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Exames

Nome do Exame:

Haemophilus influenzae B, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunoenzimático.

Valor de referência

- Nivel de proteção pelo anticorpo: superior ou igual a 1,0 µg/mL.

Interpretação e comentários

- Este teste é utilizado para avaliar a capacidade de resposta humoral de um indivíduo à vacina conjugada (Hib) contra o Haemophilus influenzae, que contém proteína e polissacarídeos. A avaliação sorológica deve ser feita com amostras de soro colhidas antes e 30 dias depois da vacinação. A eficácia da resposta humoral e protetora da vacina é considerada adequada quando se observa uma elevação da concentração de anticorpos quatro vezes superior aos níveis anteriores à imunização. Quando não ocorre aumento na concentração de anticorpos, existe a possibilidade de se tratar de um quadro de imunodeficiência humoral.

Haloperidol, soro

Orientações necessárias

- O cliente deve estar com a dosagem estável da medicação há pelo menos dois dias, mantendo o horário regular de tomada do medicamento. - Caso o medicamento seja usado apenas uma vez ao dia, a coleta deve ser feita de 12 a 24 horas após a tomada. - Caso o medicamento seja usado duas ou mais vezes ao dia, a coleta deve ser feita dentro do período de uma hora antes da hora habitual. - Em caso de suspeita de intoxicação, pode ser colhida a qualquer momento (anotar o horário da tomada). - É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).

Valor de referência

- Nível terapêutico: 5 a 16 ng/mL. - Haloperidol reduzido: não estabelecido OBS.: Valores de haloperidol na forma reduzida superiores aos do haloperidol podem ser indicativos de má resposta clínica.

Interpretação e comentários

- O exame é útil no acompanhamento de indivíduos que venham recebendo o neuroléptico haloperidol, que é uma butirofenona utilizada no tratamento de distúrbios psicóticos, como a esquizofrenia, e também no controle dos tiques, característicos da síndrome de Tourette. O mecanismo de ação não é bem conhecido, mas se considera que pelo menos parte do efeito do medicamento se deva à sua habilidade de bloquear os receptores de dopamina no sistema nervoso central.

Haptoglobina, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunonefelométrico.

Valor de referência

- De 36 -195 mg/dL. OBS: os intervalos de referência podem variar na dependência da etnia do indivíduo testado.

Interpretação e comentários

- O teste é útil no diagnóstico de episódios de hemólise. A haptoglobina liga-se à hemoglobina e a carrega para o sistema monocítico fagocitário. Níveis diminuídos ocorrem mais com hemólise intravascular do que extravascular. Valores baixos podem ser vistos também nas anemias megaloblásticas, que cursam com componente hemolítico, assim como em hematomas, hemorragia tissular e hepatopatias. A ausência congênita é rara. Freqüentemente, a haptoglobina está aumentada em processos inflamatórios e de destruição tissular e em neoplasias. Em tumores renais, também pode atingir níveis muito elevados.

HDL Colesterol, líquido cavitário

Orientações necessárias

- Exame realizado em material enviado de qualquer líquido orgânico.

Método

- Colorimétrico.

HDL Colesterol, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Para fazer o teste, o cliente deve estar com sua dieta habitual há pelo menos cinco dias.

Método

- Enzimático colorimétrico.

Valor de referência

De 2 a 9 anos: Maior ou igual a 40 mg/dL De 10 a 19 anos: Maior ou igual a 35 mg/dL Valores de referência para crianças e adolescentes segundo as III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2001). Acima de 19 anos: Maior ou igual a 40 mg/dL Novo valor de referência a partir de 01/12/2001, segundo as III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2001).

Interpretação e comentários

- Este exame é utilizado na avaliação de risco de doença aterosclerótica. O HDL-colesterol é tido como protetor de desenvolvimento de aterosclerose; já o LDL-colesterol está diretamente implicado no desenvolvimento das lesões. Assim, níveis elevados de HDL-colesterol são benéficos e desejáveis. Valores baixos são encontrados em indivíduos obesos, sedentários, fumantes e diabéticos. Vale lembrar que o exercício físico pode aumentar essa fração do colesterol.

Helicobacter pylori, Anticorpo IgG, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunoenzimático.

Valor de referência

- Não reagente: inferior a 2,5. - Reagente: igual ou superior a 2,5.

Interpretação e comentários

- A infecção por Helicobacter pylori é o fator etiológico fundamental para ocorrer a gastrite crônica e a lesão ulcerada péptica. A bactéria é detectável em 100% dos portadores de gastrite crônica, em 95% das pessoas com úlceras duodenais e em 85% dos indivíduos com úlceras gástricas. - Este teste é usado no rastreamento de pacientes com sintomas sugestivos de gastrite e doença ulcerosa péptica. A presença de anticorpos indica contato com o agente, atual ou prévio, porém não obrigatoriamente está associada ao quadro clínico. O resultado negativo torna a possibilidade de infecção pela bactéria pouco provável.

Helicobacter pylori, Teste Respiratório

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

I - Preparo - O cliente não deve ingerir bebidas gaseificadas nas 12 horas que antecedem a realização do exame, tais como água com gás e refrigerantes em geral. - O exame requer um jejum absoluto de quatro horas, até mesmo de líquidos sem gás. II - Critérios de realização - Exame realizado somente em clientes acima de 5 anos de idade. III - Interferentes - De preferência, o cliente não deve estar em uso de antibióticos nos 30 dias que antecedem o exame ou a critério do médico solicitante. - O cliente deve suspender, por dez dias antes do exame ou conforme a determinação do médico solicitante, o uso de inibidores de bomba de prótons. Esses medicamentos têm nomes científicos como omeprazol, pantoprazol, rabeprazol, lansoprazol e esomeprazol e nomes comerciais como Losec®, Ogastro®, Victrix®, Peprazol®, Pantozol®, Omeprazol®, Gastrium®, Pariet®, Nexium®, etc. - Da mesma forma, os antagonistas H2 também devem ser interrompidos durante os dez dias anteriores ao teste. Essas medicações têm nomes científicos como cimetidina, ranitidina e famotidina e nomes comerciais como Tagamet®, Antak®, Zylium®, Famox®, etc. .

Método

- Detecção de Carbono 13 no ar expirado com analisador de isótopos não dispersivo infra-vermelho

Valor de referência

DOB < 4 ‰ DOB = delta over baseline

Interpretação e comentários

- O teste tem utilidade na pesquisa de H. pylori no trato digestivo, sendo um recurso não-invasivo que se aplica, sobretudo, ao controle de tratamento e à investigação de comunicantes assintomáticos. Eventuais resultados falso-negativos podem ocorrer durante terapia com antiácidos ou logo depois do tratamento de erradicação da bactéria. Portanto, nos casos de controle de tratamento, o teste deve ser preferencialmente realizado quatro semanas após o término da medicação.

Hemácias e Leucócitos, contagem, esperma

Orientações necessárias

- Amostras colhidas fora do Valdevino devem ser entregues até uma hora após a coleta. - Há restrições para o horário de coleta e entrega nas unidades, sendo necessário consultar a Central de Atendimento ao Cliente.

Método

- Contagens globais no hemocitômetro.

Valor de referência

Leucócitos: - inferior a 1.000.000/mL. Hemácias: - ausentes.

Interpretação e comentários

- O exame quantifica os leucócitos e as hemácias no líquido seminal, tanto por mililitro quanto no volume total. A contagem de hemácias serve para avaliar a intensidade da hematospermia e a de leucócitos, para avaliar a leucocitospermia, que, quando superior a 1 milhão por mL, indica processo infeccioso e/ou inflamatório do trato urogenital e eventualmente está relacionada com a diminuição da fertilidade.

Hemácias e Leucócitos, direto, fezes

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em fezes recentes, colhidas sem laxante nem supositório e colocadas em frasco sem conservante. II - Condições para a entrega do material - A amostra não pode ser contaminada com urina nem colhida do vaso sanitário. - Para crianças que usam fralda ou que estejam com quadro diarréico, recomenda-se fazer a coleta com um saquinho tipo coletor de urina, de forma a não perder material nem contaminá-lo com urina. - Mesmo em adultos e em crianças maiores, é possível realizar o exame na vigência de diarréia. III - Prazo de entrega - O material precisa ser entregue até 2 horas após a coleta, se mantido em temperatura ambiente, ou em 6 horas, se mantido sob refrigeração.

Método

- Exame microscópico direto à fresco e após coloração pelo Lugol, para pesquisa de hemácias e leucócitos.

Valor de referência

- Eritócitos: ausentes. - Leucócitos: ausentes ou raros. - Muco: pequena quantidade.

Interpretação e comentários

- Leucócitos não são encontrados normalmente no material fecal, razão pela qual sua presença indica processo infeccioso (invasão tissular) ou inflamatório do trato intestinal. - A existência de grande quantidade de leucócitos, associada ou não à presença de eritrócitos, sugere retocolite ulcerativa ou infecção bacteriana. No entanto, convém ponderar que, em cerca de 10% a 15% dos quadros causados por patógenos intestinais, não há leucócitos nas fezes. - Leucócitos fecais em número aumentado costumam ser indicativos da presença de E. coli invasora, Salmonella, Shigella, e Yersinia, assim como de amebíase, colite ulcerativa, colite associada a antibiótico, colite pseudomembranosa e doenças inflamatórias intestinais idiopáticas. - Em algumas infecções bacterianas, infecções virais e giardíase, podemos não detectar presença de leucócitos nas fezes.

Hemácias, Falcização, sangue total

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Caso este exame seja colhido após uma dieta leve, não é necessário jejum. Se, contudo, o exame for feito depois do almoço ou do jantar, deve haver um intervalo de três horas entre a refeição e a coleta.

Método

- Incubação do sangue em solução de metabissulfito de sódio a 2%. - Verificação da falcização eritrocitária.

Valor de referência

- Ausência de falcização.

Interpretação e comentários

- A prova de falcização é feita em sangue total incubado com metabissulfito de sódio, que acelera a desoxigenação. Além disso, a preparação da lâmina/ lamínula é vedada para impedir a entrada de ar. Este exame, porém, consiste numa análise qualitativa e refere o resultado como positivo ou negativo. Para a quantificação da HbS, ou de outras hemoglobinas, deve-se realizar a eletroforese de hemoglobina. - O teste é útil no diagnóstico da doença e do traço falciforme. Uma falcização positiva ocorre em indivíduos heterozigotos (AS), homozigotos (SS, com anemia falciforme) e nos duplos heterozigotos (beta(0)S, beta(+)S, SC e SD). O resultado também se mostra positivo com outras hemoglobinas (HbI, HbC Harlem, HbC Georgetown e Hb Barts).

Hematozoários, pesquisa, gota espessa

Orientações necessárias

- A coleta da amostra de sangue deve ser feita na ascensão do pico febril ou conforme orientações do médico assistente. - Este exame é realizado atualmente nas seguintes Unidades de Atendimento: Anália Franco, Ibirapuera, Jd. Sul, Paraíso, Villa Lobos, Campinas, Brasília, Leblon e Atendimento Móvel.

Método

- Pesquisa de hematozoários em gota espessa e esfregaços corados.

Valor de referência

- Pesquisa negativa.

Interpretação e comentários

- O teste é realizado em gota espessa de sangue periférico, de preferência no início do pico febril, para o diagnóstico da malária (Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum e outros). Pode ser necessário repetir o exame de oito em oito horas, em três dias consecutivos, para a exclusão definitiva da possibilidade de malária.

Hemocromatose Hereditária, Mutações dos genes, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Detecção simultânea das mutações 845G>A (C282Y), 187C>G (H63D) e 193A>T (S65C) no gene HFE por Reação em Cadeia da Polimerase tipo multiplex em tempo real (qPCR-Multiplex).

Valor de referência

- Ausência das Mutações 845G>A (C282Y), 187C>G (H63D) e 193A>T (S65C).

Interpretação e comentários

- O teste serve para a identificação de mutações no gene HFE associadas à hemocromatose hereditária (HH), que é uma doença genética, autossômica recessiva, causada por absorção elevada de ferro pelo epitélio intestinal, o que determina acúmulo do metal e conseqüente lesão de numerosos órgãos. A prevalência da HH é de 2 a 4 acometidos homozigotos por mil habitantes, o que a torna uma das enfermidades genéticas mais freqüentes em várias populações, como as do Canadá, EUA, França, Inglaterra e Alemanha, entre outras. Os heterozigotos, em geral assintomáticos, representam cerca de 10% dos indivíduos caucasóides dessas populações. No Brasil, não há estudos de prevalência da HH. Os testes bioquímicos de triagem da doença envolvem a determinação da saturação de transferrina e a dosagem de ferritina. O principal gene associado à HH é denominado HFE, no qual foram identificadas duas mutações em portadores da hemocromatose: 845G>A e 187C>G, que resultam nas substituições C282Y e H63D na proteína HFE. - Este exame é útil para a confirmação do diagnóstico da doença, em suspeitas e/ou dúvidas, e para detectar os casos em que ainda não houve desenvolvimento de sobrecarga, em crianças e em adultos jovens. - O teste desenvolvido no Valdevino utiliza o método de PCR-multiplex em tempo real, que possibilita a análise simultânea das duas alterações genéticas mencionadas. A homozigose para a mutação C282Y é encontrada em cerca de 92-95% dos portadores da HH. Por sua vez, 3-5% apresentam homozigose para a mutação H63D e são duplos heterozigotos ou heterozigotos para apenas uma das mutações. Por fim, 1-3% dos indivíduos não possuem nenhuma das mutações em ambos os genes. Dessa forma, a ausência de alterações genéticas não exclui o diagnóstico de HH. Mais recentemente, o papel da mutação H63D na etiopatogênese da HH vem sendo questionado e passou a ter, quando presente isoladamente, um papel incerto, mesmo quando em homozigose.

Hemocultura, para Fungos, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Não é obrigatório colher o sangue na vigência de febre, porém, caso o cliente refira febre diária, o exame deve ser idealmente realizado na ascensão da temperatura. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobiano, o nome do medicamento precisa ser informado. Convém ressaltar que o emprego de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- As hemoculturas são realizadas em meios de cultura específicos para isolamento de fungos (MYCO/F LYTIC) e monitorizadas continuamente pelo sistema automatizado de alta sensibilidade (BACTEC 9240).

Valor de referência

- Cultura negativa

Interpretação e comentários

- O exame é útil para o diagnóstico de processos infecciosos sistêmicos causados por fungos. Em adultos, recomenda-se uma punção com volume de 5 mL. Em crianças pequenas, volumes menores podem ser aceitos. Todo resultado positivo é imediatamente comunicado ao médico assistente e pode ser discutido a qualquer momento com a assessoria médica em Microbiologia Clínica do Valdevino.

Hemocultura, para Hospitais, Vários Materiais

Hemocultura, para Micobactérias, automatizada, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Não é obrigatório colher o sangue na vigência de febre, porém, caso o cliente refira febre diária, o exame deve ser idealmente realizado na ascensão da temperatura. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobiano, o nome do medicamento precisa ser informado. Convém ressaltar que o emprego de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- Método automatizado (BACTEC 9240) para detecção do crescimento de micobactérias no sangue.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- O isolamento de micobactérias no sangue ocorre em processos sistêmicos de micobacteriose, principalmente em imunodeprimidos. A cultura é considerada o padrão-ouro para o diagnóstico de infecções por espécies do gênero Mycobacterium e apresenta sensibilidade superior à da pesquisa do DNA (PCR para M. tuberculosis). Nas amostras de medula óssea e sangue, o Valdevino emprega o meio Myco/F Lytic no sistema automatizado Bactec 9240, o qual permite a detecção das amostras positivas com maior precocidade (de 10 a 15 dias), mas o prazo final para a negatividade permanece de 45 dias. A metodologia é capaz de detectar todas as espécies de Mycobacterium, excetuando-se o M. leprae. Em caso de cultura positiva, o exame inclui a identificação rápida e precisa da espécie por amplificação genômica seguida de clivagem enzimática.

Hemocultura, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Não é obrigatório colher o sangue na vigência de febre, porém, caso o cliente refira febre diária, idealmente o exame deve ser realizado na ascensão da temperatura. - No caso de uso prévio ou atual de antimicrobiano, o nome do medicamento precisa ser informado. Convém ressaltar que o emprego de antimicrobianos não impede a realização da cultura, mas, em algumas situações, pode interferir no resultado.

Método

- As hemoculturas em frasco aeróbio e anaeróbio são realizadas por sistema automatizado de alta sensibilidade (BACTEC 9240) e monitorizadas continuamente em meios de cultura com resinas inibidoras de antimicrobianos. Aplicável para detecção de bactérias aeróbias, anaeróbias facultativas, anaeróbias estritas e fungos. - As amostras ficam incubadas no sistema automatizado por um prazo de 5 dias. Resultados positivos no entanto podem ser obtidos a partir de algumas horas de incubação no aparelho. Há situações em que as amostras podem ficar incubadas por períodos superiores a 5 dias, dependendo da suspeita diagnóstica ou solicitação médica.

Valor de referência

- Cultura negativa.

Interpretação e comentários

- O exame é útil para o diagnóstico de processos infecciosos sistêmicos. - Em adultos, recomenda-se um mínimo de duas punções de 16 a 20 mL cada, em sítios distintos. Não há consenso sobre o intervalo ideal entre as coletas das amostras, mas, devido à necessidade de urgência no resultado, sugere-se um intervalo de cerca de 10 a 15 minutos. Para crianças até 7 anos, o volume pode ser de 3 mL inoculados no frasco pediátrico. - O momento ideal da coleta da hemocultura é antes do início da antibioticoterapia, mas o uso prévio de antimicrobianos não impede a realização do exame. Na rotina do Valdevino, os frascos empregados contêm resinas inibidoras de antimicrobianos que facilitam a detecção do patógeno, caso ele esteja viável. - O isolamento de S. aureus, Enterobacteriaceae, P. aeruginosa, S. pneumoniae e C. albicans entre outros agentes, representa infecção em mais de 90% dos casos. Já Corynebacterium spp, Bacillus spp e Propionibacterium spp raramente se mostram clinicamente relevantes. Para que sejam caracterizados como patógenos, os microrganismos Streptococcus do grupo Viridans, Enterococcus spp e Staphylococcus coagulase-negativo necessitam de isolamento em duas ou mais amostras. Dependendo da idade do indivíduo, a detecção de Streptococcus bovis pode sugerir investigação de neoplasia do trato digestivo. - Alguns dados de literatura mostram que a bacteriemia por anaeróbios é um evento raro, o que se atribui ao reconhecimento e ao tratamento precoces dessas infecções. Existem também alguns relatos que justificam a contra-indicação do uso do frasco anaeróbio na rotina de hemoculturas quando não há uma suspeita clínica de infecção por tais agentes. Pela experiência do Valdevino, contudo, a coleta de hemocultura nesse tipo de frasco tem a vantagem não só de isolar bactérias anaeróbias estritas, mas também bactérias anaeróbias facultativas. - Todo resultado positivo é imediatamente comunicado ao médico assistente e pode ser discutido a qualquer momento com a assessoria médica em Microbiologia Clínica do Valdevino.

Hemofilia A, Análise do DNA, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com pedido médico. - Menores de 18 anos precisam estar acompanhados de um adulto responsável. - O exame só pode ser colhido após uma entrevista pré-teste com o médico responsável, a qual deve ser agendada previamente.

Método

- Para a detecção de portadoras para o gene da Hemofilia A, são utilizadas 2 abordagens: análise da mutação tipo inversão do intron 22 do gene do fator VIII e análise de 5 polimorfismos ligados a esse gene - VNTR (CA)n Intron 13, VNTR (CA)n Intron 22, Hind III (intron 19) e Bcl (intron 18) e o polimorfismo extragênico (VNTR-St14). Métodos empregados: a) Mutação (inversão) e polimorfismo VNTR-St14: amplificação das regiões gênicas de interesse por PCR e detecção por eletroforese em gel de agarose; b) Polimorfismos Hind III e Bcl I: amplificação por PCR, digestão com enzimas de restrição específicas e detecção por eletroforese em gel de agarose e c) Polimorfismos VNTR intron 13 e VNTR intron 22: amplificação simultânea dos 2 VNTRs por PCR-Multiplex, separação dos fragmentos obtidos por eletroforese capilar e detecção por fluorescência em sequenciador automático de DNA.

Interpretação e comentários

- O exame analisa a mutação e os polimorfismos do gene do fator VIII da coagulação. É indicado para o diagnóstico pré-natal da hemofilia A e para a investigação de mulheres parentes de portadores da doença, quando se deseja definir se elas são heterozigotas para a anormalidade gênica que causa a hemofilia A (portadoras) ou homozigotas para o gene normal do fator VIII (normais). Essa distinção usualmente não pode ser feita pela avaliação clínica, uma vez que mulheres heterozigotas são invariavelmente assintomáticas, nem por métodos laboratoriais menos complexos (dosagens de fator VIII e fator de von Willebrand), visto que geram resultados inconclusivos ou errados em cerca de 30% dos casos. - Neste teste, são utilizadas duas abordagens moleculares: a pesquisa da mutação tipo inversão do intron 22 do gene do fator VIII, que ocorre em 50% dos indivíduos com hemofilia A grave, e a análise de cinco polimorfismos ligados ao gene do fator VIII (VNTR intron 13,VNTR intron 22, Hind III intron 19, Bcl I intron 18 e o polimorfismo extragênico VNTR-St14).

Hemofilia A, teste do DDAVP para

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- Este teste é realizado somente com solicitação médica, em clientes a partir de 5 anos de idade e consiste em uma prova na qual é coletado sangue antes e uma hora após a infusão endovenosa de desmopressina (DDAVP). - A duração da prova é de aproximadamente duas horas, porém pode variar de acordo com a solicitação médica. - O cliente deve informar todos os medicamentos utilizados nos últimos sete dias.

Método

TTPA: Método funcional automatizado. FATOR8: Teste funcional quantitativo de único estágio baseado no TTPA, utilizando plasma comercial deficiente em fator VIII. Curva de calibração realizada com padrão comercial calibrado contra referência internacional.

Valor de referência

TTPA: Acima de 6 meses de idade: relação menor ou igual a 1,26 (relação = tempo da amostra do paciente/tempo do "pool" de plasmas normais) FATOR8: 50% a 150% de atividade de fator VIII. (100% de atividade corresponde a 1 U de fator VIII/mL)

Interpretação e comentários

- O DDAVP (1-deamino-8-D-arginina vasopressina, ou desmopressina) é um análogo sintético do hormônio antidiurético que quando administrado a pacientes com doença de von Willebrand (DvW) do tipo 1 e hemofilia A leve resulta em aumento dos níveis de fator VIII e do fator de von Willebrand (FvW), podendo portanto ser usado como agente terapêutico em casos de sangramentos e na profilaxia de hemorragias em procedimentos cirúrgicos menores e em extrações dentárias. Antes da sua utilização rotineira, recomenda-se que uma "dose teste" de DDAVP seja administrada ao paciente para avaliar a eficácia de seu uso em cada caso. - O indivíduo é considerado responsivo ao DDAVP se apresentar os níveis de fator VIII superiores a 50% na amostra colhida após a administração da medicação.

Hemofilia B, Análise do DNA, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com pedido médico. - Menores de 18 anos precisam estar acompanhados de um adulto responsável. - O exame só pode ser colhido após uma entrevista pré-teste com o médico responsável, a qual deve ser agendada previamente.

Método

- São analisados 7 polimorfismos ligados ao gene do fator IX (Mse I, BamH I, Dde I, Xmn I, Taq I, Msp I e Hha I) por reação em cadeia da polimerase (PCR) seguida por digestão com enzima de restrição e detecção por eletroforese em gel de agarose ou de poliacrilamida e revelação por brometo de etídio. Quando necessário, também é realizado o sequenciamento de todas as regiões relevantes do gene do fator IX: todos os exons, regiões de "splicing" e regiões controladoras a 5´ e a 3´.

Interpretação e comentários

- Este exame analisa a mutação e os polimorfismos do gene do fator IX da coagulação. É indicado para o diagnóstico pré-natal da hemofilia B e para a investigação de mulheres parentes de portadores da doença, quando se deseja definir se elas são heterozigotas para a anormalidade gênica que causa a hemofilia (portadoras) ou homozigotas para o gene normal do fator IX (normais). Essa distinção não pode ser feita por avaliação clínica, uma vez que mulheres heterozigotas são invariavelmente assintomáticas, nem por métodos laboratoriais menos complexos, como a dosagem de fator IX. - O teste inicialmente analisa sete polimorfismos ligados ao gene do fator IX da coagulação: Mse I, Bam HI, Dde I, Xmn I, Taq I, Msp I e Hha I. Caso tal conjunto de polimorfismos não seja informativo, procede-se ao seqüenciamento completo do gene do fator IX para a identificação da mutação causadora da hemofilia.

Hemoglobina A2, sangue total

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Caso este exame seja colhido após uma dieta leve, não é necessário jejum. Se, contudo, o exame for feito depois do almoço ou do jantar, deve haver um intervalo de três horas entre a refeição e a coleta. - Amostras colhidas fora do Valdevino devem ser entregues até seis horas após a coleta. Excedendo esse prazo, é preciso consultar a Central de Atendimento ao Cliente para que seja feito contato com o médico responsável.

Método

- Cromatografia líquida de alta performance (HPLC) em coluna de troca iônica, sistema Variant II (Bio-rad).

Valor de referência

- Normal: 2,0 a 3,5%. - Anemias ferropênicas: 1,5 a 2,5%. - Beta talassemia minor: 3,5 a 8,0%.

Interpretação e comentários

- A hemoglobina A2 (HbA2) encontra-se geralmente aumentada nos estigmas talassêmicos beta (heterozigotos para betatalassemia) e na talassemia major, podendo ainda se apresentar elevada na anemia megaloblástica e no hipertiroidismo. Por outro lado, está normal ou diminuída na anemia microcítica ferropriva e nas delta-talassemias e alfatalassemias, além de poder se mostrar reduzida na anemia sideroblástica, na doença de Hb H e na eritroleucemia.

Hemoglobina Fetal, sangue total

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Caso este exame seja colhido após uma dieta leve, não é necessário jejum. Se, contudo, o exame for feito depois do almoço ou do jantar, deve haver um intervalo de três horas entre a refeição e a coleta. - Amostras colhidas fora do Valdevino devem ser entregues até seis horas após a coleta. Excedendo esse prazo, é preciso consultar a Central de Atendimento ao Cliente para que seja feito contato com o médico responsável.

Método

- Cromatografia líquida de alta performance (HPLC) em coluna de troca iônica, sistema Variant II (Bio-rad).

Valor de referência

- De 0 a 30 dias: 60% HbF a 90% HbF. - Maior ou igual a 24 meses: < 1% HbF.

Interpretação e comentários

- A hemoglobina fetal está aumentada em crianças até 6 meses de vida. Valores elevados de HbF são encontrados nas hemoglobinopatias homozigóticas (SS, CC e talassemia major) e duplo-heterozigóticas e na persistência hereditária de hemoglobina fetal. Além disso, podem ocorrer em alguns casos de talassemia minor e em síndromes mieloproliferativas, como eritroleucemia e leucemia mielóide crônica juvenil. Quando a HbF está elevada, é possível realizar o teste citoquímico para verificar o tipo de distribuição da hemoglobina, que, na persistência de hemoglobina fetal, é homogênea e, nas demais doenças, heterogênea. Da mesma forma, pode-se observar a elevação da HbF na anemia de Fanconi, na anemia aplástica adquirida e megaloblástica, na hemoglobinúria paroxística noturna e em outras condições.

Hemoglobina glicada, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Cromatografia líquida de alta performance (HPLC) em coluna de troca iônica, sistema Variant II (Bio-Rad).

Valor de referência

4.0 a 6.0%

Interpretação e comentários

- A hemoglobina glicada (A1C), também conhecida como glicoemoglobina ou hemoglobina glicosilada, é um termo usado para descrever uma série de componentes estáveis menores da hemoglobina, formados lentamente e de forma não-enzimática por meio da hemoglobina e da glicose. A taxa de formação de A1C é diretamente proporcional à concentração sérica de glicose. Como essa reação de glicação da cadeia beta da hemoglobina A é irreversível, a meia-vida da A1C está intimamente relacionada com o tempo circulante das hemácias (em torno de 90 dias). Dessa forma, os níveis de A1C geralmente refletem o controle glicêmico das últimas 12 semanas. - Assim sendo, a dosagem de hemoglobina glicada é de interesse para o controle do diabetes em médio e longo prazos, sendo indicada para todos os diabéticos. O nível de A1C não é considerado como critério diagnóstico para o diabetes mellitus e não pode ser interpretado em indivíduos sem a doença. O estudo Diabetes Control and Complications Trial (DCCT) adotou o HPLC como a metodologia de referência para a dosagem de A1C. - A meta da A1C deve ser estabelecida pelo médico segundo as características de cada pessoa. Níveis de A1C mantidos abaixo de 7% causam uma significativa redução do surgimento e da progressão de complicações microvasculares do diabetes. - A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e a Sociedade Brasileira de Diabetes sugerem a realização do teste de A1C pelo menos duas vezes ao ano, para todos os diabéticos. Além disso, recomendam que os indivíduos cujo esquema terapêutico teve mudanças ou que não estejam atingindo os objetivos recomendados repitam a dosagem a cada três meses. - Os valores-alvo de A1C propostos pelos consensos de diabetes são válidos para os laboratórios que, a exemplo do Valdevino, utilizam metodologias de referência e participam do controle de qualidade com o certificado do National Glycohemoglobin Standardization Program (NGSP).

Hemoglobina, Eletroforese, sangue total

Orientações necessárias

- Caso este exame seja colhido após uma dieta leve, não é necessário jejum. Se, contudo, o exame for feito depois do almoço ou do jantar, deve haver um intervalo de três horas entre a refeição e a coleta. - Amostras colhidas fora do Valdevino devem ser entregues até seis horas após a coleta. Excedendo esse prazo, é preciso consultar a Central de Atendimento ao Cliente para que seja feito contato com o médico responsável.

Método

- Cromatografia líquida de alta performance (HPLC) em coluna de troca iônica, sistema Variant II (Bio-rad). - Outros estudos que podem ser eventualmente realizados: - Eletroforese em acetato de celulose pH alcalino e quando pertinente em agar citrato pH ácido, com determinação densitométrica da maioria das hemoglobinas; - teste de falcização; - pesquisa de corpos de Heinz; - pesquisa de inclusões de Hb H; - teste de Kleihauer e Betke; - Hb instável (teste do isopropanol); - estudo da série vermelha com morfologia.

Valor de referência

- HbA: > 95%. - HbF: de 0 a 30 dias: 60% a 90% igual ou maior que 24 meses: <1% - HbA2: 2,0 a 3,5%.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no diagnóstico diferencial das hemoglobinopatias (S, C, D e talassemias) e microcitoses. As hemoglobinopatias mais freqüentes são as heterozigóticas, que geralmente não possuem manifestações clinicas, como as AS, AC, AD e as talassemias minor alfa e beta, que apresentam microcitose. Na betatalassemia minor, a hemoglobina A2 geralmente está elevada. Nos casos de homozigose, como SS, talassemia major e CC, bem como nos de dupla heterozigose, como SC, beta(0)S, beta(+)S, beta(0)C e beta(+)C, entre outros, o indivíduo geralmente é sintomático. Deve ser feito o diagnóstico diferencial entre as microcitoses talassêmicas e a anemia microcítica ferropênica, lembrando que a associação entre as duas ocorre com freqüência.

Hemoglobina, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em amostra de urina isolada. - Materiais colhidos fora do Valdevino devem ser entregues até três horas após a coleta. Atenção: - Mulheres não podem fazer o exame durante a menstruação.

Método

- Pesquisa da atividade peroxidásica, com substrato cromogênico.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- A presença de hemoglobina livre na urina resulta de hemólise. Entre outras causas de hemoglobinúria, pode-se citar a hemoglobinúria paroxística noturna, a hemoglobinúria secundária ao exercício, a que ocorre em queimaduras extensas e a hemoglobinúria paroxística a frigore. Convém ressaltar que a hemoglobinúria nas hemólises intravasculares só ocorre quando a haptoglobina do soro é consumida completamente. É necessário diferenciar essa condição da hematúria (presença de hemácias na urina) e também da mioglobinúria (presença de mioglobina).

Hemoglobinúria Paroxística Noturna, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame tem restrição de dias e horários para a coleta e para a entrega de material colhido fora do Valdevino, razão pela qual convém consultar a Central de Atendimento ao Cliente previamente.

Método

- Imunofluorescência direta e análise por citometria de fluxo.

Valor de referência

- Vide Interpretação.

Interpretação e comentários

- O decay accellerating factor (CD55) e o membrane inhibitor of reactive lysis (CD59) são dois dos inúmeros antígenos que se encontram reduzidos ou ausentes nas células de linhagem hematopoética na hemoglobinúria paroxística noturna. Há um defeito na produção de glicosilfosfatidilinositol (GPI), que ancora de forma co-valente várias proteínas - entre elas, o CD55 e o CD59 - à membrana celular. O CD55 e o CD59 inibem a cascata de complemento e sua redução e/ou ausência podem explicar a tendência dos eritrócitos à hemólise. A expressão de tais antígenos em eritrócitos e granulócitos pode ser realizada mesmo após episódios hemolíticos ou depois de transfusão de concentrado de hemácias.

Hemograma, após exercício

Orientações necessárias

- Caso este exame seja colhido após uma dieta leve, não é necessário jejum. Se, contudo, o exame for feito depois do almoço ou do jantar, deve haver um intervalo de três horas entre a refeição e a coleta. - O cliente deve levar roupas confortáveis para o exercício e calçados com sola de borracha ou tênis, assim como toalha de banho e produtos para higiene pessoal.

Método

- Metodologia automatizada e eventual estudo morfológico em esfregaços corados com corantes panópticos (Leishman). O exame inclui: - contagem global de leucócitos - hemoglobina - hematócrito - contagem global de eritrócitos - contagem global de plaquetas - contagem diferencial de leucócitos (neutro, eosino, baso, mono, linfo) - histograma de eritrócitos - histograma de plaquetas - gráfico de dispersão dos leucócitos (diferencial) - Para este exame estão sendo utilizados alternativamente um dos seguintes instrumentos: - CD 3500 e CD 3200 (Cell Dyn - ABBOTT) - SYSMEX 9000 (TOA) - PENTRA - 60 PLUS

Valor de referência

- Por ser muito extenso e ter inúmeros itens os valores de referência deste exame encontram-se em siglas isoladas tais como: SVE, SB e PLAQ.

Interpretação e comentários

- Normalmente, a relação entre o pool granulocítico circulante e o pool granulocítico marginado é de cerca de 2:1. Alguns portadores de neutropenia benigna crônica apresentam uma alteração da distribuição de granulócitos nos diferentes compartimentos fisiológicos, condição que pode ser estudada por meio de testes de mobilização de granulócitos. Um breve exercício ou uma injeção de epinefrina elevam o pool circulante em cerca de 50% em indivíduos normais. Após a infusão de 0,1 mg de epinefrina, ocorre um aumento médio de 200% em pessoas com menos de 200 neutrófilos/mm³, bem superior aos 61% em pessoas contendo de 1.000 a 1.500 neutrófilos/mm³.

Hemograma, com Contagem de Bastonetes, sangue total

Orientações necessárias

- Caso este exame seja colhido após uma dieta leve, não é necessário jejum. Se, contudo, o exame for feito depois do almoço ou do jantar, deve haver um intervalo de três horas entre a refeição e a coleta. - O cliente não deve realizar o exame após grandes esforços físicos.

Método

- Metodologia automatizada e eventual estudo morfológico. Contagem de neutrófilos bastonetes em esfregaço corados com Leishman.

Valor de referência

- Vide valores de referência dos exames séria vermelha, série branca e plaquetas.

Interpretação e comentários

- O exame tem utilidade na avaliação de desvio à esquerda (células jovens), anemias, policitemias, leucemias mielóides, infecções bacterianas e virais, processos inflamatórios, plaquetoses e plaquetopenias, assim como no seguimento de indivíduos em quimioterapia, entre outras indicações. Compreende a análise da série vermelha, da série branca e das plaquetas, incluindo a contagem global de leucócitos, a dosagem de hemoglobina e de hematócrito, a contagem global de eritrócitos, a determinação de índices hematimétricos (HCM, VCM, CHCM e RDW), a contagem global de plaquetas, a contagem diferencial de leucócitos (neutrófilo, eosinófilo, basófilo, monócito e linfócito) e os histogramas de eritrócitos e de plaquetas. Os gráficos de dispersão dos leucócitos (diferencial 3), os histogramas de eosinófilos e de basófilos e os alertas não são fornecidos, mas integram o controle de qualidade e o sistema de apoio à decisão do Valdevino.

Hemograma, sangue total

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Caso este exame seja colhido após uma dieta leve, não é necessário jejum. Se, contudo, o exame for feito depois do almoço ou do jantar, deve haver um intervalo de três horas entre a refeição e a coleta. - O cliente não deve realizar o exame após grandes esforços físicos.

Método

- Metodologia automatizada e eventual estudo morfológico em esfregaços corados com corantes panópticos (Leishman). O exame inclui: - contagem global de leucócitos - hemoglobina - hematócrito - contagem global de eritrócitos - contagem global de plaquetas - contagem diferencial de leucócitos (neutro, eosino, baso, mono, linfo) - histograma de eritrócitos - histograma de plaquetas - gráfico de dispersão dos leucócitos (diferencial) - Para este exame estão sendo utilizados alternativamente um dos seguintes instrumentos: - CD 3500 e CD 3200 (Cell Dyn - ABBOTT) - SYSMEX 9000 (TOA) - PENTRA - 60 PLUS

Valor de referência

- Por ser muito extenso e ter inúmeros itens, os valores de referência deste exame encontram-se nos valores de referência dos exames série vermelha, série branca e plaquetas.

Interpretação e comentários

- O exame tem utilidade na avaliação de desvio à esquerda (células jovens), anemias, policitemias, leucemias mielóides, infecções bacterianas e virais, processos inflamatórios, plaquetoses e plaquetopenias, assim como no seguimento de indivíduos em quimioterapia, entre outras indicações. Compreende a análise da série vermelha, da série branca e das plaquetas, incluindo a contagem global de leucócitos, a dosagem de hemoglobina e de hematócrito, a contagem global de eritrócitos, a determinação de índices hematimétricos (HCM, VCM, CHCM e RDW), a contagem global de plaquetas, a contagem diferencial de leucócitos (neutrófilo, eosinófilo, basófilo, monócito e linfócito) e os histogramas de eritrócitos e de plaquetas. Os gráficos de dispersão dos leucócitos (diferencial 3), os histogramas de eosinófilos e de basófilos e os alertas não são fornecidos, mas integram o controle de qualidade e o sistema de apoio à decisão do Valdevino.

Hemossedimentação, Velocidade de

Orientações necessárias

- Caso este exame seja colhido após uma dieta leve, não é necessário jejum. Se, contudo, o exame for feito depois do almoço ou do jantar, deve haver um intervalo de três horas entre a refeição e a coleta.

Método

- Analisador automatizado ,baseado no princípio fotométrico e cinético.

Valor de referência

- Método automatizado: -- Sexo masculino (1ª hora): até 8 mm -- Sexo feminino (1ª hora): até 10 mm

Interpretação e comentários

- A velocidade da hemossedimentação está aumentada nos processos infecciosos, inflamatórios e neoplásicos e na arterite temporal, além de se apresentar alterada nas hipergamaglobulinemias, na hiperfibrinogenemia, na gravidez e na síndrome nefrótica. Embora seja inespecífico, o exame é bastante sensível para o rastreamento das condições mencionadas e como controle de tratamento de algumas doenças infecciosas ou inflamatórias. A presença de anemia importante ou de alterações morfológicas nas hemácias pode dificultar a interpretação do resultado.

Hepatite A, Anticorpo IgM, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no diagnóstico da hepatite causada pelo vírus A, uma vez que a presença dos anticorpos IgM confirma o diagnóstico. Esses marcadores sorológicos já estão presentes cerca de uma semana antes do início do quadro clínico e continuam sendo encontrados até três meses depois da instalação da hepatite.

Hepatite A, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Não reagente. Obs.: valores > 20 UI/L, indicam proteção contra a infecção.

Interpretação e comentários

- A presença de anticorpos totais (das classes IgG e IgM) contra o vírus A da hepatite indica infecção pregressa causada por esse vírus ou vacinação. - Em geral, o teste para IgG se torna positivo uma semana após o início da doença e assim permanece para o resto da vida. A maior parte da população adulta em nosso meio (mais de 90%) tem positividade para anti-VHA total, devido à classe IgG. Esses anticorpos, portanto, não permitem habitualmente o diagnóstico de hepatite aguda em nosso País, a menos que se documente a soroconversão. Embora o exame seja quantitativo, não está claramente determinado o título a partir do qual é possível levantar a suspeita de doença aguda. Da mesma forma, a concentração mínima de anticorpos requerida para que haja proteção pós-vacinação ainda não se encontra plenamente estabelecida, porém, na prática considera-se um valor ao redor de 20 UI/mL.

Hepatite B, Anticorpo anti Antígeno Austrália, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

-Não reagente. Obs.: valores > 10 UI/L, indicam proteção contra a infecção.

Interpretação e comentários

- Este teste tem utilidade no seguimento das hepatites agudas causadas pelo vírus B, tornando-se positivo em 90% dos indivíduos que entraram em contato com o vírus. O anti-HBs surge cerca de duas semanas após o desaparecimento do antígeno de superfície ou Austrália (HBsAg) e habitualmente permanece positivo para o resto da vida, conferindo imunidade à doença. A expressão do resultado é quantitativa e contribui para o acompanhamento de pessoas imunizadas contra o VHB. Níveis iguais ou superiores a 10 UI/L são considerados protetores.

Hepatite B, Anticorpo anti E, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Tradicionalmente, empregam-se dois marcadores do sistema HBe para avaliar a replicação do VHB. De forma geral, quando o antígeno HBe se mostra reagente, a replicação viral está elevada. Já quando o anticorpo anti-HBe é positivo, há pouca ou nenhuma replicação viral. Existe, entretanto, uma mutação do VHB que faz com que o vírus se multiplique mesmo quando o anti-HBe está positivo. Em tais casos, a PCR para VHB consegue indicar a replicação do vírus.

Hepatite B, Anticorpo IgM contra Antígeno Central, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Os anticorpos IgM contra o antígeno central da hepatite B (IgM anti-HBc) surgem no início do quadro clínico da doença. Nos primeiros quatro meses, predominam os anticorpos da classe IgM e, depois desse prazo, os da classe IgG. No período entre a negativação do antígeno de superfície (HBsAg) e a positivação do anticorpo anti-HBs, ou seja, na chamada janela imunológica, o anti-HBc pode ser o único marcador de infecção positivo. O fato é que um resultado positivo deste exame indica infecção aguda pelo VHB ou, mais raramente, infecção crônica com alto grau de replicação.

Hepatite B, Anticorpos totais contra Antígeno Central, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Este exame ajuda o clínico no diagnóstico da infecção pelo vírus da hepatite B. Os anticorpos da classe IgG contra o antígeno central da hepatite B (IgG anti-HBc) indicam contato prévio com o vírus B, não sendo, contudo, capazes de discriminar se o contato foi recente ou antigo. Quando se trata de indivíduos que receberam vacina para hepatite B, o anti-HBc total é negativo porque a vacina só contém antígenos da superfície do vírus B.

Hepatite B, Antígeno de Superfície, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Não Reagente (Negativo).

Interpretação e comentários

- O antígeno de superfície (HBsAg), também conhecido como antígeno Austrália, constitui a proteína principal do capsídeo viral do HBV. É detectável de 1 a 2 meses após o contágio e permanece positivo por cerca de 8 a 16 semanas após o início das manifestações clínicas. Nos casos que evoluem para cura (95% dos adultos), o HBsAg desaparece até o sexto mês da doença. Indivíduos que permanecem positivos além do sexto mês da hepatite são classificados como portadores. Essa fase pode ser acompanhada ou não de sinais clínicos e de alterações laboratoriais enzimáticas.

Hepatite B, Antígeno e, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Eletroquimioluminométrico.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- O HBeAg é um marcador que indica replicação viral e infecciosidade, estando, em geral, presente nos indivíduos que evoluem para hepatite crônica. Esse antígeno se mostra positivo na fase aguda da hepatite B, em geral uma semana após a positivação do antígeno de superfície (HBsAg), tornando-se negativo uma semana antes da negativação do HBsAg.

Hepatite B, Detecção do DNA por PCR em tempo real, plasma

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- PCR em tempo real (real-time PCR).

Valor de referência

- Negativo. - Limite inferior de detecção: 50 cópias/mL.

Interpretação e comentários

- A detecção do DNA do vírus da hepatite B é o indicador mais sensível de multiplicação viral. Este teste está indicado para os casos em que se deseja avaliar a presença de replicação, particularmente quando a sorologia é duvidosa, não sendo, contudo, recomendado para o diagnóstico de infecção pelo HBV. O marcador sorológico de replicação é o HBeAg. Em alguns casos, pode ocorrer a presença de DNA viral com ausência de HBeAg, o que sugere a existência de vírus mutantes pré-core, nos quais a ocorrência de mutações impede a liberação do antígeno HBe. A negatividade para este teste indica ausência de viremia ou viremia muito reduzida, abaixo do limite de detecção deste método, que se situa em 50 cópias/mL. No Valdevino, o exame é realizado de forma pioneira com a metodologia de PCR em tempo real, que garante excelente acurácia aos resultados, além de maior sensibilidade.

Hepatite B, por PCR, quantitativo, em tempo real, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- PCR quantitativo, em tempo real (real-time PCR).

Valor de referência

- Indetectável. - Limite inferior de detecção: 50 cópias/mL.

Interpretação e comentários

- A presença do DNA do vírus da hepatite B (HBV) é o indicador mais sensível de replicação viral. Este teste determina a quantidade de partículas virais em circulação. Níveis altos são encontrados em indivíduos com hepatite viral aguda e nos portadores de hepatite crônica. A carga viral do HBV tem sido usada como fator prognóstico em pessoas infectadas, assim como para a monitorização da progressão da doença e da resposta à terapêutica específica. No Valdevino, o exame é realizado de forma pioneira com a metodologia de PCR em tempo real, que garante excelente acurácia aos resultados, além de maior sensibilidade.

Hepatite B, Seqüenciamento, c/mutação na região pré-core, plasma

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Seqüenciamento da região pré-core do genoma do vírus da hepatite B (HBV).

Valor de referência

- Códon 1: Ausência de mutações - Códon 2: Ausência de mutações - Códon 28 (nt 1896): Ausência de mutações - Códon 29 (nt 1899): Ausência de mutações

Interpretação e comentários

- O teste é útil para a identificação de indivíduos com formas variantes do vírus da hepatite B, que podem estar associadas a quadros mais graves de doença hepática e a uma maior dificuldade de tratamento. Cerca de 30% dos portadores do vírus B apresentam replicação viral, mesmo na ausência do marcador HBeAg, classicamente relacionado com a multiplicação do vírus. A alteração mais freqüentemente associada a esse fenômeno é a mutação pré-core, cuja presença impede a expressão do HBeAg. Em tais casos, a mutação mais comum é a G1896A, presente no códon 28. O teste desenvolvido no Valdevino permite identificar essa modificação genética, assim como outras, de menor freqüência, a exemplo de deleções e mutações nos códons 1, 2 e 29. A prevalência da mutação pré-core varia conforme a região geográfica e, no Brasil, parece estar presente entre 30% e 60% dos portadores do vírus B com HBeAg negativo. A identificação das pessoas que apresentam essa mutação é importante do ponto de vista clínico, uma vez que tais indivíduos devem ser avaliados quanto aos níveis de carga viral e achados histológicos de afecção hepática. Caso tenham teores significativos de replicação viral e evidência de doença crônica no fígado, precisam ser submetidos a esquemas específicos de tratamento.

Hepatite B, Seqüenciamento, Resistência à Lamivudina, plasma

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Seqüenciamento do gene da polimerase do HBV.

Valor de referência

- Ausência de mutações associadas à resistência a Lamivudina.

Interpretação e comentários

- Este exame é indicado para portadores de hepatite B crônica em tratamento com lamivudina. A terapia prolongada com esse medicamento determina, em cerca de 30% a 40% dos indivíduos, o surgimento de mutações, no HBV, que conferem resistência à droga, causando elevação da carga viral e dos níveis de transaminases. As mutações ocorrem nos códons que codificam o domínio YMDD da polimerase do HBV. Duas mutações apresentam grande relevância clínica: a substituição de metionina (M) por valina (V) e a substituição de metionina (M) por isoleucina (I). Mutações acessórias, de menor importância, têm sido descritas. Todas essas alterações genéticas, quando presentes, são incluídas no resultado do teste.

Hepatite C, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Quimioluminométrico.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- A presença de anticorpos contra o vírus da hepatite C (anti-HCV), os quais podem surgir entre quatro e 12 meses após o contágio, indica contato prévio com o vírus, mas não define se a infecção é aguda, crônica ou se já foi curada, servindo apenas como um exame de triagem para a hepatite C. O diagnóstico de infecção aguda só pode ser feito com a soroconversão. Quando a pesquisa de anticorpos é positiva por teste imunoenzimático e não existem antecedentes epidemiológicos para justificar uma infecção prévia, recomenda-se a realização de um teste confirmatório pela técnica de Immunoblot (Riba 3,0) ou a pesquisa do vírus por técnica molecular (PCR).

Hepatite C, Detecção do RNA por PCR, plasma

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Detecção qualitativa do RNA do vírus da hepatite C por método de RT-PCR qualitativo, utilizando-se o kit comercial "Amplicor HCV" da Roche Diagnostics Systems.

Valor de referência

- Negativo. - Limite inferior de detecção: 50 UI/mL.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil para detectar a presença de RNA do vírus da hepatite C (HCV) no sangue. O HCV é o principal agente das hepatites não-A e não-B. A pesquisa do RNA viral pela técnica de RT-PCR qualitativa constitui-se num exame de alta sensibilidade. A positividade do exame em casos crônicos indica habitualmente doença ativa, associada à presença de alterações histológicas hepáticas. Já a negatividade aponta viremia ausente ou muito reduzida.

Hepatite C, Genotipagem, plasma

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Seqüenciamento da região 5´ não-codificante do genoma do vírus da hepatite C (HCV). O subtipo é determinado por estudo de homologia, comparando-se a seqüência identificada com seqüências padrões para cada um dos subtipos conhecidos.

Valor de referência

- Resultado descritivo.

Interpretação e comentários

- O genoma do vírus da hepatite C apresenta significativa variabilidade, podendo, de acordo com sua seqüência, ser agrupado em pelo menos seis principais genótipos, denominados de 1 a 6 e subdivididos em subtipos como 1a, 1b, 2a, 2b, etc. A distribuição dos diferentes genótipos varia de um país para outro, sendo o 1, o 2 e o 3 os mais freqüentes na América do Sul, na Europa e nos Estados Unidos. - A identificação do subtipo de HCV tem importância clínica, pois há dados indicando pior prognóstico (má evolução e baixa resposta ao tratamento) associado ao tipo 1 do HCV. Assim, esta caracterização está indicada como um dos elementos utilizados para a avaliação do prognóstico e o planejamento terapêutico de indivíduos infectados pelo HCV. - O método de escolha para a determinação dos subtipos do HCV é o seqüenciamento de regiões de seu genoma, entre as quais a 5´ não-codificante, a E1 e a NS5B. O método desenvolvido e padronizado no Valdevino emprega o seqüenciamento da região 5´ não-codificante. - Em estudo realizado no Valdevino, com 233 amostras consecutivas de indivíduos infectados pelo HCV, provenientes de São Paulo, observou-se que o subtipo 1b e o 3a são os mais prevalentes nessa população, com 44,6% e 31,8%, respectivamente, seguidos do 1a, detectado em 15,5% dos pacientes. Nos 8,1% restantes, foram encontrados diversos subtipos.

Hepatite C, Imunoblot, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunoblot de 3ª geração.

Valor de referência

- Não reagente. Critério interpretativo: - Não reagente: ausência de reatividade. - Indeterminado: reatividade contra um antígeno (exceto SOD). - Reagente: reatividade contra 2 ou mais antígenos (exceto SOD).

Interpretação e comentários

- A presença de anticorpos dirigidos contra o vírus da hepatite C pode ser detectada pela técnica imunoenzimática (Elisa). O ensaio, porém, sofre de inespecificidade relativa. O teste confirmatório é o Riba de terceira geração, que avalia a reatividade contra proteínas específicas do vírus, como contra o capsídeo e contra NS3-1, NS3-2, NS4 e NS5. Convém ponderar que existe a possibilidade de haver reatividade falsamente positiva dirigida contra a glutationa transferase (GST), que é clonada junto com o genoma viral.

Hepatite C, por PCR, quantitativo, plasma

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- RT-PCR quantitativo em tempo real (real-time RT-PCR).

Valor de referência

- Indetectável. - Limite inferior de detecção: 80 UI/mL.

Interpretação e comentários

- O vírus da hepatite C (HCV) é o principal agente das hepatites não-A e não-B. A presença de RNA do HCV em circulação é um marcador de replicação viral. Este exame permite a quantificação das partículas virais no sangue. Altos níveis são encontrados na infecção aguda e em uma parcela de indivíduos com hepatite crônica. O exame funciona como um dos parâmetros para a definição do prognóstico e o conseqüente planejamento terapêutico, assim como para o acompanhamento da evolução da doença e a monitorização da resposta à terapêutica específica.

Hepatite D, Anticorpos totais contra Antígeno, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunoenzimático.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- A presença de anticorpos antidelta permite o diagnóstico de infecção pelo vírus delta, que se associa necessariamente a uma infecção concomitante pelo vírus da hepatite B. A doença causada pela associação delta-VHB costuma ser grave.

Hepatite E, Anticorpos IgG e IgM, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Pesquisa de anticorpos IgG e IgM pelo método Imunoenzimático (ELISA).

Valor de referência

- IgG: Não reagente - IgM: Não reagente

Interpretação e comentários

- O vírus E da hepatite - que não deve ser confundido com o antígeno e da hepatite B (HBe) - representa o antigamente denominado vírus não-A, não-B de transmissão entérica (NANB). Esse agente causa doença muito semelhante à ocasionada pelo vírus da hepatite A (VHA), sendo particularmente grave em gestantes. Nos surtos epidêmicos descritos no Velho Mundo, incidiu especialmente em adultos jovens. Não se sabe, ao certo, a porcentagem de pessoas positivas para IgG em nosso meio, mas se fala numa taxa inferior a 5%. Uma reação positiva para IgG pode significar doença recente ou pregressa. Já a presença de IgM, indica infecção recente.

Her 2, Hibridação in situ por fluorescência

Orientações necessárias

- Este exame é realizado, sobretudo, em tecido mamário e de ovário, assim como em outros tecidos. - Materiais colhidos fora do Valdevino devem ser fixados em formol tamponado a 10%, em formol acético, em B5 ou paraformaldeído. - Fragmentos de tecido incluídos em bloco de parafina devem acompanhar cópia do laudo original.

Método

- Hibridação "in situ" por fluorescência. Trata-se de reação onde se usa sonda (DNA) marcada com fluorocromo que vai se ligar ao DNA alvo complementar.

Valor de referência

Controle normal: Amplificação < 2.0

Interpretação e comentários

- O gene c-erbB2, ou Her2/neu, que está localizado no cromossomo 17 (17q11.2-q12), pode estar amplificado em alguns tumores (mama, ovários e outros), levando o organismo à produção aumentada de receptores que estimulam a divisão celular e a evolução da lesão. O método de FISH permite a detecção da amplificação desse gene.

Herceptest, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em material obtido por biópsia/ressecção cirúrgica, fixado em formol tamponado a 10%, B5 ou paraformaldeído, ou em fragmentos de tecidos incluídos em bloco de parafina, acompanhados da cópia do laudo original e de lâminas coradas. - Se o fixador não for formol a 10%, é importante saber a hora certa em que o material foi colocado em outro conservador (como Bouin, por exemplo). - O exame pode ser realizado em esfregaços citológicos fixados em álcool 95%, colhidos em lâminas com silane, porém a reação imunoistoquímica em material citológico depende da avaliação prévia da qualidade da amostra.

Método

KIT HERCEPTEST - O teste baseia-se na reação antígeno-anticorpo, entre o anticorpo anti-HER2 e o antígeno presente na membrana das células do tumor. Sumariamente, as lâminas silanizadas contendo os cortes de tecido são submetidas a desparafinização e hidratação; a seguir é realizada recuperação antigênica em calor úmido (banho-maria à 96-99ºC), bloqueio da peroxidase endógena (H2O2), e adição do anticorpo primário (anti Her-2). Após incubação à temperatura ambiente por 30 minutos é adicionando o Ac secundário + sistema de amplificação (Envision). A revelação da reação é obtida com a adição de diaminobenzidina (DAB). O preparado histológico é então contracorado com hematoxilina e o corte histológico é coberto por lamínula de vidro, estando pronto para o exame ao microscópio óptico convencional.

Valor de referência

- É graduado semi-quantitativamente em 0 a 3+, sendo considerados negativo 0 e 1+ e positivo 2+ e 3+, segundo o quadro abaixo: Controles negativos e positivos devem validar o teste em cada reação realizada. SCORE................PADRÃO DE IMUNOMARCAÇÃO....................................HER-2/NEU STATUS 0..........................Imunomarcação negativa ou positiva em menos de...........Negativo .............................10% das células tumorais. 1+.........................Imunoreação fraca, quase imperceptível, detectada...........Negativo .............................em mais de 10% das células tumorais. Somente .............................parte do contorno da membrana é marcado. 2+.......................Imunomarcação fraca a moderada, desenhando todo..........Positividade fraca ............................o contorno da membrana em mais de 10% das células ............................tumorais. 3+........................Imunomarcação forte e completa, desenhando todo o.........Positividade forte ............................contorno da membrana em mais de 10% das células ............................tumorais.

Interpretação e comentários

- A presença da proteína HER-2 é evidenciada por um depósito de coloração marrom desenhando o contorno da membrana celular. É graduado semi-quantitativamente em 0 a 3+, sendo considerado negativo entre 0 e 1+ e positivo entre 2+ e 3+. - As informações obtidas com o HER-2 podem ser utilizadas como fator prognóstico e como fator preditivo para a terapia adjuvante ou para a terapia com o Trastuzumab. - Em geral, a expressão aumentada de HER-2 está associada à evolução clínica desfavorável, sendo correlacionada a outras variáveis prognósticas adversas, tais como negatividade para receptores de estrógeno, fração de células em fase S (SPF) elevada, por citometria de fluxo, linfonodos axilares positivos, mutação do p53 e alto grau nuclear. - Os dados de literatura sugerem que pacientes com expressão aumentada de HER-2 podem se beneficiar da quimioterapia adjuvante com doxorubicina e antraciclina, mas os resultados são ainda controversos. - Recentemente, a detecção da expressão aumentada de HER-2 por meio do do método imunoistoquímico (HERCEPTEST) serviu de base para os estudos relativos à indicação do tratamento com a droga Trastuzumab.

Herpes simplex I/II, Anticorpos IgG e IgM, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Imunoenzimático para anticorpos da classe IgG. - Imunofluorescência indireta para anticorpos da classe IgM.

Valor de referência

Anticorpos da classe IgG para Herpes 1 Não reagente: inferior a 0,8 Indeterminado: de 0,8 a 0,9 Reagente: superior a 0,9 Anticorpos da classe IgG para Herpes 2: --- Não reagente: inferior a 0,9 --- Indeterminado: de 0,9 a 1,1 --- Reagente: superior a 1,1 Anticorpos da classe IgM para Herpes 1 e 2: --- Não reagente

Interpretação e comentários

- O teste é útil para o diagnóstico da infecção herpética, que pode ser causada tanto pelo herpes-vírus tipo 1 (HSV-1) como pelo herpes-vírus tipo 2 (HSV-2), incluindo a pesquisa específica de anticorpos da classe IgG dirigidos contra o HSV-1 e contra o HSV-2. A presença de anticorpos IgG não permite distinguir a infecção atual da pregressa, exceto quando se detecta aumento nos títulos entre duas dosagens sucessivas. O exame também investiga anticorpos IgM contra o HSV, os quais estão associados a infecção recente, porém não consegue fazer distinção entre os tipos de vírus (1 ou 2), devido à extensa reatividade cruzada entre eles. - O diagnóstico final sobre uma provável infecção pelo HSV-1 ou pelo HSV-2 depende da oscilação de títulos de anticorpos da classe IgG dirigidos contra cada um dos dois agentes separadamente.

Herpes simplex, tipos 1 e 2, DNA por PCR em tempo real, Vários Materiais

Orientações necessárias

I - Material - Este exame pode ser realizado em liquor, sangue ou material de lesão genital, oral, de pele ou ocular. - Se a análise for solicitada em material diferente dos citados, é necessário entrar em contato com o Valdevino para a confirmação e eventuais orientações. II - Critérios de realização - O exame é realizado somente com pedido médico. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. III - Para coletas de liquor no Valdevino - A pesquisa de DNA do Herpes simplex complementa o exame de liquor, sendo necessário o agendamento prévio de um exame de liquor completo. - As coletas de material genital masculino são realizadas de segunda a sábado das 7 às 12 horas, em todas as Unidades de Atendimento. No período da tarde, de segunda a sexta, somente nas Unidades Ibirapuera (até às 18 horas) e Paraíso (até às 21 horas). Aos domingos e feriados, das 7 às 12 horas, somente na Unidade Paraíso. IV - Para materiais enviados - Materiais de lesão genital, oral, de pele ou ocular devem ser refrigerados e entregues até 72 horas após a coleta. - Amostras de liquor ou sangue também precisam de refrigeração e têm de ser encaminhadas até 72 horas após a coleta, com, no mínimo, 1,0 mL de material. - O Valdevino não aceita material em seringa com agulha.

Método

- PCR em tempo real (Real-time PCR).

Valor de referência

- Negativo. - Limite inferior de detecção: 8 cópias/reação.

Interpretação e comentários

- O emprego de metodologia molecular, particularmente PCR em tempo real, representa um grande avanço no diagnóstico das infecções causadas pelos herpes-vírus tipos 1 e 2. Suas principais vantagens em relação às técnicas clássicas, como o isolamento viral em culturas celulares e a pesquisa de anticorpos, são a especificidade e a sensibilidade mais elevadas, sobretudo no início do quadro, e a maior rapidez de execução. Em infecções do SNC, há casos em que a detecção do DNA do HSV-1 ou do HSV-2 por PCR representa a única evidência específica de infecção herpética. - Devido à possibilidade de necrose ou de hemorragia e igualmente ao aparecimento de anticorpos no SNC, o resultado do teste pode ser negativo em fases mais tardias do processo infeccioso ou quando realizado após a introdução de terapêutica. - O limite inferior de detecção deste teste é de oito cópias por reação, o que equivaleria, em amostras de liquor e de outros fluidos, a cerca de 400 cópias/mL.

Herpes Vírus 1 e 2, Anticorpos IgG e IgM, líquor

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em liquor colhido no Valdevino ou enviado. II - Para coletas no Valdevino - A detecção de anticorpos contra o herpes-vírus 1 e 2 complementa o exame de liquor, sendo necessário o agendamento prévio de um exame de liquor completo. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. III - Para materiais enviados - As amostras devem ser entregues refrigeradas até 72 horas após a coleta, com, no mínimo, 1,0 mL de liquor.

Método

- Imunoenzimático para anticorpos da classe IgG. - Imunofluorescência indireta para anticorpos da classe IgM.

Valor de referência

Anticorpos da classe IgG: - Não reagente: inferior a 0,9 - Indeterminado: de 0,9 a 1,1 - Reagente: superior a 1,1 Anticorpos da classe IgM: - Não reagente

Interpretação e comentários

- O teste é útil para o diagnóstico da infecção herpética, que pode ser causada tanto pelo herpesvírus tipo 1 (HSV-1) como pelo herpesvírus tipo 2 (HSV-2), incluindo a pesquisa específica de anticorpos da classe IgG dirigidos contra o HSV-1 e contra o HSV-2. O exame também investiga anticorpos IgM contra o HSV, porém sem fazer distinção entre os tipos de vírus, devido à extensa reatividade cruzada entre eles. - Os resultados devem ser analisados como um todo, ou seja, características gerais do líquido cefalorraquidiano (LCR) e achados da tomografia e da ressonância devem ser bem valorizados. O quadro clínico do indivíduo igualmente é muito importante. O fato é que a positividade da reação pode refletir apenas o estado imunológico do paciente, que, assim, apresenta anticorpos séricos que apenas passaram para o LCR. Por essa razão, o tempo de instalação dos sinais clínicos também precisa ser levado em consideração. - O ideal é fazer concomitantemente as determinações de anticorpos e albumina no soro e no liquor para estabelecer a origem dos anticorpos achados no liquor.

Hexosaminidase, A e Total, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- O teste não deve ser feito durante a gestação.

Método

- Fluorimétrico.

Valor de referência

HEXOSAMINIDADE A: 550-1.675 nmoles/h/mL HEXOSAMINIDASE B: 265-1219 nmoles/h/mL HEXOSAMINIDASE TOTAL: 1.000-2857 nmoles/h/mL % HEXOSAMINIDADE A : de 45a 72% - normal

Interpretação e comentários

- Este exame é útil para diagnosticar as doenças de Tay-Sachs e de Sandhof, assim como para determinar a condição de portador de tais afecções, que decorrem de acúmulo intralisossomal do gangliosídio GM2. A hexosaminidase possui duas subunidades, A e B, que são codificadas por genes distintos. Sua atividade é máxima quando essas subunidades estão conjugadas, formando um dímero. A deficiência da atividade de hexosaminidase A causa a doença de Tay-Sachs e a da hexosaminidase B é responsável pela doença de Sandhoff. Em ambas as moléstias, que têm herança autossômica recessiva, o quadro clínico é semelhante: início no primeiro ano de vida, com presença de sobressaltos ao estímulo sonoro, macrocrania progressiva e deterioração neurológica e da visão (fundo de olho com mácula vermelho-cereja). Ao redor dos 2 anos de idade, o paciente encontra-se habitualmente em estado vegetativo. - Conhecem-se também formas de gangliosidose GM2 por deficiência parcial da hexosaminidase A ou B de início mais tardio e evolução mais lenta, com quadro clínico muito variável, incluindo ataxia cerebelar, demência e doença do neurônio motor inferior. Como a doença de Tay-Sachs é bastante freqüente entre judeus asquenazim, este exame pode ser solicitado com o intuito de determinar a condição de heterozigoto para essa enfermidade. No entanto, não é recomendável que essa determinação seja feita durante a gestação devido à existência, no soro, de isoforma de hexosaminidase relacionada com a gravidez. Esse problema não existe quando se realiza a dosagem em leucócitos.

HGH, após depressão com Glicose, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de hormônio de crescimento (basal e após depressão com glicose). - A duração-padrão do teste é de 3 horas ou de acordo com a solicitação médica. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - Menores de 14 anos devem realizar o exame preferencialmente até as 8 horas da manhã, para que não fiquem muito tempo em jejum. - O cliente não deve ingerir bebida alcoólica nas últimas 24 horas antes do teste. - O cliente não deve usar laxantes na véspera do exame. - O cliente deve informar os nomes dos medicamentos utilizados nos últimos 30 dias.

Método

- Ensaio imunofluorimétrico, para determinação do HGH. - Enzimático, automatizado, para determinação da glicose.

Valor de referência

- Condições basais: Sexo masculino: até 17 anos: até 7,4 µg/L : acima de 17 anos: até 4,0 µg/L Sexo feminino: até 17 anos: até 9,1 µg/L : acima de 17 anos: até 9,4 µg/L - É considerada normal queda a níveis inferiores a 1,0 µg/L. Pode haver elevação paradoxal na 3ª hora.

Interpretação e comentários

- Este teste é útil para o diagnóstico de hipersecreção autônoma de GH (acromegalia e gigantismo). A hiperglicemia promove redução dos níveis séricos de GH, o que, em indivíduos normais, pode chegar a valores indetectáveis. Essa redução, contudo, não é observada na acromegalia, visto que, nessa condição, há uma hipersecreção de GH independente do eixo hipotalâmico-hipofisário. Existe a possibilidade de ocorrer elevação paradoxal do hormônio de crescimento, em geral, aos 180 minutos, por hipoglicemia reacional, mas sem acrescentar nenhum valor adicional além daquele obtido pela ausência de supressão de GH. - Resultados falso-positivos podem ser observados em portadores de diabetes mellitus, doença hepática e doença renal, assim como na adolescência e na anorexia nervosa. Já falso-negativos podem ocorrer em alguns casos de acromegalia, sendo por isso necessário analisá- los em conjunto com a dosagem de fator de crescimento símile à insulina tipo I (IGF-I) e com base nos dados clínicos do indivíduo em questão.

HGH, após estimulo com Clonidina, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de hormônio de crescimento (basal e após estímulo com clonidina). - A duração-padrão do teste é de 2 horas ou de acordo com a solicitação médica. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - É necessário estar acompanhado para a realização deste exame e clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Menores de 14 anos devem realizar o exame preferencialmente até as 8 horas da manhã, para que não fiquem muito tempo em jejum. - O cliente não deve usar laxantes na véspera do exame. - O cliente não deve marcar compromissos inadiáveis após a prova, pois o medicamento utilizado pode causar sonolência. - Crianças precisam permanecer em repouso depois do exame, não devendo ir à escola nem praticar natação ou outros esportes no restante do dia. - Adultos não podem dirigir nem realizar atividades que exijam maior concentração ou coordenação motora ao longo do dia. III - Contra-indicações - O exame é contra-indicado para clientes com hipersensibilidade conhecida à clonidina, portadores de bradiarritmia grave por doença do nó sinusal, bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus e indivíduos com bradicardia com freqüência inferior a 50 batimentos por minuto.

Método

- Ensaio Imunofluorométrico.

Valor de referência

- Condições basais: Sexo masculino: até 17 anos: até 7,4 µg/L : acima de 17 anos: até 4,0 µg/L Sexo feminino: até 17 anos: até 9,1 µg/L : acima de 17 anos: até 9,4 µg/L - Resposta normal: níveis superiores a 3,3 µg/L após estímulo. (Horm.Res. 2003 ; 59 (5) : 229-33)

Interpretação e comentários

- Os testes para a avaliação da capacidade secretória de GH em crianças com baixa estatura e velocidade de crescimento diminuída são comumente solicitados. Em geral, a medida isolada de GH não é útil. Por outro lado, há inúmeros exames para avaliar a reserva secretória de GH, cada qual com sua particularidade relacionada com custo, maior ou menor eficácia de estímulo e efeitos colaterais. Algumas crianças normais podem não responder a um desses testes, razão pela qual se preconiza a verificação de ausência de resposta em dois exames distintos para que a suspeita de deficiência de GH seja valorizada. Além disso, a possibilidade de dosar o fator de crescimento símile à insulina tipo I (IGF-I ou somatomedina C) e a proteína ligadora de IGF-I tipo 3 (IGFBP-3) pode complementar a avaliação diagnóstica. - A clonidina promove a liberação de GH por meio da estimulação de receptores alfaadrenérgicos. Essa resposta não tem relação com níveis séricos de glicose ou com estresse. Por se tratar de medicação hipotensora, existe a possibilidade de a clonidina provocar, como conseqüência da hipotensão, sonolência durante o teste, o que pode se prolongar pelo restante do dia. Assim, esforços físicos e intelectuais devem ser evitados no dia da prova.

HGH, após estímulo com exercício e Clonidina, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de hormônio de crescimento (basal e após estímulo com clonidina e exercício em esteira ergométrica). - A duração-padrão do teste é de 3 horas ou de acordo com a solicitação médica. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - É necessário estar acompanhado para a realização deste exame e clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Menores de 14 anos devem realizar o exame preferencialmente até as 8 horas da manhã, para que não fiquem muito tempo em jejum. - O cliente não deve usar laxantes na véspera do exame. - É necessário usar ou levar roupa leve, apropriada para a prática de exercício, e tênis. - O cliente não deve marcar compromissos inadiáveis após a prova, pois o medicamento utilizado pode causar sonolência. - Crianças precisam permanecer em repouso depois do exame, não devendo ir à escola nem praticar natação ou outros esportes no restante do dia. - Adultos não podem dirigir nem realizar atividades que exijam maior concentração ou coordenação motora ao longo do dia. - É necessário informar os nomes dos medicamentos utilizados nos últimos 30 dias. III - Contra-indicações - O exame é contra-indicado para clientes com hipersensibilidade conhecida à clonidina, portadores de bradiarritmia grave por doença do nó sinusal, bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus e indivíduos com bradicardia com freqüência inferior a 50 batimentos por minuto.

Método

- Ensaio Imunofluorométrico.

Valor de referência

- Condições basais: Sexo masculino: até 17 anos: até 7,4 µg/L : acima de 17 anos: até 4,0 µg/L Sexo feminino: até 17 anos: até 9,1 µg/L : acima de 17 anos: até 9,4 µg/L - Resposta normal: níveis superiores a 3,3 µg/L após estímulo. (Horm.Res. 2003 ; 59 (5) : 229-33)

Interpretação e comentários

- O teste de exercício utiliza um estímulo fisiológico, de baixo custo, e dispensa a administração de qualquer droga. No entanto, tem baixo poder preditivo, uma vez que cerca de um terço das crianças pré-púberes normais não apresenta resposta do GH com a atividade física. O exame é contra-indicado na presença de cardiopatia ou de outras condições que impeçam a realização de exercícios. - Já a clonidina promove a liberação de GH por meio da estimulação de receptores alfaadrenérgicos. Essa resposta não tem relação com níveis séricos de glicose ou com estresse. Por se tratar de medicação hipotensora, existe a possibilidade de a clonidina provocar, como conseqüência da hipotensão, sonolência durante o teste, o que pode se prolongar pelo restante do dia. Assim, esforços físicos e intelectuais devem ser evitados no dia da prova. - A associação dos testes de exercício e clonidina é capaz de potencializar o estímulo para a liberação de GH.

HGH, após estímulo com exercício e L-Dopa, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de hormônio de crescimento (basal e após estímulo com L-dopa e exercício em esteira ergométrica). - A duração-padrão do teste é de 3 horas ou de acordo com a solicitação médica. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - Menores de 14 anos devem realizar o exame preferencialmente até as 8 horas da manhã, para que não fiquem muito tempo em jejum. - O cliente não deve usar laxantes na véspera do exame. - É necessário usar ou levar roupa leve, apropriada para a prática de exercício, e tênis. - O cliente não deve marcar compromissos inadiáveis após a prova, pois o medicamento utilizado pode causar náuseas. - É necessário informar os nomes dos medicamentos utilizados nos últimos 30 dias.

Método

- Ensaio Imunofluorométrico.

Valor de referência

- Condições basais: Sexo masculino: até 17 anos: até 7,4 µg/L : acima de 17 anos: até 4,0 µg/L Sexo feminino: até 17 anos: até 9,1 µg/L : acima de 17 anos: até 9,4 µg/L - Resposta normal: níveis superiores a 3,3 µg/L após estímulo. (Horm.Res. 2003 ; 59 (5) : 229-33)

Interpretação e comentários

- O teste de exercício utiliza um estímulo fisiológico, de baixo custo, e dispensa a administração de qualquer droga. No entanto, tem baixo poder preditivo, uma vez que cerca de um terço das crianças pré-púberes normais não apresenta resposta do GH com atividade física. O exame, contudo, é contra-indicado na presença de cardiopatia ou de outras condições que impeçam a realização de exercício físico. - Já a L-dopa estimula a secreção de hormônio de crescimento por meio de receptores dopaminérgicos hipotalâmicos, ou seja, via estímulo de liberação de hormônio liberador de hormônio de crescimento (GHRH). - O teste de exercício seguido da ingesta de L-dopa pode potencializar o estímulo para a secreção de GH.

HGH, após estímulo com Glucagon, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de hormônio de crescimento (basal e após estímulo com glucagon). - A duração-padrão do teste é de 3 horas ou de acordo com a solicitação médica. - Algumas pessoas podem apresentar náuseas e vômitos no decorrer e ao término da prova. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Menores de 14 anos devem realizar o exame preferencialmente até as 8 horas da manhã, para que não fiquem muito tempo em jejum. - O cliente não deve ingerir bebida alcoólica nas últimas 24 horas antes do teste. - É necessário informar os nomes dos medicamentos utilizados nos últimos 30 dias.

Método

- Ensaio de GH por método Imunofluorométrico.

Valor de referência

- Condições basais: Sexo masculino: até 17 anos: até 7,4 µg/L : acima de 17 anos: até 4,0 µg/L Sexo feminino: até 17 anos: até 9,1 µg/L : acima de 17 anos: até 9,4 µg/L - Resposta normal: níveis superiores a 3,3 µg/L após estímulo. (Horm.Res. 2003 ; 59 (5) : 229-33)

Interpretação e comentários

- O glucagon estimula a liberação de GH por provável inibição do tônus somatostatinérgico, sendo o mecanismo exato desse efeito ainda desconhecido. O fato é que essa substância funciona como um potente estímulo para liberar o hormônio de crescimento, podendo também ser usada na investigação de deficiência de GH em adultos, como alternativa ao teste de tolerância insulínica. A principal desvantagem desta prova são os efeitos colaterais transitórios (náuseas e vômitos) e a resposta diminuída em cerca de 10% a 20% dos indivíduos normais. Convém ressaltar que o efeito liberador de GH exercido pelo glucagon só ocorre após sua administração intramuscular ou subcutânea - que é efetuada na mesma dose em ambas as vias -, mas não após a aplicação endovenosa do estímulo.

HGH, após estímulo com L-Dopa e Propranolol, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de hormônio de crescimento (basal e após estímulo com L-dopa e propranolol). - A duração-padrão do teste é de 2 horas ou de acordo com a solicitação médica. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - Menores de 14 anos devem realizar o exame preferencialmente até as 8 horas da manhã, para que não fiquem muito tempo em jejum. - O cliente não deve usar laxantes na véspera do exame. - O cliente não deve marcar compromissos inadiáveis após a prova, pois o medicamento utilizado pode causar náuseas e sonolência.

Método

- Ensaio imunofluorométrico (IFMA).

Valor de referência

- Valores basais: até 2,5 µg/L. - Resposta normal: níveis superiores a 5,0 µg/L após o estímulo.

Interpretação e comentários

- A L-dopa estimula a secreção do hormônio de crescimento por meio de receptores dopaminérgicos hipotalâmicos, ou seja, via estímulo de liberação do hormônio liberador de hormônio de crescimento (GHRH). O propranolol potencializa o efeito gerador de GH da L-dopa, aumentando a sensibilidade do teste.

HGH, após estímulo com L-Dopa, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de hormônio de crescimento (basal e após estímulo com L-dopa). - A duração-padrão do teste é de 2 horas ou de acordo com a solicitação médica. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - Menores de 14 anos devem realizar o exame preferencialmente até as 8 horas da manhã, para que não fiquem muito tempo em jejum. - O cliente não deve usar laxantes na véspera do exame. - O cliente não deve marcar compromissos inadiáveis após a prova, pois o medicamento utilizado pode causar náuseas.

Método

- Ensaio imunofluorométrico (IFMA).

Valor de referência

- Condições basais: Sexo masculino: até 17 anos: até 7,4 µg/L : acima de 17 anos: até 4,0 µg/L Sexo feminino: até 17 anos: até 9,1 µg/L : acima de 17 anos: até 9,4 µg/L - Resposta normal: níveis superiores a 3,3 µg/L após estímulo. (Horm.Res. 2003 ; 59 (5) : 229-33)

Interpretação e comentários

- A L-dopa estimula a secreção de hormônio de crescimento por meio de receptores dopaminérgicos hipotalâmicos, ou seja, via estímulo de liberação do hormônio liberador de hormônio de crescimento (GHRH).

HGH, após estímulo de GHRH e GHRP6, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de hormônio de crescimento (basal e após estímulo com GHRH e GHRP-6). - A duração-padrão do teste é de 60 minutos ou de acordo com a solicitação médica. - O cliente deverá adquirir o medicamento GHRH (acetato de somatorelina) 50 µg, da empresa Ferring, e também o medicamento GHRP6 5 mg, da empresa Bachem, e trazer ambos no dia do exame. É de conhecimento do Valdevino que estes medicamentos podem ser adquiridos por meio de empresas distribuidoras de produtos importados, como Tradefarma nos telefones 0800 170 539 ou (11) 5539-6677. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - Menores de 14 anos devem realizar o exame preferencialmente até as 8 horas da manhã, para que não fiquem muito tempo em jejum.

Método

- Ensaio Imunofluorimétrico.

Valor de referência

- Condições basais: Sexo masculino: até 17 anos: até 7,4 µg/L : acima de 17 anos: até 4,0 µg/L Sexo feminino: até 17 anos: até 9,1 µg/L : acima de 17 anos: até 9,4 µg/L

Interpretação e comentários

- O hormônio liberador de hormônio de crescimento (GHRH) é o fator hipotalâmico liberador de GH, que controla sua síntese e secreção por meio da regulação da transcrição do RNAm de GH. Isoladamente, tem pouco valor como teste provocativo. - Já o peptídeo liberador de GH (GHRP-6) é um secretagogo do GH, considerado atualmente o mais potente estímulo liberador desse hormônio. Assim, representa o melhor teste provocativo de secreção de GH em adultos. Os resultados devem ser considerados com critérios clínicos. A utilização de valores de corte adequados pode levar a sensibilidade e a especificidade do teste a 100%.

HGH, após estímulo de Insulina, soro e plasma

Jejum

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de hormônio de crescimento (basal e após estímulo com insulina). - A duração padrão do teste é de 2 horas ou conforme solicitação médica. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - É necessário estar acompanhado para a realização deste exame e clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - Menores de 14 anos devem realizar o exame preferencialmente até as 8 horas da manhã, para que não fiquem muito tempo em jejum. - Aconselha-se trazer uma troca de roupa para o caso de apresentar sudorese. - É necessário informar os nomes dos medicamentos utilizados nos últimos 30 dias. III - Contra-indicações - Esta prova não deve ser realizada em indivíduos com antecedentes de convulsão ou doença coronariana.

Método

- Ensaio Imunofluorométrico, para determinação do HGH. - Método enzimático, automatizado, para determinação da glicose.

Valor de referência

- Condições basais: Sexo masculino: até 17 anos: até 7,4 µg/L : acima de 17 anos: até 4,0 µg/L Sexo feminino: até 17 anos: até 9,1 µg/L : acima de 17 anos: até 9,4 µg/L - Resposta normal: níveis superiores a 3,3 µg/L após a ocorrência de hipoglicemia sintomática ou glicemia inferior a 40 mg/dL.

Interpretação e comentários

- A hipoglicemia induzida pela insulina representa um estímulo potente para a liberação de GH, razão pela qual este teste é considerado de grande importância na avaliação de déficit de GH, tanto em crianças como em adultos. Isso porque a diferença entre a resposta normal e a deficiência grave de GH é grande. Em indivíduos normais, a hipoglicemia moderada já é suficiente para provocar a elevação do hormônio. - O exame tem, como vantagem, o fato de permitir a avaliação concomitante do eixo adrenocorticotrófico por meio das dosagens de cortisol nas amostras, sendo útil na avaliação de deficiência combinada de hormônios hipofisários. Por outro lado, sua desvantagem principal é a natureza desagradável dos sintomas da hipoglicemia.

HGH, após exercício, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de hormônio de crescimento (basal e após estímulo com exercício em esteira ergométrica). - A duração-padrão do teste é de 45 minutos ou de acordo com a solicitação médica. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - Menores de 14 anos devem realizar o exame preferencialmente até as 8 horas da manhã, para que não fiquem muito tempo em jejum. - É necessário usar ou levar roupa leve, apropriada para a prática de exercício, e tênis. - É necessário informar os nomes dos medicamentos utilizados nos últimos 30 dias.

Método

- Ensaio Imunofluorométrico.

Valor de referência

- Condições basais: Sexo masculino: até 17 anos: até 7,4 µg/L : acima de 17 anos: até 4,0 µg/L Sexo feminino: até 17 anos: até 9,1 µg/L : acima de 17 anos: até 9,4 µg/L - Resposta normal: níveis superiores a 3,3 µg/L após estímulo. (Horm.Res. 2003 ; 59 (5) : 229-33)

Interpretação e comentários

- O teste de exercício utiliza um estímulo fisiológico, de baixo custo, e dispensa a administração de qualquer droga. No entanto, tem baixo poder preditivo, uma vez que cerca de um terço das crianças pré-púberes normais não apresenta resposta do GH com a atividade física. O teste é contra-indicado na presença de cardiopatia ou de outras condições que impeçam a realização de exercícios.

Hibridação in situ, por fluorescência, para LLC, Vários Materiais

Orientações necessárias

- O exame é realizado em material de medula óssea ou em sangue periférico. - Se a coleta de medula óssea for no Valdevino, a mesma deve ser previamente agendada.

Método

- Hibridação "in situ" por fluorescência. - Trata-se de reação onde se usa sonda molecular (seqüência de DNA) marcada com fluorocromo, a qual se liga ao DNA alvo complementar. - São analisadas 300 intérfases por 2 ou mais observadores.

Interpretação e comentários

- A sonda para leucemia linfocítica crônica (LLC) foi elaborada para permitir a detecção das anormalidades genéticas mais freqüentes nessa doença, ou seja, a trissomia do cromossomo 12, a deleção de regiões do cromossomo 13 na proximidade do gene RB1 e LAMP, a deleção do gene ATM no cromossomo 11 e a deleção do gene p53 no braço curto do cromossomo 17. Este exame tem importância não apenas por questões prognósticas, mas também porque auxilia a orientação terapêutica.

Hidroxiprolina, urina

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em urina colhida durante 24 horas, com dieta específica. - O cliente deve retirar, no Valdevino, os frascos com o conservante adequado e as instruções de coleta. - No dia do exame, o cliente não pode ingerir os seguintes alimentos: -- carne vermelha e todos os seus derivados; -- carnes enlatadas; -- salsicha; -- gelatina e doces gelatinosos. - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame durante a menstruação. - O material deve ser entregue no Valdevino até 48 horas após o término da coleta. Atenção: - Caso o médico solicite a dosagem em amostra isolada de urina, favor verificar a orientação correspondente na dosagem de hidroxiprolina em urina de duas horas.

Método

- Colorimétrico, de Bergman e Loxley, com hidrólise ácida a quente.

Valor de referência

- De 25 - 40 mg/24h.

Interpretação e comentários

- A hidroxiprolina é um aminoácido presente em grande quantidade no colágeno da matriz óssea. A excreção urinária de hidroxiprolina reflete o catabolismo ósseo, estando elevada em períodos de rápida reabsorção óssea. Dessa forma, o teste é útil na avaliação do metabolismo ósseo. - Valores elevados são encontrados em casos de doença de Paget, síndrome de Marfan, fraturas extensas em consolidação, hiperparatiroidismo e neoplasias com metástases ósseas. Há também aumentos na osteomalacia, no raquitismo, no hipertiroidismo e na acromegalia. A determinação da hidroxiprolina em urina de duas horas, após uma noite de jejum, é preferida por alguns médicos por facilitar a coleta e dispensar a dieta.

Histeroscopia, diagnóstica

Orientações necessárias

I - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com pedido médico. - Esse exame não é realizado em gestantes nem em mulheres com suspeita de gravidez, infecção urinária e endometrite (infecção uterina). - De preferência, a histeroscopia deve ser feita entre o 10º e o 15º dia do ciclo menstrual, contando-se a partir do primeiro dia da menstruação, que é o período que reúne as melhores condições técnicas para esta avaliação. O exame, porém, pode ser realizado fora desse período, conforme solicitação médica ou necessidades pessoais da cliente. - Apresentar exames anteriores relativos ao quadro clínico (ultra-sonografias de abdome total, pélvica e transvaginal, histerossalpingografia e histeroscopia anterior). Observações: - A presença de corrimento vaginal não impede a realização do exame. - Idealmente, não fazer o procedimento durante a menstruação. O sangramento dificulta a visualização da cavidade uterina durante o exame e este pode resultar inconclusivo em tais condições. - Em caso de haver sangramento contínuo ou de o médico solicitar o exame durante sangramento, entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente para verificar, com o médico responsável, a possibilidade de realizar a histeroscopia. - O Valdevino não retira pólipos durante o exame, nem realiza histeroscopia cirúrgica ou terapêutica. - Normalmente, o exame não é efetuado com a cliente anestesiada, mas, se for necessário, a mesma poderá ser realizada. Neste caso, é necessária uma solicitação médica de anestesia. - Quando houver necessidade, será realizada biópsia e o material colhido é enviado para exame anatomopatológico. II - Preparo - Recomenda-se tomar analgésico (Lisador®, Buscopan® composto, Tylenol®, Ponstan® ou similares) duas horas antes do exame. III- Observações - Se houver a necessidade da realização de biópsias, haverá a inclusão e cobrança dos exames anatomopatológicos de cada lesão diferente que for biopsiada. Muitas vezes só é possível saber isso durante a realização do procedimento. - Em caso de Plano de Saúde, deverá haver solicitação médica para o exame anatomopatológico, se esta for necessária. Caso sejam realizados mais de um exame anatomopatológico, a solicitação médica deverá estar no plural (anatomopatológicos).

Método

- Exame realizado com vídeohisteroscópio de calibre fino (2,0 a 3,7 mm) e quando necessário biópsia orientada com cureta de Novak. Documentado em fotos.

Interpretação e comentários

- Este método é solicitado nas situações em que é necessária a avaliação da cavidade uterina, a exemplo de sangramentos anormais, DIU perdido, imagens inconclusivas à ultra-sonografia, suspeita de câncer de endométrio ou hiperplasia endometrial e dificuldade para engravidar.

Histerossalpingografia

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame utiliza contraste. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Menores de 18 anos devem estar acompanhadas de um responsável legal. - A histerossalpingografia deve ser feita entre o 6º e o 12º dia do ciclo menstrual, isto é, após o início da menstruação. Caso o médico solicite o procedimento em qualquer outra fase do ciclo, é necessário consultar o Valdevino previamente. - Se houver suspeita de gravidez, a cliente não pode fazer o exame. III - Preparo - A cliente deve fazer pausa sexual por 72 horas antes do exame. - Não há necessidade de realizar lavagem intestinal para este exame. - O Valdevino fornece um comprimido de Feldene® sublingual para o uso cerca de 15 minutos antes da avaliação.

Método

- Exame radiológico da cavidade uterina e das tubas. Filmes radiológicos são obtidos após introdução do meio de contraste iodado hidrossolúvel pelo canal cervical.

Interpretação e comentários

- Esta avaliação está indicada para a pesquisa de fertilidade conjugal, quando se deseja confirmar a permeabilidade tubária. O método também estuda a cavidade uterina para a identificação de falhas de enchimento (pólipos e miomas submucosos).

Histerossonografia

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Trata-se de um exame de ultra-som realizado após cateterização do orifício do colo uterino com uma pequena cânula e introdução de soro fisiológico no interior do útero. O manuseio da cliente é semelhante ao do exame de Colposcopia. II - Critérios de realização - O exame deve ser realizado entre o 6º e o 12º dia do ciclo menstrual. - Não pode ser realizado se houver suspeita de gravidez. - O exame não deve ser realizado durante o período menstrual. Entretanto, pode ser realizado na vigência de sangramento não-menstrual, para a investigação das causas desse quadro, se o médico soliciante assim desejar. - É necessário apresentar resultados anteriores, se houver. III - Preparo - A cliente precisa fazer pausa sexual nas 72 horas que antecedem o exame. - Não há necessidade de realizar lavagem intestinal. - Medicamentos como Buscopan® ou similares não interferem no resultado da avaliação e podem ser utilizados antes do exame, para maior conforto da cliente.

Método

- Utiliza ondas de ultra-som para formação de imagens bidimensionais e efeito Doppler para medidas de fluxos vasculares e mapeamento colorido; - Cateteriza-se o orifício externo uterino e introduz-se soro fisiológico para distensão da cavidade uterina, através de sonda endovaginal.

Interpretação e comentários

- O exame é indicado para o estudo de sangramentos transvaginais, para a detecção de pólipos e de miomas submucosos e para a análise da cavidade uterina.

Histomorfometria Óssea

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 2 horas

Orientações necessárias

- Este exame consiste na análise histomorfométrica de fragmento ósseo coletado no Valdevino, por meio do procedimento de biópsia óssea. - O Valdevino não realiza análise de material coletado em outro local. - Para informações sobre o procedimento de coleta do material, ver exame Biópsia óssea.

Método

- O material é obtido da crista ilíaca ântero-superior com o Rochester Bone Biopsy Trephine e fixado em álcool a 70%.

Interpretação e comentários

- A biópsia óssea com análise histomorfométrica está indicada nas seguintes situações: - suspeita de osteomalacia; - diagnóstico e classificação da osteodistrofia renal; - osteopenia em indivíduos jovens; - doenças hereditárias sem classificação; - seguimento do tratamento de doenças como osteomalacia e osteoporose.

Histona, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Anticorpo de fluorescência indireta.

Valor de referência

- Negativo: inferior a 1,0 Unidades - Limitrofe: 1,0 a 1,5 Unidades - Positivo: superior a 1,5 Unidades

Interpretação e comentários

- Os anticorpos anti-histonas são detectados em cerca de 95% a 100% dos indivíduos com lúpus induzido por droga. Entretanto, esses auto-anticorpos são pouco específicos, pois podem também ser detectados em diversas outras doenças auto-imunes, tais como lúpus eritematoso sistêmico idiopático (50-80%), vasculite reumatóide (75%), síndrome de Felty (70%), esclerose sistêmica (30%), artrite reumatóide juvenil (50%), cirrose biliar primária (55%) e hepatite auto-imune (35%).

Histoplasma, Anticorpos totais, líquor

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em liquor colhido no Valdevino ou enviado. II - Para coletas no Valdevino - A detecção de anticorpos contra o Histoplasma complementa o exame de liquor, sendo necessário o agendamento prévio de um exame completo de liquor. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável no dia da coleta. III - Para materiais enviados - As amostras devem ser refrigeradas e entregues com, no mínimo, 1,0 mL de liquor.

Método

- Contraimunoeletroforese usando antígeno do Histoplasma capsulatum.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Os valores das reações devem ser analisados levando-se em conta o quadro clínico do indivíduo e os sinais radiológicos. A positividade da reação pode refletir apenas o estado imunológico do paciente, que, assim, apresenta anticorpos séricos que passaram para o líquido cefalorraquidiano. - Evidentemente, os títulos altos apresentam maior significância, mas todas as reações devem ser consideradas para a conclusão diagnóstica.

Histoplasma, Anticorpos totais, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Contraimunoeletroforese. Quando o teste de contraimunoeletrofosere for positivo será realizado o teste de imunodifusão para verificar se estão presentes as bandas "H" e/ou "M".

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no diagnóstico da histoplasmose, cujo agente etiológico é o Histoplasma capsulatum. Reações positivas são detectadas em aproximadamente 86% dos indivíduos que apresentam a forma crônica da doença. - No teste de imunodifusão dupla podem ser detectadas as bandas "M" e "H". Os anticorpos anti-M são detectados logo após o início da infecção, persisitindo após a recuperação, sendo detectados em aproximadamente 80% dos indivíduos infectados. São detectados também após a intradermorreação com histoplasmina. A banda "H" aparece depois da "M" e é observada em pacientes com doença ativa e progressiva. Anticorpos anti-H podem persisitir por um a dois anos após a cura clínica aparente, mas desaparecem mais rapidamente que os anticorpos anti-M, e são detectados em aproximadamente 27% dos indivíduos com infecção ativa. - Títulos iguais ou superiores a 1:32 sugerem infecção, mas o diagnóstico não pode ficar restrito a um teste isolado. Resultados falso-positivos podem ocorrer em decorrência de reações cruzadas com antígenos de outros fungos, especialmente dos paracoccidióides, prevalecendo, para o diagnóstico, a reação que apresenta maior título com o respectivo antígeno. Com a introdução da terapêutica específica, os títulos tendem a decrescer.

HIV 1 e 2, Anticorpos Anti, líquor

Orientações necessárias

I - Material - Este exame é realizado em liquor colhido no Valdevino ou enviado. II - Para coletas no Valdevino - A detecção de anticorpos contra o HIV 1 e 2 complementa o exame de liquor, sendo necessário o agendamento prévio de um exame de liquor completo. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. III - Para materiais enviados - As amostras devem ser refrigeradas e entregues até 72 horas após a coleta, contendo, no mínimo, 1,0 mL de liquor.

Método

- Quimioluminométrico.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- O comprometimento do sistema nervoso ocorre logo após a infecção pelo HIV e os sintomas neurológicos podem surgir antes que o indivíduo saiba de sua soropositividade. A determinação de anticorpos anti-HIV no líquido cefalorraquidiano permite o diagnóstico etiológico de algumas doenças causadas pelo HIV em pessoas que ainda desconhecem sua condição de portadores do vírus da aids, como paralisia facial periférica, polirradiculoneurite e parestesias, orientando o clínico na condução do caso. Convém ponderar que o resultado positivo no liquor requer a confirmação no soro com metodologia sensível e específica.

HIV-1, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- É necessário apresentar o RG ou outro documento com foto para a realização do exame.

Método

- Western-blot. - São pesquisados anticorpos contra os seguintes antígenos: -- Antígenos de Membrana: GP160, GP120, GP41 -- Antígenos do Core: P55, P24, P17, P40 -- Polimerases: P66, P51, P31

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- Trata-se do teste confirmatório para o diagnóstico de infecção pelo HIV-1. De acordo com o critério estabelecido pela OMS: -- é considerado positivo o soro em que há reatividade para proteínas de dois grupos gênicos diferentes - ENV (envelope), GAG (core) e polimerase -, sendo um deles obrigatoriamente do envelope; -- é considerado negativo o soro em que não ocorre nenhuma reatividade; -- é considerado indeterminado o soro que reage isoladamente contra uma proteína do core, da polimerase ou do envelope ou mesmo contra duas proteínas, desde que do core ou da polimerase. - No caso de reações indeterminadas, recomenda-se seguimento sorológico depois de 30 a 60 dias, dependendo do perfil sorológico observado.

HIV-1, por PCR ultra-sensível, quantificação, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Determinação da carga viral do HIV-1 por método de RT-PCR quantitativo ultra-sensível, utilizando-se kit comercial "Amplicor HIV-1 Monitor Ultrasensitive", da Roche Diagnostics Systems.

Valor de referência

- Indetectável. - Limite inferior de detecção: 50 cópias/mL.

Interpretação e comentários

- Este teste serve para o seguimento de indivíduos infectados pelo HIV-1 em terapêutica anti-retroviral, não estando indicado para o diagnóstico de infecção pelo vírus da AIDS. Por apresentar limite inferior de detecção de 50 cópias/mL, mostra-se mais sensível que o exame de carga viral clássico, que tem limite de detecção de 400 cópias/mL. Embora existam outras metodologias no mercado para a quantificação ultra-sensível do HIV-1, o método de RT-PCR ultra-sensível é o único aprovado pelo FDA. - O exame deve ser usado em pessoas que se encontram em fase de viremia muito reduzida, particularmente nos casos que são sabidamente indetectáveis pelo exame clássico. Para viremias superiores a 400 cópias/mL, recomenda-se o exame clássico de quantificação (não ultra-sensível).

HIV-1, por PCR, quantitativo, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Determinação da carga viral do HIV-1 por método de RT-PCR quantitativo, utilizando-se o kit comercial "Amplicor HIV-1 Monitor" versão 1.5, produzido por Roche Diagnostics Systems.

Valor de referência

- Indetectável. - Limite inferior de detecção: 400 cópias/mL.

Interpretação e comentários

- A quantificação do RNA do HIV-1 (carga viral) é considerada o marcador laboratorial mais adequado para o estabelecimento do prognóstico de indivíduos infectados, assim como para o acompanhamento da resposta à terapêutica anti-retroviral. Os resultados obtidos são expressos em números absolutos e também em logaritmo, que se constitui na forma recomendada para a interpretação dos resultados, uma vez que pequenas alterações no número absoluto de partículas virais não apresentam relevância biológica ou clínica. Consideram-se significativas as variações iguais ou superiores a 0,5 log. Já variações inferiores a 0,5 log podem ser decorrentes de oscilações espontâneas da carga viral ou associadas a diferenças nas técnicas empregadas. Pessoas com níveis de carga viral indetectáveis por este método devem ser acompanhadas pelo teste de carga viral ultra-sensível.

HIV-1, Resistência a Medicamentos Antiretrovirais, plasma

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Seqüenciamento completo do gene da protease e sequenciamento dos códons 1 a 350 do gene da transcriptase reversa do HIV-1. A análise da reação de seqüenciamento é feita em seqüenciador automático de DNA. Após compilação da seqüência em uma única seqüência linear de 1,7 kb, os resultados são validados e, através de análise comparativa com seqüência referência, faz-se a identificação das mutações em cada um dos genes. A interpretação do padrão de resistência é feita com base em guideline estabelecido pelo Valdevino.

Valor de referência

- Relatório descritivo

Interpretação e comentários

- O teste está indicado para a avaliação do perfil de resistência/sensibilidade do HIV-1 aos agentes anti-retrovirais em indivíduos que não apresentam resposta satisfatória ao tratamento. O exame é realizado por meio do seqüenciamento dos genes da protease e da transcriptase reversa do HIV-1 e da identificação de mutações, que, quando presentes, podem determinar resistência aos inibidores da transcriptase reversa e da protease. A interpretação das alterações genéticas, com a definição dos medicamentos para os quais há resistência, leva em conta bancos de dados internacionais (Los Alamos National Laboratory e Stanford University) e a literatura recente, constituindo uma referência que passa por atualização contínua. - O exame padronizado no Valdevino permite analisar adequadamente os subtipos B e não-B do HIV-1, em particular o subtipo F, que está presente em cerca de 10% dos brasileiros portadores do vírus. Esse aspecto é crítico, pois vários serviços têm seus testes dirigidos apenas ao subtipo B, o que leva a análise de outros subtipos, como o F, ao insucesso. - Na prática, o teste detecta mutações que conferem resistência a todos os anti-retrovirais atualmente aprovados para uso: 1) Inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos: -- zidovudina (AZT ou ZDV) - Retrovir®; -- lamivudina (3TC) - Epivir®; -- zidovudina + lamivudina - Biovir® ou Combivir®; -- didanosina (ddI) - Videx®; -- zalcitabina (ddC) - Hivid®; -- estavudina (d4T) - Zeritavir® ou Zerit®; -- abacavir - Ziagen®; -- tenofovir - Viread®. 2) Inibidores da transcriptase reversa não-análogos de nucleosídeos: -- delavirdina - Rescriptor®; -- efavirenz - Stocrin® ou Sustiva®; -- nevirapina - Viramune®. 3) Inibidores da protease: -- indinavir - Crixivan®; -- nelfinavir - Viracept®; -- ritonavir - Norvir®; -- saquinavir - Invirase®; -- amprenavir - Agenerase®; -- lopinavir e ritonavir - Kaletra®. - É recomendável - mas não indispensável - que a carga viral esteja acima de 500 cópias/mL para a adequada amplificação e seqüenciamento dos genes do HIV-1. - Por ser um teste indireto, são previstas situações em que o comportamento clínico não corresponde ao esperado pelo resultado da genotipagem. Adicionalmente, a ausência das mutações que conferem resistência a um determinado medicamento não garante que a população de vírus seja sensível a tal droga. Portanto, é imperioso um julgamento crítico e cauteloso de cada caso, valorizando-se prioritariamente sua resposta e evolução clínica.

HLA A e B, Teste de histocompatibilidade de baixa resolução, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com solicitação médica.

Método

- PCR-SSP.

Valor de referência

- Descritivo.

Interpretação e comentários

- Este exame fornece a tipificação em baixa resolução dos alelos HLA de classe I, loci A e B. O exame é tradicionalmente feito por microlinfocitotoxicidade, que fornece tipificação em baixa resolução. Caso seja necessário refinar a definição, é feita a análise em nível molecular, aprofundando-se a resolução do teste. É útil para avaliação da compatibilidade entre receptor e doador potencial, sendo possível estabelecer se há identidade para um, dois ou nenhum dos haplótipos. Os melhores resultados do transplante são obtidos quando houver compatibilidade dos dois haplótipos.

HLA DQ, Teste de histocompatibilidade de alta resolução, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com solicitação médica.

Método

- PCR-SSP.

Valor de referência

- Descritivo.

Interpretação e comentários

- Este exame fornece a tipificação dos alelos HLA de classe II, regiões DQ. O exame é feito por método molecular. Normalmente faz-se a tipificação em baixa resolução. Caso haja necessidade, pode ser feita a tipificação de alta resolução. É útil para avaliação da compatibilidade entre receptor e doador potencial, sendo possível estabelecer se há identidade para um, dois ou nenhum dos haplótipos. Os melhores resultados do transplante são obtidos quando houver compatibilidade dos dois haplótipos. - Este exame também pode ser utilizado para a identificação de alelos de risco para enfermidades: os alelos DQA1*0501, DQB1*02 e DQB1*0302 estão associados à susceptibilidade à doença celíaca.

HLA DR e DQ, Teste de histocompatibilidade de alta resolução, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com solicitação médica.

Método

- PCR-SSP.

Valor de referência

- Descritivo.

Interpretação e comentários

- Este exame fornece a tipificação em alta resolução dos alelos HLA de classe II, regiões DQ. O exame é feito por método molecular. É útil para avaliação da compatibilidade entre receptor e doador potencial, sendo possível estabelecer se há identidade para um, dois ou nenhum dos haplótipos. Os melhores resultados do transplante são obtidos quando houver compatibilidade dos dois haplótipos. - Este exame também pode ser utilizado para a identificação de alelos de risco para enfermidades: os alelos DRB1*0401, *0404, *0405, *0101, *1001 e *1402 estão associados à maior susceptibilidade ao desenvolvimento de artrite reumatóide, principalmente quando em dose dupla, em homo ou heterozigose. Da mesma forma, os alelos DQA1*0501, DQB1*02 e DQB1*0302 estão associados à susceptibilidade à doença celíaca.

HLA DR e DQ, Teste de histocompatibilidade de baixa resolução, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com solicitação médica.

Método

- PCR-SSP.

Valor de referência

- Descritivo.

Interpretação e comentários

- Este exame fornece a tipificação dos alelos HLA de classe II, regiões DR e DQ. O exame é feito por método molecular. Normalmente faz-se a tipificação em baixa resolução. Caso haja necessidade, pode ser feita a tipificação de alta resolução. É útil para avaliação da compatibilidade entre receptor e doador potencial, sendo possível estabelecer se há identidade para um, dois ou nenhum dos haplótipos. Os melhores resultados do transplante são obtidos quando houver compatibilidade dos dois haplótipos. - Este exame também pode ser utilizado para a identificação de alelos de risco para enfermidades: os alelos DRB1*0401, *0404, *0405, *0101, *1001 e *1402 estão associados à maior susceptibilidade ao desenvolvimento de artrite reumatóide, principalmente quando em dose dupla, em homo ou heterozigose. Da mesma forma, os alelos DQA1*0501, DQB1*02 e DQB1*0302 estão associados à susceptibilidade à doença celíaca.

HLA DR, Teste de histocompatibilidade de alta resolução, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com solicitação médica.

Método

- PCR-SSP.

Valor de referência

- Descritivo.

Interpretação e comentários

- Este exame fornece a tipificação em alta resolução dos alelos HLA de classe II, região DR. O exame é feito por método molecular. É útil para avaliação da compatibilidade entre receptor e doador potencial, sendo possível estabelecer se há identidade para um, dois ou nenhum dos haplótipos. Os melhores resultados do transplante são obtidos quando houver compatibilidade dos dois haplótipos. - Este exame também pode ser utilizado para a identificação de alelos de risco para enfermidades: os alelos DRB1*0401, *0404, *0405, *0101, *1001 e *1402 estão associados à maior susceptibilidade ao desenvolvimento de artrite reumatóide, principalmente quando em dose dupla, em homo ou heterozigose.

HLA DR, Teste de histocompatibilidade de baixa resolução, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com solicitação médica.

Método

- PCR-SSP.

Valor de referência

- Descritivo.

Interpretação e comentários

- Este exame fornece a tipificação dos alelos HLA de classe II, região DR. O exame é feito por método molecular. Normalmente faz-se a tipificação em baixa resolução. Caso haja necessidade, pode ser feita a tipificação de alta resolução. É útil para avaliação da compatibilidade entre receptor e doador potencial, sendo possível estabelecer se há identidade para um, dois ou nenhum dos haplótipos. Os melhores resultados do transplante são obtidos quando houver compatibilidade dos dois haplótipos. - Este exame também pode ser utilizado para a identificação de alelos de risco para enfermidades: os alelos DRB1*0401, *0404, *0405, *0101, *1001 e *1402 estão associados à maior susceptibilidade ao desenvolvimento de artrite reumatóide, principalmente quando em dose dupla, em homo ou heterozigose.

HLA para doença celíaca, Genotipagem, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- PCR e Hibridação.

Valor de referência

- Interpretação: 1) Os alelos detectados condicionam a presença dos dímeros DQ2 e DQ8 (qdo os 3 alelos estiverem presentes) 2) Os alelos detectados condicionam a presença do dímero DQ2 (qdo os alelos DQA1*05 e DQB1*02 estiverem presentes) 3) Os alelos detectados condicionam a presença do dímero DQ8 (qdo os alelos DQA1*03 e DQB1*0302 estiverem presentes) 4) Os alelos detectados não condicionam a presença dos dímeros DQ2 ou DQ8 (outras situações). Observação: 1) Em amostras populacionais brasileiras, o alelo DQB1*0201 e/ou *0202 foi encontrado com freqüência de 30% e o DQB1*0302 com freqüência de 15%. Quanto ao DQA1*05, foi encontrado em in 33 % de indivíduos de ascendência caucasóide, 16 % of negros e 20 % de mulatos (Louzada Jr P et al, Tissue Antigens; 57:158, 2001. è aplicar esta observação em todos os casos. 2) A metodologia empregada não permite diferenciar os alelos DQB1*0302 e DQB1*0304, entretanto este último alelo é excepcionalmente raro (abaixo de 2% na população geral). A aproximação metodológica empregada deve ser apreciada à luz do contexto clínico. è aplicar esta observação apenas nos casos em que for positivo o alelo DQB1*0302.

Interpretação e comentários

- Este exame determina os alelos DQB1*0302 (alta resolução), DQB1*02 (baixa resolução) e DQA1*05 (baixa resolução). Estes alelos compõem os heterodímeros DQ2 (DQA1*05 + DQB1*02) e DQ8 (DQA1*03 + DQB1*0302). Em populações do norte da Europa, o heterodímero DQ2 está presente em cerca de 90% dos pacientes celíacos e o DQ8 está presente na maior parte dos 10% restantes. A maior parte dos raros casos celíacos negativos para DQ2 e DQ8 simultaneamente apresentam pelo menos um dos alelos que os compõem. É importante frisar que esses alelos não são raros na população geral. Em amostras populacionais brasileiras, o alelo DQB1*0201 e/ou 0202 foi encontrado com freqüência de 30% e o DQB1*0302 com freqüência de 15%. Quanto ao DQA1*05, foi encontrado em 33 % de indivíduos de ascendência caucasóide, 16 % de negros e 20 % de mulatos (Louzada Jr P, Tissue Antigens; 57(2):158-162, 2001). Desta forma, a tipificação da região DQ deve ser considerada um teste de exclusão para doença celíaca, ou seja, a ausência dos alelos acima mencionados torna extremamente improvável o diagnóstico da mesma, mas a presença dos mesmos não permite fazer o diagnóstico. Finalmente, deve-se salientar que a metodologia empregada não permite diferenciar os alelos DQB1*0302 e DQB1*0304, entretanto este último é excepcionalmente raro (abaixo de 2%).

HLAB27, Genotipagem por PCR, em tempo real, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Genotipagem de HLA-B27 por PCR em tempo real, utilizando-se agente fluorescente SYBR Green I. Para o controle da extração e amplificação do DNA, também é realizada a amplificação em multiplex de um segmento do gene da fibrose cística.

Valor de referência

- Ausência do alelo HLA-B27.

Interpretação e comentários

- A presença do antígeno HLA-B27 está fortemente associada à espondilite anquilosante. Esse alelo, entretanto, está presente em 10% dos indivíduos normais, razão pela qual sua presença não obrigatoriamente indica doença. O teste deve ser utilizado como um recurso diagnóstico nas pessoas com achados clínicos e radiológicos sugestivos dessa doença.

Holter, de 24 horas

Orientações necessárias

I - Critério de realização - O exame só é realizado em adultos e crianças maiores de 5 anos e, mesmo nestes casos, o Valdevino faz uma avaliação técnica no dia marcado para a instalação do aparelho, para a confirmação definitiva da possibilidade de realizar o holter, pois crianças com muito baixo peso, hiperatividade e outras condições especiais, podem impossibilitar a realização do exame. Atenção: - No exame em clientes pediátricos, a participação dos pais é imprescindível para a obtenção de uma qualidade adequada dos registros do eletrocardiograma, evitando que a criança manuseie o equipamento e acessórios, como apertar botões e tracionar fios, e que participe de atividades esportivas intensas ou mesmo coletivas durante a realização do exame. II - Interferentes - O holter não pode ser realizado na presença de queimaduras na pele do tórax, especialmente as causadas por exposição ao sol, além de alergia importante a álcool, éter ou esparadrapo. III - Preparo - Não suspender os medicamentos em uso, exceto se o médico solicitande orientou a suspensão. - Caso utilize marcapasso, trazer cópia das informações do gerador do marcapasso (modelo, série, data de implantação e limiar agudo). - O cliente deve apresentar o pedido médico e resultados anteriores, se houver. - Nas 24 horas anteriores ao exame, a pele do tórax não pode receber cremes, pomadas, bronzeadores ou outras substâncias oleosas. - No dia do exame, recomenda-se que o cliente tome banho o mais próximo possível do horário da colocação do aparelho de holter, uma vez que, durante a monitorização, não é possível fazer a higiene corporal completa. - Ao comparecer ao Valdevino, o indivíduo deve estar usando um cinto, pois esse acessório ajuda a prender o aparelho de holter à sua cintura, e não vir com camisa ou blusa muito justa ou colada ao corpo, para evitar o risco dos eletrodos se soltarem durante a colocação ou retirada da blusa. - Após o exame, convém evitar a luz do sol na pele do tórax pelo período de uma semana. Em caso de necessidade absoluta de exposição solar, recomenda-se utilizar protetor solar com FPS superior a 30. Atenção: - É necessário retornar ao Valdevino no dia seguinte, por volta do mesmo horário, para retirar o aparelho de holter.

Método

- A eletrocardiografia ambulatorial dinâmica tem a finalidade de avaliar a atividade elétrica do coração pelo período convencional de 24 horas, armazenando o eletrocardiograma em um gravador especial, que o cliente transportará durante toda a realização do exame; - Os dados são obtidos pela colocação de alguns eletrodos sobre a pele do tórax, previamente preparada, que são conectados a cabos ou rabichos que, por sua vez, transmitem as informações que serão gravadas habitualmente em memória sólida (equipamentos que dispensam o uso de fita, sendo o sinal digital gravado diretamente em uma placa de memória); - Após o término da gravação, o médico especialista analisa os dados em computador dedicado para o fim.

Interpretação e comentários

- A metodologia tem, como principal e consensual indicação, a detecção e a caracterização de arritmias, relacionando-as com sintomas como palpitações, taquiarritmias, tonturas, síncope, dispnéia, dor torácica e até mesmo com possíveis manifestações de origem neurológica associadas a acidentes vasculares cerebrais. O holter ainda se presta à estratificação de risco em indivíduos sem sintomas de arritmias, especialmente após infarto do miocárdio, e em portadores de insuficiência cardíaca congestiva e de formas específicas de miocardiopatias. - Outras aplicações incluem a avaliação de terapêutica antiarrítmica e da função de marca-passos, a monitorização de isquemia do miocárdio, incluindo pessoas com suspeita ou mesmo com doença coronariana conhecida e indivíduos com testes ergométricos com isquemia documentada, e também a avaliação pré-operatória em portadores de doença vascular periférica. O exame também é útil em crianças com sintomas que podem ser relacionados com arritmias ou em crianças já portadoras de cardiopatias, servindo para o estabelecimento de risco e para a avaliação terapêutica apropriada. - Uma vez que há programas específicos de computador atualmente incorporados à eletrocardiografia dinâmica, o exame também dispõe da avaliação do balanço autonômico do coração, sugerindo predomínio de atividade simpática ou parassimpática, o que tem importância prognóstica em determinadas doenças cardiovasculares. Para essa abordagem, emprega-se a variabilidade da freqüência cardíaca, ciclo a ciclo cardíaco, durante as 24 horas de monitorização, no domínio do tempo e da freqüência.

Holter, de glicose, 1 dia

Orientações necessárias

- Para a realização da monitorização contínua de glicose, não há necessidade de jejum nem de nenhum preparo especial, a não ser o cuidado de não passar hidratante/ óleo sobre a pele abdominal antes do teste. - O cliente deve comparecer ao Valdevino vestido com duas peças de roupa, por exemplo, calça/saia e blusa. - É necessário informar os medicamentos tomados nos últimos 30 dias. - Caso possua um glicosímetro pessoal, o indivíduo deve levá-lo consigo, no dia do exame, para a realização de uma glicemia capilar 60 minutos após a instalação do aparelho. - Idosos, deficientes visuais e/ou pessoas com dificuldade de ler e manusear equipamentos eletrônicos precisam contar com a presença de um acompanhante para auxiliá-los na operação do monitor, em casa. - O tempo estimado para a instalação do equipamento, no dia marcado para o exame, é de uma hora e 15 minutos. Já para a retirada do aparelho, bastam cerca de 15 minutos. Atenção: - Durante o período de monitorização, não devem ser realizados exames de raios X, ressonância magnética, tomografia computadorizada ou métodos de Medicina Nuclear. - Durante o mesmo intervalo, o cliente não pode praticar atividades aquáticas (hidroginástica, natação, mergulho, etc.) nem fazer sauna ou tomar banho de banheira. O banho de chuveiro, contudo, é permitido. - Em uma pequena parcela dos exames, pode ocorrer interrupção parcial ou total da monitorização, decorrente de causas técnicas inerentes à própria metodologia. Em tais casos, o exame só vai ser considerado válido se, após contato prévio com o médico assistente, ficar constatado que a interrupção não comprometeu sua interpretação geral da avaliação.

Método

- Monitorização contínua de glicose por meio de equipamento de holter (CGMS System GoldTM- Medtronic - Minimed, Inc. Northridge, CA - USA) com um sensor instalado no tecido subcutâneo (sob a pele), realizando 288 medidas de glicose subcutânea por dia, que serão posteriormente lidas por programa específico de computador e interpretadas por especialistas do Valdevino.

Valor de referência

- Valores normais definidos pelo clínico assistente, após avaliação dos gráficos e informações obtidas. Não existem faixas de referência para as oscilações observadas.

Interpretação e comentários

- A monitorização contínua de glicose é útil para a observação das oscilações nas taxas de glicose durante o dia (24, 48 ou 72 horas). Esse acompanhamento é feito pela medida da glicose subcutânea, que apresenta excelente correlação com a da glicose sangüínea. O poder de detecção do monitor se situa na faixa entre 40 mg/dL e 400 mg/dL.

Holter, de glicose, 2 dias

Orientações necessárias

- Para a realização da monitorização contínua de glicose, não há necessidade de jejum nem de nenhum preparo especial, a não ser o cuidado de não passar hidratante/ óleo sobre a pele abdominal antes do teste. - O cliente deve comparecer ao Valdevino vestido com duas peças de roupa, por exemplo, calça/saia e blusa. - É necessário informar os medicamentos tomados nos últimos 30 dias. - Caso possua um glicosímetro pessoal, o indivíduo deve levá-lo consigo, no dia do exame, para a realização de uma glicemia capilar 60 minutos após a instalação do aparelho. - Idosos, deficientes visuais e/ou pessoas com dificuldade de ler e manusear equipamentos eletrônicos precisam contar com a presença de um acompanhante para auxiliá-los na operação do monitor, em casa. - O tempo estimado para a instalação do equipamento, no dia marcado para o exame, é de uma hora e 15 minutos. Já para a retirada do aparelho, bastam cerca de 15 minutos. Atenção: - Durante o período de monitorização, não devem ser realizados exames de raios X, ressonância magnética, tomografia computadorizada ou métodos de Medicina Nuclear. - Durante o mesmo intervalo, o cliente não pode praticar atividades aquáticas (hidroginástica, natação, mergulho, etc.) nem fazer sauna ou tomar banho de banheira. O banho de chuveiro, contudo, é permitido. - Em uma pequena parcela dos exames, pode ocorrer interrupção parcial ou total da monitorização, decorrente de causas técnicas inerentes à própria metodologia. Em tais casos, o exame só vai ser considerado válido se, após contato prévio com o médico assistente, ficar constatado que a interrupção não comprometeu sua interpretação geral da avaliação.

Método

- Monitorização contínua de glicose por meio de equipamento de holter (CGMS System GoldTM- Medtronic - Minimed, Inc. Northridge, CA - USA) com um sensor instalado no tecido subcutâneo (sob a pele), realizando 288 medidas de glicose subcutânea por dia, que serão posteriormente lidas por programa específico de computador e interpretadas por especialistas do Valdevino.

Valor de referência

- Valores normais definidos pelo clínico assistente, após avaliação dos gráficos e informações obtidas. Não existem faixas de referência para as oscilações observadas.

Interpretação e comentários

- A monitorização contínua de glicose é útil para a observação das oscilações nas taxas de glicose durante o dia (24, 48 ou 72 horas). Esse acompanhamento é feito pela medida da glicose subcutânea, que apresenta excelente correlação com a da glicose sangüínea. O poder de detecção do monitor se situa na faixa entre 40 mg/dL e 400 mg/dL.

Holter, de glicose, 3 dias

Orientações necessárias

- Para a realização da monitorização contínua de glicose, não há necessidade de jejum nem de nenhum preparo especial, a não ser o cuidado de não passar hidratante/ óleo sobre a pele abdominal antes do teste. - O cliente deve comparecer ao Valdevino vestido com duas peças de roupa, por exemplo, calça/saia e blusa. - É necessário informar os medicamentos tomados nos últimos 30 dias. - Caso possua um glicosímetro pessoal, o indivíduo deve levá-lo consigo, no dia do exame, para a realização de uma glicemia capilar 60 minutos após a instalação do aparelho. - Idosos, deficientes visuais e/ou pessoas com dificuldade de ler e manusear equipamentos eletrônicos precisam contar com a presença de um acompanhante para auxiliá-los na operação do monitor, em casa. - O tempo estimado para a instalação do equipamento, no dia marcado para o exame, é de uma hora e 15 minutos. Já para a retirada do aparelho, bastam cerca de 15 minutos. Atenção: - Durante o período de monitorização, não devem ser realizados exames de raios X, ressonância magnética, tomografia computadorizada ou métodos de Medicina Nuclear. - Durante o mesmo intervalo, o cliente não pode praticar atividades aquáticas (hidroginástica, natação, mergulho, etc.) nem fazer sauna ou tomar banho de banheira. O banho de chuveiro, contudo, é permitido. - Em uma pequena parcela dos exames, pode ocorrer interrupção parcial ou total da monitorização, decorrente de causas técnicas inerentes à própria metodologia. Em tais casos, o exame só vai ser considerado válido se, após contato prévio com o médico assistente, ficar constatado que a interrupção não comprometeu sua interpretação geral da avaliação.

Método

- Monitorização contínua de glicose por meio de equipamento de holter (CGMS System GoldTM- Medtronic - Minimed, Inc. Northridge, CA - USA) com um sensor instalado no tecido subcutâneo (sob a pele), realizando 288 medidas de glicose subcutânea por dia, que serão posteriormente lidas por programa específico de computador e interpretadas por especialistas do Valdevino.

Valor de referência

- Valores normais definidos pelo clínico assistente, após avaliação dos gráficos e informações obtidas. Não existem faixas de referência para as oscilações observadas.

Interpretação e comentários

- A monitorização contínua de glicose é útil para a observação das oscilações nas taxas de glicose durante o dia (24, 48 ou 72 horas). Esse acompanhamento é feito pela medida da glicose subcutânea, que apresenta excelente correlação com a da glicose sangüínea. O poder de detecção do monitor se situa na faixa entre 40 mg/dL e 400 mg/dL.

Homocisteína, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- Para coletas fora do Valdevino, é necessário contatar previamente a Central de Atendimento ao Cliente para obter orientação específica.

Método

- Cromatografia líquida / Espectrometria de massas em tandem (LC-MS/MS).

Valor de referência

- De 5,0 a 14,0 µmoles/L .

Interpretação e comentários

- A homocisteína é um aminoácido sulfurado cujo metabolismo envolve diversas enzimas, assim como as vitamina B6 e B12 e o ácido fólico. O interesse pelo estudo dessa substância aumentou quando se demonstrou que a elevação de seu teor plasmático se relaciona com um maior risco de doença coronariana e também com a deficiência de ácido fólico ou vitamina B12. - A homocistinúria, por sua vez, é um erro inato do metabolismo da homocisteína, o qual é determinado por herança autossômica recessiva e tem, como causa mais freqüente, a deficiência da enzima cistationina betassintetase. A condição se caracteriza por aumento da excreção urinária da metionina e da homocisteína e de seu dímero, a homocistina, e por acúmulo dessas substâncias em diversos tecidos. A clínica da homocistinúria inclui osteoporose, graus variáveis de retardo mental, luxação de cristalino, aracnodactilia e tendência a acidentes vasculares cerebrais por tromboembolismo. Algumas formas de homocistinúria são responsivas à vitamina B6. O diagnóstico de homocistinúria pode ser suspeitado quando houver elevação dos valores de homocisteína plasmática pelo menos cinco vezes acima do limite superior de normalidade, na presença de quadro clínico compatível.

Hormônio de Crescimento, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Ensaio competitivo empregando Hormônio de Crescimento marcado.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- Este teste pode ser útil no acompanhamento de indivíduos em uso de hormônio do crescimento (GH). O aparecimento e, principalmente, o aumento de títulos podem estar relacionados com uma resistência ao GH.

Hormônio de Crescimento, após estimulo com Arginina, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de hormônio de crescimento (basal e após estímulo com arginina). - A duração-padrão do teste é de 2 horas ou de acordo com a solicitação médica. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - Menores de 14 anos devem realizar o exame preferencialmente até as 8 horas da manhã, para que não fiquem muito tempo em jejum. - O cliente não deve marcar compromissos inadiáveis após a prova, pois o medicamento utilizado pode causar náuseas e vômitos.

Método

- Ensaio Imunofluorométrico.

Valor de referência

- Condições basais: Sexo masculino: até 17 anos: até 7,4 µg/L : acima de 17 anos: até 4,0 µg/L Sexo feminino: até 17 anos: até 9,1 µg/L : acima de 17 anos: até 9,4 µg/L - Resposta normal: níveis superiores a 3,3 µg/L após estímulo. (Horm.Res. 2003 ; 59 (5) : 229-33)

Interpretação e comentários

- Certos aminoácidos estimulam a liberação de hormônio de crescimento. A arginina estimula o GH por meio da inibição da somatostatina endógena.

Hormônio de Crescimento, após estímulo com GHRH+ Arginina, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de hormônio de crescimento (basal e após estímulo com GHRH e arginina). - A duração-padrão do teste é de 2 horas ou de acordo com a solicitação médica. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - Menores de 14 anos devem realizar o exame preferencialmente até as 8 horas da manhã, para que não fiquem muito tempo em jejum. - O cliente não deve marcar compromissos inadiáveis após a prova, pois o medicamento utilizado pode causar náuseas e vômitos. - O cliente deverá adquirir o medicamento GHRH (acetato de somatorelina) 50 µg, da empresa Ferring, e trazer no dia do exame. É de conhecimento do Valdevino que este medicamento pode ser adquirido por meio de empresas distribuidoras de produtos importados, como Tradefarma nos telefones 0800 170 539 ou (11) 5539-6677.

Método

- Ensaio Imunofluorométrico.

Valor de referência

- Condições basais: Sexo masculino: até 17 anos: até 7,4 µg/L : acima de 17 anos: até 4,0 µg/L Sexo feminino: até 17 anos: até 9,1 µg/L : acima de 17 anos: até 9,4 µg/L - Resposta normal: níveis superiores a 3,3 µg/L após estímulo. (Horm.Res. 2003 ; 59 (5) : 229-33)

Interpretação e comentários

- Isoladamente, o GHRH tem pouco valor como teste provocativo. A associação da arginina aumenta potencialmente a resposta somatotrófica, pois essa substância inibe a somatostatina, potencializando a ação do GHRH e aumentando o valor preditivo do teste, assim como ocorre na associação com a piridostigmina. A combinação de GHRH e arginina representa uma excelente alternativa ao teste de tolerância à insulina para o diagnóstico de deficiência de GH em adultos.

Hormônio de Crescimento, após estímulo com GHRH+Piridostigmina, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de hormônio de crescimento (basal e após estímulo com GHRH e piridostigmina). - A duração-padrão do teste é de 90 minutos ou de acordo com a solicitação médica. - O cliente deverá adquirir o medicamento GHRH (acetato de somatorelina) 50 µg, da empresa Ferring, e trazer no dia do exame. É de conhecimento do Valdevino que este medicamento pode ser adquirido por meio de empresas distribuidoras de produtos importados, como Tradefarma nos telefones 0800 170 539 ou (11) 5539-6677. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - Menores de 14 anos devem realizar o exame preferencialmente até as 8 horas da manhã, para que não fiquem muito tempo em jejum. - O cliente não deve usar laxantes na véspera do exame.

Método

- Ensaio Imunofluorométrico.

Valor de referência

- Condições basais: Sexo masculino: até 17 anos: até 7,4 µg/L : acima de 17 anos: até 4,0 µg/L Sexo feminino: até 17 anos: até 9,1 µg/L : acima de 17 anos: até 9,4 µg/L - Resposta normal: níveis superiores a 3,3 µg/L após estímulo. (Horm.Res. 2003 ; 59 (5) : 229-33)

Interpretação e comentários

- A associação da piridostigmina, que é um agonista colinérgico, com GHRH, que é o fator hipotalâmico liberador de GH, potencializa a resposta dos somatotrofos ao estímulo, uma vez que diminui o tônus somatostatinérgico. Está demonstrado que a resposta obtida com essa combinação é maior que a conseguida com cada estímulo separadamente.

Hormônio de Crescimento, após estimulo com Piridostigmina, soro

Jejum

- Acima de 5 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 1 até 5 anos de idade, jejum mínimo de 6 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de hormônio de crescimento (basal e após estímulo com piridostigmina). - A duração-padrão do teste é de 2 horas ou de acordo com a solicitação médica. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - Menores de 14 anos devem realizar o exame preferencialmente até as 8 horas da manhã, para que não fiquem muito tempo em jejum. - O cliente não deve usar laxantes na véspera do exame.

Método

- Ensaio Imunofluorométrico.

Valor de referência

- Condições basais: Sexo masculino: até 17 anos: até 7,4 µg/L : acima de 17 anos: até 4,0 µg/L Sexo feminino: até 17 anos: até 9,1 µg/L : acima de 17 anos: até 9,4 µg/L - Resposta normal: níveis superiores a 3,3 µg/L após estímulo. (Horm.Res. 2003 ; 59 (5) : 229-33)

Interpretação e comentários

- Há evidências de que o sistema colinérgico module positivamente a liberação de hormônio de crescimento pela inibição do tônus somatostatinérgico. Assim sendo, por se tratar de um agonista colinérgico inibidor da colinesterase, a piridostigmina estimula a liberação de GH. O aumento da atividade colinérgica, provocado por essa substância no sistema nervoso central, tem se mostrado uma ferramenta efetiva na avaliação da secreção de GH em humanos. Dessa forma, o teste de estímulo com piridostigmina pode ser usado na avaliação do status secretório de GH em casos de suspeita de deficiência desse hormônio, tanto em adultos quanto em crianças.

Hormônio de Crescimento, após estímulo com TRH, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de hormônio de crescimento (basal e após estímulo com TRH). - A duração-padrão do teste é de 60 minutos ou de acordo com a solicitação médica. - Logo após a administração da medicação, algumas pessoas podem apresentar efeitos colaterais por alguns segundos, como urgência miccional, náusea, calor no rosto e no corpo, gosto estranho na boca, aperto no peito, sudorese e tontura. - O cliente deverá adquirir, por conta própria, o medicamento TRH® 0,2 mg, da empresa Ferring, e trazer no dia do exame. É de conhecimento do Valdevino que este medicamento pode ser adquirido por meio de empresas distribuidoras de produtos importados, como Tradefarma, fones 0800 170 539 ou (11) 5539-6677. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável.

Método

- Ensaio Imunofluorométrico.

Valor de referência

- Condições basais: Sexo masculino: até 17 anos: até 7,4 µg/L : acima de 17 anos: até 4,0 µg/L Sexo feminino: até 17 anos: até 9,1 µg/L : acima de 17 anos: até 9,4 µg/L - Normal: não ocorre elevação do GH. - Resposta paradoxal: elevação de duas vezes o valor basal em qualquer tempo.

Interpretação e comentários

- Cerca de 50% dos indivíduos acromegálicos apresentam elevação significativa do GH sérico após a administração de TRH, na dose de 200 µg, por via endovenosa. Por ser um fator hipotalâmico liberador de hormônio tiroestimulante (TSH), o TRH não exerce estímulo para a liberação de GH pelo somatotrofo normal, porém estimula a célula neoplásica, levando o organismo a uma resposta paradoxal. No entanto, essa elevação, além de não ser sensível, não se mostra 100% específica, uma vez que existem relatos de resposta paradoxal de GH após TRH em diabéticos descontrolados, em portadores de insuficiência renal, na depressão endógena, no hipotiroidismo primário e em idosos. Assim, esta prova não é considerada critério diagnóstico na acromegalia, mas, sim, teste coadjuvante no acompanhamento da resposta ao tratamento, como um dos critérios de cura da doença (ausência de resposta em indivíduo previamente responsivo). - Durante a prova, podem ocorrer efeitos colaterais por alguns segundos, logo após a administração de TRH, o que costuma ser observado em 82% dos testes. Os sintomas relatados incluem urgência miccional (51%), náusea (47%), calor no rosto e no corpo (35%), vontade de evacuar (34%), gosto estranho na boca (22%), aperto no peito (13%), sudorese (6%), tontura (6%) e cefaléia (5%).

Hormônio de Crescimento, estudo do gene receptor, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com pedido médico. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável no dia do teste.

Método

- Sequenciamento de 10 exons do gene GHR.

Valor de referência

- O resultado será acompanhado de um relatório interpretativo.

Interpretação e comentários

- Este exame está indicado em casos de suspeita de insensibilidade ao hormônio de crescimento (GH), baixa estatura com secreção normal de GH e níveis diminuídos de fator de crescimento símile à insulina tipo I (IGF-I) e da proteína ligadora de IGF-I tipo 3 (IGFBP-3). - A síndrome de Laron, ou insensibilidade completa ao GH, é uma causa rara de baixa estatura acentuada, que não responde ao tratamento com hormônio de crescimento, devendo ser tratada com IGF-I. - Cerca de 5% das crianças com baixa estatura de causa indefinida podem apresentar mutações no gene do GHR e portar formas menos graves de insensibilidade ao GH.

Hormônio de Crescimento, estudo do receptor do homônio liberador, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com pedido médico. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável no dia do teste.

Método

- Sequenciamento de 13 exons do gene GHRH.

Valor de referência

- O resultado será acompanhado de um relatório interpretativo.

Interpretação e comentários

- Este exame está indicado para a avaliação de indivíduos com deficiência isolada de GH com imagem da região hipotálamo-hipofisária normal, na ressonância magnética. - Junto com o gene do GH1, o gene do GHRHR é responsável por 24% dos casos de deficiência isolada de GH.

Hormônio de Crescimento, Estudo molecular do gene, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame é realizado somente com pedido médico. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável no dia do teste.

Método

- Sequenciamento de toda a região codificadora do gene GH1 + região promotora proximal.

Valor de referência

- O resultado será acompanhado de um relatório interpretativo.

Interpretação e comentários

- Este exame é indicado para portadores de deficiência isolada de hormônio de crescimento (GH) com imagem da região hipotálamo-hipofisária normal, na ressonância magnética. - Junto com o gene do receptor do hormônio liberador de hormônio de crescimento (GHRHR), o GH1 é responsável por 24% dos casos de deficiência isolada de GH.

Hormônio de Crescimento, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- Antes da coleta, o cliente precisa permanecer 15 minutos em repouso absoluto.

Método

- Ensaio imunofluorométrico empregando anticorpos monoclonais desenvolvidos no Laboratório Valdevino. O ensaio reconhece as formas 22 e 20 kDa.

Valor de referência

- Condições basais: Sexo masculino: até 17 anos: até 7,4 µg/L : acima de 17 anos: até 4,0 µg/L Sexo feminino: até 17 anos: até 9,1 µg/L : acima de 17 anos: até 9,4 µg/L

Interpretação e comentários

- O hormônio de crescimento (GH) é um polipeptídeo produzido pela hipófise anterior. Atua sobre o crescimento, estimulando o fígado a produzir o fator de crescimento símile à insulina tipo I (IGF-I), ou somatomedina C. Nos casos de suspeita de déficit de crescimento, deve ser feito o teste de estímulo (com exercício, insulina, glucagon, L-dopa ou clonidina). - Este exame também está indicado no diagnóstico e no acompanhamento de indivíduos com acromegalia e gigantismo. - Convém ponderar que o estresse antes da coleta pode causar valores elevados de GH.

Hormônio Folículo Estimulante, soro

Jejum

- Acima de 3 anos de idade, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- A amostra deve ser colhida preferencialmente até o quinto dia após o início do ciclo menstrual ou conforme solicitação médica (escrita ou verbal).

Método

- Ensaio imunofluorimétrico, desenvolvido no Valdevino - Centro de Medicina Diagnóstica, a partir de anticorpos monoclonais específicos.

Valor de referência

- Sexo Feminino : - Fase folicular : até 12,0 UI/L - Fase lútea : até 12,0 UI/L - Pico ovulatório : 12,0 a 25,0 UI/L - Menopausa : acima de 30,0 UI/L - Sexo masculino (adultos) : até 10,0 UI/L. - Crianças pre-púberes: até 4,0 UI/L

Interpretação e comentários

- O hormônio foliculoestimulante (FSH) é uma substância glicoprotéica produzida pela hipófise e secretada de forma pulsátil a cada intervalo de 10 a 20 minutos, o que faz com que sua concentração possa ter variações significativas durante o dia. No homem, o FSH atua nos túbulos espermáticos e, na mulher, estimula o crescimento dos folículos ovarianos. - O teste tem utilidade no diagnóstico do hipogonadismo primário, na puberdade precoce e no diagnóstico da menopausa, sendo, neste último caso, superior à dosagem de hormônio luteinizante (LH). Além disso, apresenta boa correlação com a contagem de espermatozóides no espermograma. - O ensaio usado pelo Valdevino é altamente específico, não apresentando reatividade cruzada com gonadotrofina coriônica humana (hCG), LH ou hormônio tiroestimulante (TSH). O único potencial interferente é o uso exógeno de preparações contendo FSH humano.

Hormônio Luteinizante, soro

Jejum

- Acima de 3 anos de idade, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Este exame requer um jejum de três horas. - A coleta deve ser feita preferencialmente até o quinto dia após o início do ciclo menstrual ou conforme solicitação médica (escrita ou verbal).

Método

- Ensaio Imunofluorimétrico, desenvolvido a partir de anticorpos monoclonais produzidos no Valdevino - Centro de Medicina Diagnóstica.

Valor de referência

- Sexo feminino: - Fase folicular: até 12 UI/L. - Fase lútea: até 15 UI/L. - Pico ovulatório: 15 a 50 UI/L. - Menopausa: acima de 15 UI/L. - Sexo masculino: até 14 UI/L. (adultos). - Crianças pre-púberes: até 1,5 UI/L

Interpretação e comentários

- O hormônio luteinizante (LH) é um substância glicoprotéica produzida pela hipófise e secretada de forma pulsátil a cada intervalo de 10 a 20 minutos, podendo oscilar durante o dia. É possível dosar esse hormônio em pools de amostras colhidas durante algum tempo. Seus pulsos são mais evidentes que os do hormônio foliculoestimulante (FSH). No homem, o LH estimula as células de Leydig dos testículos, com conseqüente secreção de testosterona; na mulher, induz a ovulação. Sua determinação está indicada no diagnóstico da ovulação, no hipogonadismo primário e na puberdade precoce. É importante salientar que o método empregado pelo Valdevino apresenta reatividade cruzada de 100% com a gonadotrofina coriônica humana (hCG). Assim, o uso de medicações com hCG acarreta resultados falsamente elevados.

Hormônio Tireoestimulante, após estímulo com TRH, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de hormônio tiroestimulante (basal e após estímulo com TRH). - A duração-padrão do teste é de 60 minutos ou de acordo com a solicitação médica. - Logo após a administração da medicação, algumas pessoas podem apresentar efeitos colaterais por alguns segundos, como urgência miccional, náusea, calor no rosto e no corpo, gosto estranho na boca, aperto no peito, sudorese e tontura. - O cliente deverá adquirir, por conta própria, o medicamento TRH® 0,2 mg, da empresa Ferring, e trazer no dia do exame. É de conhecimento do Valdevino que este medicamento pode ser adquirido por meio de empresas distribuidoras de produtos importados, como Tradefarma, fones 0800 170 539 ou (11) 5539-6677. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um adulto responsável. - É necessário informar os nomes dos medicamentos em uso, especialmente hormônios tiroidianos, anticoncepcionais, antiarrítmicos e fórmulas.

Método

- Ensaio imunofluorométrico.

Valor de referência

- TSH Basal: 0,45 a 4,5 mUI/L - Resposta normal: incremento mínimo de 5 mUI/L entre 15 e 30 minutos; normalmente observa-se um incremento máximo correspondente a cerca de 10x o valor basal. A intensidade de resposta diminui com a idade.

Interpretação e comentários

- O TRH é um tripeptídeo, produzido no hipotálamo, que atua sobre a hipófise, liberando TSH e prolactina. O teste com TRH é útil na avaliação da reserva hipofisária de TSH e no diagnóstico de casos iniciais ou limítrofes de hipertiroidismo, embora esta última indicação esteja praticamente abolida com a introdução do ensaio de TSH de última geração. - Durante a prova, podem ocorrer efeitos colaterais por alguns segundos, logo após a administração de TRH, o que costuma ser observado em 82% dos testes. Os sintomas relatados incluem urgência miccional (51%), náusea (47%), calor no rosto e no corpo (35%), vontade de evacuar (34%), gosto estranho na boca (22%), aperto no peito (13%), sudorese (6%), tontura (6%) e cefaléia (5%). - O uso de hormônios tiroidianos pode interferir no resultado deste exame.

Hormônio Tireoestimulante, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Este exame requer um jejum mínimo de três horas. - O cliente deve informar ao Valdevino os medicamentos em uso nos últimos 30 dias, em especial hormônios tiroidianos, amiodarona e glicocorticóides. - Caso o indivíduo faça uso de hormônio tiroidiano (Euthyrox®, Puran T4®, Levoid® ou Synthroid®), a coleta tem de ser realizada antes da próxima dose ou, no mínimo, quatro horas após a ingestão do medicamento.

Método

- Ensaio imunofluorométrico desenvolvido a partir de anticorpos monoclonais produzidos no Valdevino - Centro de Medicina Diagnóstica. Seu nível de sensibilidade analítico permite classificá-lo como ensaio de terceira geração.

Valor de referência

- Na 1ª semana de vida: até 15,0 mUI/L. - De uma semana a 11 meses : 0,80 a 6,3 mUI/L - De 1 a 5 anos : 0,70 a 6,0 mUI/L - De 6 a 10 anos : 0,60 a 5,4 mUI/L - De 11 a 15 anos : 0,50 a 4,9 mUI/L - De 16 a 20 anos : 0,50 a 4,4 mUI/L - Acima de 20 anos : 0,45 a 4,5 mUI/L.

Interpretação e comentários

- O hormônio tiroestimulante (TSH), uma substância glicoprotéica secretada pela hipófise anterior, estimula a tiróide a liberar T3 e T4. Os próprios níveis de T3 e T4, assim como o hormônio liberador de tirotrofina (TRH) hipotalâmico, regulam os níveis séricos de TSH. - Esta dosagem é considerada como a primeira opção para o diagnóstico de disfunções tiroidianas. Nos casos de hipotiroidismo primário, por exemplo, o TSH é o primeiro hormônio a se alterar. A sensibilidade do ensaio do Valdevino chega a 0,03 mUI/mL, o que torna o TSH um excelente exame para o diagnóstico de hipertiroidismo no qual o TSH se encontre indetectável.

Hormônios Glicoproteicos Hipofisários, Subunidade Alfa, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Método

- Ensaio Imunofluorométrico.

Valor de referência

- Mulheres adultas: Pré-menopausa: 80 a 604 ng/L. Pós-menopausa: 340 a 4000 ng/L. - Homens adultos: 120 a 790 ng/L.

Interpretação e comentários

- O ensaio detecta a subunidade alfa da gonadotrofina coriônica humana (hCG), do hormônio tiroestimulante (TSH), do hormônio luteinizante (LH) e do hormônio foliculoestimulante (FSH). O teste é útil para o diagnóstico e o seguimento de tumores não-secretores, para a monitorização da recorrência de tumores hipofisários após ressecção e para o diagnóstico diferencial entre resistência aos hormônios tiroidianos e tumores hipofisários produtores de TSH.

Hormônios Sexuais, Globulina Ligadora, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar ao Valdevino os medicamentos em uso, em especial os hormônios esteróides.

Método

- Ensaio imunofluorométrico.

Valor de referência

- Homens: 12,0 a 75,0 nmol/L - Mulheres : 22,0 a 130,0 nmol/L

Interpretação e comentários

- A globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG) é uma glicoproteína sintetizada no fígado, que tem, como função, o transporte plasmático de estradiol, testosterona e outros andrógenos. O interesse pela dosagem de SHBG plasmática se prende a duas situações distintas: como dosagem complementar na avaliação de estados de hiperandrogenismo, uma vez que valores elevados de SHBG, induzidos por várias circunstâncias, podem elevar a testosterona total, e nos estados de hipertiroidismo, nos quais ocorre um aumento dos níveis séricos de SHBG. Nos raros casos de resistência aos hormônios tiroidianos, os teores de SHBG são normais, apesar de elevações desses hormônios.

HTLV1 e 2, Anticorpo IgG por Western Blot, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Western Blot.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- A técnica de Western Blot é útil para confirmar a positividade do teste imunoenzimático e, com base nas bandas de proteínas detectadas, identificar o tipo de infecção, ou seja, se é pelo vírus HTLV-1 ou pelo HTLV-2. - Os critérios de interpretação são os seguintes: -- reagente para HTLV-1: reatividade para GAG (p19, com ou sem p24) e mais duas proteínas do ENV (GD21 e rgp 46-I); -- reagente para HTLV-2: reatividade para GAG (p24, com ou sem p19) e mais duas proteínas do ENV (GD21 e rgp 46-II); -- reagente para HTLV: reatividade para GAG (p19 e p24) e para a proteína do ENV (GD21), mas, neste caso, não é possível distinguir o tipo de vírus; -- indeterminado: quaisquer outras combinações de reatividade das bandas; -- negativo: nenhuma reatividade para bandas específicas do HTLV.

HTLV1 e 2, Anticorpo IgG, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo. - Este teste, quando positivo, não discrimina se os anticorpos são anti-HTLV-1 ou anti-HTLV-2. Para tal fim, é necessário fazer o Western Blot específico para o HTLV.

Método

- Imunoenzimático (ELISA) .

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- O teste imunoenzimático é utilizado no rastreamento da infecção pelos vírus HTLV-1 e 2. Esses retrovírus, que são distintos do HIV-1 e do HIV-2, estão associados a infecção desprovida de alterações clínicas em 95% dos casos. Dos infectados, 5% podem evoluir para paraparesia espástica tropical (TSP/HAM) ou leucemia de células T do adulto. Para confirmar a positividade obtida no teste de rastreamento, há necessidade de realizar o teste de Western Blot específico para o HTLV, o qual também discrimina o tipo de vírus causador da infecção (HTLV-1 ou HTLV-2).

HTLV1 e 2, Anticorpos, líquor

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame se destina à investigação de quadros suspeitos de infecção pelos vírus HTLV-1 ou 2 em liquor, como na parapesia crural e na parapesia espástica tropical. II - Material - Esta análise é realizada em liquor colhido no Valdevino ou enviado. III - Para coletas no Valdevino - A detecção de anticorpos contra o HTLV complementa o exame de liquor, sendo necessário o agendamento prévio de um exame de liquor completo. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável no dia da coleta. IV - Para materiais enviados - As amostras devem ser entregues refrigeradas, contendo, no mínimo, 1,0 mL de liquor.

Método

- Ensaio imunoenzimático (ELISA IgG). - Pesquisa indicriminadamente HTLV 1 e 2.

Valor de referência

- Não reagente - Não discrimina o HTLV1 do HTLV2.

Interpretação e comentários

- Os retrovírus HTLV-1 e 2 são parentes do HIV, porém causam doenças totalmente distintas. O HTLV-1 é associado à paraparesia espástica tropical (TSP), à leucemia de células T do adulto (ATL) e à uveíte. Já o HTLV-2 está relacionado com alguns casos de leucemia de células cabeludas (hairy cell leukemia). - Esses agentes têm mecanismo de transmissão semelhante ao do HIV, mas a sorologia apenas raramente se resulta cruzada com o vírus da AIDS. A interpretação do resultado do teste também é semelhante à do HIV. Assim, o screening deve ser feito pelo método de Elisa e qualquer dúvida pode ser esclarecida por Western Blot. - Devido à freqüência de anticorpos anti-HTLV-1 na população, convém efetuar essa pesquisa no liquor sempre que o indivíduo apresentar quadro de paraparesia crural.

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