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Exames

Nome do Exame:

Galactocerebrosidase, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Fluorimétrico

Valor de referência

14 a 53 nmoles/17h/mg prot

Interpretação e comentários

- Este exame permite estabelecer o diagnóstico da doença de Krabbe, uma enfermidade geneticamente determinada, de herança autossômica recessiva, que afeta a integridade da mielina. A enzima lisossomal betagalactosidase é responsável pela hidrólise da ligação da galactose com a ceramida. Quando deficiente, existe acúmulo de galactosilceramida e de seu metabólito tóxico, a psicosina, que responde pelo aparecimento dos sintomas clínicos. É possível reconhecer a forma infantil da doença de Krabbe, que começa entre 3 e 6 meses de idade e resulta em rápida deterioração psicomotora, assim como a forma juvenil, que se inicia mais tardiamente e tem progressão mais lenta, e a muito rara forma adulta. A infantil é a mais freqüente e representa cerca de 90% dos casos, caracterizando-se por intensa hipertonia, com espasmos tônicos, e atrofia de nervo óptico. Os métodos de imagem mostram sinais de desmielinização e o exame do líquido cefalorraquidiano apresenta hiperproteinorraquia.

Galactoquinase, sangue total

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Radioisotópico.

Valor de referência

- Até 2 anos de idade: 20,1 a 79,8 mU/g hemoglobina. - Acima de 2 anos de idade: 12,1 a 39,7 mU/g hemoglobina.

Interpretação e comentários

- Dois erros no metabolismo da galactose resultam em galactosemia e galactosúria: a deficiência de galactose-1- fosfato uridiltransferase e a deficiência de galactoquinase. As duas enzimas são importantes para a conversão da galactose em glicose. A deficiência da transferase é a mais comum e também a mais grave. Se a dieta não for adequada, o quadro clínico inclui dificuldade na alimentação, vômitos, hepatopatia, catarata, lesão do túbulo contornado proximal renal e retardo mental. A deficiência da galactoquinase, a seu turno, leva a um quadro mais brando, característico de catarata juvenil. Em ambas as condições, no entanto, a galactose pode ser encontrada na urina. Convém ressaltar que a galactosúria pode ainda ser detectada em hepatites severas, atresia biliar do recém-nascido e em raros casos de intolerância à galactose.

Galactose-1 Fosfato Uridiltransferase, sangue total

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Cinético, ultravioleta.

Valor de referência

18,5 a 28,5 U/g hemoglobina.

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade na avaliação de indivíduos que apresentam galactosúria ou clínica sugestiva de galactosemia. Dois erros no metabolismo da galactose resultam em galactosemia e galactosúria: a deficiência de galactose-1-fosfato uridiltransferase (GALT) e a deficiência de galactoquinase. As duas enzimas são importantes para a conversão da galactose em glicose. A deficiência de GALT é a mais comum e também a mais grave. Se a dieta não for adequada, o quadro clínico inclui dificuldade na alimentação, vômitos, hepatopatia, cataratas, lesão do túbulo contornado proximal renal e retardo mental. A deficiência de galactoquinase leva a um quadro mais brando, de catarata juvenil. Nas duas, porém, a galactose pode ser encontrada na urina.

Gama Glutamiltransferase, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- Para a realização deste exame, é necessário não ter feito biópsia hepática nos últimos 5 dias

Método

- Cinético colorimétrico.

Valor de referência

- Feminino: 8 a 41 U/L - Masculino: 12 a 73 U/L

Interpretação e comentários

- A gamaglutamiltransferase (gama-GT) catalisa a transferência do ácido glutâmico de um peptídeo para outro, ligando-o sempre ao grupo gamacarboxílico. Essa enzima parece também facilitar a transferência transmembrana do ácido glutâmico. Assim, o exame contribui para a avaliação das hepatopatias agudas e crônicas, uma vez que a atividade da gama-GT fica elevada nos quadros de colestase intra ou extra-hepática. Os níveis da atividade da enzima também aumentam na doença hepática alcoólica aguda ou crônica e nas neoplasias primárias ou metastáticas. Eventualmente, a dosagem da gama-GT pode ser utilizada na comprovação do uso de álcool. Nesse caso, porém, é importante afastar outras causas de sua elevação.

Gangliosídeos, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- ELISA.

Valor de referência

- IgG monosialo GM1: inferior a 1/500 - IgM monosialo GM1: inferior a 1/1000 - IgG asialo GM1 : inferior a 1/4000 - IgM asialo GM1 : inferior a 1/4000 - IgG disialo GD1b : inferior a 1/1000 - IgM disialo GD1b : inferior a 1/1000

Interpretação e comentários

- Os gangliosídios são esfingolípides que estão presentes em grande quantidade nas membranas de células nervosas. Os auto-anticorpos antigangliosídios são policlonais e se acham elevados em algumas formas de neuropatias periféricas motoras multifocais que se caracterizam por déficit motor assimétrico de caráter progressivo, sem comprometimento da sensibilidade ou sinais de espasticidade. De 30% a 50% dessas neuropatias são associadas a altos títulos de anticorpos antigangliosídios. Por serem imunologicamente mediadas, tais formas respondem à terapia imunossupressora. Títulos de anticorpos superiores a 1:2.000 foram encontrados apenas em indivíduos com neuropatia motora multifocal. No entanto, elevações discretas, de 1:250 até 1:2.000, podem ser achadas em pessoas com esclerose lateral amiotrófica.

Gasometria, arterial

Orientações necessárias

- Exame colhido nas Unidades Paraíso e Ibirapuera ou por Coleta Domiciliar. - Este exame não necessita de preparo.

Método

- Potenciométrico

Valor de referência

pH [7,35 - 7,45] pO2 [80 - 100 mmHg] pCO2 [35 - 45 mmHg] HCO3 [22 - 26 mmol/L] BE [-3 - +3] SO2 [94 a 100 %]

Interpretação e comentários

- A análise dos gases sangüíneos e o estudo do equilíbrio acidobásico do sangue são importantes na avaliação clínica dos estados que se acompanham de acidose, alcalose, hipoxemia, hiperventilação ou hipoventilação. De maneira geral, distúrbios dessas regulações podem ocorrer em doenças metabólicas renais e pulmonares, assim como em distúrbios hemodinâmicos agudos.

Gasometria, venosa

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Potenciométrico

Valor de referência

pH [7,33 - 7,43] pO2 [30 - 50 mmHg] pCO2 [38 - 50 mmHg]] HCO3 [23 - 27 mmol/L] BE [-3 - +3] SO2 [60 a 85 %]

Interpretação e comentários

- A análise dos gases sangüíneos e o estudo do equilíbrio acidobásico do sangue, como reflexo do que ocorre no organismo, são importantes na análise clínica dos estados que se acompanham de acidose, alcalose, hipoxemia, hiperventilação e hipoventilação. De maneira geral, distúrbios dessas regulações podem ocorrer em doenças metabólicas renais e pulmonares, assim como em distúrbios hemodinâmicos agudos.

Gastrina, soro

Jejum

- Até 1 ano de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Acima de 1 ano de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- Medicações tipo inibidores de bomba de prótons (omeprazol, lanzoprazol, etc.) devem ser suspensas cinco dias antes da coleta. - Agentes pró-cinéticos (Motilium®, Digesan®, etc.) igualmente precisam ser suspensos 48 horas antes do exame. - O cliente não pode realizar coleta de gastrina logo depois de ter feito endoscopia digestiva alta, ou seja, no mesmo dia.

Método

- Radioimunoensaio.

Valor de referência

- Inferior a 108 pg/ mL.

Interpretação e comentários

- O teste é útil no diagnóstico da síndrome de Zollinger-Ellison, doença caracterizada por ulceração péptica severa do trato gastrointestinal e hipersecreção ácida gástrica, decorrentes da excessiva produção de gastrina por tumores pancreáticos de células não-beta (gastrinomas). A hipergastrinemia também pode ser observada em situações que cursam com hipocloridria ou acloridria, a exemplo de anemia perniciosa, gastrite atrófica, carcinoma gástrico, úlcera gástrica e mesmo após vagotomia. No entanto, os níveis de gastrina em tais casos não atingem valores tão altos quanto na síndrome de Zollinger-Ellison, na qual, habitualmente, são encontrados títulos superiores a 1.000 pg/mL.

GDX, Olho, direito

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame não são instilados colírios. - Este exame pode ser realizado em ambos os olhos ou em apenas um olho, se necessário. II - Critérios de realização - O Valdevino só faz a avaliação com o GDX em maiores de 18 anos.

Interpretação e comentários

- O analisador de fibras nervosas (GDX) é destinado à mensuração da espessura da camada de fibras nervosas da retina do olho humano, baseando-se na reflexão de um feixe de luz monocromático, emitido por um laser diodo e projetado na retina de forma confocal, em ângulo de rastreamento de 15 graus. A reflexão é capturada por um detector ou sensor óptico. - As imagens resultantes da avaliação são digitalizadas e processadas por um programa que determina, por cálculo, a espessura da camada de fibras nervosas da retina. Por meio desse software, é possível ainda comparar os resultados encontrados com os resultados anteriores e também com os esperados para a faixa etária, o sexo e a raça do indivíduo examinado. - O GDX é um exame novo que não substitui a campimetria, mas a complementa, na medida em que pode fornecer dados extras para o esclarecimento de casos suspeitos de glaucoma e para o acompanhamento dessa doença e de outras afecções crônicas do nervo óptico, uma vez que diagnostica lesões mínimas de fibras nervosas. Além disso, avalia o dano causado por doenças neurológicas, tais como a neurite e a compressão do nervo óptico. - O método ainda realiza um rastreamento objetivo e direto do disco óptico e das fibras nervosas com uma fonte luminosa, comparando o dado obtido com um padrão de normalidade e apresentando diversos índices numéricos que auxiliam a quantificação e a localização da lesão. - O exame seriado pode ser realizado e é fidedigno para avaliar o controle clínico do glaucoma, permitindo quantificar e comparar as alterações.

GDX, Olho, esquerdo

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame não são instilados colírios. - Este exame pode ser realizado em ambos os olhos ou em apenas um olho, se necessário. II - Critérios de realização - O Valdevino só faz a avaliação com o GDX em maiores de 18 anos.

Interpretação e comentários

- O analisador de fibras nervosas (GDX) é destinado à mensuração da espessura da camada de fibras nervosas da retina do olho humano, baseando-se na reflexão de um feixe de luz monocromático, emitido por um laser diodo e projetado na retina de forma confocal, em ângulo de rastreamento de 15 graus. A reflexão é capturada por um detector ou sensor óptico. - As imagens resultantes da avaliação são digitalizadas e processadas por um programa que determina, por cálculo, a espessura da camada de fibras nervosas da retina. Por meio desse software, é possível ainda comparar os resultados encontrados com os resultados anteriores e também com os esperados para a faixa etária, o sexo e a raça do indivíduo examinado. - O GDX é um exame novo que não substitui a campimetria, mas a complementa, na medida em que pode fornecer dados extras para o esclarecimento de casos suspeitos de glaucoma e para o acompanhamento dessa doença e de outras afecções crônicas do nervo óptico, uma vez que diagnostica lesões mínimas de fibras nervosas. Além disso, avalia o dano causado por doenças neurológicas, tais como a neurite e a compressão do nervo óptico. - O método ainda realiza um rastreamento objetivo e direto do disco óptico e das fibras nervosas com uma fonte luminosa, comparando o dado obtido com um padrão de normalidade e apresentando diversos índices numéricos que auxiliam a quantificação e a localização da lesão. - O exame seriado pode ser realizado e é fidedigno para avaliar o controle clínico do glaucoma, permitindo quantificar e comparar as alterações.

GDX, Olhos, ambos

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Neste exame não são instilados colírios. - Este exame pode ser realizado em ambos os olhos ou em apenas um olho, se necessário. II - Critérios de realização - O Valdevino só faz a avaliação com o GDX em maiores de 18 anos.

Interpretação e comentários

- O analisador de fibras nervosas (GDX) é destinado à mensuração da espessura da camada de fibras nervosas da retina do olho humano, baseando-se na reflexão de um feixe de luz monocromático, emitido por um laser diodo e projetado na retina de forma confocal, em ângulo de rastreamento de 15 graus. A reflexão é capturada por um detector ou sensor óptico. - As imagens resultantes da avaliação são digitalizadas e processadas por um programa que determina, por cálculo, a espessura da camada de fibras nervosas da retina. Por meio desse software, é possível ainda comparar os resultados encontrados com os resultados anteriores e também com os esperados para a faixa etária, o sexo e a raça do indivíduo examinado. - O GDX é um exame novo que não substitui a campimetria, mas a complementa, na medida em que pode fornecer dados extras para o esclarecimento de casos suspeitos de glaucoma e para o acompanhamento dessa doença e de outras afecções crônicas do nervo óptico, uma vez que diagnostica lesões mínimas de fibras nervosas. Além disso, avalia o dano causado por doenças neurológicas, tais como a neurite e a compressão do nervo óptico. - O método ainda realiza um rastreamento objetivo e direto do disco óptico e das fibras nervosas com uma fonte luminosa, comparando o dado obtido com um padrão de normalidade e apresentando diversos índices numéricos que auxiliam a quantificação e a localização da lesão. - O exame seriado pode ser realizado e é fidedigno para avaliar o controle clínico do glaucoma, permitindo quantificar e comparar as alterações.

Gene MLL, Hibridação in situ por fluorescência, Vários Materiais

Orientações necessárias

- O exame é realizado em material de medula óssea ou em sangue periférico. - Se a coleta de medula óssea for no Valdevino, a mesma deve ser previamente agendada.

Método

- Hibridação "in situ" por fluorescência. - Trata-se de reação onde se usa sonda molecular (seqüência de DNA) marcada com fluorocromo que vai se ligar ao DNA alvo complementar. - São analisadas 300 intérfases por 2 ou mais observadores.

Valor de referência

- Controle normal >95% nuc ish 11q23(MLLx2).

Interpretação e comentários

- Os rearranjos que envolvem a região 11q23 do gene MLL são freqüentes na leucemia monocítica aguda, na leucemia bifenotípica e na leucemia aguda de lactentes, entre outras. A hibridação in situ por fluorescência (FISH) com a sonda LSI MLL se destina a detectar rearranjos da região 11q23, na qual as anormalidades mais comuns são t(4;11)(q21;q23), t(9;11)(p22;q23) e t(11;19)(q23;p13).

Gene RB1, Hibridação in situ por fluorescência, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Exame realizado em material de medula óssea ou excepcionalmente em sangue periférico, desde que o médico solicitante confirme a presença de plasmócitos nessa amostra. - Se a coleta de medula óssea for no Valdevino, a mesma deve ser previamente agendada.

Método

- Hibridação "in situ" por fluorescência. - Trata-se de reação onde se usa sonda molecular (seqüência de DNA) marcada com fluorocromo que vai se ligar ao DNA alvo complementar. - São analisadas 300 interfases por 2 ou mais observadores.

Valor de referência

- Normal >90% de células RB1 com 2 sinais. - Deleção >10% das células RB1 com 1 sinal.

Interpretação e comentários

- O gene RB1, localizado no cromossomo 13q14, está envolvido em diversas neoplasias humanas, dentre as quais se destaca o mieloma múltiplo. A pesquisa de deleção desse gene pode ser feita por FISH com a sonda LSI RB1.

Gene RRNA16S, identificação por seqüenciamento parcial

Orientações necessárias

- Este exame permite maior precisão na identificação de espécies bacterianas pouco reativas a provas bioquímicas convencionais. - A amostra pode ser enviada em meio sólido ou em swab com meio de transporte. - Os isolados de origem clínica devem conter especificação do material clínico, data da cultura e idade do cliente. - Para a identificação de micobactérias, o Valdevino oferece exame específico.

Método

- Seqüenciamento parcial do gene rRNA 16S.

Valor de referência

- Não aplicável.

Interpretação e comentários

- O método é útil na caracterização de espécies bacterianas pouco reativas a provas bioquímicas convencionais, assim como em situações nas quais a complexidade dos testes tradicionais necessários para a diferenciação de espécies torna sua execução inviável. - O seqüenciamento tem a vantagem de gerar uma informação que pode ser armazenada e reavaliada em face de novas diretrizes taxonômicas. O tamanho mínimo do fragmento analisado é de 1.000 pares de bases e o ponto de corte utilizado para a identificação das espécies, de 99,5%. - Na prática, o exame compara a seqüência obtida do gene rRNA 16S com as seqüências referentes a cepas de coleções de culturas, disponíveis no GenBank. A referência do depósito com maior índice de similaridade é incluída no resultado.

Genes CCND1 e IgH, Hibridação in situ por fluorescência, Vários Materiais

Orientações necessárias

- O exame é realizado em material de medula óssea ou em sangue periférico. - Se a coleta de medula óssea for no Valdevino, a mesma deve ser previamente agendada.

Método

- Hibridação "in situ" por fluorescência. - Trata-se de reação em que se usa sonda molecular (seqüência de DNA) marcada com fluorocromo que vai se ligar ao DNA alvo complementar. - São analisadas 300 interfases por 2 ou mais observadores.

Valor de referência

- Controle Normal: <5% de células com rearranjo.

Interpretação e comentários

- A translocação entre os cromossomos 11 e 14, envolvendo os genes IgH (14q32) e CCND1 (11q13), é uma alteração citogenética característica do linfoma do manto. A sonda LSI IgH/CCND1 detecta a justaposição da cadeia pesada de imunoglobulina (IgH), localizada no cromossomo 14, região q32, ao gene ciclina D1 (CCND1), localizado no cromossomo 11, região q13. Ou seja, na presença desse rearranjo (IgH/CCND1), observam-se dois sinais fluorescentes de dupla fusão, além de um sinal verde e de outro vermelho isolados.

Genes IgH e BCL2, Hibridação in situ por fluorescência, Vários Materiais

Orientações necessárias

- O exame é realizado em material de medula óssea ou em sangue periférico. - Se a coleta de medula óssea for no Valdevino, a mesma deve ser previamente agendada.

Método

- Hibridação "in situ" por fluorescência. - Trata-se de reação onde se usa sonda molecular (sequencia de DNA) marcada com fluorocromo que vai se ligaar ao DNA alvo complementar. - São analisadas 300 interfases por 2 ou mais observadores.

Valor de referência

- Controle normal: < 5% de células com rearranjo.

Interpretação e comentários

- A translocação entre os cromossomos 14 e 18, envolvendo os genes IgH (14q32) e BCL2 (18q21), é uma alteração citogenética freqüente do linfoma folicular. A sonda IgH/BCL2 detecta a justaposição dos genes IgH e BCL2, ou seja, na presença do rearranjo IGH/BCL2, observam-se dois sinais fluorescentes de dupla fusão, além de um sinal vermelho e de outro verde isolados.

Gentamicina, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 3 horas

Orientações necessárias

- O cliente deve informar ao Valdevino os medicamentos tomados nos últimos sete dias. - A dosagem pode ser feita no vale e/ou no pico: a) Vale: coleta realizada 30 minutos antes da hora habitual de administração da medicação. b) Pico: coleta realizada 30 minutos após a administração da medicação intravenosa ou 60 minutos quando intramuscular.

Método

- Turbidimétrico.

Valor de referência

- Nível terapêutico: 5 a 8 µg/mL. - Nivel toxico: acima de 12 µg/mL.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil para o acompanhamento de indivíduos que venham recebendo o antibiótico gentamicina. Existe uma grande variabilidade interpessoal nas concentrações de gentamicina, o que pode interferir na resposta terapêutica e aumentar o risco de efeitos adversos. A monitorização terapêutica permite o ajuste da dose da medicação, reduzindo o risco de subterapia e de toxicidade.

Germes vivos, cepa

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Este exame é realizado em caso de resultado positivo de cultura para qualquer microrganismo, feita em qualquer material clínico. - A análise pode ser solicitada simultaneamente ao pedido de cultura ou após a confirmação da presença de patógenos na amostra. No último caso, a solicitação da cepa deve ser efetuada em até sete dias depois da liberação do resultado da cultura. Além disso, há a necessidade de contato prévio com a Central de Atendimento ao Cliente para confirmar, com o setor de Microbiologia, se o microrganismo isolado está conservado e em condições adequadas. II - Observações - Após ter sido preparado para a entrega, o prazo de validade do material é de sete dias. Em função disso, deve ser retirado na data marcada ou em, no máximo, dois dias após o preparo. - O Valdevino não prepara suspensões bacterianas ou vacinas autógenas.

Método

- Microrganismos viáveis acondicionados em meio de transporte.

Interpretação e comentários

- Este procedimentro se aplica exclusivamente aos casos nos quais o médico assistente solicita uma cepa para o preparo de vacina autógena, que deve ser feita em outra instituição.

Giardia lamblia, Antígeno, fezes

Orientações necessárias

- O cliente deve colher a amostra de uma evacuação recente, em frasco sem conservante. - O material precisa ser entregue até 2 horas após a coleta, se mantido em temperatura ambiente, e em até 12 horas, se refrigerado (2 a 8 ºC). - Não há necessidade de usar laxante para a coleta, mas, caso o cliente tenha recorrido a esse expediente, o material ainda assim pode ser entregue. - A amostra não pode ser contaminada com urina nem ser colhida do vaso sanitário. - Nas 72 horas que antecedem o exame, o cliente não pode tomar contraste radiológico via oral nem medicamentos que contenham bário, bismuto, magnésio e carbonato de cálcio.

Método

- Ensaio imunoenzimático (ELISA).

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- A Giardia lamblia é o protozoário mais prevalente entre as parasitoses do trato digestório, podendo causar diarréia crônica e má absorção. A grande variabilidade na quantidade de parasitas presentes em amostras fecais torna necessária a realização de exame parasitológico em até três amostras, colhidas em dias distintos. Quando uma amostra de fezes é analisada, a sensibilidade do teste imunoenzimático é de 83%, enquanto a do exame microscópico (parasitológico) é de 63%. Já a especificidade do teste imunoenzimático atinge 100%. Se a pesquisa do antígeno for realizada em duas amostras fecais, de dias distintos, a sensibilidade analítica supera os 90%.

Giardia lamblia, Antígeno, Vários Materiais

Orientações necessárias

- Este exame só é realizado em materiais enviados. - O material deve ser entregue no Valdevino em frasco sem conservante em até 2 horas após a coleta, se em temperatura ambiente, ou até 24 horas, se mantido refrigerado (2 a 8 ºC). - O Valdevino não recebe amostras em conservante, até mesmo em formol, álcool comum e álcool-éter.

Método

- Ensaio imunoenzimático (ELISA) para detecção do antígeno da Giardia lamblia.

Valor de referência

- Não reagente.

Interpretação e comentários

- A Giardia lamblia é o protozoário mais prevalente nas infecções parasitárias do trato digestório, podendo causar diarréia crônica e má absorção. Sua prevalência em adultos é estimada em 4-7%, mas a literatura descreve porcentuais mais altos em crianças e homossexuais. Contudo, a grande variabilidade na concentração dos parasitas nas fezes dificulta muito o achado no exame microscópico. Por essa razão, a detecção do antígeno no material fecal ou no fluido duodenal por Elisa e IFA veio auxiliar o diagnóstico dessa parasitose. O teste é extremamente sensível (96%) e específico (97%), além de possuir alto valor preditivo positivo (95%). Ademais, não foram descritas reações cruzadas (falso-positivas) com outros parasitas. Por outro lado, resultados falso-negativos podem ocorrer em fezes colocadas em formol ou na presença de níveis de antígeno abaixo do limite de detecção do teste. Nesta última situação, recomenda-se que as pessoas com suspeita de infecção por Giardia lamblia façam exames seriados.

Gliadina, Anticorpos IgG e IgA, soro

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Ensaio imunoenzimático (ELISA). - Pesquisa de Anticorpos IgG e IgA.

Valor de referência

- São considerados positivos para fins de triagem índices iguais ou maiores do que 3,0 para IgG ou maiores do que 1,0 para IgA.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um exame útil para auxiliar o diagnóstico da doença celíaca. A dosagem de anticorpos antigliadina pode ser utilizada também no acompanhamento terapêutico. Quando se retira o glúten da alimentação, verifica-se uma acentuada queda ou mesmo ausência de anticorpos, principalmente dos pertencentes à classe IgA.

Glicoproteína associada à Mielina, Anticorpos, soro

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Ensaio imunoenzimático (ELISA).

Valor de referência

- IgM: inferior a 16 U/mL.

Interpretação e comentários

- Este exame tem utilidade no diagnóstico diferencial de polineuropatias periféricas. Os anticorpos contra a glicoproteína associada à mielina (anti-MAG) da classe IgM são encontrados em um tipo incomum de neuropatia periférica, secundário à presença de tais marcadores sorológicos. O reconhecimento dessa forma de neuropatia é importante, pois alguns indivíduos se beneficiam do tratamento com plasmaférese ou imunoglobulina intravenosa.

Glicose 6 Fosfato Desidrogenase, sangue total

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Cinético; determinação, em lisado de hemácias, da ação da glicose 6 fosfato desidrogenase sobre a glicose 6-fosfato.

Valor de referência

- Superior a 100 mU/bilhão de eritrócitos.

Interpretação e comentários

- A deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) ocasiona anemia hemolítica, especialmente no período neonatal ou em situações em que há aumento do estresse oxidativo, como em infecções, no uso de sulfonas, antimaláricos e aspirina ou no consumo de alimentos como favas. A falta de outras enzimas também pode provocar anemia hemolítica, mas a de G6PD é a causa mais comum, afetando cerca de 400 milhões de pessoas no mundo todo. Geneticamente determinada, de herança recessiva ligada ao X, a deficiência de G6PD é encontrada em populações originárias da bacia do Mediterrâneo, do Sudeste Asiático e da África Equatorial. Do ponto de vista clínico, as variantes mediterrâneas da G6PD são mais significativas do que as variantes de origem africana. - A G6PD é uma enzima que está envolvida na transformação da glicose-fostato em pentose-fosfato. Durante esse processo, o organismo produz NADPH, que, nas hemácias, tem importante função na manutenção de enzimas com ação antioxidante. Recomenda-se a realização da determinação da atividade da G6PD na investigação de icterícia neonatal não causada por incompatibilidade ABO/Rh, em indivíduos com anemia hemolítica intermitente ou em pessoas que necessitarão de tratamento prolongado com medicamentos que aumentem o estresse oxidante das hemácias (sulfonas e antimaláricos). Alguns programas de triagem neonatal incluem a determinação da atividade da G6PD

Glicose, 1 hora após 50 gramas de Glicose, soro

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - Esta é uma prova de sobrecarga de glicose para uso exclusivo em gestantes e, por ser teste de triagem, pode ser realizado sem a necessidade de jejum, não necessitando agendamento prévio. Se, contudo, o exame for feito depois do almoço ou do jantar, deve haver um intervalo de, no mínimo, três horas entre a refeição e a coleta. - O exame compreende a dosagem da glicemia 60 minutos após estímulo com 50 gramas de glicose por via oral. Caso seja solicitada também uma glicemia de jejum (ou basal), esta será coletada separadamente. Neste caso, a cliente deverá vir com jejum de 8 horas. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica.

Método

- Enzimático colorimétrico.

Valor de referência

Até 140 mg/dL.

Interpretação e comentários

- O rastreamento de diabetes gestacional, ou teste de triagem, envolve a dosagem de glicemia uma hora após a ingestão de 50 g de glicose, e deve ser realizado entre a 24ª e a 28ª semana de gestação. Um valor de glicemia superior a 140 mg/dL no teste de triagem indica a necessidade de complementar a avaliação com uma curva glicêmica de três horas com sobrecarga com 100 g de glicose por via oral. Alternativamente, pode ser realizada uma curva glicêmica de duas horas com sobrecarga com 75 g de glicose por via oral.

Glicose, 2 horas após 75 gramas de Glicose, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende duas dosagens de glicose (basal e após estímulo com 75 gramas de glicose por via oral). II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. III - Preparo - Manter dieta habitual, sem restrição de carboidrato (massas, açúcar e doces) nas 72 horas que antecedem o exame. - Não fazer uso de laxante na véspera do exame. - Não ingerir bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem o exame. - Não fazer esforço físico antes do exame (no mesmo dia do exame). Atenção: - Caso o cliente apresente diarréia nos dois dias que antecedem o exame ou no mesmo dia de sua realização, a prova deve ser agendada para outra data. IV - Recomendações durante o teste - O cliente deve evitar andar e não pode fumar ao longo da prova. - A ingestão de qualquer tipo de alimento é proibida durante o exame.

Método

- Enzimático colorimétrico.

Valor de referência

- Vide Interpretação e Comentários.

Interpretação e comentários

- A curva glicêmica, ou teste oral de tolerância à glicose, é considerada o padrão-ouro para diagnosticar o diabetes mellitus. Para essa finalidade, preconiza-se a administração de 75 g de glicose por via oral (ou 1,75 g/kg de peso em crianças) e as dosagens de glicose sérica em jejum e após 120 minutos da sobrecarga. Tanto um valor de glicemia entre 100 e 125 mg/dL, encontrado em jejum, quanto níveis entre 140 e 200 mg/dL, duas horas após a sobrecarga, evidenciam intolerância à glicose (pré-diabetes). Já uma glicemia superior ou igual a 200 mg/dL aos 120 minutos confirma o diagnóstico de diabetes mellitus. - A curva glicêmica também pode ser solicitada para a detecção de hipoglicemia após ingestão alimentar. Essa queda nas taxas de glicose pode ocorrer de 3 a 4 horas depois da alimentação, particularmente em pessoas que comem muito rapidamente e preferem refeições ricas em carboidratos. Além disso, costuma ser observada após o uso de álcool e em indivíduos com insulinoma ou com anticorpos antiinsulina. É possível detectar a hipoglicemia a partir dos 180 minutos. Considera-se o resultado significativo quando a glicemia se mostra inferior a 45 mg/dL. Entretanto, muitos indivíduos apresentam alguns sintomas dessa condição com glicose superior a 45 mg/dL, em geral mais decorrentes do grau de oscilação das taxas do que do valor absoluto. - A pedido médico, este exame pode ser realizado com dosagens intermediárias, feitas a cada 30 minutos, e ter duração total de até seis horas, assim como medidas concomitantes dos níveis de insulina (ver curva insulinêmica). Neste caso, como se tratam de testes não totalmente padronizados, a interpretação dos resultados deve ser feita pelo médico assistente com o auxílio dos dados clínicos.

Glicose, após estímulo com Glucagon, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

I - Informações sobre o exame - O exame compreende dosagens seriadas de glicose (basal e após estímulo com glucagon). - A duração-padrão do teste é de 2 horas ou de acordo com a solicitação médica. - Algumas pessoas podem apresentar náuseas e vômitos no decorrer e ao término da prova. II - Critérios de realização - Este exame é realizado somente com solicitação médica. - Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados de um responsável legal. - O cliente não deve ingerir bebida alcoólica nas últimas 24 horas antes do teste. - É necessário informar os nomes dos medicamentos utilizados nos últimos 15 dias.

Método

- Dosagem de glicose por método enzimático colorimétrico.

Valor de referência

- Aumento da glicemia de 30-80 mg/dL em relação ao valor de jejum, entre 15-30 minutos e retorno aos níveis basais entre 2-3 horas.

Interpretação e comentários

- Este exame é útil no diagnóstico das doenças do armazenamento de glicogênio. Pode ser utilizado também como auxiliar no diagnóstico de insulinomas, situação em que ocorre elevação nos níveis de glicose, seguida por uma queda para níveis hipoglicêmicos.

Glicose, em líquidos cavitários

Orientações necessárias

- O exame é realizado em líquidos cavitários (ascítico, pleural, sinovial etc.) colhidos no Valdevino, mediante agendamento prévio, ou em material enviado, desde que este seja entregue até duas horas após a coleta. - Este exame não requer jejum, a não ser que haja também pedido de glicemia.

Método

- Enzimático colorimétrico.

Interpretação e comentários

- A dosagem de glicose em líquidos cavitários, como sinovial e pleural, entre outros, tem a finalidade de investigar processo infeccioso bacteriano.Via de regra, quando existem bactérias, ocorre a metabolização da glicose e aumenta a diferença entre os níveis séricos da substância e os níveis encontrados no líquido de derrame. Por essa razão, deve-se dosar concomitantemente a glicose nos dois materiais. Valores muito baixos no líquido de derrame sugerem fortemente a existência de processo infeccioso.

Glicose, pós prandial, soro

Orientações necessárias

- A amostra precisa ser colhida duas horas após o início da refeição (almoço) ou conforme solicitação médica. No primeiro caso, o tempo deve ser cronometrado a partir do começo da refeição. - Qualquer que seja a situação, a coleta tem de ser feita o mais próximo possível do tempo especificado pelo médico. - O uso de medicamentos para diabetes não deve ser suspenso, a não ser que exista informação contrária do médico assistente. - Se a glicemia de jejum também tiver sido solicitada e a coleta da glicemia pós-prandial não for possível no mesmo dia, o intervalo máximo entre as duas deve ser de até 60 horas.

Método

- Enzimático colorimétrico.

Valor de referência

- Vide interpretação e comentários.

Interpretação e comentários

- Em geral, duas horas depois de uma sobrecarga oral de glicose, a glicemia deve estar próxima aos valores de jejum (menor que 140 mg/dL). Com a progressão do diabetes mellitus tipo 2, invariavelmente ocorre uma atenuação e um atraso da primeira resposta de secreção de insulina estimulada pelas refeições, com conseqüentes glicemias pós-prandiais elevadas. A hiperglicemia pós-prandial (HPP) é reconhecidamente um fator de risco para o desenvolvimento de complicações macrovasculares no diabetes mellitus tipo 2. Além disso, a condição contribui para o aumento da hemoglobina glicosilada, que tem forte correlação com a incidência de micro e macroangiopatia no diabetes tipo 2. Alguns estudos sugerem ainda que, especialmente duas horas após a ingestão de uma refeição, a HPP está associada a altos níveis de hemoglobina glicosilada em portadores do diabetes tipo 2 com glicemia de jejum normal ou levemente aumentada. Nesse sentido, recomenda-se que a glicemia pós-prandial num diabético não ultrapasse os 180 mg/dL.

Glicose, soro

Jejum

- Até 3 anos de idade, jejum mínimo de 3 horas

- Faixa Etária de 3 até 8 anos de idade, jejum mínimo de 4 horas

- Acima de 8 anos de idade, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- Para a coleta deste exame, recomendamos que o jejum não seja superior a 14 horas. - O cliente não deve realizar esforço físico antes da coleta. - O uso de medicações por via oral e/ou de insulina para o tratamento do diabetes deve seguir a orientação do médico assistente. Todavia, o Valdevino sugere que esses medicamentos sejam administrados após a coleta da amostra para minimizar o risco de hipoglicemia.

Método

- Enzimático colorimétrico.

Valor de referência

75 - 99 mg/dL.

Interpretação e comentários

- O teste é útil no diagnóstico das hiperglicemias e hipoglicemias. Os valores de glicemia de jejum entre 100 mg/dL e 125 mg/dL já são considerados como inapropriados ou mesmo como pré-diabetes. Em tais casos, deve-se realizar o teste oral de tolerância à glicose com medidas no jejum e duas horas após a sobrecarga. O diagnóstico de diabetes mellitus é confirmado por resultados de glicemia de jejum iguais ou superiores a 126 mg/dL em duas ocasiões ou, então, por valores iguais ou superiores a 200 mg/dL após duas horas no teste oral de sobrecarga ou, ainda, por níveis de glicose iguais ou superiores a 200 mg/dL em exames colhidos em qualquer horário, desde que haja sintomas de diabetes.

Glicose, urina

Orientações necessárias

I - Material - O exame pode ser realizado, a pedido médico, em urina de 24 ou 12 horas ou, ainda, em urina de 24 horas fracionada em períodos. - Eventualmente, a dosagem pode ser feita em urina isolada. II - Amostra de 24 ou 12 horas - O cliente deve retirar, no Valdevino, os frascos com o conservante adequado e as instruções necessárias. - O material precisa ser entregue em até 3 horas ápos a coleta, se mantido em temperatura ambiente, ou 6 horas, se refrigerado. III - Amostra isolada - O material pode ser colhido no Valdevino ou entregue até três horas após a coleta. IV - Preparo - Para mulheres, o ideal é não fazer o exame no período da menstruação.

Método

- Hexoquinase, automatizado.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- Glicemias superiores a 180 mg/dL geralmente já estão associadas com glicosúria. Os diabéticos podem apresentar um limiar renal para a excreção de glicose muito variável. Já em crianças com menos de um ano e em gestantes, existe a possibilidade de a glicosúria ser decorrente de diminuição do limiar renal, chamada de glicosúria de causa renal, e não estar relacionada com o diabetes. A coleta fracionada é útil no acompanhamento de diabéticos.

Glucagon, plasma

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 8 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Radioimunoensaio.

Valor de referência

- Menor ou igual a 60 pg/mL.

Interpretação e comentários

- O glucagon é um polipeptídeo composto de 29 aminoácidos e secretado pelas células alfa das ilhotas pancreáticas em resposta à hipoglicemia. O aumento do glucagon eleva a glicemia. - A dosagem de glucagon no plasma tem sua principal indicação no diagnóstico e no acompanhamento de portadores de glucagonomas (tumores produtores de glucagon) e na avaliação de distúrbios hiperglicêmicos produzidos pelo glucagon.

Glucoronato de 3 Alfa 17 Beta Androstanediol, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Digestão de Enzima, Cromatografia, Radioimuensaio.

Valor de referência

- Homens: 260 a 1500 ng/dL. - Mulheres: 60 a 300 ng/dL. - Pediátrico: Pré-púberes : 10 a 60 ng/dL. - Mulheres - Estágios Tanner II-III: 33 a 244 ng/dL. - Homens - Estágios Tanner II-III: 19 a 164 ng/dL.

Interpretação e comentários

- O glucoronato de 3-alfa-17-betandrostanediol é um metabólito da diidrotestosterona (DHT) que marca indiretamente a atividade periférica da enzima 5-alfa redutase. A dosagem desse esteróide está indicada no diagnóstico e no seguimento terapêutico de mulheres com síndromes virilizantes, nas quais os níveis são usualmente elevados e bastante discriminativos, e nos estados de resistência androgênica em homens.

Gonadotrofina Coriônica, líquor

Orientações necessárias

I - Material - A dosagem é realizada em liquor colhido no Valdevino ou em material enviado até 24 horas após a coleta, mantido sob refrigeração. II - Critérios de realização para coletas no Valdevino - Este exame é feito somente com solicitação médica e precisa ser agendado com antecedência. - Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável. - O cliente tem de informar ao Valdevino os medicamentos em uso, especialmente os hormônios gonadotróficos. - A coleta pode ser suboccipital ou lombar. III - Cuidados após o exame - No caso de punção lombar, o cliente deve manter repouso absoluto por 48 horas, sem travesseiro. O não-cumprimento do repouso provoca dor de cabeça de forte intensidade e de difícil controle.

Método

- Ensaio imunofluorimétrico.

Valor de referência

- Indetectável.

Interpretação e comentários

- A gonadotrofina coriônica é um hormônio glicoprotéico produzido pelas células do sinciciotrofoblasto da placenta. Entretanto, alguns tumores de linhagem celular germinativa neural conseguem secretar beta-hCG. Normalmente, a concentração de hCG no liquor é muito baixa, mas pode se elevar com a presença de um tumor ativamente secretor de hCG . Assim, a dosagem de hCG no liquor é usada como um marcador complementar para o diagnóstico de tumores produtores no sistema nervoso central.

Gonadotrofina Coriônica, soro

Orientações necessárias

- Este exame é útil no diagnóstico precoce da gravidez (a partir de um a dois dias de atraso menstrual), não tendo valor na avaliação de tempo gestacional.

Método

- Ensaio imunofluorimétrico.

Valor de referência

Grávidas: - 1º trimestre: até 150.000 UI/L - 2º trimestre: 3.500 a 20.000 UI/L - 3º trimestre: 5.000 a 50.000 UI/L - Não grávidas: indetectável - Pós-parto: indetectável a partir do primeiro mês de puerpério - Sensibilidade do método: 2 UI/L - Finalidade: Exame útil no diagnóstico precoce da gravidez (desde 1 a 2 dias de atraso menstrual). Não tem valor na avaliação de tempo gestacional.

Interpretação e comentários

- A gonadotrofina coriônica é um hormônio glicoprotéico produzido pelas células do sinciciotrofoblasto da placenta. A sensibilidade do método usado pelo Valdevino é de 2 UI/L, o que permite o diagnóstico precoce da gravidez, a partir do primeiro ou do segundo dia de atraso menstrual ou seja, de 10 a 16 dias após a concepção. As variações dos níveis de hCG são muito grandes, o que dificulta seu emprego para a avaliação de idade gestacional. Normalmente, os níveis de hCG duplicam a cada 36-48 horas no início da gestação. Nos casos de perda fetal, os valores caem pela metade a cada 36-48 horas. Já uma queda abrupta nos níveis desse hormônio pode indicar má evolução da gestação. Os únicos medicamentos que podem acarretar resultados falso-positivos são os baseados em hCG (como Pregnil). Por sua vez, o uso de hormônios esteróides em geral não interfere no ensaio. O teste é positivo em praticamente 100% dos casos de gravidez ectópica. O hCG também é um marcador de tumores trofoblásticos e testiculares e de outros tumores que o produzam.

Gonadotrofina Coriônica, subunidade beta, livre

Orientações necessárias

- Este exame não necessita de preparo.

Método

- Ensaio imunofluorimétrico.

Valor de referência

- Medianas em semanas de gestação: -- 9 semanas: 68,9 ng/mL -- 10 semanas: 70,3 ng/mL -- 11 semanas: 53,8 ng/mL -- 12 semanas: 43,4 ng/mL -- 13 semanas: 36,4 ng/mL

Interpretação e comentários

- As dosagens de PAPP-A e beta-hCG livre são úteis para a avaliação de risco de malformações fetais no primeiro trimestre de gestação quando feitas em conjunto. Neste caso, os valores devem ser analisados em um programa específico para a avaliação desse risco, juntamente com os resultados da translucência nucal.

Gonadotrofina Coriônica, urina

Orientações necessárias

- Este exame pode ser realizado na primeira urina da manhã ou em outra amostra de urina isolada. - A cliente deve informar ao Valdevino o tempo de atraso menstrual. - O resultado do teste é liberado até duas horas após a coleta. - Amostras colhidas fora do Valdevino devem ser entregues até três horas após a coleta.

Método

- Imunocromatografico utilizando anticorpos monoclonais anti-HCG.

Valor de referência

- Não grávida: negativo. - Grávida: positivo. - Sensibilidade de 25 UI/L.

Interpretação e comentários

- Trata-se de um teste altamente sensível e específico, que pode ser feito em caráter de urgência. Sua sensibilidade, de 50 UI/L, é pouco menor que a do teste sangüíneo. Convém salientar, no entanto, que o exame não é quantitativo, apenas qualitativo.

Gonioscopia, Olhos, ambos

Orientações necessárias

I - Preparo - Pessoas que usam lentes de contato precisam retirá-las no momento do exame, podendo voltar a utilizá-las algumas horas após o término do procedimento. - Não há necessidade de suspender medicamentos e colírios antes da gonioscopia. II - Observações - O exame é tecnicamente difícil em crianças pequenas ou pouca colaborativas.

Interpretação e comentários

- O exame é realizado com a ajuda do biomicroscópio ou da lâmpada de fenda. Avalia o ângulo da câmara anterior, da íris e da superfície do cristalino com lentes de aumento em contato com a córnea, as quais funcionam como espelhos angulados. O ângulo da câmara anterior é quantificado em aberto, estreito ou fechado, orientando o diagnóstico e o tratamento de casos de glaucoma. - A gonioscopia costuma ser mais freqüentemente solicitada para diagnosticar glaucoma e acompanhar os portadores dessa doença, uma vez que pode ajudar a determinar o tipo de glaucoma - agudo, crônico, de seio estreito ou amplo, pigmentário, pseudoesfoliativo, congênito ou secundário - por meio da observação das características apresentadas ao exame. De acordo com esse diagnóstico, já que cada tipo evolui de forma distinta e responde de maneira diferente a medicamentos, institui-se determinado tratamento. - O exame também está indicado em casos de cistos na íris, de aderências da íris secundárias a processos inflamatórios e hemorrágicos e de tumores de íris e corpo ciliar, além de ser utilizado no pós-operatório de várias cirurgias intra-oculares - catarata, glaucoma e transplante de córnea, retina e vítreo - e também no seguimento de traumatismos. - Procedimentos cirúrgicos intra-oculares e traumatismos podem gerar glaucoma secundário. No caso de cirurgia de catarata com glaucoma secundário, a gonioscopia identifica sítios de aderência ou deslocamento da lente intra-ocular. Já em cirurgias de glaucoma, detecta a permeabilidade (funcionalidade) ou a obstrução da lente, localizando o ponto obstruído para possibilitar a recuperação da intervenção. Por fim, em cirurgias de vítreo e retina com utilização de materiais implantados, o exame pode revelar a presença de corpo estranho no segmento anterior (por exemplo, óleo de silicone). Por sua vez, o traumatismo pode causar a perda da inserção da íris e do corpo ciliar, cuja extensão e localização a gonioscopia consegue diagnosticar. - Cistos, tumores, sinéquias decorrentes de uveíte ou processos hemorrágicos podem causar obstrução do trabeculado e alterar a drenagem do humor aquoso, aumentando a pressão ocular. Em tais situações, identificar a origem da obstrução orienta o tratamento, que, no caso de cistos, tumores e aderências, é feito com laser, cirurgia ou radioterapia.

Gordura, dosagem, fezes

Orientações necessárias

I - Antes do exame - Devem ser retirados no Valdevino, as instruções para a dieta e os frascos adequados para a coleta. II - Dieta - O cliente deve fazer uma dieta rica em gordura durante seis dias, consumindo, diariamente, no mínimo um grama de gordura (manteiga ou óleo) para cada quilo de peso corporal, além da gordura usada habitualmente no preparo dos alimentos. Por exemplo: uma criança de 10 kg deve ingerir 10 g de gordura por dia, mais aquela que for utilizada no preparo da comida. Observações: -- 1 colher de chá contém aproximadamente 2,5 g de gordura; -- 1 colher rasa de sopa contém aproximadamente 10 g de gordura. III - Coleta - No quarto dia após o início da dieta, o cliente precisa marcar a data e a hora da primeira evacuação, usando formulário próprio, e desprezar essa amostra. A partir daí é que deve começar a contagem das 72 horas. - A partir do horário anotado, todas as evacuações do dia ou da noite precisam ser guardadas, sem perdas, até completar 72 horas. - O material colhido não deve ser contaminado com urina. No caso de crianças que usam fralda ou que apresentem fezes amolecidas (pastosas) ou diarréicas, recomenda-se colher as amostras por meio de saquinhos do tipo "coletores de urina". - O material precisa ser encaminhado ao Valdevino em até 24 horas após o término da coleta, refrigerado. Importante: - O cliente não deve usar pomadas na região anal nas 24 horas que antecedem a coleta das fezes e também durante todo o período de coleta. - É necessário completar as 72 horas para terminar a coleta das amostras, uma vez que resultados corretos dependem de uma coleta adequada. - O cliente deve continuar com a dieta até terminar de colher o material. - As fezes colhidas têm de ser guardadas no(s) frasco(s) fornecido(s) pelo Valdevino e mantidas sob refrigeração. Um mesmo frasco pode reunir material de várias evacuações. Observação: - Em alguns casos especiais, de acordo com orientação médica, o material pode ser colhido em 24 ou 48 horas. Em tais situações, o cliente deve indicar o período de coleta utilizado.

Método

- Método de Sobel modificado: determinação quantitativa da gordura em material fecal colhido durante 72 horas, após dieta com sobrecarga de gordura.

Valor de referência

. Lactente em aleitamento materno: < 1g/24 horas . Crianças de 2 meses a 6 anos: 0,3 a 2,0 g/24 horas . Crianças acima de 6 anos: 1,0 a 7,0 g/24 horas . Adultos com dieta com excesso de gordura: até 7,0g/24 horas . Adultos sem dieta com excesso de gordura: < 4g/24 horas

Interpretação e comentários

- A dosagem de gordura em fezes é um teste inespecífico para a investigação de má absorção e esteatorréia, usado também no seguimento terapêutico das síndromes de esteatorréia, nas quais a quantificação da gordura fecal oferece elementos para acompanhar a perda intestinal dessa substância. A presença da esteatorréia pode auxiliar o diagnóstico das síndromes de má absorção, tais como sprue não-tropical, doença de Crohn, pancreatite crônica, fibrose cística do pâncreas e doença de Whipple.

Gordura, pesquisa, fezes

Orientações necessárias

- O cliente deve colher as fezes sem uso de laxante e/ ou supositório e colocar o material em frasco sem conservante. - O material deve ser entregue no máximo em até 3 horas, se mantido em temperatura ambiente, e em até 12 horas, se refrigerado (2 a 8 ºC). - A amostra não pode ser contaminada com urina nem deve ser colhida do vaso sanitário. - O cliente não deve usar pomadas na região anal nas 24 horas que antecedem a coleta das fezes. - No caso de crianças que usam fralda, recomenda-se colher as amostras por meio de saquinhos do tipo "coletores de urina" para impedir a absorção da gordura fecal pela fralda. O material pode ser entregue no próprio saquinho coletor. - Se o cliente tiver utilizado contraste radiológico via oral, bismuto ou Metamucil®, a coleta de fezes deve ser realizada com um intervalo de 72 horas do uso dessas substâncias.

Método

. Avaliação semi-quantitativa da gordura após coloração pelo Sudan III, aquecimento e hidrólise ácida, e pelo Lugol (para a pesquisa de outros resíduos alimentares).

Valor de referência

. Gotículas de gordura neutra: ausentes, raríssimas ou raras . Cristais de ácidos graxos: ausentes, raríssimos ou raros . Formações de sabões: ausentes, raríssimas ou raras . Outros resíduos microscópicos: ausentes, raríssimos ou raros

Interpretação e comentários

- Trata-se de um teste de triagem útil como auxiliar do diagnóstico das esteatorréias. É um exame para detectar a presença de gordura neutra, ácidos graxos e formação de sabões. - O aumento da gordura fecal está comumente associado à insuficiência pancreática exócrina, enquanto a elevação de ácidos graxos fecais tem relação com a doença do intestino delgado. - A pesquisa de gorduras fecais é positiva em afecções que provocam deficiência da digestão e/ou absorção das gorduras, como doenças pancreáticas crônicas, doença celíaca, enteropatias bacterianas, virais e parasitárias, amiloidose e outras.

Gordura, por micrométodo, fezes

Orientações necessárias

- As fezes devem ser colhidas sem laxante, em frasco sem conservante, e não podem ser contaminadas com urina. - O cliente não deve usar pomadas na região anal nas 24 horas que antecedem a coleta das fezes. - No caso de recém-nascidos ou de crianças que usam fralda, recomenda-se colher as amostras por meio de saquinhos do tipo "coletores de urina" para impedir a absorção da gordura fecal pela fralda. O material pode ser entregue no próprio saquinho. - A amostra deve ser encaminhada ao Valdevino até duas horas após a coleta, se mantida em temperatura ambiente, e até 12 horas, se refrigerada.

Método

- Micrométodo de Phuapradit.

Valor de referência

. Criança na 1ª semana de vida: até 25% . Criança da 1ª até 4ª semana de vida: até 13% . Crianças com 1 até 3 meses: até 7% . Crianças acima de 3 meses: até 2% . Adultos: até 2%

Interpretação e comentários

- Este exame é feito por meio de um micrométodo, desenvolvido para estimar o conteúdo de gordura nas fezes de recém-nascidos - requer apenas 0,5 g de fezes. - Atualmente, o teste tem sido utilizado como triagem de má absorção de gorduras em crianças e adultos e na monitorização da função digestiva de portadores de fibrose cística. - É importante lembrar que a absorção de gorduras é enormemente influenciada pela dieta. Em crianças em aleitamento materno, a esteatorréia própria do recém-nascido desaparece mais cedo que em crianças que recebem outros tipos de leite.

Granulócitos, Anticorpos, soro

Jejum

- Para todas as idades, jejum mínimo de 4 horas

Orientações necessárias

- É necessário trazer documento de identidade (RG).

Método

- Imunofluorescência indireta.

Valor de referência

- Negativo.

Interpretação e comentários

- Os anticorpos antileucócitos, mais propriamente antigranulócitos, são causas de reações transfusionais, neutropenia aloimune neonatal, neutropenias associadas às doenças auto-imunes, tais como lúpus eritematoso sistêmico (LES), síndrome de Felty e, mais raramente, doença de Hodgkin e hepatite crônica auto-imune. Na neutropenia auto-imune da infância, foi demonstrada a queda dos níveis de anticorpos antigranulócitos freqüentemente antes da elevação da contagem absoluta de neutrófilos, sendo, portanto, útil para prever a melhora clínica.

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