmente, são considerados como parte da microbiota normal o Staphylococcus coagulase-negativo, o Streptococcus do grupo viridans e a Neisseria spp.

Cultura, esperma

Orientações necessárias

- Não há necessidade de abstinência sexual prévia para a realização do exame. - De preferência, a amostra deve ser colhida em qualquer unidade do Valdevino, mas a coleta pode ser feita também na residência do cliente, desde que não haja pedido de espermograma. - Caso o indivíduo queira colher o material em casa, deve retirar, no Valdevino, o frasco estéril para armazenar o material e as instruções necessárias. A amostra precisa ser entregue, no máximo, até três horas após a coleta. - Se houver também solicitação de exame de urina, o cliente deve colher a urina primeiro. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado. - Horários de coleta no Valdevino: -- Unidade Paraiso: de 2ª a 6ª das 7 às 21 horas, aos sábados das 7 até 18 horas e aos domingos e feriados das 7 às 12 horas. -- Unidade Ibirapuera: de 2ª a 6ª das 7 às 18 horas e aos sábados, das 7 até 12 horas. -- Demais Unidades: de 2ª a sábado das 7 às 12 horas.

Método

- Cultura quantitativa em meios apropriados para isolamento de diversos microrganismos (agar sangue, agar chocolate e Thayer Martin). Quando o exame não é acompanhado de espermograma, é também realizado juntamente com a cultura o exame microscópico direto do material para avaliação de celularidade (presença de leucócitos e eritrócitos além do registro da presença ou não de espermatozóides).

Valor de referência

- Cultura negativa. A presença de microrganismos habitualmente não patogênicos em quantidade inferior a 5.000 UFC/mL pode ser considerado um resultado normal.

Interpretação e comentários

- A literatura médica relacionada a este tipo de exame é escassa. Em nossa experiência, correlacionando-se os achados laboratoriais com dados clínicos, considera-se que contagens bacterianas inferiores a 5.000 UFC/mL são normais, a não ser para microrganismos sabidamente patogênicos, como no caso de Neisseria gonorrhoeae, em que qualquer quantidade tem valor diagnóstico. Já as contagens iguais ou superiores a 5.000 UFC/mL são sempre valorizadas. - O exame deve ser interpretado de modo global, ou seja, levando-se em conta o microrganismo isolado, a contagem bacteriana, a presença de leucócitos e eritrócitos e, sempre que possível, alguns dados clínicos do paciente. Uma parcela de urologistas não considera o exame de cultura de esperma com finalidade diagnóstica em casos de prostatite e costuma seguir a metodologia descrita por Stamey e Meares, que utiliza a cultura de secreção prostática e a de três amostras de urina (primeiro jato, jato médio e pós-massagem prostática). De qualquer modo, quando se aprofunda a avaliação de um paciente com alguma alteração no espermograma, a cultura de esperma é importante como recurso complementar. - Este exame inclui rotineiramente a pesquisa de diversos agentes em meios especiais de cultura, até mesmo de N. gonorrhoeae e Gardnerella vaginalis. Usualmente, são associados a doença, além dos patógenos já citados, os microrganismos E. coli, Enterobacter spp, Klebsiella spp, Proteus spp, Serratia spp, Enterococcus spp e, mais raramente, Staphylococcus aureus. - Constituem microbiota normal da uretra, na maioria das vezes em que são isolados, o Staphylococcus coagulase-negativo, o Streptococcus do grupo viridans e o Corynebacterium spp. - Esta análise não abrange a pesquisa de outros agentes causadores de uretrites, prostatites e epididimites, como Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum/parvum e Chlamydia trachomatis, os quais necessitam de pedidos específicos.

Cultura, feminina, secreção uretral

Orientações necessárias

- Para fazer a coleta, a cliente deve ficar, pelo menos, duas horas sem urinar. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Cultura em meios adequados para isolamento de diversos microrganismos.

Valor de referência

- Cultura negativa ou presença de microrganismos da microbiota normal da uretra feminina.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico etiológico das uretrites e inclui rotineiramente a pesquisa de diversos agentes em meios especiais de cultura, até mesmo de Neisseria gonorrhoeae, Gardnerella vaginalis e Candida spp. - Os meios de cultura empregados permitem também o isolamento de diversos outros microrganismos, tais como enterobactérias, bacilos gram-negativos não-fermentadores, Streptococcus spp, Enterococcus spp e Staphylococcus spp. Além disso, são feitos os exames microscópico direto, para a pesquisa de Trichomonas spp, e bacterioscópico pelo método de Gram, para a avaliação da microbiota local e de elementos celulares (leucócitos e eritrócitos). - Este método não pesquisa outros agentes causadores de uretrites, como Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum/parvum e Chlamydia trachomatis, os quais necessitam de metodologias especiais e pedidos específicos do clínico.

Cultura, fezes

Orientações necessárias

- É necessário retirar o frasco com conservador e as instruções de coleta em uma das unidades Valdevino. - Na hora da coleta, o cliente deve transferir parte da amostra de fezes para o frasco com conservador (Cary-Blair). - O material colhido em frasco com conservador (Cary-Blair) pode ser mantido em temperatura ambiente ou refrigerado e entregue no Valdevino até 24 horas após a coleta. - Se o material for colhido em frasco sem conservador ou em fralda, deve ser entregue em até 1 hora após a coleta, se mantido em temperatura ambiente, ou em 6 horas, se mantido refrigerado (2-8 ºC). No caso de coleta em fralda, o Valdevino verificará, no ato do recebimento do material, se a quantidade colhida é suficiente para o exame. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Cultura em meios seletivos, diferenciais e de enriquecimento para isolamento dos principais agentes causadores de gastroenterocolites. Identificação bioquímica e com anti-soros específicos.

Valor de referência

- Cultura negativa para bactérias enteropatogênicas.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil para identificar microrganismos causadores de infecções gastrointestinais. São considerados microrganismos enteropatogênicos, entre outros: -- E. coli enteroinvasora; -- E. coli enteropatogênica clássica; -- E. coli enteroemorrágica (sorotipo 0157:H7); -- E. coli enterotoxigênica; -- Salmonella spp; -- Shigella spp; -- Campylobacter spp; -- Aeromonas spp; -- Plesiomonas spp; -- Yersinia spp; -- Vibrio cholerae. - No Valdevino, a cultura de fezes inclui a pesquisa de todas as espécies acima mencionadas, com exceção de Yersinia spp, E. coli enterotoxigênica, Plesiomonas spp, Aeromonas spp e Vibrio cholerae, cuja pesquisa deve ser solicitada separadamente, pois esses agentes necessitam de métodos especiais para seu isolamento e identificação.

Cultura, fossa nasal, Vários Materiais

Orientações necessárias

- No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Cultura em meios adequados para isolamento de diversos microrganismos.

Valor de referência

- Cultura negativa ou presença de microrganismos da microbiota normal deste local.

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil para a avaliação da microbiota local e para a detecção de microrganismos patogênicos ou potencialmente patogênicos, tais como Streptococcus pyogenes, Streptococcus beta-hemolíticos dos grupos C e G, S. pneumoniae, Arcanobacterium haemolyticum Corynebacterium pseudodiphtheriticum, H. influenzae, Moraxella catarrhalis e S. aureus, entre outros. - O exame igualmente contribui para a detecção de portadores assintomáticos de S. aureus e, em ambiente hospitalar, para a identificação de portadores de S. aureus resistentes à oxacilina (MRSA).

Cultura, líquor

Orientações necessárias

- Esse exame é realizado somente com pedido médico. - Se for colhido fora do Valdevino, o material pode ser entregue em temperatura ambiente, até 12 horas após a coleta. - Se for colhido no Valdevino, este exame complementa o exame de liquor, sendo necessário, portanto, o agendamento prévio de um exame de liquor completo. - O cliente deve estar acompanhado no dia da coleta. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado ao Valdevino. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações.

Método

- Cultura em diversos meios apropriados para isolamento de microrganismos (bactérias) causadores de meningites.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no diagnóstico etiológico das meningites bacterianas ou causadas por fungos. - Se houver suspeita de contaminação fúngica, o ideal é solicitar também cultura de liquor para fungos. - Os agentes desse tipo de infecção são microrganismos que, em geral, podem ser identificados após o cultivo em meios especiais. A cultura é a metodologia de maior sensibilidade para o diagnóstico das meningites bacterianas ou fúngicas, possibilitando, além da identificação do agente, a realização de provas de avaliação da sensibilidade aos antimicrobianos. - Outros testes, como o exame microscópico pelo Gram e a pesquisa de antígenos bacterianos no liquor, são também úteis para o diagnóstico mais rápido, porém com menor sensibilidade.

Cultura, orofaringe

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 2 horas

Orientações necessárias

- No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações.

Método

- Cultura em meios adequados para isolamento de diversos microrganismos.

Valor de referência

- Presença de microrganismos pertencentes à microbiota normal do local.

Interpretação e comentários

- Esse exame contribui para a avaliação da microbiota local e para a detecção de microrganismos sabidamente patogênicos, como o Streptococcus pyogenes (estreptococo beta-hemolítico do grupo A), ou potencialmente patogênicos, a exemplo de Streptococcus beta-hemolíticos dos grupos C e G, S. pneumoniae, Arcanobacterium haemolyticum, Corynebacterium pseudodiphtheriticum, H. influenzae, Moraxella catarrhalis e S. aureus, entre outros. - Para agilizar a pesquisa do Streptococcus pyogenes, pode ser realizada a prova rápida para detecção de S. pyogenes, que, embora não seja mais sensível que a cultura, pode acelerar o diagnóstico etiológico desse estreptococo beta-hemolítico do grupo A. - Na suspeita de angina de Vincent, convém solicitar também exame bacterioscópico (Gram).

Cultura, para Acanthamoeba, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em raspado ou biópsia de córnea, lentes de contato ou liquor. - Quando for raspado ou biópsia de córnea, o material clínico deve ser colhido pelo médico assistente e acondicionado em meio de transporte (salina de Page). Na cidade de São Paulo, este meio é fornecido somente pelas unidades Ibirapuera e Paraíso. - Quando o material for lente de contato, a mesma deverá ser entregue na própria caixa de lentes, com soro fisiológico. - Quando o material for liquor, não há necessidade de meio de transporte. - Para todos os casos, a amostra deve ser mantida à temperatura ambiente e entregue até 48 horas depois da coleta. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Cultura em ágar não-nutriente, previamente semeado com E. coli ou E. aerogenes.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- Esta análise se aplica ao diagnóstico das úlceras de córnea e meningoencefalites causadas por Acanthamoeba. O exame direto do raspado de córnea ou do liquor pelo método de Giemsa pode fornecer um diagnóstico rápido, mas não dispensa a realização da cultura, por sua maior sensibilidade.

Cultura, para Anaeróbios, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Esse exame pode ser realizado em diversos materiais clínicos, desde que colhidos adequadamente: -- aspirados e secreções em geral colhidos por punção (sítio estéril); -- secreção brônquica colhida por broncoscopia (escovado brônquico protegido); -- aspirado de fundo de saco vaginal (punção); -- dispositivo intra-uterino (DIU); -- aspirado de seio paranasal; -- aspirado por punção transtraqueal; -- urina colhida por punção suprapúbica (só realizada pelo médico-assistente); -- aspirados e tecidos colhidos durante procedimentos cirúrgicos. - O material pode, em determinadas situações, ser colhido pelo médico assistente (consultório ou hospital) e ser encaminhado ao Valdevino. Convém consultar a Central de Atendimento ao Cliente previamente. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. O uso de antimicrobianos não impede a realização da cultura. Entretanto, em algumas situações, pode interferir no resultado. Atenção: - Os materiais abaixo não são aceitos para a realização deste exame: -- qualquer material proveniente de superfícies mucosas, exceto fragmento de tecido; -- secreção traqueal ou aspirados endotraqueais; -- lavado broncoalveolar; -- swab de orofaringe ou nasofaringe; -- escarro expectorado ou induzido; -- secreções de traqueostomia; -- fezes ou swab retal; -- swab perineal; -- secreção vaginal ou cervical; -- secreção uretral; -- esperma; -- secreção prostática; -- urina (de qualquer jato ou colhida por cateter). -- swab ou secreção de amígdalas

Método

- Semeadura em diversos meios de cultura adequados e em atmosfera específica para isolamento de anaeróbios. Identificação do microrganismo por provas bioquímicas manuais e/ou automatizadas.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico das infecções causadas por microrganismos anaeróbios. Esta cultura deve ser solicitada rotineiramente em abscessos profundos, em cirurgias abdominais, na localização de infecção próxima à superfície da mucosa, em infecções secundárias a mordeduras, na terapia prévia com aminoglicosídeos sem cobertura específica para anaeróbios, na presença de gás na lesão clínica, na presença de grânulos em drenagem purulenta (actinomicose) e no caso de bactérias observadas no exame bacterioscópico de determinados materiais clínicos, pelo Gram, que não crescem em cultura comum.

Cultura, para bacilo gram negativo multirresistente, Vários Materiais

Orientações necessárias

- No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado. A administração de antimicrobianos não impede a realização do exame, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Cultura em caldo mEndo com cefotaxima.

Valor de referência

- Cultura negativa para estes microrganismos.

Interpretação e comentários

- Esse exame se destina principalmente ao isolamento de bacilos gram-negativos multirresistentes (BGNR), com especial atenção para amostras de Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii, E. coli e K. pneumoniae - os dois últimos, geralmente ESBL-positivos -, em decorrência do número restrito de opções terapêuticas. Em algumas situações, esses patógenos são somente sensíveis à polimixina B, no caso de P. aeruginosa e A. baumannii, ou apenas aos carbapenens, no caso de enterobactérias produtoras de ESBL. A importância da detecção da colonização em pacientes hospitalizados reside na possibilidade de controlar a disseminação dentro do ambiente hospitalar, o que pode ser feito por meio da indicação de precauções de contato para tais indivíduos. A pesquisa desse agente está particularmente indicada em pacientes transferidos de outra unidade hospitalar ou de outros hospitais, em indivíduos provenientes de internação domiciliar, em pessoas com internação prolongada, principalmente em UTI, e em pacientes internados na mesma unidade onde tenha sido detectado algum caso de BGNR. Os critérios para a indicação deste exame e a determinação do respectivo material clínico geralmente são definidos pela CCIH da instituição de saúde.

Cultura, para Bordetella pertussis, Vários Materiais

Orientações necessárias

- O exame pode ser realizado em secreção de nasofaringe, orofaringe ou material de fossa nasal. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações.

Método

- Cultura para isolamento de Bordetella pertussis em meio seletivo e identificação por soroaglutinação.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico da coqueluche. A positividade é maior durante as quatro primeiras semanas de doença, declinando gradativamente até a oitava semana. A pesquisa por amplificação genômica (PCR) apresenta maior sensibilidade que a cultura e pode se mostrar positiva até a décima semana. Já a pesquisa de anticorpos da classe IgG mostra-se positiva a partir do fim da quinta semana. Portanto, da primeira à quarta semana, recomenda-se cultura ou PCR; na quinta semana, PCR e sorologia; e a partir da sexta semana, sorologia isolada.

Cultura, para Campylobacter jejuni, fezes

Orientações necessárias

- O material colhido em frasco com conservador (Cary-Blair) pode ser mantido em temperatura ambiente ou refrigerado e entregue no Valdevino até 24 horas após a coleta. - Se o material for colhido em frasco sem conservador ou em fralda, deve ser entregue em até 1 hora após a coleta, se mantido em temperatura ambiente, ou em 6 horas, se mantido refrigerado (2-8 ºC). - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado. A administração de antimicrobianos não impede a realização do exame, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Cultura em meio seletivo de Skirrow e incubação em microraerofilia a 42°C.Identificação por provas bioquímicas.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- O exame contribui para o diagnóstico das diarréias bacterianas, uma vez que pesquisa as espécies Campylobacter jejuni, C. coli e C. lari. As infecções causadas por esses patógenos ocorrem predominantemente no verão e acometem pessoas de qualquer faixa etária. O diagnóstico por cultura de fezes se torna mais fácil se a amostra for colhida durante o quadro agudo, antes da administração de antimicrobianos. Convém salientar que este exame faz parte da rotina de coprocultura do Valdevino, mas também pode ser solicitado isoladamente.

Cultura, para Fungos, líquor

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com pedido médico. - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues até 24 horas após coleta, em temperatura ambiente. - Para coleta no Valdevino, este exame complementa o exame de liquor, sendo necessário o agendamento prévio de um exame de liquor completo. - No caso de uso prévio ou atual de antifúngicos, o nome do medicamento tem de ser informado ao Valdevino. A administração de antifúngicos não impede a realização da cultura, mas em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Cultura em diversos meios apropriados para isolamento de fungos.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- O exame é útil para o diagnóstico de infecções meníngeas por fungos. Nas meningites causadas por Cryptococcus neoformans e por outros fungos, a cultura apresenta sensibilidade superior à da pesquisa direta e deve ser solicitada rotineiramente. A pesquisa direta do antígeno de C. neoformans constitui outra ferramenta diagnóstica importante, com sensibilidade semelhante à da cultura.

Cultura, para Fungos, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Material - Esse exame pode ser realizado em diferentes materiais clínicos, tais como pele, pêlo, unhas, secreção genital, materiais do trato respiratório e urina, entre outros. Entretanto, não é realizado em fezes. II - Preparo - De preferência, o cliente não deve utilizar medicamentos tópicos nos três dias que antecedem o exame. Caso não possa suspender o tratamento, precisa informar ao Valdevino as medicações usadas nesse período. - No caso de uso prévio ou atual de antifúngicos, o nome do medicamento precisa ser informado. A administração de antifúngicos não impede a realização do exame, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado. - Em coletas em unhas, é necessário remover eventual esmalte um dia antes do exame. Além disso, as unhas não devem ser cortadas. - As coletas de material genital masculino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente nas Unidades Ibirapuera (até às 18 horas) e Paraíso (até às 21 horas). Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso. - Para coleta em material vaginal, é necessário seguir os cuidados abaixo nas 48 horas anteriores ao exame: -- não usar creme e/ou óvulo vaginal; -- não utilizar ducha nem fazer lavagem interna; -- não realizar exame ginecológico com toque e/ou ultra-sonografia transvaginal. -- não manter relações sexuais, com ou sem uso de preservativos. - O ideal é não fazer o exame durante a menstruação. III - Materiais enviados - Se for enviado ao Valdevino, o material clínico precisa estar refrigerado, com exceção de pele, unha ou pêlo.

Método

- Cultura em diversos meios apropriados para isolamento de fungos e leveduras.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico das infecções causadas por fungos ou leveduras, permitindo o isolamento e a identificação de agentes causadores de micoses superficiais ou sistêmicas, tais como dermatófitos, Histoplasma capsulatum, Aspergillus spp, Candida spp, Cryptococcus neoformans, Paracoccidioides brasiliensis e outros. - A coleta da amostra clínica tem papel crucial para o sucesso do exame micológico direto e de cultura. Da mesma forma, deve haver um cuidado especial na interpretação de alguns resultados, em especial no caso de isolamento de fungos filamentosos no trato respiratório de pacientes hospitalizados, pois, em grande parte dos casos, esse achado pode refletir contaminação por ocasião da coleta. Outra situação que merece atenção na interpretação é a cultura positiva de ponta de cateter venoso, uma vez que o resultado, nesse tipo de material, não é critério seguro para a definição de fungemia, visto que pode haver contaminação da amostra ao longo de sua coleta ou mesmo colonização do cateter pela levedura, sem relação obrigatória com infecção sistêmica. - Entre as leveduras, a Candida spp tem importante papel. Quanto à interpretação laboratorial em materiais clínicos variados nos quais foram isolados fungos do gênero Candida, é necessário, sempre que possível, estabelecer sua real participação na etiologia do processo infeccioso. Parte das infecções causadas por agentes desse gênero é de natureza oportunista e freqüentemente afeta mucosas e pele, podendo causar processos infecciosos agudos ou crônicos, superficiais ou profundos, com grande variedade de manifestações clínicas. O patógeno mais isolado é a Candida albicans, embora seja crescente o isolamento de outras espécies do gênero, como C. tropicalis, C. parapsilosis, C. krusei, C. glabrata e C. guillermondii. - É cada vez mais importante a identificação das diversas espécies de Candida, pois algumas apresentam resistência intrínseca a determinados antifúngicos, como a C. glabrata e a C. krusei, que são resistentes ao fluconazol. - Na rotina do Valdevino, esta cultura inclui também o exame micológico direto, que é fundamental para a valorização de fungos de patogenicidade discutível, isolados em cultura. - O uso prévio de antifúngicos de uso tópico ou sistêmico pode ocasionar resultados falso-negativos.

Cultura, para Helicobacter pylori, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em amostra colhida durante endoscopia digestiva, que requer agendamento prévio. - Caso o médico assistente prefira colher o material, é necessário solicitar previamente o meio de transporte específico ao Valdevino e entregar a amostra até duas horas após a coleta. - Materiais acondicionados em soro fisiológico ou formol não são adequados para a realização deste exame. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Cultura em meios especiais seletivos para esta bactéria (Belo Horizonte).

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame para detectar a presença de Helicobacter pylori, uma bactéria espiralada, gram-negativa, que está associada a casos de gastrite e úlcera gastroduodenal. A identificação é feita por meio de seu isolamento em meios de cultura seletivos com fragmento de biópsia gástrica ou duodenal. Convém ponderar que o uso prévio de antimicrobianos ou antiácidos pode ocasionar resultado falso-negativo. - Em indivíduos com dispepsia, sem sintomas importantes e com idade inferior a 45 anos, os métodos não-invasivos para o diagnóstico de infecção por Helicobacter pylori são mais recomendados, a exemplo do teste respiratório de uréia, da pesquisa de antígeno nas fezes ou da sorologia. Já para pessoas com mais de 45 anos estão indicados os recursos invasivos, como a biópsia para exame histológico, o teste da urease no fragmento de biópsia e a cultura em meios especiais.

Cultura, para Leptospira, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame pode ser realizado em sangue ou em urina. - Para a coleta de urina, o cliente deve estar pelo menos há duas horas sem urinar e o volume mínimo necessário é de 20 mL. - No caso de urina colhida fora do Valdevino, é preciso retirar previamente no Valdevino as instruções impressas e o frasco com alcalinizante. - Há restrições para o horário de entrega nas unidades, sendo necessário consultar a Central de Atendimento ao Cliente. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado ao Valdevino. O uso de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Cultura em meios seletivos de Fletcher, Stuart ou EMJH e identificação por microscopia de campo escuro e após coloração de Fontana Tribondeau.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil para o diagnóstico de leptospirose. O isolamento da leptospira em sangue necessita de meios específicos e incubação por, no mínimo, três semanas em temperatura adequada. A positividade desta cultura é maior durante a primeira semana da doença. Após esse período, no entanto, o material mais adequado para a cultura é a urina, que deve estar, de preferência, alcalina. A concentração de leptospiras na urina humana é baixa e sua eliminação pode ser intermitente. Para uma melhor avaliação diagnóstica, recomenda-se sempre a realização de sorologia para leptospirose.

Cultura, para Micobactérias, automatizada, escarro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- É necessário retirar previamente no Valdevino as instruções e o kit para a coleta de escarro, que deve ser feita em casa, antes do café-da-manhã. - O cliente deve escovar os dentes e bochechar com bastante água, tossir profundamente (tosse tipo diafragmática) e colocar o material no recipiente de coleta, observando bem o processo para que a amostra obtida seja realmente escarro, e não saliva. - O material deve ser entregue no Valdevino em até 12 horas após a coleta, se em temperatura ambiente, ou até 72 horas, se mantido refrigerado (2 a 8 ºC). - Amostras de escarro colhidas durante 24 horas são desnecessárias e inadequadas ao exame. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado. - Excepcionalmente, o material poderá ser colhido no Valdevino, porém somente na Unidade Ibirapuera. Não há necessidade de agendamento, porém existe possibilidade de espera para a coleta, caso a sala apropriada para este procedimento esteja sendo utilizada.

Método

- Cultura em meio de Lowenstein-Jensen e sistema automatizado BACTEC 960 que utiliza o caldo MGIT.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- O exame é indicado para o diagnóstico da tuberculose pulmonar e de outras infecções do trato respiratório causadas por micobactérias. - A cultura é considerada o padrão-ouro para a identificação de infecções causadas por espécies do gênero Mycobacterium, uma vez que apresenta sensibilidade superior à da microscopia direta após coloração de Ziehl e à da pesquisa do DNA (PCR para M. tuberculosis). O Valdevino utiliza um meio sólido e um meio líquido em todos os materiais clínicos, exceto em sangue e medula óssea, para os quais emprega o meio Myco/F Lytic no sistema Bactec 9240. O uso do sistema automatizado MGIT 960 (meio líquido) permite a detecção das amostras positivas com maior precocidade (de 10 a 15 dias), mas o prazo final para a negatividade permanece o de 45 dias. A metodologia é capaz de detectar todas as espécies de Mycobacterium, excetuando-se o M. leprae. Em caso de cultura positiva, o exame inclui a identificação rápida e precisa da espécie por seqüenciamento do DNA. A microscopia direta do material pelo método de Ziehl-Neelsen é essencial para a valorização de espécies de patogenicidade discutível.

Cultura, para Micobactérias, automatizada, lavado gástrico

Jejum

- Acima de 12 anos de idade, jejum mínimo de 12 horas

- Até 2 anos de idade, jejum mínimo de 4 horas

- Faixa Etária de 2 até 12 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

Orientações necessárias

- Esse exame é realizado em material enviado ou colhido no Valdevino, neste caso com agendamento prévio. - Para colher o material fora do Valdevino, é necessário retirar o kit no Valdevino (frasco estéril e carbonato de sódio). - O cliente deve informar os medicamentos antimicrobianos tomados nos últimos sete dias. O uso de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações. - Este exame é realizado atualmente nas seguintes Unidades de Atendimento: Anália Franco, Ibirapuera, Jd. Sul, Paraíso, Villa Lobos, Campinas, Brasília, Leblon e Atendimento Móvel.

Método

- Cultura em meio de Lowenstein-Jensen e caldo MGIT .

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- O exame é útil para o diagnóstico da tuberculose pulmonar e de outras micobacterioses. A cultura é considerada o padrão-ouro para a confirmação de infecções causadas por espécies do gênero Mycobacterium, uma vez que apresenta sensibilidade superior à da microscopia direta e à da pesquisa do DNA (PCR para M. tuberculosis). O Valdevino utiliza um meio sólido e um meio líquido em todos os materiais do trato respiratório e no lavado gástrico. O uso do sistema Bactec 460TB radiométrico (meio líquido) permite a detecção das amostras positivas com maior precocidade (de 10 a 15 dias), mas o prazo final para a negatividade permanece o de 45 dias. A metodologia é capaz de detectar todas as espécies de Mycobacterium, excetuando-se o M. leprae. Em caso de cultura positiva, o exame inclui a identificação rápida e precisa da espécie por amplificação genômica seguida de clivagem enzimática.

Cultura, para Micobactérias, automatizada, primeira urina da manhã

Orientações necessárias

- É preciso retirar, no Valdevino, o frasco apropriado para coleta. Frascos de água mineral não podem ser utilizados para tal fim. - O cliente deve realizar primeiro a higiene da região genital com água e sabonete, secando o local a seguir. - Em seguida, todo o volume da primeira urina da manhã tem de ser colhido. - A amostra precisa ser entregue no Valdevino até 12 horas após a coleta, caso o material seja mantido em temperatura ambiente, ou em 72 horas, caso seja mantido sob refrigeração (2-8 ºC). - O Valdevino não recebe amostras de urina de 24 horas para esta cultura, uma vez que não se trata de um material adequado para o exame. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado. - Para pessoas que utilizam sonda vesical -- O cliente deve esvaziar completamente o recipiente coletor da sonda. -- Em seguida, é preciso deixar acumular a micção de 6 a 8 horas. -- Por fim, basta transferir todo o volume urinado para o recipiente fornecido pelo Valdevino.

Método

- Cultura em meio de Lowenstein-Jensen e sistema automatizado BACTEC 960 (caldo MGIT).

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil no diagnóstico da tuberculose do trato urinário. A cultura é considerada o padrão-ouro para a confirmação de infecções causadas por espécies do gênero Mycobacterium, uma vez que apresenta sensibilidade superior à da microscopia direta e à da pesquisa do DNA (PCR para M. tuberculosis). O Valdevino utiliza um meio de cultura sólido e um meio de cultura líquido em todas as amostras de urina. O uso do sistema Bactec 960 (caldo MGIT) permite a detecção das amostras positivas com maior precocidade (de 10 a 15 dias), mas o prazo final para a negatividade permanece o de 45 dias. A metodologia é capaz de detectar todas as espécies de Mycobacterium, excetuando-se o M. leprae. Em caso de cultura positiva, o exame inclui a identificação rápida e precisa da espécie por seqüenciamento do DNA. A microscopia direta do material pelo método de Ziehl-Neelsen é essencial para a valorização de espécies de patogenicidade discutível.

Cultura, para Micobactérias, automatizada, Vários Materiais

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- Por se tratar de uma coleta feita durante a broncoscopia, o procedimento deve ser previamente agendado. - Esta cultura pode ser também realizada em amostra colhida pelo próprio médico assistente ou em hospitais. Em tais casos, o material precisa ser entregue até 6 horas após a coleta, se mantido em temperatura ambiente, ou em 72 horas, se estiver refrigerado.

Método

- Cultura em meio de Lowenstein-Jensen e caldo MGIT .

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- O exame é útil para o diagnóstico da tuberculose pulmonar e de outras micobacterioses. A cultura é considerada o padrão-ouro para o diagnóstico de infecções causadas por espécies do gênero Mycobacterium, uma vez que apresenta sensibilidade superior à da microscopia direta e à da pesquisa do DNA (PCR para M. tuberculosis). O Valdevino utiliza um meio sólido e um meio líquido em todos os materiais do trato respiratório. O uso do sistema Bactec 460TB radiométrico (meio líquido), por sua vez, permite a detecção das amostras positivas com maior precocidade (de 10 a 15 dias), mas o prazo final para a negatividade permanece o de 45 dias. A metodologia é capaz de detectar todas as espécies de Mycobacterium, excetuando-se o M. leprae. Em caso de cultura positiva, o exame inclui a identificação rápida e precisa da espécie por amplificação genômica seguida de clivagem enzimática. A microscopia direta do material pelo método de Ziehl-Neelsen é essencial para a valorização de espécies de patogenicidade discutível.

Cultura, para Micobactérias, líquor

Orientações necessárias

- Esse exame é realizado somente com pedido médico. - Para coleta no Valdevino, este exame complementa o exame de liquor, sendo necessário o agendamento prévio de um exame de liquor completo. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações

Método

- Cultura em meio de Lowenstein-Jensen e caldo MGIT .

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- O teste é útil no diagnóstico da tuberculose meníngea. A cultura é considerada o padrão-ouro para detectar infecções causadas por espécies do gênero Mycobacterium, apresentando sensibilidade superior à da pesquisa do DNA (PCR para M. tuberculosis) e à da microscopia direta após coloração de Ziehl. As amostras de liquor são inoculadas em um meio sólido e um meio líquido. A utilização do sistema Bactec 460TB radiométrico (meio líquido) permite a detecção das amostras positivas com maior precocidade (de 10 a 15 dias), mas o prazo final para a negatividade permanece o de 45 dias. A metodologia é capaz de detectar todas as espécies de Mycobacterium, excetuando-se o M. leprae. Em caso de cultura positiva, o exame inclui a identificação rápida e precisa da espécie por amplificação genômica seguida de clivagem enzimática.

Cultura, para Micobactérias, medula óssea

Orientações necessárias

- A coleta da amostra para este exame é feita por médicos especializados em Hematologia, devendo ser agendada com antecedência. - Amostras não colhidas no Valdevino devem ser entregues, de preferência, em frasco especial Bactec Myco/F Lytic. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações.

Método

- Automatizado, (Bactec 9420) em frasco especial Myco/ F LYTIC.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- A cultura é considerada o padrão-ouro para o diagnóstico de infecções causadas por espécies do gênero Mycobacterium e apresenta sensibilidade superior à da pesquisa direta do DNA (PCR para M. tuberculosis) no material clínico. Nas amostras de medula óssea e sangue, o Valdevino utiliza o meio Myco/F Lytic no sistema automatizado Bactec 9240, o que permite a detecção das amostras positivas com maior precocidade (de 10 a 15 dias), mas o prazo final para a negatividade permanece o de 45 dias. A metodologia é capaz de detectar todas as espécies de Mycobacterium, excetuando-se o M. leprae. Em caso de cultura positiva, o exame inclui a identificação rápida e precisa da espécie por amplificação genômica seguida de clivagem enzimática.

Cultura, para Micobactérias, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Esse exame é aplicável para o diagnóstico de infecções causadas por micobactérias, podendo ser realizado em diversos materiais clínicos. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações.

Método

- Cultura em meio de Lowenstein-Jensen e sistema automatizado BACTEC 960 (caldo MGIT).

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- A cultura é considerada o padrão-ouro para o diagnóstico de infecções causadas por espécies do gênero Mycobacterium, uma vez que apresenta sensibilidade superior à da microscopia direta após coloração de Ziehl e à da pesquisa do DNA (PCR para M. tuberculosis). O Valdevino utiliza um meio sólido e um meio líquido em todos os materiais clínicos, exceto em sangue e medula óssea, para os quais emprega o meio Myco/F Lytic no sistema Bactec 9240. O uso do sistema automatizado MGIT 960 (meio líquido) permite a detecção das amostras positivas com maior precocidade (de 10 a 15 dias), mas o prazo final para a negatividade permanece o de 45 dias. A metodologia é capaz de detectar todas as espécies de Mycobacterium, excetuando-se o M. leprae. Em caso de cultura positiva, o exame ainda inclui a identificação rápida e precisa da espécie por seqüenciamento do DNA. A microscopia direta do material pelo método de Ziehl-Neelsen é essencial para a valorização de espécies de patogenicidade discutível.

Cultura, para Mycoplasma, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame pode ser realizado em diversos materiais clínicos, tais como secreções uretral, vaginal, cervical e prostática, esperma e urina de primeiro jato. - Quando se tratar de coleta de urina de primeiro jato ou de secreção uretral, o cliente precisa ficar pelo menos de 2 a 3 horas sem urinar. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado. - Para amostras de urina não colhidas no Valdevino, é necessário obter, no mínimo, 10 mL de material em frasco estéril de boca larga (pode ser coletor universal estéril). O horário da coleta precisa ser anotado e a amostra deve ser entregue no Valdevino até uma hora depois, se mantida à temperatura ambiente, ou em 24 horas, se mantida refrigerada. - As coletas de material genital masculino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente nas Unidades Ibirapuera (até às 18 horas) e Paraíso (até às 21 horas). Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso. - Para coleta em material vaginal ou cervical, é necessário seguir os cuidados abaixo nas 48 horas anteriores ao exame: -- não usar creme e/ou óvulo vaginal; -- não utilizar ducha nem fazer lavagem interna; -- não realizar exame ginecológico com toque e/ou ultra-sonografia transvaginal. -- não manter relações sexuais, com ou sem uso de preservativos. - O ideal é não fazer o exame durante a menstruação.

Método

- Isolamento de Mycoplasma spp e Ureaplasma urealyticum/ parvum em meios de cultura apropriados, e respectiva titulação (meios utilizados: U9, A7 e M42).

Valor de referência

- Cultura negativa ou presença de quantidades iguais ou inferiores a 10E2 UTC/ mL (Unidades Trocadoras de Cor por mL) no caso de isolamento de Mycoplasma hominis ou Ureaplasma urealyticum/ parvum.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame específico para a detecção em cultura de Mycoplasma hominis e/ou Ureaplasma urealyticum/parvum, que é útil principalmente na avaliação diagnóstica das uretrites e vaginites. A análise pode também ser realizada em diversos materiais clínicos, tais como urina, esperma e secreção prostática, entre outros. - Os agentes Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum/parvum podem fazer parte da microbiota genital normal de homens e mulheres. Entretanto, quando presentes em quantidade elevada (igual ou superior a 10E3 UTC/mL), podem causar uretrites e/ou vaginites - o U. urealyticum/parvum está também associado a casos de infertilidade. Na cultura quantitativa, são considerados clinicamente significativos títulos iguais ou superiores a 10 E3 UTC/mL. - Em recém-nascidos, o U. urealyticum/parvum pode ser agente de pneumonia. Em materiais respiratórios das demais faixas etárias, porém, é possível pesquisar o M. pneumoniae por meio de sorologia ou de pesquisa do DNA, que são exames de maior sensibilidade.

Cultura, para Trichomonas, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Para realizar o exame de secreção uretral ou urina de primeiro jato, o cliente precisa ficar pelo menos duas horas sem urinar. - Não há necessidade de abstinência sexual anterior às coletas de esperma e secreção prostática. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado. - As coletas de material genital masculino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente nas Unidades Ibirapuera (até às 18 horas) e Paraíso (até às 21 horas). Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso. - Para coleta em material vaginal ou cervical, é necessário seguir os cuidados abaixo nas 48 horas anteriores ao exame: -- não usar creme e/ou óvulo vaginal; -- não utilizar ducha nem fazer lavagem interna; -- não realizar exame ginecológico com toque e/ou ultra-sonografia transvaginal. -- não manter relações sexuais, com ou sem uso de preservativos. - O ideal é não fazer o exame durante a menstruação.

Método

- Cultura em meio seletivo para Trichomonas (meio de Diamond).

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no diagnóstico das infecções por Trichomonas vaginalis. Um número considerável de homens e mulheres infectados por Trichomonas vaginalis é assintomático. A pesquisa desse agente por exame direto tem sensibilidade de 50% a 70%, enquanto a cultura específica é considerada o padrão-ouro, com sensibilidade superior a 80%. - Quando o exame direto se mostra negativo e a tricomoníase é a hipótese diagnóstica, deve-se realizar a cultura.

Cultura, para Vibrio cholerae, Vários Materiais

Orientações necessárias

- É necessário retirar o frasco com conservador e as instruções de coleta em uma das unidades Valdevino. - Na hora da coleta, o cliente deve transferir parte da amostra de fezes para o frasco com conservador (Cary-Blair). - O material colhido em frasco com conservador (Cary-Blair) pode ser mantido em temperatura ambiente ou refrigerado e entregue no Valdevino até 24 horas após a coleta. - Se o material for colhido em frasco sem conservador ou em fralda, deve ser entregue em até 1 hora após a coleta, se mantido em temperatura ambiente, ou em 6 horas, se mantido refrigerado (2-8 ºC) - O Valdevino também recebe swabs anais para a realização deste exame, desde que sejam entregues até seis horas após terem sido colhidos. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações.

Método

- Cultura em meios seletivos para o isolamento desta bactéria, identificacao bioquímica e sorotipagem com anti-soros específicos.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- O exame é útil para o diagnóstico de infecção causada por V. cholerae. Outras espécies do gênero Vibrio, tais como V. parahaemolyticus,V. hollisae,V. mimicus e V. fluvialis, podem causar diarréia e são também pesquisadas nesta cultura específica. Esta análise inclui a sorotipagem para V. cholerae do sorogrupo O1, que é um agente implicado em epidemias.

Cultura, para Yersinia, fezes

Orientações necessárias

- O cliente deve retirar, no Valdevino, o frasco com meio de transporte e as instruções de coleta. - O material colhido em frasco com conservador (Cary-Blair) pode ser mantido em temperatura ambiente ou refrigerado e entregue no Valdevino até 24 horas após a coleta. - Se o material for colhido em frasco sem conservador ou em fralda, deve ser entregue em até 1 hora após a coleta, se mantido em temperatura ambiente, ou em 6 horas, se mantido refrigerado (2-8 ºC) - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Cultura em meios seletivos para isolamento de Yersinia, Aeromonas e Plesiomonas. A identificação é feita por provas bioquímicas e por soroaglutinação.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- Infecções devidas à Yersinia enterocolitica provocam geralmente um quadro diarréico agudo e podem ser adquiridas pela ingestão de alimentos ou água contaminada e, muito raramente, por contato direto com pessoas infectadas. O período de incubação varia entre 4 e 7 dias. A infecção se caracteriza por diarréia aquosa, às vezes com sangue, o que é mais observado em adultos do que em crianças. Febre, vômitos e dores abdominais podem também estar presentes. - As amostras de fezes devem ser colhidas preferencialmente durante o episódio agudo da doença. Sugere-se realizar também coprocultura para a pesquisa de outras bactérias enteropatogênicas.

Cultura, secreção de nasofaringe

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 2 horas

Orientações necessárias

- No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Cultura em meios adequados para isolamento de diversos microrganismos.

Valor de referência

- Presença de microrganismos habitualmente não patogênicos, pertencentes à microbiota normal do local.

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil para a avaliação da microbiota local e para a detecção de microrganismos patogênicos ou potencialmente patogênicos, tais como Streptococcus pyogenes, Streptococcus beta-hemolíticos dos grupos C e G, S. pneumoniae, Arcanobacterium haemolyticum Corynebacterium pseudodiphtheriticum, H. influenzae, Moraxella catarrhalis e S. aureus, entre outros. - A cultura também favorece a detecção de portadores assintomáticos de alguns microrganismos, como S. aureus e Neisseria meningitidis (neste caso, com pedido médico específico), e de portadores de S. aureus resistentes à oxacilina (MRSA) em ambiente hospitalar. - O exame tem pouco valor para o diagnóstico de sinusites bacterianas, pois o agente etiológico da infecção pode não ser o predominante na microbiota da nasofaringe. Para o diagnóstico de infecção bacteriana nos casos de sinusite, recomenda-se realizar punção e aspiração do seio maxilar.

Cultura, secreção prostática

Orientações necessárias

- Materiais não colhidos no Valdevino devem ser entregues até seis horas após a coleta, em frasco estéril. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado. - As coletas de material genital masculino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente nas Unidades Ibirapuera (até às 18 horas) e Paraíso (até às 21 horas). Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso.

Método

- Cultura quantitativa em meios adequados para isolamento de diversos microrganismos, de acordo com as normas da Sociedade Americana de Microbiologia.

Valor de referência

- Cultura negativa. - Eventualmente, a presença de contagens baixas de determinados microrganismos (até 500 UFC/mL), pode ser considerado resultado normal, devido à presença de microbiota normal da uretra. O ideal é sempre comparar a contagem bacteriana encontrada com a contagem bacteriana nas amostras de urina, quando é realizado o teste de Stamey e Meares para o diagnóstico de prostatite bacteriana.

Interpretação e comentários

- Esse exame contribui para o diagnóstico de infecções da próstata, incluindo rotineiramente a pesquisa de diversos agentes em meios especiais de cultura, até mesmo de N.gonorrhoeae. O método, porém, não pesquisa outros agentes causadores de prostatites, como Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum/parvum e Chlamydia trachomatis, os quais necessitam de pedidos específicos. Por outro lado, a análise abrange também o exame microscópico direto do material. A presença de 15 ou mais leucócitos por campo (com aumento de 400 vezes) pode ser considerada clinicamente significativa quando, na urina de primeiro jato e de jato médio, a contagem de leucócitos estiver dentro da normalidade. - As prostatites podem ser classificadas em bacterianas agudas, bacterianas crônicas e não-bacterianas. A bacteriana aguda é pouco comum em comparação com a crônica. Os microrganismos mais freqüentemente envolvidos em ambas as formas incluem Escherichia coli (o mais freqüente), Klebsiella spp, Enterobacter spp, Proteus spp, Enterococcus spp, Pseudomonas aeruginosa, S. aureus e Staphylococcus coagulase-negativo, entre outros. Um dos maiores problemas na interpretação dos resultados é a eventual presença conjunta de microrganismos que podem fazer parte da microbiota normal da uretra. - Para melhor diagnosticar uma prostatite bacteriana, recomendam-se culturas quantitativas seqüenciais. Uma das técnicas utilizadas é a descrita por Stamey e Meares, considerada padrão-ouro. Nessa investigação, três amostras de urina e uma de secreção prostática pós-massagem são colhidas na seguinte ordem: urina de primeiro jato, urina de jato médio, secreção prostática e urina pós-massagem prostática. A prostatite bacteriana é confirmada pela presença de bactérias na secreção prostática e na amostra de urina pós-massagem. Caso haja bactérias nas amostras de urina de primeiro jato e jato médio, é necessário que, na secreção prostática e na urina pós-massagem, a quantidade de bactérias seja superior para a confirmação da prostatite bacteriana. - O critério universalmente aceito para o diagnóstico de prostatite crônica é um aumento de pelo menos dez vezes no número de microrganismos encontrado nas últimas duas amostras.

Cultura, secreção uretral

Orientações necessárias

- Para fazer este exame, o cliente precisa estar pelo menos há duas horas sem urinar. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado. - As coletas de material genital masculino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente nas Unidades Ibirapuera (até às 18 horas) e Paraíso (até às 21 horas). Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso.

Método

- Cultura em meios adequados para isolamento de diversos microrganismos. - Este exame não detecta a presença de determinados microrganismos, como Chlamydia, Mycoplasma e Ureaplasma, os quais necessitam pedidos específicos.

Valor de referência

- Presença de microrganismos considerados como pertencentes à microbiota normal da uretra. Se o exame de cultura de secreção uretral não revelar a presença de algum microrganismo relevante e no exame direto do material (bacterioscópico pelo método de Gram), mas houver presença aumentada de leucócitos, sugere-se pesquisa de outros agentes causadores de uretrite que não são diagnosticados neste exame (Chlamydia, Mycoplasma e Ureaplasma).

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico etiológico das uretrites e inclui rotineiramente a pesquisa de diversos microrganismos em meios especiais de cultura, até mesmo Neisseria gonorrhoeae, Gardnerella vaginalis e Candida spp. Os meios de cultura empregados permitem também o isolamento de diversos outros microrganismos, tais como enterobactérias, bacilos gram-negativos não-fermentadores, Streptococcus spp, Enterococcus spp e Staphylococcus spp. Este exame, no entanto, não pesquisa outros agentes causadores de uretrites, como Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum/parvum e Chlamydia trachomatis, os quais necessitam de métodos especiais e pedidos específicos do clínico. - Para uma melhor análise, é importante avaliar conjuntamente o resultado dos exames microscópico direto para a pesquisa de Trichomonas spp e do bacterioscópico pelo método de Gram, uma vez que tais recursos auxiliam a avaliação da microbiota local e de elementos celulares (leucócitos e eritrócitos).

Cultura, Staphylococcus aureus resistente à oxacilina, Vários Materiais

Orientações necessárias

- No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. Convém salientar que a administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações.

Método

- Amplificação Biológica. - Cultura em caldo manitol com oxacilina e aztreonam e agar Baird-Parker com oxacilina.

Valor de referência

- Negativa.

Interpretação e comentários

- As amostras de Staphylococcus aureus resistentes à oxacilina (MRSA) constituem uma dificuldade na prática clínica em decorrência do número restrito de opções terapêuticas, uma vez que esse agente é freqüentemente sensível apenas aos glicopeptídios e às oxazolidinonas. A importância da detecção da colonização reside na possibilidade de controlar a disseminação dentro do ambiente hospitalar, o que pode ser feito por meio da indicação de precauções de contato para esses pacientes. A pesquisa de MRSA está indicada em pacientes transferidos de outro nosocômio, em pessoas oriundas de internação domiciliar, em pacientes com internação prolongada em UTI, em indivíduos internados na mesma unidade onde tenha sido detectado um novo caso de MRSA e em portadores de insuficiência renal crônica em diálise. Os critérios para a indicação de coleta devem ser definidos pela CCIH do hospital.

Cultura, Streptococcus beta hemolítico do grupo B, Vários Materiais

Orientações necessárias

- A cliente deve realizar higiene íntima habitual com água e sabonete, somente externamente. - Nas 48 horas antes do exame, a mulher não pode usar creme e/ou óvulo vaginal nem ducha e/ou lavagem interna. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. Convém salientar que a administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações. - A coleta deve ser feita preferencialmente entre a 35ª e a 37ª semana de gestação, mas, desde que indicado pelo médico assistente, pode ser realizada em qualquer idade gestacional.

Método

- Cultivo em caldo Todd Hewitt (TH) e meio de agar sangue.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- Os dados disponíveis sobre a incidência da infecção por Streptococcus agalactiae (GBS) em nosso país são escassos, mas a detecção desse patógeno em hemoculturas ou em liquor de recém-natos, que necessitam de suporte de terapia intensiva, é uma realidade. Dados americanos mostram uma incidência de infecção por S. agalactiae de 1,4 e 0,4 por mil crianças nascidas vivas, sem uso e com uso da quimioprofilaxia, respectivamente. Dos infectados, cerca de 6% morrem e de 15% a 30% dos que apresentam meningite evoluem com seqüelas neurológicas. A doença causada por essa bactéria pode se apresentar precocemente (idade inferior a sete dias) ou tardiamente (idade superior a sete dias), tendo quadros clínicos variados que incluem bacteriemia, pneumonia ou meningite e, mais raramente, celulite ou osteomielite. Aproximadamente 25% dos casos ocorrem em prematuros. - A detecção de gestantes colonizadas por esse agente e a quimioprofilaxia intraparto nas mulheres colonizadas por essa bactéria formam a estratégia mais racional para diminuir a incidência da doença em neonatos. - Os fatores de risco mais relevantes são febre intraparto (temperatura axilar acima de 38ºC), bacteriúria por GBS, prematuridade (menos de 37 semanas), crianças nascidas de mães com idade inferior a 20 anos, colonização materna, história de doença por GBS na gestação anterior e tempo de ruptura de membrana prolongado (acima de 18 horas). A existência de alguns desses fatores, porém, já constitui indicação absoluta da quimioprofilaxia, como é o caso da bacteriúria por GBS na gestação atual, da prematuridade, da febre intraparto, da bolsa rota há mais de 18 horas e da história de infecção por GBS na gestação anterior. - O S. agalactiae, ou estreptococo do grupo B de Lancefield, é um coco gram-positivo, beta-hemolítico, que apresenta rápido crescimento nos meios utilizados em rotina microbiológica. Essa bactéria é encontrada na microbiota do trato gastrointestinal e/ou dos tratos genital e urinário. Os índices de colonização em gestantes variam de 10% a 30%, conforme a população estudada. - A cultura rotineira de secreção vaginal pode detectar esse patógeno, mas não tem a sensibilidade ideal, havendo, portanto, a necessidade do uso de um meio de enriquecimento específico. Outro fato relevante é que a colonização pode, às vezes, ocorrer apenas no trato gastrointestinal, devendo também ser cultivada rotineiramente uma amostra retal. - A cultura de secreção vaginal pode ser feita apenas para a pesquisa de S. agalactiae, caso não haja interesse em outros patógenos, bastando, para tanto, colocar essa restrição no pedido médico: cultura específica para Streptococcus agalactiae. - Os materiais clínicos habitualmente colhidos para a realização desta análise são o swab do intróito vaginal e o swab retal. A coleta deve ser realizada entre a 35ª e a 37ª semana de gestação, uma vez que esse intervalo apresenta os melhores valores preditivos negativo (97%) e positivo (85%). Existem casos em que há indicação de fazer o exame em mulheres com menos semanas de gestação, por exemplo, em situações de gravidez de maior risco. - Não há necessidade de tratar gestantes colonizadas, mas, sim, de realizar quimioprofilaxia no início do trabalho de parto. Estudos americanos mostram que 1-2% das crianças nascidas de mães com GBS e não submetidas à quimioprofilaxia desenvolvem doença. Essa estratégia é capaz de reduzir em trinta vezes a incidência de doença neonatal por GBS. A penicilina é preconizada como droga de escolha em vista de seu espectro antimicrobiano mais específico. Alternativamente, pode ser utilizada a ampicilina. A eritromicina é preconizada para as mulheres com história de alergia à penicilina. O aspecto adverso da quimioprofilaxia com penicilina é a incidência de complicações alérgicas, que, no entanto, são raras, ocorrendo em cerca de 0,001% dos casos.

Cultura, urina jato médio

Orientações necessárias

- A coleta deve ser feita no Valdevino, de preferência, devido à necessidade de orientação adequada. - Recomenda-se colher a primeira urina da manhã ou qualquer outra amostra isolada de urina, desde que o cliente fique pelo menos duas horas sem urinar antes da coleta. - Observação: caso seja necessário estar com a bexiga cheia para fazer ultra-som e houver também a solicitação de exame de urina tipo I ou cultura de urina, em vez de tomar água 1 hora antes do exame, deve-se ficar cerca de 4 horas sem urinar, para que a bexiga fique moderadamente cheia. Esta orientação visa evitar que a urina fique muito diluída e interfira no exame de urina. Caso já tenha tomado a água, deve-se desprezar toda a urina logo após o ultra-som e colher a amostra após 2 horas. - Em caso de amostras colhidas fora do Valdevino, é necessário obter, no mínimo, 5 mL de urina em frasco estéril de boca larga (pode ser coletor universal estéril). O horário da coleta precisa ser anotado e o material deve ser entregue até 1 hora depois, se mantido em temperatura ambiente, ou em 6 horas, se estiver refrigerado. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações.

Método

- Cultura quantitativa em meios apropriados para isolamento de diversos microrganismos. Inclui contagem de leucócitos e eritrócitos na urina.

Valor de referência

- Cultura Negativa, ou dependendo do agente isolado, contagens inferiores a 10.000 UFC/mL (Unidades Formadoras de Colônias/mL).

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico etiológico das infecções do trato urinário. A presença de qualquer microrganismo, dependendo da quantidade, pode indicar um processo infeccioso. Em sua rotina habitual, o Valdevino sempre realiza a contagem de leucócitos e eritrócitos e descreve eventual presença de bactérias ou leveduras, dada a importância de correlacionar esses parâmetros com o resultado da cultura de urina para uma melhor interpretação do resultado. - Na grande maioria das vezes, culturas positivas com contagens elevadas (iguais ou superiores a 100.000 UFC/ mL) estão associadas a um número aumentado de leucócitos ou à presença de bacteriúria. - Na rotina laboratorial, resultados negativos de cultura de urina de jato médio com leucocitúria, mesmo sem uso prévio de antimicrobianos, ocorrem com relativa freqüência, em torno de 2% a 5% do total de exames, o que costuma ser mais comum no sexo feminino e em crianças. Em cerca de 5% dos casos, pode haver cultura positiva com contagem normal de leucócitos (bacteriúria sem leucocitúria). - Já resultados de cultura de urina de jato médio com contagem bacteriana igual ou superior a 100.000 UFC/ mL e isolamento de um único microrganismo devem ser considerados significativos, mesmo na ausência de leucocitúria, o que pode ocorrer em pessoas assintomáticas, sobretudo em mulheres (bacteriúria assintomática). É importante salientar que nem sempre a presença de leucocitúria significa infecção urinária. - Culturas positivas com contagens inferiores a 100.000 UFC/mL podem ser também valorizadas em algumas situações.

Cultura, urina primeiro jato

Orientações necessárias

- A coleta deve ser realizada no Valdevino, de preferência, devido à necessidade de orientação adequada. - Recomenda-se colher o primeiro jato (até 30 mL) da primeira urina da manhã ou qualquer outra amostra isolada de urina de primeiro jato, desde que o cliente fique duas horas sem urinar antes da coleta. - Observação: caso seja necessário estar com a bexiga cheia para fazer ultra-som e houver também a solicitação de exame de urina tipo I ou cultura de urina, em vez de tomar água 1 hora antes do exame, deve-se ficar cerca de 4 horas sem urinar, para que a bexiga fique moderadamente cheia. Esta orientação visa evitar que a urina fique muito diluída e interfira no exame de urina. Caso já tenha tomado a água, deve-se desprezar toda a urina logo após o ultra-som e colher a amostra após 2 horas. - Em caso de amostras colhidas fora do Valdevino, é necessário obter, no mínimo, 5 mL de urina em frasco estéril de boca larga (pode ser coletor universal estéril). O horário da coleta precisa ser anotado e o material deve ser entregue até 1 hora depois, se mantido em temperatura ambiente, ou em 6 horas, se estiver refrigerado. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações.

Método

- Cultura quantitativa em meios adequados para isolamento de diversos microrganismos, inclusive Neisseria gonorrhoeae. O exame inclui contagem de leucócitos e eritrócitos na urina, além de verificar a presença de bacteriúria.

Valor de referência

- Cultura Negativa ou dependendo do agente isolado, contagens inferiores a 10.000 UFC/mL (Unidades Formadores de Colônias/mL) podem ser significativas.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico etiológico das infecções do trato urinário, mais especificamente do trato inferior (uretrites). Em algumas situações, principalmente em mulheres que apresentam quadro agudo de disúria, a cultura de urina de primeiro jato pode ser mais importante que a de urina de jato médio. - A presença de determinados microrganismos, independentemente da quantidade, pode caracterizar um processo infeccioso e sempre deve ser valorizada. Outros agentes podem ser valorizados quando presentes em contagens superiores a 10.000 UFC/mL. - É importante correlacionar o resultado da cultura com a presença de leucocitúria significativa. O exame dá especial atenção a alguns agentes causadores de uretrites, principalmente Neisseria gonorrhoeae, leveduras e Trichomonas spp, além de pesquisar outros microrganismos que provocam infecção urinária. - Vale lembrar que infecções causadas por Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum/parvum não são investigadas neste exame, necessitando de solicitações específicas. - Este método pode também ser realizado como substituto da cultura de secreção uretral nos indivíduos que apresentam quantidade insuficiente de secreção para a realização do exame.

Cultura, urina terceiro jato

Orientações necessárias

- A coleta deve ser realizada no Valdevino, de preferência, devido à necessidade de orientação adequada. - Recomenda-se colher a primeira urina da manhã ou qualquer outra amostra isolada de urina, desde que o cliente fique pelo menos duas horas sem urinar antes da coleta. - Em geral, este exame é feito conjuntamente com a cultura de urina de jato médio e a cultura de secreção prostática ou esperma. - Observação: caso seja necessário estar com a bexiga cheia para fazer ultra-som e houver também a solicitação de exame de urina tipo I ou cultura de urina, em vez de tomar água 1 hora antes do exame, deve-se ficar cerca de 4 horas sem urinar, para que a bexiga fique moderadamente cheia. Esta orientação visa evitar que a urina fique muito diluída e interfira no exame de urina. Caso já tenha tomado a água, deve-se desprezar toda a urina logo após o ultra-som e colher a amostra após 2 horas. - Em caso de amostras colhidas fora do Valdevino, é necessário obter, no mínimo, 5 mL de urina em frasco estéril de boca larga (pode ser coletor universal estéril). O horário da coleta precisa ser anotado e o material deve ser entregue até 1 hora depois, se mantido em temperatura ambiente, ou em 6 horas, se estiver refrigerado. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações.

Método

- Cultura quantitativa em meios apropriados para isolamento de diversos microrganismos. Inclui contagem de leucócitos e eritrócitos na urina.

Valor de referência

- Cultura Negativa ou dependendo do agente isolado, contagens inferiores a 10.000 UFC/mL (Unidades Formadoras de Colônias/mL).

Interpretação e comentários

- O exame é útil no diagnóstico etiológico das infecções do trato geniturinário, em especial como recurso complementar para a confirmação de prostatites. Geralmente, é solicitado conjuntamente com a cultura de jato médio de urina e de secreção prostática (ou esperma). - A presença de qualquer microrganismo, dependendo da quantidade, pode indicar um processo infeccioso. De qualquer modo, é sempre importante correlacionar o resultado da cultura de terceiro jato ou jato final ou de urina pós-massagem prostática com os outros exames de cultura de urina e de secreção prostática. - Este exame não inclui a pesquisa de outros possíveis agentes causadores de prostatite, como Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum/parvum e Chlamydia trachomatis, os quais necessitam de métodos especiais e pedidos específicos do clínico.

Cultura, vaginal, Vários Materiais

Orientações necessárias

- A cliente deve realizar higiene íntima habitual com água e sabonete, somente externamente. - Nas 48 horas anteriores ao exame, é necessário seguir os cuidados abaixo: -- não usar creme e/ou óvulo vaginal; -- não utilizar ducha nem fazer lavagem interna; -- não realizar exame ginecológico com toque e/ou ultra-sonografia transvaginal. -- não manter relações sexuais, com ou sem uso de preservativos. - O ideal é não fazer o exame durante a menstruação. - Se o exame for solicitado junto com cultura de secreção uretral, a cliente deve ficar pelo menos duas horas sem urinar antes da coleta. - Em crianças e clientes virgens, a coleta deve ser feita pela manhã, antes do banho. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser informado ao Valdevino. A administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Cultura em meios adequados para avaliação da microbiota local e isolamento de microrganismos causadores de vaginites e vaginoses. Para pesquisa de Streptococcus agalactiae (grupo B) em gestantes, é aconselhável solicitação específica e de preferência realizar também o exame em material anal.

Valor de referência

- Presença somente de microrganismos considerados como microbiota habitual.

Interpretação e comentários

- A microbiota vaginal usualmente observada em mulheres adultas sadias é constituída por Lactobacillus (Doderlein), Corynebacterium spp (bacilos difteróides) e Staphylococcus coagulase-negativos. - A vaginose bacteriana é uma entidade polimicrobiana representada por um desequilíbrio no ecossistema vaginal, no qual há diminuição ou até mesmo ausência de bacilos de Doderlein, assim como aumento na concentração de Gardnerella vaginalis, anaeróbios e eventualmente Mobilluncus e Mycoplasma. - Já a vaginite consiste na presença de um processo inflamatório caracterizado por aumento de leucócitos no corrimento vaginal. Os agentes etiológicos mais freqüentes nessa condição são Trichomonas vaginalis e Candida albicans, além de outros microrganismos. - O exame de cultura de secreção vaginal tem utilidade no diagnóstico das vaginites, vaginoses e cervicites, uma vez que inclui a pesquisa de N. gonorrhoeae, Candida spp e Gardnerella vaginalis. Com os outros meios de cultura empregados na rotina do Valdevino, permite também o isolamento de diversos microrganismos, a exemplo de enterobactérias, bacilos gram-negativos não-fermentadores, Streptococcus spp, Enterococcus spp e Staphylococcus spp. O resultado do exame é liberado com a correta identificação dos agentes isolados e uma quantificação individual do crescimento observado, expressa em porcentagem. - Este método ainda abrange o exame microscópico direto para a pesquisa de Trichomonas e o exame bacterioscópico, feito pelo método de Gram, para a avaliação da microbiota bacteriana local e de elementos celulares (leucócitos e eritrócitos). Nas mulheres adultas e/ou sexualmente ativas, excetuando-se gestantes, é também coletado material endocervical, no qual também se realizam separadamente o exame bacterioscópico e a cultura. - Em toda gestante, sobretudo entre a 35ª e a 37ª semana de gravidez, recomenda-se solicitar cultura específica para Streptococcus agalactiae (beta-hemolítico do grupo B), pois a sensibilidade aumenta quando esse agente é pesquisado em material de secreção vaginal (um terço inferior da parede vaginal é suficiente) e retal. Já as pesquisas de Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum/parvum e Chlamydia trachomatis necessitam de métodos especiais de detecção e de pedidos específicos do clínico.

Cultura, Vários Materiais

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 2 horas

Orientações necessárias

- O jejum recomentdado é apenas para evitar náuseas e/ou vômitos por ocasião da coleta, não sendo obrigatório. - O cliente não deve utilizar medicamentos tópicos nas 12 horas que antecedem o exame. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, deve ser informado o nome do medicamento. Convém salientar que a administração de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas pode interferir no resultado, em algumas situações.

Método

- Cultura em meios adequados para isolamento de diversos microrganismos.

Valor de referência

- Presença de microrganismos habitualmente não patogênicos, pertencentes à microbiota normal do local.

Interpretação e comentários

- Esse exame é útil para a avaliação da microbiota local e para a detecção de microrganismos patogênicos ou potencialmente patogênicos, tais como Streptococcus pyogenes, outros Streptococcus beta-hemolíticos, a exemplo dos pertencentes as grupos C e G, S. pneumoniae, Arcanobacterium haemolyticum, Corynebacterium pseudodiphtheriticum, H. influenzae e Moraxella catarrhalis. Este exame não é aplicável no caso de suspeita clínica de difteria por Corynebacterium diphtheriae. Em tais situações, convém consultar a Central de Atendimento ao Cliente. - Em casos de suspeita de infecção por Streptococcus pyogenes, é aconselhável a realização simultânea de prova rápida para a pesquisa de antígenos contra esse estreptococo beta-hemolítico do grupo A, no sentido de acelerar o diagnóstico da infecção. - Já na hipótese de angina de Vincent, é importante a realização de exame bacterioscópico pelo método de Gram, para o qual há necessidade de solicitação específica.

Curva Glicêmica, de 2 horas, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de glicose (basal, 30, 60, 90 e 120 minutos após estímulo com 75 gramas de glicose por via oral, ou conforme solicitação médica). II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. III - Preparo - Manter dieta habitual, sem restrição de carboidrato (massas, açúcar e doces) nas 72 horas que antecedem o exame. - Não fazer uso de laxante na véspera do exame. - Não ingerir bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem o exame. - Não fazer esforço físico antes do exame (no mesmo dia do exame). Atenção: - Caso o cliente apresente diarréia nos dois dias que antecedem o exame ou no mesmo dia de sua realização, a prova deve ser agendada para outra data. IV - Recomendações durante o teste - O cliente deve evitar andar e não pode fumar ao longo da prova. - A ingestão de qualquer tipo de alimento é proibida durante o exame.

Método

- Enzimático colorimétrico.

Valor de referência

- Vide Interpretação e comentários.

Interpretação e comentários

- A curva glicêmica, ou teste oral de tolerância à glicose, é considerada o padrão-ouro para diagnosticar o diabetes mellitus. Para essa finalidade, preconiza-se a administração de 75 g de glicose por via oral (ou 1,75 g/kg de peso em crianças) e as dosagens de glicose sérica em jejum e após 120 minutos da sobrecarga. Tanto um valor de glicemia entre 100 e 125 mg/dL, encontrado em jejum, quanto níveis entre 140 e 200 mg/dL, duas horas após a sobrecarga, evidenciam intolerância à glicose (pré-diabetes). Já uma glicemia superior ou igual a 200 mg/dL aos 120 minutos confirma o diagnóstico de diabetes mellitus. - A curva glicêmica também pode ser solicitada para a detecção de hipoglicemia após ingestão alimentar. Essa queda nas taxas de glicose pode ocorrer de 3 a 4 horas depois da alimentação, particularmente em pessoas que comem muito rapidamente e preferem refeições ricas em carboidratos. Além disso, costuma ser observada após o uso de álcool e em indivíduos com insulinoma ou com anticorpos antiinsulina. É possível detectar a hipoglicemia a partir dos 180 minutos. Considera-se o resultado significativo quando a glicemia se mostra inferior a 45 mg/dL. Entretanto, muitos indivíduos apresentam alguns sintomas dessa condição com glicose superior a 45 mg/dL, em geral mais decorrentes do grau de oscilação das taxas do que do valor absoluto. - A pedido médico, este exame pode ser realizado com dosagens intermediárias, feitas a cada 30 minutos, e ter duração total de até seis horas, assim como medidas concomitantes dos níveis de insulina (ver curva insulinêmica). Neste caso, como se tratam de testes não totalmente padronizados, a interpretação dos resultados deve ser feita pelo médico assistente com o auxílio dos dados clínicos.

Curva Glicêmica, de 3 horas, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de glicose (basal, 30, 60, 90, 120 e 180 minutos após estímulo com 75 gramas de glicose ou, no caso de gestantes, basal, 60, 120 e 180 minutos após estímulo com 100 gramas de glicose por via oral, ou conforme solicitação médica). II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. III - Preparo - Manter dieta habitual, sem restrição de carboidrato (massas, açúcar e doces) nas 72 horas que antecedem o exame. - Não fazer uso de laxante na véspera do exame. - Não ingerir bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem o exame. - Não fazer esforço físico antes do exame (no mesmo dia do exame). Atenção: - Caso o cliente apresente diarréia nos dois dias que antecedem o exame ou no mesmo dia de sua realização, a prova deve ser agendada para outra data. IV - Recomendações durante o teste - O cliente deve evitar andar e não pode fumar ao longo da prova. - A ingestão de qualquer tipo de alimento é proibida durante o exame.

Método

- Enzimático colorimétrico.

Valor de referência

- Vide Interpretação e comentários.

Interpretação e comentários

- A curva glicêmica, ou teste oral de tolerância à glicose, é considerada o padrão-ouro para diagnosticar o diabetes mellitus. Para essa finalidade, preconiza-se a administração de 75 g de glicose por via oral (ou 1,75 g/kg de peso em crianças) e as dosagens de glicose sérica em jejum e após 120 minutos da sobrecarga. Tanto um valor de glicemia entre 100 e 125 mg/dL, encontrado em jejum, quanto níveis entre 140 e 200 mg/dL, duas horas após a sobrecarga, evidenciam intolerância à glicose (pré-diabetes). Já uma glicemia superior ou igual a 200 mg/dL aos 120 minutos confirma o diagnóstico de diabetes mellitus. - A curva glicêmica também pode ser solicitada para a detecção de hipoglicemia após ingestão alimentar. Essa queda nas taxas de glicose pode ocorrer de 3 a 4 horas depois da alimentação, particularmente em pessoas que comem muito rapidamente e preferem refeições ricas em carboidratos. Além disso, costuma ser observada após o uso de álcool e em indivíduos com insulinoma ou com anticorpos antiinsulina. É possível detectar a hipoglicemia a partir dos 180 minutos. Considera-se o resultado significativo quando a glicemia se mostra inferior a 45 mg/dL. Entretanto, muitos indivíduos apresentam alguns sintomas dessa condição com glicose superior a 45 mg/dL, em geral mais decorrentes do grau de oscilação das taxas do que do valor absoluto. - A pedido médico, este exame pode ser realizado com dosagens intermediárias, feitas a cada 30 minutos, e ter duração total de até seis horas, assim como medidas concomitantes dos níveis de insulina (ver curva insulinêmica). Neste caso, como se tratam de testes não totalmente padronizados, a interpretação dos resultados deve ser feita pelo médico assistente com o auxílio dos dados clínicos.

Curva Glicêmica, de 4 horas, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de glicose (basal, 30, 60, 90, 120, 180 e 240 minutos após estímulo com 75 gramas de glicose por via oral, ou conforme solicitação médica). II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. III - Preparo - Manter dieta habitual, sem restrição de carboidrato (massas, açúcar e doces) nas 72 horas que antecedem o exame. - Não fazer uso de laxante na véspera do exame. - Não ingerir bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem o exame. - Não fazer esforço físico antes do exame (no mesmo dia do exame). Atenção: - Caso o cliente apresente diarréia nos dois dias que antecedem o exame ou no mesmo dia de sua realização, a prova deve ser agendada para outra data. IV - Recomendações durante o teste - O cliente deve evitar andar e não pode fumar ao longo da prova. - A ingestão de qualquer tipo de alimento é proibida durante o exame.

Método

- Enzimático colorimétrico.

Valor de referência

- Vide Interpretação e Comentários.

Interpretação e comentários

- A curva glicêmica, ou teste oral de tolerância à glicose, é considerada o padrão-ouro para diagnosticar o diabetes mellitus. Para essa finalidade, preconiza-se a administração de 75 g de glicose por via oral (ou 1,75 g/kg de peso em crianças) e as dosagens de glicose sérica em jejum e após 120 minutos da sobrecarga. Tanto um valor de glicemia entre 100 e 125 mg/dL, encontrado em jejum, quanto níveis entre 140 e 200 mg/dL, duas horas após a sobrecarga, evidenciam intolerância à glicose (pré-diabetes). Já uma glicemia superior ou igual a 200 mg/dL aos 120 minutos confirma o diagnóstico de diabetes mellitus. - A curva glicêmica também pode ser solicitada para a detecção de hipoglicemia após ingestão alimentar. Essa queda nas taxas de glicose pode ocorrer de 3 a 4 horas depois da alimentação, particularmente em pessoas que comem muito rapidamente e preferem refeições ricas em carboidratos. Além disso, costuma ser observada após o uso de álcool e em indivíduos com insulinoma ou com anticorpos antiinsulina. É possível detectar a hipoglicemia a partir dos 180 minutos. Considera-se o resultado significativo quando a glicemia se mostra inferior a 45 mg/dL. Entretanto, muitos indivíduos apresentam alguns sintomas dessa condição com glicose superior a 45 mg/dL, em geral mais decorrentes do grau de oscilação das taxas do que do valor absoluto. - A pedido médico, este exame pode ser realizado com dosagens intermediárias, feitas a cada 30 minutos, e ter duração total de até seis horas, assim como medidas concomitantes dos níveis de insulina (ver curva insulinêmica). Neste caso, como se tratam de testes não totalmente padronizados, a interpretação dos resultados deve ser feita pelo médico assistente com o auxílio dos dados clínicos.

Curva Glicêmica, de 5 horas, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de glicose (basal, 30, 60, 90, 120, 180, 240 e 300 minutos após estímulo com 75 gramas de glicose por via oral, ou conforme solicitação médica). II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. III - Preparo - Manter dieta habitual, sem restrição de carboidrato (massas, açúcar e doces) nas 72 horas que antecedem o exame. - Não fazer uso de laxante na véspera do exame. - Não ingerir bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem o exame. - Não fazer esforço físico antes do exame (no mesmo dia do exame). Atenção: - Caso o cliente apresente diarréia nos dois dias que antecedem o exame ou no mesmo dia de sua realização, a prova deve ser agendada para outra data. IV - Recomendações durante o teste - O cliente deve evitar andar e não pode fumar ao longo da prova. - A ingestão de qualquer tipo de alimento é proibida durante o exame.

Método

- Enzimático colorimétrico.

Valor de referência

- Vide Interpretação e Comentários.

Interpretação e comentários

- A curva glicêmica, ou teste oral de tolerância à glicose, é considerada o padrão-ouro para diagnosticar o diabetes mellitus. Para essa finalidade, preconiza-se a administração de 75 g de glicose por via oral (ou 1,75 g/kg de peso em crianças) e as dosagens de glicose sérica em jejum e após 120 minutos da sobrecarga. Tanto um valor de glicemia entre 100 e 125 mg/dL, encontrado em jejum, quanto níveis entre 140 e 200 mg/dL, duas horas após a sobrecarga, evidenciam intolerância à glicose (pré-diabetes). Já uma glicemia superior ou igual a 200 mg/dL aos 120 minutos confirma o diagnóstico de diabetes mellitus. - A curva glicêmica também pode ser solicitada para a detecção de hipoglicemia após ingestão alimentar. Essa queda nas taxas de glicose pode ocorrer de 3 a 4 horas depois da alimentação, particularmente em pessoas que comem muito rapidamente e preferem refeições ricas em carboidratos. Além disso, costuma ser observada após o uso de álcool e em indivíduos com insulinoma ou com anticorpos antiinsulina. É possível detectar a hipoglicemia a partir dos 180 minutos. Considera-se o resultado significativo quando a glicemia se mostra inferior a 45 mg/dL. Entretanto, muitos indivíduos apresentam alguns sintomas dessa condição com glicose superior a 45 mg/dL, em geral mais decorrentes do grau de oscilação das taxas do que do valor absoluto. - A pedido médico, este exame pode ser realizado com dosagens intermediárias, feitas a cada 30 minutos, e ter duração total de até seis horas, assim como medidas concomitantes dos níveis de insulina (ver curva insulinêmica). Neste caso, como se tratam de testes não totalmente padronizados, a interpretação dos resultados deve ser feita pelo médico assistente com o auxílio dos dados clínicos.

Curva Glicêmica, de 6 horas, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de glicose (basal, 30, 60, 90, 120, 180, 240, 300 e 360 minutos após estímulo com 75 gramas de glicose por via oral, ou conforme solicitação médica). II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. III - Preparo - Manter dieta habitual, sem restrição de carboidrato (massas, açúcar e doces) nas 72 horas que antecedem o exame. - Não fazer uso de laxante na véspera do exame. - Não ingerir bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem o exame. - Não fazer esforço físico antes do exame (no mesmo dia do exame). Atenção: - Caso o cliente apresente diarréia nos dois dias que antecedem o exame ou no mesmo dia de sua realização, a prova deve ser agendada para outra data. IV - Recomendações durante o teste - O cliente deve evitar andar e não pode fumar ao longo da prova. - A ingestão de qualquer tipo de alimento é proibida durante o exame.

Método

- Enzimático colorimétrico.

Valor de referência

- Vide Interpretação e Comentários.

Interpretação e comentários

- A curva glicêmica, ou teste oral de tolerância à glicose, é considerada o padrão-ouro para diagnosticar o diabetes mellitus. Para essa finalidade, preconiza-se a administração de 75 g de glicose por via oral (ou 1,75 g/kg de peso em crianças) e as dosagens de glicose sérica em jejum e após 120 minutos da sobrecarga. Tanto um valor de glicemia entre 100 e 125 mg/dL, encontrado em jejum, quanto níveis entre 140 e 200 mg/dL, duas horas após a sobrecarga, evidenciam intolerância à glicose (pré-diabetes). Já uma glicemia superior ou igual a 200 mg/dL aos 120 minutos confirma o diagnóstico de diabetes mellitus. - A curva glicêmica também pode ser solicitada para a detecção de hipoglicemia após ingestão alimentar. Essa queda nas taxas de glicose pode ocorrer de 3 a 4 horas depois da alimentação, particularmente em pessoas que comem muito rapidamente e preferem refeições ricas em carboidratos. Além disso, costuma ser observada após o uso de álcool e em indivíduos com insulinoma ou com anticorpos antiinsulina. É possível detectar a hipoglicemia a partir dos 180 minutos. Considera-se o resultado significativo quando a glicemia se mostra inferior a 45 mg/dL. Entretanto, muitos indivíduos apresentam alguns sintomas dessa condição com glicose superior a 45 mg/dL, em geral mais decorrentes do grau de oscilação das taxas do que do valor absoluto. - A pedido médico, este exame pode ser realizado com dosagens intermediárias, feitas a cada 30 minutos, e ter duração total de até seis horas, assim como medidas concomitantes dos níveis de insulina (ver curva insulinêmica). Neste caso, como se tratam de testes não totalmente padronizados, a interpretação dos resultados deve ser feita pelo médico assistente com o auxílio dos dados clínicos.

Curva Glicêmica, Endovenosa, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Preparo - Manter dieta habitual, sem restrição de carboidrato (massas, açúcar e doces) nas 72 horas que antecedem o exame. - Não fazer uso de laxante na véspera do exame. - Não ingerir bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem o exame. - Não fazer esforço físico antes do exame (no mesmo dia do exame). Atenção: - Caso o cliente apresente diarréia nos dois dias que antecedem o exame ou no mesmo dia de sua realização, a prova deve ser agendada para outra data. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. III - Recomendações durante o teste - O cliente deve evitar andar e não pode fumar ao longo da prova. - A ingestão de qualquer tipo de alimento é proibida nas duas horas de exame.

Método

- Enzimático colorimétrico.

Valor de referência

- O resultado é um índice obtido pela divisão do valor constante 70 pela metade do tempo necessário para a glicemia observada aos 10 minutos caia à metade do valor. Normal: superior a 1,4 Limítrofe: de 1,0 a 1,4 Sugestivo de Diabetes mellitus: inferior a 1,0

Interpretação e comentários

- O resultado expressa um índice obtido por meio da divisão do valor constante 70 pelo tempo necessário para que o nível de glicemia observado aos dez minutos do teste caia à metade do valor. Convém ressaltar que índices inferiores a 1,0 são considerados sugestivos de diabetes mellitus.

Curva Insulinêmica, de 2 horas, soro e plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de insulina e glicose (basal, 30, 60, 90 e 120 minutos após estímulo com 75 gramas de glicose por via oral, ou conforme solicitação médica). II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. III - Preparo - Manter dieta habitual, sem restrição de carboidrato (massas, açúcar e doces) nas 72 horas que antecedem o exame. - Não fazer uso de laxante na véspera do exame. - Não ingerir bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem o exame. - Não fazer esforço físico antes do exame (no mesmo dia do exame). Atenção: - Caso o cliente apresente diarréia nos dois dias que antecedem o exame ou no mesmo dia de sua realização, a prova deve ser agendada para outra data. IV - Recomendações durante o teste - O cliente deve evitar andar e não pode fumar ao longo da prova. - A ingestão de qualquer tipo de alimento é proibida durante o exame.

Método

- Ensaio eletroquimioluminométrico, para determinação da insulina. - Enzimático colorimétrico, para determinação da glicose.

Valor de referência

- Insulina (em jejum): -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC até 25: 2 a 13 mU/L -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC entre 25 e 30: 2 a 19 mU/L -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC acima de 30: 2 a 23 mU/L - Glicose (em jejum): 75 a 99 mg/dL

Interpretação e comentários

- Este teste pode ser útil na pesquisa de resistência à insulina e, apesar de algumas controvérsias, na investigação de hipoglicemia após ingestão alimentar. A queda nas taxas de glicose pode ocorrer de 3 a 4 horas depois da alimentação, particularmente em pessoas que comem muito rapidamente e preferem refeições ricas em carboidratos. Além disso costuma ser observada após a ingestão de álcool e em indivíduos com insulinoma ou com anticorpos antiinsulina. É possível detectar a hipoglicemia a partir dos 180 minutos. Considera-se o resultado significativo quando a glicemia se mostra inferior a 45 mg/dL. Entretanto, muitos indivíduos apresentam alguns sintomas dessa condição com glicose superior a 45 mg/dL, em geral mais decorrentes do grau de oscilação das taxas do que do valor absoluto. - Já para o diagnóstico de resistência à insulina, observa-se que, em indivíduos normoglicêmicos (sem o diagnóstico de diabetes mellitus), a dosagem basal desse hormônio apresenta alta correlação com os diferentes índices de resistência à insulina. - O cálculo do índice HOMA-IR (homeostasis model assessment) para avaliação de resistência à insulina é baseado em uma fórmula matemática que emprega as dosagens de insulina e glicose de jejum. Na prática, trata-se de uma informação adicional para aferir a resistência à insulina. Apesar disso, não há valores que definam a normalidade. A interpretação do resultado deve ser feita junto com outros parâmetros clínicos e laboratoriais, tais como peso, índice de massa corporal (IMC), medida da circunferência da cintura, níveis glicêmicos e níveis pressóricos. Em uma população estudada no Valdevino, composta de mais de 1800 indivíduos adultos normoglicêmicos, foram encontradas as seguintes distribuições de HOMA-IR, conforme o valor do IMC: IMC...................Insulina de jejum........HOMA-IR (kg/m2).....................(mU/L) Até 25.....................De 2 a 13............De 0,4 a 2,9 De 25 a 30..............De 2 a 19............De 0,4 a 4,3 Acima de 30............De 2 a 23............De 0,7 a 8,2

Curva Insulinêmica, de 3 horas, soro e plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de insulina e glicose (basal, 30, 60, 90, 120 e 180 minutos após estímulo com 75 gramas de glicose por via oral, ou conforme solicitação médica). II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. III - Preparo - Manter dieta habitual, sem restrição de carboidrato (massas, açúcar e doces) nas 72 horas que antecedem o exame. - Não fazer uso de laxante na véspera do exame. - Não ingerir bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem o exame. - Não fazer esforço físico antes do exame (no mesmo dia do exame). Atenção: - Caso o cliente apresente diarréia nos dois dias que antecedem o exame ou no mesmo dia de sua realização, a prova deve ser agendada para outra data. IV - Recomendações durante o teste - O cliente deve evitar andar e não pode fumar ao longo da prova. - A ingestão de qualquer tipo de alimento é proibida durante o exame.

Método

- Ensaio eletroquimioluminométrico, para determinção da insulina - Método Enzimático colorimétrico, para determinação da glicose

Valor de referência

- Insulina (em jejum): -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC até 25: 2 a 13 mU/L -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC entre 25 e 30: 2 a 19 mU/L -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC acima de 30: 2 a 23 mU/L - Glicose (em jejum): 75 a 99 mg/dL Hipoglicemia pode ocorrer a partir dos 180 minutos e é considerada significativa se < 45 mg/dL

Interpretação e comentários

- Este teste pode ser útil na pesquisa de resistência à insulina e, apesar de algumas controvérsias, na investigação de hipoglicemia após ingestão alimentar. A queda nas taxas de glicose pode ocorrer de 3 a 4 horas depois da alimentação, particularmente em pessoas que comem muito rapidamente e preferem refeições ricas em carboidratos. Além disso costuma ser observada após a ingestão de álcool e em indivíduos com insulinoma ou com anticorpos antiinsulina. É possível detectar a hipoglicemia a partir dos 180 minutos. Considera-se o resultado significativo quando a glicemia se mostra inferior a 45 mg/dL. Entretanto, muitos indivíduos apresentam alguns sintomas dessa condição com glicose superior a 45 mg/dL, em geral mais decorrentes do grau de oscilação das taxas do que do valor absoluto. - Já para o diagnóstico de resistência à insulina, observa-se que, em indivíduos normoglicêmicos (sem o diagnóstico de diabetes mellitus), a dosagem basal desse hormônio apresenta alta correlação com os diferentes índices de resistência à insulina. - O cálculo do índice HOMA-IR (homeostasis model assessment) para avaliação de resistência à insulina é baseado em uma fórmula matemática que emprega as dosagens de insulina e glicose de jejum. Na prática, trata-se de uma informação adicional para aferir a resistência à insulina. Apesar disso, não há valores que definam a normalidade. A interpretação do resultado deve ser feita junto com outros parâmetros clínicos e laboratoriais, tais como peso, índice de massa corporal (IMC), medida da circunferência da cintura, níveis glicêmicos e níveis pressóricos. Em uma população estudada no Valdevino, composta de mais de 1800 indivíduos adultos normoglicêmicos, foram encontradas as seguintes distribuições de HOMA-IR, conforme o valor do IMC: IMC...................Insulina de jejum........HOMA-IR (kg/m2).....................(mU/L) Até 25.....................De 2 a 13............De 0,4 a 2,9 De 25 a 30..............De 2 a 19............De 0,4 a 4,3 Acima de 30............De 2 a 23............De 0,7 a 8,2

Curva Insulinêmica, de 4 horas, soro e plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de insulina e glicose (basal, 30, 60, 90, 120, 180 e 240 minutos após estímulo com 75 gramas de glicose por via oral, ou conforme solicitação médica). II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. III - Preparo - Manter dieta habitual, sem restrição de carboidrato (massas, açúcar e doces) nas 72 horas que antecedem o exame. - Não fazer uso de laxante na véspera do exame. - Não ingerir bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem o exame. - Não fazer esforço físico antes do exame (no mesmo dia do exame). Atenção: - Caso o cliente apresente diarréia nos dois dias que antecedem o exame ou no mesmo dia de sua realização, a prova deve ser agendada para outra data. IV - Recomendações durante o teste - O cliente deve evitar andar e não pode fumar ao longo da prova. - A ingestão de qualquer tipo de alimento é proibida durante o exame.

Método

- Ensaio eletroquimioluminométrico, para determinação da insulina. - Enzimático colorimétrico, para determinação da glicose.

Valor de referência

- Insulina (em jejum): -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC até 25: 2 a 13 mU/L -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC entre 25 e 30: 2 a 19 mU/L -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC acima de 30: 2 a 23 mU/L - Glicose (em jejum : 75 a 99 mg/dL Hipoglicemia pode ocorrer a partir dos 180 minutos e é considerada significativa se < 45 mg/dL

Interpretação e comentários

- Este teste pode ser útil na pesquisa de resistência à insulina e, apesar de algumas controvérsias, na investigação de hipoglicemia após ingestão alimentar. A queda nas taxas de glicose pode ocorrer de 3 a 4 horas depois da alimentação, particularmente em pessoas que comem muito rapidamente e preferem refeições ricas em carboidratos. Além disso costuma ser observada após a ingestão de álcool e em indivíduos com insulinoma ou com anticorpos antiinsulina. É possível detectar a hipoglicemia a partir dos 180 minutos. Considera-se o resultado significativo quando a glicemia se mostra inferior a 45 mg/dL. Entretanto, muitos indivíduos apresentam alguns sintomas dessa condição com glicose superior a 45 mg/dL, em geral mais decorrentes do grau de oscilação das taxas do que do valor absoluto. - Já para o diagnóstico de resistência à insulina, observa-se que, em indivíduos normoglicêmicos (sem o diagnóstico de diabetes mellitus), a dosagem basal desse hormônio apresenta alta correlação com os diferentes índices de resistência à insulina. - O cálculo do índice HOMA-IR (homeostasis model assessment) para avaliação de resistência à insulina é baseado em uma fórmula matemática que emprega as dosagens de insulina e glicose de jejum. Na prática, trata-se de uma informação adicional para aferir a resistência à insulina. Apesar disso, não há valores que definam a normalidade. A interpretação do resultado deve ser feita junto com outros parâmetros clínicos e laboratoriais, tais como peso, índice de massa corporal (IMC), medida da circunferência da cintura, níveis glicêmicos e níveis pressóricos. Em uma população estudada no Valdevino, composta de mais de 1800 indivíduos adultos normoglicêmicos, foram encontradas as seguintes distribuições de HOMA-IR, conforme o valor do IMC: IMC...................Insulina de jejum........HOMA-IR (kg/m2).....................(mU/L) Até 25.....................De 2 a 13............De 0,4 a 2,9 De 25 a 30..............De 2 a 19............De 0,4 a 4,3 Acima de 30............De 2 a 23............De 0,7 a 8,2

Curva Insulinêmica, de 5 horas, soro e plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de insulina e glicose (basal, 30, 60, 90, 120, 180, 240 e 300 minutos após estímulo com 75 gramas de glicose por via oral, ou conforme solicitação médica). II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. III - Preparo - Manter dieta habitual, sem restrição de carboidrato (massas, açúcar e doces) nas 72 horas que antecedem o exame. - Não fazer uso de laxante na véspera do exame. - Não ingerir bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem o exame. - Não fazer esforço físico antes do exame (no mesmo dia do exame). Atenção: - Caso o cliente apresente diarréia nos dois dias que antecedem o exame ou no mesmo dia de sua realização, a prova deve ser agendada para outra data. IV - Recomendações durante o teste - O cliente deve evitar andar e não pode fumar ao longo da prova. - A ingestão de qualquer tipo de alimento é proibida durante o exame.

Método

- Ensaio eletroquimioluminométrico, para determinação da insulina. - Enzimático colorimétrico, para determinação da glicose.

Valor de referência

- Insulina (em jejum): -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC até 25: 2 a 13 mU/L -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC entre 25 e 30: 2 a 19 mU/L -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC acima de 30: 2 a 23 mU/L - Glicose (em jejum): 75 a 99 mg/dL Hipoglicemia pode ocorrer a partir dos 180 minutos e é considerada significativa se < 45 mg/dL

Interpretação e comentários

- Este teste pode ser útil na pesquisa de resistência à insulina e, apesar de algumas controvérsias, na investigação de hipoglicemia após ingestão alimentar. A queda nas taxas de glicose pode ocorrer de 3 a 4 horas depois da alimentação, particularmente em pessoas que comem muito rapidamente e preferem refeições ricas em carboidratos. Além disso costuma ser observada após a ingestão de álcool e em indivíduos com insulinoma ou com anticorpos antiinsulina. É possível detectar a hipoglicemia a partir dos 180 minutos. Considera-se o resultado significativo quando a glicemia se mostra inferior a 45 mg/dL. Entretanto, muitos indivíduos apresentam alguns sintomas dessa condição com glicose superior a 45 mg/dL, em geral mais decorrentes do grau de oscilação das taxas do que do valor absoluto. - Já para o diagnóstico de resistência à insulina, observa-se que, em indivíduos normoglicêmicos (sem o diagnóstico de diabetes mellitus), a dosagem basal desse hormônio apresenta alta correlação com os diferentes índices de resistência à insulina. - O cálculo do índice HOMA-IR (homeostasis model assessment) para avaliação de resistência à insulina é baseado em uma fórmula matemática que emprega as dosagens de insulina e glicose de jejum. Na prática, trata-se de uma informação adicional para aferir a resistência à insulina. Apesar disso, não há valores que definam a normalidade. A interpretação do resultado deve ser feita junto com outros parâmetros clínicos e laboratoriais, tais como peso, índice de massa corporal (IMC), medida da circunferência da cintura, níveis glicêmicos e níveis pressóricos. Em uma população estudada no Valdevino, composta de mais de 1800 indivíduos adultos normoglicêmicos, foram encontradas as seguintes distribuições de HOMA-IR, conforme o valor do IMC: IMC...................Insulina de jejum........HOMA-IR (kg/m2).....................(mU/L) Até 25.....................De 2 a 13............De 0,4 a 2,9 De 25 a 30..............De 2 a 19............De 0,4 a 4,3 Acima de 30............De 2 a 23............De 0,7 a 8,2

Curva Insulinêmica, de 6 horas, soro e plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de insulina e glicose (basal, 30, 60, 90, 120, 180, 240, 300 e 360 minutos após estímulo com 75 gramas de glicose por via oral, ou conforme solicitação médica). II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. III - Preparo - Manter dieta habitual, sem restrição de carboidrato (massas, açúcar e doces) nas 72 horas que antecedem o exame. - Não fazer uso de laxante na véspera do exame. - Não ingerir bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem o exame. - Não fazer esforço físico antes do exame (no mesmo dia do exame). Atenção: - Caso o cliente apresente diarréia nos dois dias que antecedem o exame ou no mesmo dia de sua realização, a prova deve ser agendada para outra data. IV - Recomendações durante o teste - O cliente deve evitar andar e não pode fumar ao longo da prova. - A ingestão de qualquer tipo de alimento é proibida durante o exame.

Método

- Ensaio eletroquimioluminométrico, para determinação da insulina. - Enzimático colorimétrico, para determinação da glicose.

Valor de referência

- Insulina (em jejum): -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC até 25: 2 a 13 mU/L -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC entre 25 e 30: 2 a 19 mU/L -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC acima de 30: 2 a 23 mU/L - Glicose (em jejum): 75 a 99 mg/dL Hipoglicemia pode ocorrer a partir dos 180 minutos e é considerada significativa se < 45 mg/dL

Interpretação e comentários

- Este teste pode ser útil na pesquisa de resistência à insulina e, apesar de algumas controvérsias, na investigação de hipoglicemia após ingestão alimentar. A queda nas taxas de glicose pode ocorrer de 3 a 4 horas depois da alimentação, particularmente em pessoas que comem muito rapidamente e preferem refeições ricas em carboidratos. Além disso costuma ser observada após a ingestão de álcool e em indivíduos com insulinoma ou com anticorpos antiinsulina. É possível detectar a hipoglicemia a partir dos 180 minutos. Considera-se o resultado significativo quando a glicemia se mostra inferior a 45 mg/dL. Entretanto, muitos indivíduos apresentam alguns sintomas dessa condição com glicose superior a 45 mg/dL, em geral mais decorrentes do grau de oscilação das taxas do que do valor absoluto. - Já para o diagnóstico de resistência à insulina, observa-se que, em indivíduos normoglicêmicos (sem o diagnóstico de diabetes mellitus), a dosagem basal desse hormônio apresenta alta correlação com os diferentes índices de resistência à insulina. - O cálculo do índice HOMA-IR (homeostasis model assessment) para avaliação de resistência à insulina é baseado em uma fórmula matemática que emprega as dosagens de insulina e glicose de jejum. Na prática, trata-se de uma informação adicional para aferir a resistência à insulina. Apesar disso, não há valores que definam a normalidade. A interpretação do resultado deve ser feita junto com outros parâmetros clínicos e laboratoriais, tais como peso, índice de massa corporal (IMC), medida da circunferência da cintura, níveis glicêmicos e níveis pressóricos. Em uma população estudada no Valdevino, composta de mais de 1800 indivíduos adultos normoglicêmicos, foram encontradas as seguintes distribuições de HOMA-IR, conforme o valor do IMC: IMC...................Insulina de jejum........HOMA-IR (kg/m2).....................(mU/L) Até 25.....................De 2 a 13............De 0,4 a 2,9 De 25 a 30..............De 2 a 19............De 0,4 a 4,3 Acima de 30............De 2 a 23............De 0,7 a 8,2

Curva Insulinêmica, Endovenosa, soro e plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende duas dosagens de insulina e glicose (basal, 1, 3, 5 e 10 minutos após estímulo com glicose por via endovenosa, ou conforme solicitação médica). II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. III - Preparo - Manter dieta habitual, sem restrição de carboidrato (massas, açúcar e doces) nas 72 horas que antecedem o exame. - Não fazer uso de laxante na véspera do exame. - Não ingerir bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem o exame. - Não fazer esforço físico antes do exame (no mesmo dia do exame). Atenção: - Caso o cliente apresente diarréia nos dois dias que antecedem o exame ou no mesmo dia de sua realização, a prova deve ser agendada para outra data. IV - Recomendações durante o teste - O cliente deve evitar andar e não pode fumar ao longo da prova. - A ingestão de qualquer tipo de alimento é proibida durante o exame.

Método

- Ensaio eletroquimioluminométrico, para determinação da insulina. - Enzimático colorimétrico, para determinação da glicose.

Valor de referência

- Insulina (em jejum): -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC até 25: 2 a 13 mU/L -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC entre 25 e 30: 2 a 19 mU/L -- Indivíduos com glicose normal (inferior a 100 mg/dL) e IMC acima de 30: 2 a 23 mU/L - Glicose (em jejum): 75 a 99 mg/dL.

Interpretação e comentários

- Este teste avalia a primeira fase de secreção de insulina, uma vez que sua diminuição é um dos primeiros sinais de insuficiência das células beta. A perda dessa fase, após uma sobrecarga de glicose endovenosa, ocorre durante a etapa subclínica do diabetes, constituindo-se em um marcador bastante sensível, embora não completamente específico. A avaliação dos resultados da curva insulinêmica pode indicar o potencial do paciente evoluir para o diabetes tipo 1 e, juntamente com os marcadores de auto-imunidade, auxiliar o médico na decisão de prescrever um tratamento preventivo contra o desenvolvimento da doença. Convém ressaltar que, em indivíduos normoglicêmicos (sem o diagnóstico de diabetes mellitus), a dosagem basal de insulina apresenta alta correlação com os diferentes índices de resistência a esse hormônio. - O cálculo do índice HOMA-IR (homeostasis model assessment), para avaliação de resistência à insulina, é baseado em uma fórmula matemática que emprega as dosagens de insulina e glicose de jejum. Na prática, trata-se de uma informação adicional para aferir a resistência à insulina. Apesar disso, não há valores que definem a normalidade. A interpretação do resultado deve ser feita junto com outros parâmetros clínicos e laboratoriais, tais como peso, índice de massa corporal (IMC), medida da circunferência da cintura, níveis glicêmicos e níveis pressóricos. Em uma população estudada no Valdevino, composta de mais de 1800 indivíduos adultos normoglicêmicos, foram encontradas as seguintes distribuições de HOMA-IR, conforme o valor do IMC: IMC...................Insulina de jejum........HOMA-IR (kg/m2).....................(mU/L) Até 25.....................De 2 a 13............De 0,4 a 2,9 De 25 a 30..............De 2 a 19............De 0,4 a 4,3 Acima de 30............De 2 a 23............De 0,7 a 8,2

Curva tensional diária, ambos os olhos

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - A pressão ocular será medida em 4 horários diferentes e o cliente deverá comparecer ao Valdevino nos horários pré-estabelecidos (às 8, 12, 15 e 18 horas). Para cada medida será necessária a permanência em sala durante 10 minutos. - Serão instilados colírios antes de cada medida de pressão ocular. - Não haverá dilatação de pupilas. - A cooperação do paciente influenciará no resultado e o exame pode ser impossível de ser realizado em crianças ou adultos pouco cooperativos. II - Preparo - É necessário trazer solicitação médica, resultados de exames oftalmológicos já realizados, bem como informações sobre cirurgias oculares ou tratamentos pregressos e indicação de colírios e outras medicações em uso. - Não é necessário suspender medicamentos e colírios em uso. - Lentes de contato não deverão ser utilizadas na data do exame.

Método

- Tonometria de aplanação em 4 horários pré-estabelecidos, na mesma data (ao redor das 8, 11, 14 e 17 horas, de acordo com horário inicial do exame). Denomina-se método de minicurva tensional diária.

Valor de referência

- Sem o uso de medicação antiglaucomatosa, a pressão ocular entre 10 e 20 mmHg com variabilidade de 4 mmHg durante o período diurno podem ser considerados normais, dependendo da espessura da córnea (avaliada pela Paquimetria) que interfere com a interpretação do resultado. - Em uso de medicação antiglaucomatosa, o médico assistente deve indicar a pressão-alvo para o cliente.

Interpretação e comentários

- Sem medicação anti-glaucomatosa: uma ou várias medidas diurnas acima do limite de normalidade ou uma variabilidade excessiva podem fazer o diagnóstico de glaucoma; - Em uso de medicação anti-glaucomatosa: uma ou várias medidas diurnas acima do limite estabelecido pelo médico como pressão-alvo (dependente do dano glaucomatoso do nervo óptico) ou uma variabilidade excessiva podem fazer diagnóstico de escape de tratamento com necessidade de ajuste de medicação.

CYP21, estudo molecular do gene, sangue

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Pode ser feito em sangue, ou em células fetais obtidas através da biópsia do vilo coriônico. Neste último caso a punção precisa ser agendada com antecedência. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável no dia do exame.

Método

Inicia-se pela pesquisa das 10 mutações no gene CYP21 mais freqüentes e também encontradas no pseudogene. É realizada uma amplificação com primers específicos para o gene ativo CYP21, totalizando duas reações de PCR: uma amplifica os exons 1 ao 3 e a outra os exons 3 ao 10. Estes produtos de PCR serão utilizados como molde na PCR alelo-específico para a detecção das mutações P30L, I172N, Cluster, Ins T, R356W, Q318X, V281L, P453S e I2 splice. Na pesquisa de cada mutação são realizadas duas reações de PCR, uma para a detecção do alelo normal e outra para a detecção do alelo mutante. Especificamente para a mutação I2 splice são realizadas três reações de PCR, devido à presença de dois alelos polimórficos na população normal. A pesquisa da mutação Del 8 nt também é realizada por PCR alelo-específico, porém a partir de DNA genômico e são feitas duas reações de PCR. Os alelos sem mutações identificadas são posteriormente seqüenciados para a pesquisa de outras mutações, que apresentam uma freqüência menor.

Valor de referência

- O resultado será acompanhado de um relatório interpretativo.

Interpretação e comentários

- Este estudo está indicado para o diagnóstico pós-natal de portadores das formas clássica e não-clássica da deficiência da 21-hidroxilase e para parceiro de portadora das diferentes formas clínicas dessa deficiência, para aconselhamento genético. O estudo de um determinado indivíduo se inicia pelas mutações mais freqüentes na forma clínica da doença apresentada. A seguir, as mutações identificadas no caso-índice são pesquisadas no DNA dos pais. Para os casos em que se deseja pesquisar uma mutação conhecida nos outros parentes do caso-índice, o Valdevino disponibiliza um teste confirmatório com esta finalidade. Em 94% dos alelos, identificamos, em nossa casuística, apenas uma mutação de ponto por alelo. A associação da técnica de seqüenciamento permite o diagnóstico de 100% dos alelos da forma clássica e de 81% dos alelos da forma não-clássica. Os estudos moleculares do gene da 21- hidroxilase demonstram a possibilidade de falha de amplificação do alelo normal ou mutante particularmente no sítio da mutação I2 splice, o que ocorre em aproximadamente 8% dos alelos. Esses problemas podem ser minimizados com a associação do estudo de microssatélites que flanqueiam o gene CYP21A2, o qual é realizado quando há necessidade.

Unidades de Atentimento

MATRIZ: Rua Santos Dumont, 145
Centro - João Pessoa - PB
Fone/Fax: (0xx83) 3221-5382 / 3221-5016

FILIAL: Av. Cruz das Armas, 58
Jaguaribe - João Pessoa - PB
Telefone: (0xx83) 3506 - 5610
(0xx83) 3506 - 1056

FILIAL: Marí-PB
Rua Gentil Lins, 24
Telefone: (0xx83) 3287-2043
Celular: (0xx83) 9984-7032

Laboratório Dr. Valdevino - Rua Santos Dumont, 145 - Centro - João Pessoa - PB - Fone: (0XX83) 3221-5016